Shihouin Yoruhani escrita por Cieli


Capítulo 5
Gestos Inocentes, Ações Inconscientes!


Notas iniciais do capítulo

Ações infames, pressentimentos ruins, gestos e atos de afeição e inocência, o que resultará tal mistura, talvez as consequências não sejam tão boas. pois nem tudo que reluz é ouro.



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O baile beneficente seria dali há alguns meses e Yoruhani chegou em casa atônita, deixando sua obaa tonta de tanto girar com ela de imensa felicidade. Após o jantar recolheu-se cedo em seus aposentos, queria compartilhar sua alegria com Kasai no Tenshin, quando todos foram deitar-se desceu para um salão de treinos, onde jazia uma grande lareira, deu ordens para um de seus criados a deixarem acesa, ela entrou e fechou a porta atrás de si, não queria ser incomodada, Yoruhani se pôs em posição de lótus e sua zampakutou ao colo, limpando sua mente, harmonizou sua reiatsu com as chamas, canalizando sua energia espiritual nas mesmas, acontecendo algo inédito para ela, a água que estava na taça ao seu lado começara a ferver e as chamas da lareira a circundaram sem queimar nada à sua volta:
– Meu senhor, príncipe das chamas eternas, que alimenta o fogo celestial, aceite a presença de tua humilde serva e ensina-me teus segredos de cura?
Do elemento considerado o mais violento e destruidor de todos, ressoa uma serena voz: - venha minha criança e lhe mostrarei tudo o que conheço, muitos com seus poderes e status desejariam sobrepujar os outros, porém tu o queres para ajudares os necessitados, e somente por teu belo gesto de benevolência lhe mostrarei todos os meus mistérios, abra seus olhos.
Ela obedecera e assustou-se com o lugar, logo sendo tomada por puro vislumbre: - Que lugar é este meu senhor? É tão lindo e cheio de paz! – ela explana o ambiente, por onde reina um transparente nevoa quente que fluía das termas atrás de si, adentrando pelos bambuzais à sua frente, por detrás de Kasai no Tenshin, olhando para cima um imenso céu dourado, o aroma do lugar lembrava mirra, entre ela e o senhor das chamas uma modesta fogueira, a circundando vasilhames de porcelana com ervas, moxas, bastão aplicador, ventosas e utensílios para trituração, além de óleos e unguentos: - para que tudo isto meu senhor?
– Este lugar é onde destilo os segredos da medicina oriental, estes objetos são para sua aprendizagem, foi o que tu me pediste e estou disposto a ensinar-te tudo o que sei. – Responde o nobre samurai sorrindo gentilmente.
– Muito obrigada meu senhor, dedicar-me-ei com afinco! – ‘ porque ele não é humano? Certamente seria o homem perfeito!’,pensou a menina esquecendo que sua mente era um livro aberto para o samurai.que sorriu misterioso ao escutar isso.
Assim, Yoruhani dividia seu tempo, durante o dia ao Rokubantai e treinamentos com Byakuya, no final da tarde até antes do jantar aos negócios e deveres com seu Clã, antes de deitar-se seus encontros com Kasai no Tenshin, aprimorando-se ainda mais.
– Shihouin, tenho que parabeniza-la pelo seu rápido e admirável desenvolvimento em tão efêmero período, tua ligação com sua zampakutou é incrível e sua performance me batalhas melhorou consideravelmente, além da desenvoltura no controle de tua reiatsu, antes agressiva, agora branda e harmoniosa. – elucidava o nobre com grande satisfação.
– Arigatoo Kuchiki taichou, mas devo essa evolução à Kasai no Tenshin, pois sua persistência em ensinar-me seus segredos é que me fizeram alcançar tal patamar! – responde docemente.
– É singular tua relação com tua zampakutou, porém traz grandes benefícios a você e isso é muito bom. Agora retornemos para o escritório, temos que finalizar as revisões de todos aqueles documentos. – fala o taichou vestindo sua haori.
– Os documentos?! – a menina gela: - é Byakuya-sama, Kuchiki taichou... – tropeçava nas palavras- ... eu, eu quero lhe revelar uma coisa muito... – ela respira fundo.
– Sim, fale, sabes que detesto rodeios. – ordena ríspido a fitando.
– Taichou? Taichou, os documentos! – chega Abarai gritando a plenos pulmões.
– Que confusão é essa Abarai, seja mais explicito.
– gomen ni taichou, é que os documentos que deveriam ser enviados para o Comando amanhã, estão todos invalidados.
– Como assim seu incompetente. Levamos dias para formaliza-los. – ela fita a garota trêmula: - Shihouin, tu tens alguma relação com isso?
– Era isso que estava tentando falar... – começa tremendo: - quando fui pegar minha zampakutou lá em cima, esbarrei na chaleira e aconteceu isso. – finaliza chorando de cabeça baixa.
– Simplesmente, porque motivos tu não falaste antes? Isso demonstra sua total irresponsabilidade com este bantai e desrespeito com nosso trabalho, - esbraveja o taichou.
– Isso não é verdade, eu jamais...- é interrompida.
– Não responda-me, ao menos apresente respeito com seu superior, como punição reescreverás todos os documentos, mesmo que leve a noite toda. – ordena,
– Mas taichou, eu tenho compromissos importantes e o senhor já havia promet...
– Esqueça-os, agora comece a transcrevê-los e sem pausa.
Ela enfeza o rosto: - eu cumpro os meus compromissos amanhã, já que é minha folga.
– Não terás folga alguma como parte de tua punição. – explica saindo do pátio.
– Parabéns Shihouin! Eu queria mesmo passar a noite inteira no bantai com o taichou. – fala Abarai sarcasticamente.
– O castigo é somente meu tenente, eu cumpro minhas tarefas, agora que é um direito meu a folga de amanhã, isso eu não abrirei mão.
– Você vai deixa-lo ainda mais bravo com você menina.
– Ele põe medo em vocês, porém a mim é diferente, mostrarei quem é Shihouin Yoruhani. – enfatiza seguindo para o escritório brava.
A noite chegara lenta e Yoruhani estava atrás de uma pilha de papéis, hora e outra parava e massageava as mãos, nem ao menos parara para jantar, somente dera uma pausa para tomar banho, como não levara um shihakusho sobressalente, vestira-se com uma kimono preto com detalhar florais verde-claro, deixando os cabelos soltos umedecidos, sentou-se majestosamente na cadeira e se pôs a escrever novamente, sem ao menos trocar uma palavra sequer com os demais, o nobre taichou entrou no seu gabinete:
– Amanhã quando retornar, eu quero todos os documentos prontos somente para eu assina-los. – esperou ela dizer qualquer coisa, porém nada escutou, aquela atitude da menina o irritou ainda mais, saindo enfurecido dali.
– é, Shihouin-san, você quer uma ajudinha? – pergunta o fukutaichou sem jeito.
– Abarai fukutaichou, a tarefa é minha não sua, por favor deixe-me só e vá seus compromissos. – responde ríspida.
– Eu falei aquilo por brincadeira, eu não...aaiii... – grita o tenente ao ter seu nariz machucado pela porta, a qual Yoruhani fechou com apenas um gesto da mão sem levantar-se: - ‘ como ela é forte! Agindo dessa forma parece o taichou!’
As horas arrastavam-se lentamente, a garota bocejava, ora as pestanas fechavam-se ora abriam, não reparou em momento pegara no sono, porém sentira um gentil toque em seu ombro, assustou-se pensando ser Byakuya, quando levanta o rosto, tem uma enorme surpresa: - Ka-Kasai no Tenshin?! Como, digo você aqui?!
– Vejo que precisas de ajuda. Acaso tu esqueceste que sempre estou ao teu lado? Realmente aquele capitão é um inconsequente! Irás querer minha ajuda? – pergunta docemente.
Ela sorri, os olhos brilham: - claro que sim meu senhor!- Kasai no Tenshin senta-se na cadeira de Byakuya e põe-se a escrever graciosamente, sempre fitando a menina docemente e dela recebendo um doce sorriso.
Enquanto o nobre levara horas a fio sem conseguir dormir pensativo: - será que fui muito rude com ela, muito severo? Porém se não for dessa forma, ela jamais aprenderá, deverá entender que nem tudo é brincadeira e chegará um dia regirar seu Clã e deverá tomar uma grande decisão em sua vida. – ele olhava pela janela a noite se arrastar, porém seu coração pedia para seguir para o bantai, contudo seu orgulho não deixava.
Yoruhani e o senhor do fogo finalizaram a árdua tarefa com os documentos um pouco antes de a aurora pintar o horizonte de rosa e dourado, os cansados orbes dourados não conseguiam manter-se mais abertos, a menina debruçou-se sobre a mesa e dormiu profundamente. O gentil príncipe das chamas a tomou nos braços e a deitou delicadamente em um sofá ao lado, pondo-se a observa-la serenamente, acariciando-lhe o rosto, inclinou a sua face para baixo, aproximando-se dos rosáceos lábios, quando enfim estava à apenas alguns centímetros do seu objetivo, sente alguém aproximar-se da porta, desaparecendo enfurecido.
Byakuya chega ao bantai antes mesmo do dia clarear totalmente, abrindo a porta dos eu gabinete, mira sobre sua mesa todos os documentos organizados por sessão, procura a Shihouin e a ver no sofá ao lado, dormindo docemente, seu coração aquietou-se ao vê-la, não entendeu o porque de sua apreensão. Aproximou-se dela e acariciou a face morena, delineando uma mecha colorida, abaixou-se para beijar-lhe a glabela, porém uma lufada de vento quente o lançara longe da menina, o taichou correu para a janela e nada encontrou, porém sentira um algo estranho, retirou sua haori e cobriu a jovem, sentou-se em seguida em sua cadeira e a pressente morna, assustou-se, porém não conseguira identificar o que acontecera, após assinar todos os documentos, se ausenta com eles em mãos, mas não sem antes confirmar a segurança da menina.
Yoruhani escuta a voz do senhor das chamas a chamando, ela desperta bruscamente e repara já ser dia, levanta-se rapidamente, pegando sua zampakutou e corre para sua sala, pega algumas coisas e desaparece do bantai: - imaginem se irei ficar aqui na minha folga? Irei para casa, tomo um banho rapidamente e esperarei minha tia e somente depois visitarei meus senseis, será o tempo que o Kuchiki deixará de procurar-me e voltarei para casa pela noite, e quando for visitar Ukitake sensei pedirei a ele deixar-me experimentar nele tudo que estou aprendendo com meu querido Kasai no Tenshin! -falava com seus botões bem longe do bantai, enquanto Byakuya ao retornar para seu escritório tem uma surpresa nada agradável, se enfurecendo. Yoruhani chega em sua casa e mal fala com seu oji e sua obaa, fazendo algumas coisas rapidamente, deixando o aviso que retornaria pela noite, seguindo para a floresta onde treinava com sua tia, obtendo uma surpresa ao chegar lá:
– Finalmente a princesa Shihouin chegou, pensei que deveria ir acorda-la?
– Finalmente digo eu, onde você estava todo esse tempo? Agora entendo com meu pai e Soifon sensei se sentiram quando você os abandonou, você não me amma mais?! – responde com raiva.
– Claro que eu te amo, você é meu tudo nesta vida querida. Mas aconteceu um imprevisto. Agora deixe de birra e venha dar um abraço em sua tia que estava louca de saudades – fala Yoruichi se jogando sobre a menina.
– Eu não quero seu... aaiii... tia estar me sufocando! – gritava sendo asfixiada entre os seios da tia.
– Minha zangadinha! Você é igual ao seu pai, sua raiva é somente um momento. Agora me conte as novidades. – fala apertando ainda mais a menina.
– Se a senhora me deixar respirar ao menos. – exclama roxa.
– Desculpe-me é que te amo muito, agora diga-me em qual bantai você ficou, no da Soi ou de Ukitake taichou? – pergunta sentando-se debaixo de uma arvore.
– Nenhum dos dois, a senhora nem imagina o que tem acontecido comigo esses meses.... – joga-se no colo da tia, começando sua narrativa, deixando sua tia boquiaberta com certos fatos, esta ouvia enquanto acariciava cada mecha dupla-cor de sua meigosan.
A manhã discorreu rapidamente e assim que sua obasan foi embora, a garota correu para o 2º bantai, de onde Soifon quase não a deixa sair, levando lá metade da tarde e para qua a chinesa lhe deixasse ir embora, prometera espera-la no 13º bantai, onde levaria o restante do dia. A chinesa concordou, e assim a Shihouin prosseguiu. Ukitake ficara muito alegre com a visita de sua pupila, porém estava adoentado:
– Ukitake-sensei o que o senhor tem? – indaga preocupada.
– Somente esta maldita doença que me atormenta vez ou outra, agora deixando dores quase insuportáveis. – reclama o taichou.
– Eu, eu acho que posso ajuda-lo sensei, se o senhor quiser. – elucida a menina.
– Claro que aceito as ajuda querida, agora como?
– Precisarei de um futou fino, um lugar bem agradável e tranquilo e água potável. – fala sorridente.
– Mandarei providenciar isso agora mesmo querida. – responde chamando Sentarou e Kyione dando-lhe tais ordens.
Yoruhani troca seu shihakusho por uma kimono rosa curto e sem mangas, prendendo os cabelos em um coque frouxo tipo gueixa, deixando algumas mechas solta e um generoso decote mostrando um pedaço soutien. A menina ajeita o futon próxima a uma saída para uma área verde do bantai, acendendo alguns incensos, dispõe seus objeto a beira do mesmo, junto uma preciosa pasta que fizera sob as orientações do senhor das chamas.
O taichou adentrou a sala, usando um kimono azul simples, deixando todo o tórax e abdome desnudos, este se admirou ao ver sua aluna daquela forma, talvez nunca tivesse reparado o quanto era bela, por sempre a ter como uma criança, porém naquele momento a analisou com outro olhar, reprovando-se por tal atitude, contudo não deixara de notar o decote da menina, ficando vermelho. Yoruhani corou a ver seu sensei semidesnudo, e um pouco sem jeito pede para ele deitar-se de bruços, sendo obedecida, se posicionando sobre o mesmo, ficando com o corpo masculino entre suas pernas, o taichou fervera, ela tremeu, ao longe Rukia e Kyione observam tudo com uma ponta de inveja ao verem seu capitão tão a vontade com a pequena Shihouin.
Primeiro Yoruhani começou a massagear o corpo do capitão com um óleo fino, pressionado os pontos de tensão, logo seu sensei relaxou, mas às vezes arrepiava-se ao toque da garota. Rukia resolvera se aproximar:
– Yoru-chan, eu posso assisti-la, quem sabe assim eu aprenda um pouco?
– Coaro que sim Rukia-san. – responde sorrindo a Shihouin.
Após meia hora de massagens com o óleo aromático, ela passa a pasta de ervas e massageia em movimentos circulares.
– Nossa! Que maravilha querida, isso é cânfora? – indaga o taichou entre um suspiro e outro de relaxamento.
– Tem um pouco dela sim, além de outras ervas finas e terapêuticas sensei. Agora irei aplicar a moxabustão com ventosas sensei.
– Querida você pode fazer comigo o que quiseres! – responde docemente.
– Rukia-san, me passe as ventosas, por favor, e a caixinha de moxas?
– Claro Yoru-chan. – responde a morena pegando os utensílios delicadamente.
Após aplicar essa técnica nas costas do taichou, Soifon chega nesse momento e sentando-se ao lado de Rukia, ficando rubra ao ver Ukitake semidesnudo, as duas ruborizam totalmente quando Yoruhani pede para o mesmo ficar em posição dorsal e ela mantendo sua posição inicial sobre o taichou. Ukitake fica vermelho e tremulo, suando frio, a menina passou sobre o tórax a pomada herbácea e já começava a massagear o peitoral masculino com as mãos em chamas brancas, quando este as segura:
– Sensei relaxe, estas chamas são terapêuticas e ajudarão em seu estado intensificando o poder das ervas no seu corpo.
– Não é isso querida é que... – o taichou ferve, ficando sem ação quando.
– E o que é ent... – a menina gela, ficando rubra, sem abaixar o rosto e somente os orbes dourado em direção às suas coxas, compreende a inquietação do seu sensei.
Nesse momento chegam Shunsui e Isane, que imediatamente baixa o rosto ruborizada, enquanto o Comandante: - meu velho amigo, eu preocupado com você e você numa boa aqui, se eu soubesse não o incomodaria. – fala malicioso. Porém o outro lhe fita com raiva.
Yoruhani, vendo o constrangimento do seu sensei, apenas sorri docemente para ele e com movimentos rápidos e precisos, paralisa a sensibilidade do capitão umbigo abaixo:
– Desculpe-me querida, não foi minha intenção, muito obrigado. – fala envergonhado.
– Não se preocupe sensei, sou eu quem pede desculpas pelo meu ato, e se isso aconteceu é por que ... o senhor me acha...
– Ainda estamos aqui, mas se quiserem nós saímos sem problema algum. – fala Soifon furiosa.
– Soifon taichou, não desmanche o clima...aiii! – grita o comandante levando um cascudo da chinesa.
Yoruhani após este inesperado e embaraçado acontecimento continua seu tratamento e explica a Isane o que fez e para o que serviria cada procedimento seu, deixando a tenente do Yonbantai pensativa. Rukia saiu nesse momento, retornando alguns minutos depois, preocupada:
– o que foi Rukia-san? – pergunta Shunsui preocupado, enquanto a Shihouin aplicava a moxabustão com ventosas sobre o tórax do seu sensei, mantendo ainda a posição inicial, agora apoiada sobre os joelhos mantendo-se um pouco afastada do corpo masculino, este agora cochilava.
– Fui deixar uns documentos no Rokubantai e Renjir falou-me que Nii-sama passara o dia irritado, nem quis receber-me.
A Shihouin paralisa ao ouvir aquilo e pergunta temerosa: - Rukia-san, acaso falou que estive aqui a tarde inteira?
– Falei sim Yoru-chan quando ele mencionou seu nome, por quê? – indaga a morena inocente.
– Shihouin?!- fala o nobre chegando nesse mesmo instante.
–Aaaa....taichou!!! – a menina assusta-se, sentando-se sobre a pelve do seu sensei que acorda bruscamente, levando ambas as mãos à cintura da mais nova.
– Mas que depravação é esta?! – pergunta o nobre reparando a situação: - levante-se daí imediatamente! – ordena possesso e louco de ciúmes.
– Acalme-se Kuchiki taichou, Yoru-san apenas estar cuidando do seu velho sensei. – explica Shunsui.
Byakuya os fita com raiva: - que tipo de cuidado é esse? Vocês ainda são complacentes com este descaramento? – puxa a menina agressivamente das mãos de Ukitake: - então foi para isso que fugiste do bantai o dia inteiro?
– Ai! Eu não fugir, hoje é minha folga, fiz o pedido formalmente e o senhor assinou, agora me solte, estás me machucando.
– Kuchiki taichou, não é desse jeito que se trata uma dama, ainda mais uma com as qualidades desta pequena donzela. Ela não estar a seus serviços e muito menos é propriedade sua para ser tratada dessa forma. – argumenta Juushirou levantando-se: - agora solte-a, pois estar em meu bantai e ela é minha responsabilidade.
– Nii-sama o senhor a estar machucando-a, solte-a, o que o senhor tem?
Ele a solta e percebe o resultado de sua reação, Yoruhani ficara com o braço vermelho, olhando decepcionada e com raiva:
– Você é um monstro Kuchiki Byakuya, não tens nada de nobre, eu te odeio, te odeio! – grita deixando o recinto chorando, correndo para a área verde.
– Yoruhani, espere, eu...
–Não dê mais um só passo Kuchiki taichou ou não responderei por mim, já basta o seu ato insano. – ameaça Soifon se interpondo em seu caminho


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Notas finais do capítulo

Como será a relação entre Byakuya e Yoruhani daqui por diante? e que mistérios Kasai no Tenshin esconde? As pessoas esquecerão-se do que você disse, e esquecerão-se do que você fez, mas não se esquecerão de como você as tratou. Brigas, desentendimentos, cuidado, pense antes de falar para não se arrepender depois. Ofensas não conduzem ao bom termo. Saiba que a dor por perder um amor é mais aguda quando vem junta com o arrependimento.



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