Beyond the Vengeance escrita por Mello


Capítulo 21
Lar, doce prédio abandonado


Notas iniciais do capítulo

E aí galera, tudo certo?
Muita coisa pra falar de uma só vez. Primeiro: estou de luto. Uma ótima história teve seu fim prematuro há algumas horas e, além disso levará preciosos momentos da minha querida leitora, autora, amiga e (por que não?) aluna RL. Você me disse para postar mais vezes e isso que estou fazendo u.u
Considere uma pequena homenagem (a única que posso fazer por enquanto). É isso.

Boa leitura.



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Cabeças de palha estavam voando ao meu redor.

Houve uma longa festa com os vingadores no qual nós acabamos com quase todo o estoque de comida e bebida (sim, eles tinham um estoque de bebida que Ryan fazia de tudo para manter escondido, a fim de que pudessem usufruir em ocasiões especiais). Após a festa e uma boa noite de sono, Ryan me chamou até a Arena para experimentar minha nova arma.

No começo tinha sido difícil, a corrente batia nos bonecos de palha sem nem ao menos derrubá-los, inofensiva. Mas conforme fui treinando consegui alguns resultados. Era como se estivesse usando um chicote, o problema não era saber como lançá-lo em direção ao alvo, o problema era fazê-lo ganhar velocidade na hora exata do impacto. Do contrário seria como alguém jogando uma corda na esperança que ela derrubasse o alvo.

Era realmente difícil usar as lâminas da corrente, mas eu já estava pegando a prática. Os bonecos de palha não tinha chance. O último acabara de perder a cabeça quando Ryan deu por encerrado o treinamento.

Ele também tinha uma tatuagem como a minha, que se transforma em uma arma. Uma arma que ninguém irá poder tirar de você, como Nêmesis dissera. Havia uma espada permanentemente gravada em suas costas, por isso eu nunca havia visto. Funcionava exatamente como a minha corrente, quando ele levava a mão até as costas puxava a espada que saía sob sua gola.

Depois do almoço Ryan me deu algumas dicas de voo e me observou enquanto eu executava os movimentos. Treinei principalmente o pouso. Da primeira vez caí como na noite passada, mas depois de algumas tentativas eu conseguia pousar sem problemas.

— O que você vai fazer agora que se tornou um vingador? — ele perguntou depois de pousarmos pela última vez.

A pergunta tinha me pegado de surpresa. Não havia pensado naquilo, mas de alguma forma eu sabia exatamente o que responder. Mesmo nos últimos dias eu não havia esquecido o que tinha que fazer. Eu era um vingador e estava à procura de vingança. A minha vingança.

— Tenho que voltar para Nova Iorque — eu disse.

Lancei um olhar na direção de Trish, curioso. Ela havia se comprometido em me mostrar o caminho para fora da ilha, embora eu não soubesse exatamente como a garota podia ter noção de pra que lado seguiria. Ela estava sobre uma pequena elevação às margens do lago, observando a floresta abaixo como se procurasse algo. Sua franja cobria um dos olhos castanhos, como se ela estivesse protegendo-o de alguma coisa ruim.

— Vamos descer — ela anunciou.

Trish voou a frente enquanto eu a seguia alguns metros atrás. Por um momento me assustei ao perder o equilíbrio no ar, mas bati as asas e as ajustei para que me fizessem planar tranquilamente. Eu havia calculado mal o peso da minha mochila. Eu a usava na frente já que as asas ocupavam minhas costas. Isso fez com que eu pendesse demais para frente quando me atirei do penhasco. Trish também usava uma, mas já devia estar acostumada.

Pousamos perto do lago de baixo. Trish apontou para uma afloração de rochas na orla da floresta. Nada mais eram do que um amontoado de rochas, uma por cima das outras. Elas me faziam lembrar o punho de Zeus do acampamento.

—Aquilo vai nos mostrar o caminho — Trish explicou.

Olhei para ela sem entender.

— A rocha de cima — ela disse apontando novamente.

Dessa vez reparei que havia uma rocha diferente das outras no topo, ela era pontiaguda em um dos lados.

— Ela mostra a direção em que temos que ir. Se seguirmos naquela direção vamos traçar uma linha reta daqui até Nova Iorque. E ainda há algumas ilhas no meio do caminho para descansarmos.

— Ótimo. Então vamos logo. Quanto mais cedo chegarmos lá melhor

Trish sorriu e levantou voo, comigo ao seu lado indo para Nova Iorque.

Nunca pensei que alguma sensação seria mais estranha do que movimentar minhas asas, mas sentir cansaço nelas foi mais estranho. Quando paramos na ilha para descansar eu já sentia certo desconforto, mas quando recomeçamos a viagem eu realmente senti o cansaço. Era estranho sentir qualquer coisa nas asas, pois elas não deveriam existir. Elas só apareciam quando eu precisava delas, mas a sensação continuava mesmo depois de elas terem sumido. Demorou alguns dias, mas finalmente chegamos.

Nova Iorque estava brilhando como sempre à noite. Na cidade que nunca dorme era difícil ver algum ponto que não estivesse exageradamente iluminado. Carros, casas noturnas, lojas 24 horas, tudo contribui para a luminosidade. Eu geralmente achava aquele jogo de luzes bonito, mas depois de sobrevoar lugares mais escuros aquelas luzes machucavam meus olhos. Luz demais.

Trish tinha me dito que pousaríamos em um prédio menos chamativo, não poderíamos ser vistos pelos mortais. Mesmo com a névoa alguém poderia nos arranjar problemas. Em Nova Iorque qualquer coisa que voe perto de prédios é no mínimo suspeito.

Pousamos em um prédio aparentemente abandonado. Havia uma única porta que levava para dentro do prédio, mas estava trancada. Tentei forçar a entrada, mas a porta era bem sólida para um prédio abandonado.

— Por que você não a abre com seus poderes? — Trish perguntou. Olhei para ela sem entender.

— Quê poderes?

— Você não é filho de Atena?

— Sou, mas o que Atena tem a ver com portas?

— Conheci um filho de Atena que podia destrancar portas com o poder da mente. Você também deve ser capaz.

Olhei para ela descrente. Ela só podia estar brincando. Já tinha ouvido falar que filhos de Atena tinham poderes mentais, como telecinese, mas destrancar portas era uma coisa totalmente diferente. De todos os poderes dos filhos de Atena os mentais eram os mais difíceis de serem desenvolvidos. Muitos nunca conseguiam. Eu poderia citar pelo menos meia dúzia de irmãos que ainda estavam tentando entortar uma colher.

— Impossível — disse por fim — Nunca fiz isso antes. É como tentar pilotar um avião.

— Se ele estivesse caindo você não tentaria?

Droga, ela é boa com argumentos.

— Tudo bem, mas não espere muita coisa.

Tentei me concentrar na fechadura. Aquilo me parecia extremamente ridículo, mas tentei mesmo assim. Não fazia ideia de como abrir uma porta daquele jeito. Tentei me concentrar apenas na fechadura, deixando todo o resto para trás. Imaginei-a se abrindo magicamente com um sonoro clique. Nada

Voltei-me para Trish, mas ela já estava sinalizando para que eu continuasse. Olhei fixamente para a fechadura, tentando de alguma maneira abri-la. Fechei os olhos, e formei um desenho da fechadura em minha mente. Imaginei o seu mecanismo, destravando pino por pino e girando para o lado abrindo a porta. Repeti o processo três vezes e nada aconteceu. Na quarta, porém, algo pareceu ser depositado sobre minha cabeça, como se alguém houvesse jogado um saco de areia em cima de mim, mas parecia estar dentro da minha cabeça, não fora. Forcei-me a continuar concentrado na fechadura. Minha cabeça parecia que ia explodir como se houvesse uma imensa pressão dentro dela. A sensação me fez cair de joelhos. Visualizei o mecanismo alinhando seu último pino, pronto para girar. Gire… Gire… Gire…!

Clique.

— Você conseguiu! — Trish exclamou.

— Consegui?

Ela colocou a mão na maçaneta e abriu a porta revelando uma escada que se perdia no escuro.

— Sim, conseguiu.

Eu devia estar parecendo bem acabado para alguém que apenas tinha destrancado uma porta. Caído de joelhos com gotas de suor pontilhando a testa e ainda meio atordoado. Tentando recuperar o pouco de dignidade que tinha me restado, assumi a liderança para explorar as terríveis escadarias das trevas. Tudo bem, talvez não fossem tão terríveis assim, mas no escuro eu poderia fingir melhor que não estava vendo Trish tentando conter o riso.

O prédio estava completamente vazio. Nem mesmo luz conseguimos encontrar, então Trish teve que confiar na minha habilidade de enxergar no escuro. Pra mim estava ótimo, pois ela parou de rir no mesmo instante.

Desci as escadas segurando a mão de Trish, guiando para que ela não batesse nas paredes, nem tropeçasse nos degraus. Os andares pareciam intermináveis. Havia perdido a conta de quanto havíamos decido.

Tudo que eu queria era sair dali logo, encontrar o lugar que Gina mencionara e descansar. Sabia exatamente aonde iria em seguida. Não me importava que minha vingança esperasse mais um dia, eu não podia esperar mais para ver Liza. Eu estava longe, mas agora eu podia voar. Podia entrar e sair do acampamento mais fácil que nunca. Não teria que enfrentar Quíron, nem outra harpia qualquer. Nunca mais teria que deixar Liza realmente, poderíamos manter contato. Imaginei que ela ficaria furiosa em me ver no estado em que estava. Nem um mês havia se passado e eu já tinha duas novas cicatrizes e uma tatuagem, fora o fato de poder voar. Até pensar nela brigando comigo me fez sorrir. Mesmo que o tempo em que estive fora tivesse sido menor do que eu esperava, ainda sentia falta dela. E droga, como eu queria vê-la! Depois que a raiva dela passasse poderíamos formar um casal novamente. Iríamos passar mais tempo juntos, admirar o pôr-do-sol como sempre fazíamos, caminhar de mãos dadas pela praia à noite e nos despedirmos até a próxima vez em que eu fosse ao acampamento. Poderíamos ser felizes de novo…

Tive que parar no lugar e sacudir a cabeça para me livrar daquilo. Por um momento quase acreditei que estava segurando a mão de Liza e não a de Trish. O problema de se ter TDAH é que se você pensar muito em alguma coisa, demora para perceber o que é pensamento e o que é real. De uma hora para outra você percebe que estava sonhando acordado sem a menor ideia de como foi parar naquela situação.

— Está tudo bem? — Trish perguntou. Fiquei grato pela escuridão que nos cercava.

— Sim, vamos em frente.

Algumas pessoas lançaram olhares desconfiados para nós quando saímos do prédio abandonado. Acho que dois adolescentes saindo de um lugar onde não deveria haver ninguém podia ser um pouco suspeito, mas estávamos em Nova Iorque, aquilo não deveria ser a coisa mais estranha que viram durante o dia. Depois de alguns segundos as pessoas afastaram a atenção sobre nós, provavelmente imaginando as possibilidades.

Segui por algumas ruas a fim de me localizar. Trish me seguia alguns passos atrás. Não parava de virar a cabeça de um lado para o outro, observando a cidade. Passamos por uma casa noturna e o fluxo de pessoas ao nosso redor aumentou dramaticamente. Trish ficou mais próxima de mim, como se temesse me perder de vista.

— Algum problema? — perguntei.

Ela corou quase que instantaneamente.

— Não… nada.

Foi a minha vez de segurar o riso.

— Você não parece bem.

— Não é nada, só… — ela ficou ainda mais vermelha — Pessoas demais, prédios demais, luz demais…

— Você se acostuma.

— Está brincando? Eu sou do sul do Texas. O prédio mais baixo daqui é pelo menos 3 vezes mais alto que todos lá.

— Finja que está no meio do nada, com um campo de plantações de um lado, um curral do outro e uma mesa de poker à frente.

— Idiota — Trish me lançou um olhar irritado.

Chegamos perto de uma estação de metrô. Contei mentalmente o dinheiro que havia trazido comigo, calculando quanto iria sobrar depois da viagem.

— Vamos Texas girl, precisamos pegar o metrô. Sabe o que é um metrô, não sabe?

Trish tentou manter o olhar irritado, mas acabou dando um risinho.

Texas girl? Dessa vez você pegou pesado.

...

— Deuses! — Trish exclamou.

Não era para menos. Tínhamos acabado de chegar ao lugar que seria minha casa. Estávamos olhando para um pequeno edifício caindo aos pedaços. Praticamente toda a pintura dele havia descascado, uma boa parte estava pichada. Havia uma ou outra janela que não estava coberta por tábuas de madeira que eram a única coisa que impedia a chuva de entrar no prédio. Não consegui contar o total de rachaduras espalhadas pela construção. Nem os moradores de rua teriam coragem de entrar naquilo.

— Lar, doce prédio condenado — disse.

— Vai morar naquilo? — Trish perguntou.

— Aparentemente sim — Um trovão ecoou pelo céu — Vamos, é melhor entrar. Parece que vai chover.

Caminhamos até a entrada, mas havia tábuas pregadas nas portas também.

— Ótimo! — exclamei — Como vamos entrar agora?

— Não vão entrar — uma voz grossa respondeu atrás de nós.

Um cara de dois metros de altura estava parado no meio da rua. Ele tinha sobrancelhas grossas e cabelo despenteado. Ambos os braços tatuados, com os músculos exageradamente grandes. Usava uma camiseta regata branca e uma bermuda que parecia ter sido uma calça algum dia, o que o fazia parecer uma versão ligeiramente menor do Hulk.

— Quem é você?

O grandão pareceu confuso por alguns segundos, como se estivesse pensando na resposta.

— Não importa quem sou eu! Vim aqui para matá-los.

Trish e eu trocamos olhares, preocupados. Geralmente nada avisava que tinha vindo me matar. Sempre atacavam antes. Vários segundos se passaram. O grandalhão não fez absolutamente nada.

— É… você não devia estar tentando nos matar?

Ele piscou confuso.

— Ah é…

Presas amareladas e podres surgiram pela lateral de sua boca, as unhas pareceram crescer e afinar nas pontas. Uma expressão de ódio pareceu se afixar no rosto do gigante. Ele levou a mão acima da cabeça. Uma bola de bronze surgiu em sua mão e imediatamente irrompeu em chamas. Com um grito o Lestrigão lançou o projétil em nossa direção.

— Cuidado!

Trish e eu saltamos um para cada lado. A bola de bronze e fogo despedaçou a porta onde estávamos levando todas as tábuas de madeira junto.

— Você tinha que abrir a boca? — Trish me censurou.

— Olhe pelo lado bom — respondi — pelo menos ele conseguiu abrir a porta.

O Lestrigão voltou a criar uma bola de bronze do nada, pronto para lançá-la. Trish e eu atacamos. Fui pela direita enquanto ela corria para a esquerda. O grandalhão ficou confuso por quem começar. Ele se decidiu por Trish. Vi a bola de fogo passar zunindo por cima da cabeça dela e afundar bruscamente a porta de um carro que estava estacionado a poucos metros dali. O Lestrigão se preparou para lançar outra bola. Corri em sua direção e lancei a corrente. Observei a tatuagem se movendo rápido enquanto a corrente saía do meu braço, indo em direção ao gigante. Quando o final da corrente chegou, eu o segurei firme e puxei de modo que a corrente se enrolasse no braço do monstro antes que ele arremessasse a bola de bronze.

Ele se voltou para mim exibindo a expressão de ódio, largou a bola, que caiu pesadamente no chão e segurou a corrente. Antes que eu pudesse largá-la senti o corpo abandonar o chão. Senti a força do gigante puxando bruscamente a corrente, quase arrancando meu pulso, e fui lançado. Vi de relance Trish se abaixar para não ser atingida por mim. Caí dolorosamente no chão, atordoado. Quando olhei de novo para Trish ela tinha uma adaga na mão, provavelmente retirada de uma tatuagem. Ela atacou o Lestrigão que ainda me encarava furiosamente. A adaga se fincou no peito dele. Trish a soltou e imediatamente a adaga irrompeu em chamas. O gigante gritou e tentou tirar a adaga que saiu formando uma pequena cachoeira de sangue.

Recuperei-me e corri para ajudar Trish. O grandalhão estava tentando conter o sangramento com as mãos. Novamente usei a corrente, mas dessa vez a passei em torno do pescoço dele e puxei com toda a minha força para trás. O gigante pendeu perigosamente para trás, mas conseguiu permanecer de pé. Era só uma questão de tempo para se livrar da corrente novamente.

— Faça de novo! —gritei para Trish.

Sem perder tempo ela apanhou a adaga e a fincou novamente no peito do monstro. Dessa vez ele não teve tempo para retirá-la. Com um último grito ele caiu para trás, quase me esmagando e morreu. As chamas da adaga o queimaram enquanto ele se transformava em pó. Trish e eu trocamos olhares cansados.

— Nada como um capacho de boas vindas, não é mesmo?

O interior do prédio era igualmente destruído. Não havia luz, mas a falta de portas e janelas fazia a luz de fora entrar pelas frestas das tábuas. Eu me lembrava de Gina mencionar algo sobre o último andar então fomos direto para lá. De todos os quartos, apenas um tinha uma porta. Imaginei que aquele seria o meu quarto.

Quando abri a porta fiquei surpreso com o que eu vi. O quarto era pequeno, mas de longe muito melhor do que eu esperava. As paredes não estavam mofadas, embora toda a pintura já estivesse gasta. Também havia um banheiro aparentemente intacto, mas o que mais me impressionou foram os móveis. Eu não esperava que houvesse móveis no lugar. Eu estava preparado para dormir no chão usando a mochila como travesseiro, mas havia uma cama. Também havia um criado-mudo e um pequeno guarda-roupa quase sem nenhuma porta. Perfeito.

Caminhei até o criado mudo e acendi uma vela que estava lá com meu isqueiro. Havia um bilhete ao lado da vela. O peguei e comecei a ler:

Terry, espero que aproveite o lugar, tentei arrumá-lo como pude. Temos que manter contato se quisermos encontrar aquela pessoa. Deixei um celular debaixo do travesseiro. Me ligue assim que puder. O número está gravado na agenda.

Chris

P.S: A rachadura do teto forma uma goteira quando chove. Deixei um balde para você.

Olhei para o teto e pela primeira vez vi a rachadura, bem abaixo dela estava o balde. Combinei com Trish para que ela descansasse primeiro enquanto eu tentava resolver o problema da porta da frente que tinha sido quebrada pelo Lestrigão. Desci as escadas e comecei a pensar enquanto montava guarda para que ninguém entrasse. Ia ser uma longa noite na minha nova “casa”.


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Notas finais do capítulo

Esta semana terá três capítulos, se isso vai continuar ou não, nem eu sei dizer.
Outra coisa que esqueci avisar no capítulo anterior (graças à RL) é que um pessoal do Social Spirit vai "migrar" para cá. Eu custumava postar lá também, mas por N motivos resolvi parar e continuar apenas aqui.
Pra quem não entendeu como abrir uma fechadura: http://pt.wikihow.com/Abrir-uma-Fechadura
Pra quem não entendeu a relação de Texas e poker: existe um jogo de poker chamado Texas Hold'em.
Estou carente de comentários ;-;

Obrigado por lerem e até a próxima!



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