Boneca escrita por Lady Murder


Capítulo 3
Uma noite de bebida


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu comecei essa fic em 2008, eu tinha 14 anos, então peguem leve com esse começo, ok? XD



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Capítulo 3 – Uma Noite de Bebida

— Hinata-chan! Bem vinda! – Karin cumprimentou a morena quando ela entrou no apartamento, sendo seguida por Ino.

— Olá, Karin-chan.

— Ei, e eu? Não sou bem vinda? – Ino perguntou, pondo a mão na cintura.

— Quer mesmo que a gente responda? – Sakura falou, rindo.

— Muito engraçado. Muito mesmo. Não vou conseguir parar de rir até amanhã! – Ino revirou os olhos e Sakura riu mais.

— Oi, Hinata! – Sakura abraçou a amiga, que sorriu.

— Deixando os cumprimentos de lado... Que tal um filme? – Karin perguntou, enquanto as quatro se dirigiram para a sala. – Vamos aproveitar que o Sasuke-kun não vem hoje!

Ino e Sakura reviraram os olhos. É, mágoa de infância demora para passar. Hinata somente olhava pela janela, alheia.

— Um filme seria bom. Mas qual? – A Haruno perguntou.

— Um de terror! – Ino exclamou.

— Que tal um de luta? – Karin propôs, fechando os punhos, como se fosse socar alguém.

— Um romântico! – Sakura juntou as mãos.

As três ficaram discutindo qual filme escolheriam quando Sakura parou de repente e observou que Hinata estava sentada no sofá, olhando melancolicamente para o vazio. A Haruno se aproximou e inclinou o tronco, com as mãos no joelho. A Hyuuga não a notou.

— Hm... E você Hinata-chan, o que escolhe? – Hinata sobressaltou-se ao ouvir a voz de Sakura.

— A-ah, vocês escolhem. Por mim tan-tanto faz. – Karin e Ino se aproximaram também.

— O que houve, Hinata? – Karin perguntou. – Você parece triste...

— Ela está assim desde que chegou de viagem. – Ino disse, resignada.

Hinata corou.

— Quer nos contar? – Sakura perguntou, sorrindo.

— N-não é nada. N-não se preocupem comigo. Eu estou bem.

— Mesmo?

— Mesmo!

— Ok, hoje você escapa. Mas nos aguarde na noite da bebida! – Karin riu.

— A noite da bebida parece mais a noite do desabafo! – Ino levantou as sobrancelhas.

— Bem, que seja. Vamos assistir ao filme, sim? – Sakura cortou o assuntou. – Afinal, qual vai ser?

— Eu sei um perfeito! – Ino mordeu o lábio inferior. – Um que é muito bom e que vai nos fazer chorar.

— Qual?

— Moulin Rouge! – A loira exclamou.

— Isso! – Karin e Sakura gritaram.

— É um ótimo filme, Ino-chan. – Hinata sorriu.

E então, enquanto Sakura se dirigia para a cozinha para fazer café e pipoca, as outras três se acomodaram na sala para assistir ao filme.

::

— Ino? Você já está chorando? – Karin sussurrou para a Yamanaka.

— Não estou não. Foi somente um cisco!

— Sei...

— Sua voz é que está embargada!

— Não está nada!

— Vocês duas, calem a boca! – Sakura sussurrou irritada, enquanto passava a mão pelos olhos.

— Você está chorando! – As duas exclamaram, mas se calaram ao receber um olhar mortal de Sakura.

::

— Karin-chan, poderia me passar a pipoca? – Hinata sussurrou.

— Claro! Mas... Ei! Ino, sua porca! Você comeu toda a pipoca!

— Não fui eu! Foi a Sakura! E não me chame de porca, sua ruiva de farmácia!

— Ei, eu mal toquei nessa pipoca! Só estou tomando café!

— Quem é ruiva de farmácia aqui, hein?

— Hm, não precisam brigar! E-eu não quero mais pipoca, obrigada.

— Ok, então. – As três disseram em uníssono.

::

— Ei testuda! Da pra tirar esse cabeção da frente?

— Quem você chamou de testuda e de cabeção? Você é que está com o cotovelo na minha cara, porquinha!

— Porquinha é a mãe!

— Não meta minha mãe no meio!

— Ok.

— Nossa, desistiu tão fácil?

— Humrum.

— Quem é você e o que fez com Yamanaka Ino?

— A Karin ta me beliscando.

— Ah.

— Olha, o filme ta acabando.

— QUEEE? Eu perdi o final? É tudo sua culpa, Ino!

— Minha culpa? Não era eu que estava com a cabeça no meio e... AI! Porque você só me belisca? Belisca a Sakura também, Karin!

— AI! Karin! Não era pra você fazer o que a Ino mandou!

— CALEM A BOCA! – A ruiva gritou e todas se calaram.

::

— Bem, nós já vamos indo. – Ino exclamou, empurrando Hinata enquanto saía pela porta. – Tchau!

— Tchau! – Sakura e Karin exclamaram.

— Uah. Vou dormir agora. Você vai? – Karin disse, se espreguiçando.

— Vou só tomar café.

— Hã? Mas café deixa a gente acordada!

— Hm... Mas é tão bom!

— Sua viciada! – Karin, então, começou a empurrar Sakura para fora da cozinha. – Vai dormir, vai!

— Ok, então. Boa noite!

— Boa.

::

Sakura andava calmamente para a arquibancada da quadra da faculdade. Estava com um copo de café na mão. Um professor havia faltado, então ela estava com aquele tempo livre.

Não sabia exatamente o porquê, mas estava nervosa. Talvez fosse porque estivesse com a esperança de encontrar Sasori ali. Mas ela sabia que isso era impossível de acontecer, ele estava em aula naquele momento. Porém, ela não conseguia suprimir a vontade de vê-lo novamente.

— Argh, isso é ridículo! Eu só conversei com ele uma única vez! – Ela murmurou para si. – Tudo bem, eu falava com ele na loja, mas não era exatamente uma conversa! Sabe o que é isso, Sakura? Você está carente! E muito! Só porque um cara bonito falou com você, você fica aí toda derretida! Tudo bem, ele não é só bonito. Ele é muito bonito, mas mesmo assim...

— Falando sozinha, testuda? – Sakura sobressaltou-se com a voz de Ino ao seu lado.

— Porquinha? O que faz aqui?

— Ah, sei lá... Talvez porque eu estude botânica aqui?

— Isso eu sei, o que quis dizer é porque você não está em aula.

— A aula agora seria muito chata.

— Então está gazeando? – Ino somente deu de ombros. – Você é inacreditável.

— Eu sei. Muitas pessoas já me disseram isso e... Ai, também não precisa me beliscar, sabe?

— Eu só queria saber se você ainda estava na Terra, porque seu ego já passou há muito tempo dela.

— Há-há. Ta aprendendo umas boas respostinhas, não é?

— Faço o que posso.

— Que seja. Mas e então, falando sozinha por quê? – Ino perguntou, displicente. Porém sorriu logo depois, ao ver Sakura corar.

— Ahn... É que... Hm... Ah, vem bem dizer que você não faz isso às vezes!

— A louca aqui é você, meu bem.

— Eu já disse que te odeio?

— Já. Inúmeras vezes. – Ino sorriu e Sakura revirou os olhos. Quando a segunda ia abrir a boca para falar algo, a sineta tocou. – Agora vou pra minha aula. Tchau, tchau.

— Tchau... – Sakura murmurou, antes de se levantar e ir para sua sala.

::

— Sakura-chan, poderia aplicar essa injeção na senhora Asuka, por favor? – A médica responsável pelo estágio de Sakura, doutora Misune, pediu.

— Claro, Misune-senpai. – A Haruno sorriu, enquanto se dirigia a uma das pacientes mais chatas que tinham.

— Aplique com cuidado, ouviu? Minha pele é sensível! – Asuka falou.

Sakura franziu o cenho para a pele grossa a sua frente. Ela parecia tudo, menos sensível.

— Claro, Asuka-sama. – Bem, o cliente sempre tem razão... Apesar de isso não poder ser aplicado em um hospital, mas que seja.

Sakura preparou a injeção e, quando ia aplicá-la, sentiu algo em seu bolso vibrar e uma musiquinha animada começar a tocar bem baixo.

— Ora, mas o que é isso? – Asuka exclamou.

— Perdoe-me, Asuka-sama. É meu celular. – Sakura corou um pouco e olhou na direção de Misune, para ver se ela havia notado, porém ela estava entretida com outro paciente.

Ignorando os protestos de Asuka, atendeu o celular.

Sakura! Onde você está? – Karin falou do outro lado da linha, sem esperar pelo alô de Sakura.

— No estágio, claro! O que foi? Aconteceu alguma coisa?

Hoje é a noite da bebida! Você esqueceu?

Mas eu não posso sair daqui!

Invente alguma coisa! Diga que... Hm... Eu estou passando mal. Isso.

Mas...

Agora!— Sakura encarou, irritada, o celular quando o único som que saiu dele era o 'tututu'.

Como Karin conseguia simplesmente mandar nela? Revirou os olhos. Bem, se ela ia fazer isso, então era porque ela também queria, não é? Não era só porque Karin havia mandado. Mandado não... Pedido.

— E então? Vai aplicar essa injeção ou não? – Asuka perguntou, ríspida.

— Ah, sim. – Sakura aplicou rapidamente a injeção e se dirigiu a Misune. – Misune-senpai... Vou precisar ir. Minha amiga está passando mal, então vou ter que ficar com ela. – Sakura sorriu por dentro. Ela estava se saindo melhor nas mentiras! Ok, não que isso fosse exatamente magnífico, mas...

— Hm, ok. Acho que não tem muita coisa para você fazer por aqui... Então tchau. Melhoras para sua amiga.

— Obrigada, Misune-senpai. – Sakura saiu rapidamente do hospital, satisfeita.

::

— Ah! Finalmente chegou! – Ino exclamou ao ver Sakura entrar no apartamento.

A Haruno sorriu e foi para o quarto, deixar suas coisas.

— Tenho tempo para um banho? – Ela gritou.

— Não! – Duas vozes foram escutadas da sala.

— Ok então... – Sakura murmurou enquanto voltava para a sala.

Hinata, Karin e Ino estavam sentadas no chão, fazendo uma rodinha. No meio, uma garrafa de vodca. A noite da bebida era sagrada para aquelas quatro. Desde uma vez em que Hinata bebeu pela primeira vez e começou a desabafar várias coisas que estavam presas dentro dela, elas fazem essa noite. Cada uma vai contando um acontecimento e bebendo logo após. No final, todas ficam bêbadas, aliviadas e de certa forma mais unidas.

— Bem, quem começa? – Karin perguntou, quando Sakura sentou-se.

— Que tal a Hinata? – Ino propôs, o que fez a Hyuuga corar.

— E-eu?

— É, você não ia nos contar porque estava triste?

— A-ah... Então pode ser. – Hinata suspirou. A três a encararam, curiosas. – Bem... Vocês sabem que eu fui nesse final de semana para uma reunião de família... E... Bem, vocês sabem como meu pai é... Ele nunca aceitou que eu tivesse vindo para a capital ao invés de ficar lá e cuidar dos negócios da família... E... – Hinata mordeu o lábio inferior. Falar disso sempre havia sido um problema. – Ele é bem esquentado, então...

— Ele brigou de novo com você? – Sakura perguntou, séria. Hinata pôs a vodca em um copo.

— E na frente de toda a família... – Hinata concluiu, levando o copo aos lábios e bebendo rapidamente.

Um silêncio pesado permaneceu por alguns segundos, até que Ino pegou a garrafa de vodca.

— Ok, ok. Agora sou eu. Mas, pelo amor de Kami-sama, não riam.

— Você está realmente dizendo isso pra gente? – Karin perguntou, risonha. Ino arqueou uma sobrancelha.

— Ta bom, ta bom a gente não ri. – Sakura disse. – Mas não briguem.

— Ok, bem eu... – Ino mordeu o lábio inferior. – Eu... Estou encalhada. É isso. – Ino cobriu o rosto com uma almofada.

Um barulho de risada sendo presa foi escutada e logo depois uma enorme gargalhada de Karin. Hinata estava com as sobrancelhas levantadas e Sakura estava com uma expressão divertida e incrédula ao mesmo tempo.

— Sério? – A Haruno perguntou. – Mesmo?

Ino só assentiu com a cabeça, ainda atrás da almofada, completamente vermelha.

— Porquinha encalhada! Porquinha encalhada! – Karin exclamou. Sakura bateu no braço da amiga.

— Não é motivo de riso, Karin. Nem de constrangimento, Ino. Na certa, você esta a procura de algo sério e não algo somente passageiro.

— Eu concordo com a Sakura-chan. – Hinata disse. – Estar encalhada não é ruim. Porque quando você desencalhar, com certeza vai ser com alguém que queira algo sério. Algo verdadeiro.

Ino tirou a almofada e começou a por a vodca no copo.

— Mas... É tão difícil.

— Você consegue. – Karin disse, mais controlada. – Eu tava só brincando, ok? Mas ninguém quis ficar com você ou o que?

— Eu que não quis. Sei lá... De repente não me pareceu mais tão atrativo ficar com vários caras.

— Isso tem cara de quem está apaixonada... – Sakura disse, sorrindo.

— Minha vez já passou, ok? – Ino riu, enquanto bebia. – Quem vai ser a próxima?

Sakura e Karin se entreolharam. Cada uma querendo que a outra fosse primeiro. Sakura, porque não estava afim de falar sobre sua melancolia dos últimos dias. Karin, porque não queria admitir que seu relacionamento com Sasuke não ia nada bem. Passaram-se alguns segundos até que a ruiva soltou um suspiro.

— Ok, ok... Eu vou. – Karin pegou a garrafa. – Eu... Meu... Meu relacionamento com Sasuke está um caos. Aliás, não tem relacionamento nenhum. Só sexo. É só isso que ele quer. Nós não saímos juntos, não nos vemos de dia, não conversamos. Não jantamos juntos. Não vamos nem mesmo a um motel! – A ruiva já estava com a voz embargada. – Ele não quer o amor que ofereço a ele. E... E eu quero amor, sabe? Mas ele parece não ter nenhum.

Antes que Sakura pudesse chegar perto e abraçá-la, Karin pegou a garrafa de vodca e levou-a aos lábios, bebendo boa parte do conteúdo enquanto as lágrimas escorriam de seus olhos.

— Agora é você, Sakura. – Karin falou, enquanto passava a mão pelo rosto.

— Eu? Bem... Eu... Eu sinto que estou prestes a explodir, sabe? Minha vida está... Um caos. Eu quase não saio, não tenho namorado, não tenho ficante, só vivo para aquela droga de faculdade e para aquela droga de hospital. Não que eu não ame os dois, Medicina é meu sonho. Mas eu não tenho mais vida pessoal! Eu vou a uma cafeteria e vejo aqueles casaizinhos felizes enquanto eu estou lá, completamente sozinha. E eu estou péssima! Olha para mim! Tenho olheiras, cansaço estampado no rosto, eu estou um lixo! – Sakura enterrou o rosto nas mãos.

— Ah, Sakura... Você não está um lixo. Você é bonita ao natural. E quanto a estar sozinha, não se desespere! Você vai achar alguém, tenho certeza. E, bem, você está ao menos vivendo o seu sonho, não está? Garanto que isso é o que qualquer aluno de Medicina diz. Pelo menos alunos que realmente se importam. – Ino sorriu e Sakura pegou a vodca, bebendo também na garrafa.

— Nós, com certeza, somos o grupo de amigas mais estranho e problemático que existe... – Hinata comentou, rindo. As outras a acompanharam.

— Muito bem, muito bem. Essa foi a seção desabafo. Agora vamos aos detalhes sórdidos de nossas vidas amorosas.

— Tchau. – Sakura disse, ameaçando se levantar, mas Karin a segurou, com uma sobrancelha arqueada. – Ok, esquece. A Hinata começa, né?

— É. – A Hyuuga murmurou. – Bem... Vocês sabem. Eu a-ainda gosto do-do Na-naruto-kun. – Hinata disse, olhando para baixo.

— Ah, Hinata. Você deveria cair fora dessa... Não é dizendo que você não tem nenhuma chance, é só que... Bem, o Naruto... Eu não sei, mas me parece mais como se ele estivesse em outra. – Sakura disse.

— Eu se-sei, mas... Eu não consigo não gostar dele... – Ela meneou com a cabeça, logo pegando a garrafa e bebendo o conteúdo.

— Muito bem, agora eu. – Ino cortou, pois sabia muito bem como Hinata ficava ao falar de Naruto e os ânimos da amiga já estavam baixos o suficiente. – Ahn... Acho que... Que não tem ninguém.

— Ah, contra outra Ino. – Karin disse, sem acreditar. – Você não sabe mentir, meu bem.

— Ok, ok... Talvez, mas só talvez, tenha um cara. – Um sorriso foi estampado no rosto de Sakura, Hinata e Karin. – Ele... Está no mesmo curso de latim que eu.

— E é um que tem cérebro! – A Haruno exclamou, recebendo um olhar mortal de Ino.

— E... Bem, ele é legal... Muito legal.

— Fale logo o que você quer dizer.

— Ok, ele é um gato. Imagine um deus... Ele não chega nem perto do carinha do curso.

— Nossa. – Disse Hinata.

— Pois é. Mas a gente nunca se falou nem nada do gênero. Apesar, sabe, eu sei da presença dele. – Os olhos de Ino brilharam, logo depois ela pegou a garrafa e bebeu o conteúdo. – Mas e aí? Agora é você, Karin...

— Não tem muito sobre o que eu falar, né? Já contei como estou com Sasuke.

— Você devia terminar tudo com ele, é o que eu acho. Não dá pra tu continuar com um cara que não está nem aí pra você! Onde está seu orgulho? – Sakura disse.

— É, eu sei. Mas... Eu amo o Sasuke-kun.

— Você acha que ama, Karin.

— Mas... Eu vou ficar sozinha?

— Antes só do que mal acompanhada. – Hinata murmurou.

— E você não vai ficar sozinha... – Ino disse.

— Não?

— Nunca reparou que você e o Suigetsu fazem um casal perfeito? – Ino juntou as mãos.

— Ah, me poupe. Vocês sabem bem que o Suigetsu é só meu amigo que perturba. Nada mais. E outra, ele já tem várias mulheres. – Karin deu de ombros, torcendo para que as outras não percebessem que ela estava um pouco corada.

— E como você sabe?

— Ele cheira a perfume feminino, meu bem.

— Andou cheirando-o, foi? – Ino sorriu maliciosamente.

— Acho que a porquinha quer apanhar... – Karin arqueou a sobrancelha enquanto pegava a garrafa e a bebia.

— Pois é, mas brincadeiras à parte, você não está mesmo sozinha. Olhe para essas três jovens maravilhosas a sua frente e me diga se isso não é melhor do que Uchiha Sasuke. - Todas riram e Karin não teve como contrariar.

— Sakura. É sua vez. – Karin cortou, ainda rindo.

— Ahn... Bem, não tem ninguém...

As outras três a olharam céticas. Sakura corou. Não queria admitir que, só porque Sasori havia falado com ela, ela havia ficado super derretida. Porém Karin, Ino e Hinata não iam, de forma alguma, deixar isso escapar. Por que ela não arranjou outras amigas?

— Ok, ok... Ahn, lembram do dono da loja de bonecas de porcelana?

— Aquele cara estranho, mas incrivelmente gostoso? – Ino disse. – Não me diga que... Ah! Eu sempre soube que ele dava em cima de você!

— É, claro. 'Bom dia, Haruno-sama'. Nossa, que cantada! É óbvio que no meio dessa frase ele esteja dizendo que quer sair comigo. Claro... – Sakura ironizou. – Mas o fato é que eu descobri que ele estuda na mesma faculdade que eu. E teve um dia em que cheguei atrasada e ele também, aí a gente acabou conversando e...

— Acabaram se pegando? – Hinata disse, fazendo as outras se assustarem e virarem para ela. Hinata sorriu debilmente enquanto levantava um copo de vodca.

— É, acho que a Hinata não se dá bem com vodca... – Karin comentou. – Mas e então? Vocês se pegaram?

— Não! – Sakura corou. – A gente só conversou.

— Este é o problema, né? Você queria algo mais, porém nunca mais falou com ele. Acertei? – Ino disse, também com um copo na mão.

Sakura desviou o rosto e pegou a garrafa. Odiava quando Ino falava coisas que ela sabia que estavam certas, mas que não queria admitir. E odiava mais ainda o fato de Ino estar certa mesmo bêbada.

— Ok, essa garrafa acabou. Quem quer mais? – Karin disse e as outras riram, indo com ela para a cozinha.,


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Notas finais do capítulo

Perdão pela leseira e demora, sério x.x Mas muito obrigada pelas reviews



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