Amor verdadeiro escrita por ananda s2 gina e ferdinando


Capítulo 6
Cap.6 - A Chegada


Notas iniciais do capítulo

Olha quem revolveu aparecer?! Desde já, peço mil desculpas pela demora e espero que gostem



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A chuva da noite havia cessado. Gina e Ferdinando ainda estavam no mesmo lugar quando os primeiros raios de sol surgiram, fazendo o engenheiro acordar com as luz que invadia a caverna. Gina ainda dormia em seus braços. - Gina! Gina, acorda! Tenho que te levar de volta para casa! - o jovem engenheiro chamava delicadamente a ruiva. Gina mexeu levemente o corpo para se aconchegar ainda mais nos braços do engenheiro. Como ela custava a acordar, ele resolveu usar uma nova tática, beijando sua bochecha e fazendo-a despertar de imediato. - Que isso Ferdinando? - falava a ruiva saindo dos braços do engenheiro. - Ara, foi o único jeito que encontrei de te acordá! Ocê dorme feito uma pedra! - respondia Ferdinando com um sorriso no rosto. - Ara, mas era só chamá que eu acordava! - retrucava a ruiva em tom de desagrado. - E ocê acha que eu fiz o quê?! Tentei chamar mas ocê nem ligou. Estava tão envolvida nos seus sonhos que invés de acordar, se aconchegou ainda mais em meus braços! Estava sonhando comigo? - falava o rapaz. - Se ieu estava sonhando ou não, não é da sua conta! - respondia a ruiva rispidamente. Porém, ela sabia que ele andara visitando seu sonho aquela noite, mas não lembrava ou não queria lembrar do quê sonhara, pois não era a primeira vez que havia tido aquele sonho. - Ara, eu só perguntei. O que tem de mal nisso? - dizia o jovem fazendo um bico manhoso. - Já falei que não é da sua conta. E agora anda, senão vou embora só. - falava a ruiva já se encaminhando para a saída da caverna. - Não Gina, espere! Tenho que te levar de volta pois prometi aos seus pais e não vou quebrar a promessa ... - falava o engenheiro já acompanhando a moça - ... mas me responda? eu estava no seu sonho? - perguntava irritando-a ainda mais com a sua insistência. - Já disse que não é da sua conta. E vamos logo, se ainda quiser cumprir sua promessa, pois tenho que buscar o Felipe na estação.. - ela parou bruscamente e concluiu a fala - ... meu Deus! como fui esquecer do Felipe! - Quem é Felipe? o seu namorado? - as palavras saiam da boca do rapaz com certo tom enciumado. Não lhe agradava pensar que ela pudesse ter alguém. Ainda contida em sua preocupação, mal prestou atenção no questionamento que ele lhe fizera, apenas na última pergunta. - Como pude esquecer dele ... - ela tentava processar toda aquela situação - .. o que ocê falou mesmo? Namorado? e se for o que ocê tem haver com isso? - a ruiva o respondia questionando com o nariz empinado e desafiadora - Melhor ocê cuidar da sua namoradinha! Não se preocupe, que da minha vida e do Felipe cuido eu! - Ara, é isso que eu ganho vindo atrás docê, deixando minha família e noiva me esperando. E é assim que ocê me trata? - respirava e concluía sua resposta - Não se preocupe que vou cuidar dela sim. Mas ocê, minha cara! Também precisa de alguém que cuide docê! de alguém que te proteja - falava o engenheiro chegando cada vez mais perto da ruiva. - Ocê veio atrás de mim por que quis! Não te pedi nada! - falava tentando se afastar dele - Não preciso de ninguém cuidando deu! Pois eu sei muito bem cuidar de mim, fique sabendo! - ela apertava o passo para ficar o mais longe possível dele - Vai lá, cuidá da sua namorada. E vamos logo embora! - Ocê não vai mesmo me contar que é esse talzinho do Felipe, Gina? - o rapaz não fazia mais questão alguma de esconder sua curiosidade e desagrado. - Quantas vezes vou ter que dizer que não é da sua conta quem é ele - acelerava ainda mais o passo - Ainda vai me acompanhar ou não até em casa, Ferdinando? Pois se for é melhor andar mais depressa! - Vamos logo então! - Já era pra ter ido faz tempo - ela dizia sem paciência. De repente, ela para e se lembra do seu fiel amigo eqüino. - Ah não, Pipoca! por que ocê sempre faz isso? - dizia a ruiva sem perceber o sorriso que dera ao lembrar do seu cavalo, mas que fora percebido pelo engenheiro. - O que foi Gina? - perguntava o rapaz com um sorriso cínico no rosto. - O Pipoca! fugiu como sempre, ara! Ele é um cavalo diferente! - ela dizia mudando seus planos - Agora preciso ir atrás dele! - Ora essa Gina, suba no meu cavalo que eu te levo! - estendia a mão para que ela o acompanhasse - Além do mais, como ocê acabou de falar, o Pipoca é um cavalo diferente e quer apostar com ele está lá no estábulo da sua fazenda? - Ara que ele deve tá mermo! - sumindo repentinamente o sorriso do seu rosto, recusando o convite do rapaz, mas respondendo calmamente - e ocê não se preocupe que eu vou andando mermo! - Então eu vou andando cocê! - falava o engenheiro. - Não precisa se incomodá! - respondia ao rapaz recomeçando a caminhada - Pode ir no seu cavalo que eu prefiro ir andando! Assim aproveito para procurá o Pipoca pelo caminho! Ferdinando lembrou de Felipe novamente, trazendo pensamentos desagradáveis sobre o misterioso rapaz. Tentava disfarçar o nervosismo ao imaginar que pudesse se tratar do namorado de Gina. Tal possibilidade lhe causava calafrios. - Ara, mas aquele 'talzinho' que eu esqueci o nome, não vai chegar daqui a pouco? - apesar do desagrado, Ferdinando via no rapaz um argumento para convencer a ruiva a subir no seu cavalo. - Aquele 'talzinho' se chama Felipe! - ela franzia a testa ao responder - Ara que ele vai chegá daqui a pouco mermo! - ela respira fundo e resolve aceitar a carona no cavalo dele - Vou cocê só desta vez! Não se acostume! Tentando ser gentil, Ferdinando estende uma das mãos para ajudar a ruiva a subir no cavalo, mas é ignorado pela própria que sem nenhuma dificuldade ou ajuda sobe sozinha no animal. Ele não fica surpreendido com a atitude da moça, pois conhece como ninguém o seu gênio independente. - Quer subir logo, Ferdinando! ou deixo você para trás. - falava ríspida, com as mãos em rédea. Ela nem lembrava que ainda estava com o vestido justo usado na noite anterior, que deixava suas coxas ainda mais em evidência ao subir no cavalo. Também não notara que se shorts cor de pele estava a mostra. Contudo, tais detalhes não passaram despercebidos pelos olhares do engenheiro, invadindo seus pensamentos naquelas pernas. - Ferdinando! ô Ferdinando! ocê vai subir ou vai ficar aí parado com cara de bezerro desmamado? Sobe logo, ara! - falava a ruiva totalmente impaciente. - Hãm ... Claro! - respondia Ferdinando saindo do transe que se encontrava - Vamos sim! Ele sobe no cavalo, e pensa logo numa desculpa que o justifique entrelaçar a cintura da moça. - O que ocê tá fazendo Ferdinando? - ela perguntava assustada ao sentir os braços do engenheiro em sua cintura. - Calma Gina! tô me segurando em ocê para não cair. Afinal, ocê que está com as rédeas do cavalo! - falava o engenheiro esperando que o argumento tenha sido convincente. Apesar de o olhar em desagrado, aceita a justificativa dada por ele. - Ara, tá certo Ferdinando! Mas não tente nenhuma gracinha. Ou não respondo por mim! - Tá bom! Eu prometo! - Ferdinando respondia com um sorriso de lado para a ruiva. *** - Cadê aquela menina que não chega Pedro?! Deus dos exércitos, cadê ela? - Dona Tê andava inquieta de um lado para o outro de preocupação da filha. - Calma mãe, já já ela chega! - falava Seu Pedro beijando o rosto da esposa, tentando acalmá-la. - Bom dia Seu Pedro, Dona Tê! A Gina ainda não voltou? - a professora cumprimentava os donos da casa - Estou preocupada com ela. Será que o Nando não a encontrou? - Bom dia perfessora! - cumprimentava Seu Pedro. - Bom dia! - Dona Tê também a cumprimentava, enquanto observava da janela qualquer sinal de aparecimento da filha. - A Gina não voltou ainda professora Juliana! Mas sente-se para tomá o seu café! - indo em direção a mesa para servir o café a todos. - Vem Pedro! vem tomá café! - chamava o marido. - Sim, já vou! - Seu Pedro dava uma última espiada na janela com a esperança que a filha aparecesse. - Que falta que aquela menina faz aqui a mesa, com aquela agitação toda! - lamentava Dona Tê com os olhos já cheio de lágrimas. - Calma Dona Tê, logo, logo ela chega! Talvez ela só precise ficar um pouco só! - Juliana tentava acalmar a aflição da senhora. - Mas ela nunca fez isso, Dona Juliana! Não sei o que deu naquela menina pra fazê uma coisa dessas! - Dona Tê continuava se lamentando. - Tudo tem uma primeira vez, não é verdade? Mas se acalme! O filho do coronel não está procurando ela? - falava Juliana tentando diminuir a grande preocupação que deixava a mãe de Gina abatida. - Aposto que ele já a encontrou ontem a noite! Só não apareceram ainda devido ao forte temporal que caiu no momento do sumiço dela e resolveram esperar a chuva passar! Tenho certeza que daqui a pouco eles chegam! A professora tentava amenizar a situação enquanto terminava de tomar o seu café. - Agora preciso ir! - falava já se levantando da mesa - Qualquer coisa, por favor me avisem! Dona Tê! Seu Pedro! - solicitava ao casal. - Pode deixá que avisamos, perfessora Juliana! - avisava Seu Pedro, segurando na mão da esposa tentando deixá-la calma. - Boa aula professora! - dizia Dona Tê. - Obrigada Dona Tê, Seu Pedro! - despedindo do casal na saída, quase trombando com Marimbondo na porta. - Bom dia perfessora Juliana! - Bom dia Marimbondo! Que o traz aqui? Notícias da Gina? - perguntava ao empregado com um tom de ansiedade. - Vim falá com Seu Pedro e Dona Tê, mas ainda não sei da Dona Gina! - Eles estão na sala, desculpe não poder levá-lo até lá, pois já estava de saída. Mas aconteceu mais alguma coisa, Marimbondo? - E que o cavalo da Gina apareceu hoje pela manhã no estábulo! - respondeu Marimbondo. - Com assim ele apareceu .. e cadê a Gina? Mas entre que eu preciso ir. - Seu Pedro! Seu Pedro! - chamava Marimbondo. - O que foi Marimbondo, a Gina apareceu? - perguntava Seu Pedro. - Não .. sim .. é que .. o cavalo .. - o empregado tentava falar todo atrapalhado. - Fala logo Marimbondo! - falava Seu Pedro em tom alterado. - É que o Pipoca apareceu no estábulo hoje pela manhã! - falava Marimbondo. - Mas como assim? e a Gina? o que será que aconteceu? - Fica tranquilo Seu Pedro que ele ainda está com a corda que o prendia. De certo o Pipoca arrebentou a outra ponta e fugiu! - Marimbondo tentava achar uma explicação - Mas Dona Gina deve tá bem. O Dotô Ferdinando deve tá com ela! - Tomara Marimbondo! Tomara! *** Na casa grande todos já havia descido para tomar o café da manhã, menos Aurora, que continuava em seu quarto. - Rosinha, cadê a Aurora? - perguntava madame Catarina a empregada. - Dona Aurora ainda está no quarto, madama! - respondeu Rosinha - Falou que não queria descer e que iria tomar o café por lá mesmo! Posso levá? - Claro Rosinha! Mesmo com o vexame que deu ontem, ela ainda é a noiva do Nando! - autorizava a empregada enquanto fazia o seu desjejum - Mas ela falou por que não quer descer? - Não madama! Ela só disse que ia tomá o café no quarto! - pegava a bandeja e se direcionava as escadas - posso me retirá e ir levá? - Pode Rosinha! - falava Catarina. - Licença! - respondia a jovem se retirando. - Ela fez muito bem não descer depois de ontem! - falou o coronel. - Ara Epa, tenha calma! Querendo ou não, ela é noiva do Ferdinando! - dizia Catarina. - Ara, acho que ela ficou com a consciência pesada isso sim! Depois de tudo que aprontou com a pobre filha do Pedro - comentava com a esposa - Sabe Catarina, tem algo nessa moça Aurora que eu não gosto, mas ainda não sei o que é! - Deve ser ciúme de pai, isso sim! - falou Catarina. - Pare de falar besteira e vamos tomar o café em paz! *** Gina e Ferdinando já haviam passado da linha imaginária que dividia o caminho da fazenda da trilha que levava a cachoeira. - Gina vai com calma, pois já estamos na sua fazenda! - falava Ferdinando tentando fazer a ruiva ir mais devagar. - Ara Ferdinando, eu tenho que chegá logo, não posso me atrasar mais! senão não vou conseguir buscar o Felipe na estação! - Gina o respondia grosseiramente. - Aara .. Felipe .. Felipe .. quem é esse Felipe afinal? - Ferdinando não disfarçava mais o seu desagrado toda vez que ela mencionava aquele nome. Só de imaginar que rapaz poderia ser o namorado dela, deixava o engenheiro com um certo desconforto. - Mais ieu não já falei que não é da sua conta! Ieu vivo perguntando sobre a sua vida ou da sua namorada? - respondia a ruiva em tom de rispidez, puxando as rédeas fazendo o cavalo parar. - Não! mas saiba que lhe quero muito bem e me preocupo muito cocê! - respondia Ferdinando tocando nas pontas do cabelo da ruiva. - Ara Ferdinando, como assim me quer bem? não sou um bebê para se preocupar comigo. Sei me cuidá muito bem sozinha! - Gina, pois eu digo que ocê precisa sim, de alguém que cuide docê! Que lhe ame, lhe dê carinho .. que se preocupe cocê Gina! - falava enquanto aumentava as carícias sobre os cabelos dela. - Um namorado .. ocê já teve um namorado? Naquele momento uma leve brisa passa pela ruiva espalhando o cheiro doce e suave de sua pele e cabelos fazendo Ferdinando suspirar ao inalar aquele aroma tão dela. - Responde Gina! - Ferdinando falava já contagiado com o cheiro dela. - Não, nunca tive e nem quero ter! E agora vamos logo que já perdemos muito tempo. Sua namoradinha deve tá lhe esperando. *** - Mãe?! sou eu, Aurora! - a moça falava com a mãe pelo celular. - Oi filha tudo bem? Por que não me ligou ontem? - respondia a mãe da jovem. - Ah mãe, o sinal de celular aqui é fraco e só aparece quando quer. Mas estou bem sim .. e a senhora como está? - Também estou bem filha. E cadê o Nando? - perguntava a mulher. - Eu não sei! - Como assim não sabe dele? - questionava intrigada. - É que ontem após o jantar, aconteceu uma coisa e acabei tendo um desentendimento com um dos convidados - Aurora respirava fundo e informava a mãe o acontecido - Falei o que não devia para uma amiga do Nando, que saiu esbaforida da casa e ele foi atrás dela. Mas não é só isso. - Ainda tem mais? - Calma mãe! Acontece que o Nando me pediu em casamento antes dessa confusão toda. - contava a novidade a mãe, mas sua voz não demonstrava um tom de animação com o acontecimento - estou quase conseguindo o que você quer! - Que bom filha! mas não deixe que nada atrapalhe nossos planos! - respondia a mãe da jovem - Não podemos correr riscos. Dê um jeito de ficar grávida logo! Ah, e tome cuidado com essa amiga dele. - Tomar cuidado com a Gina? - ela ria debochada com o conselho da mãe - Ela é uma caipira, grosseira. Jogou na minha cara que eu podia fazer bom proveito dele, pois o Nando não se sujeitaria a ficar com uma mulher feito ela. * Toc-toc - Rosinha batia a porta. - Mãe tenho que desligar! Tem alguém batendo na porta! Beijos! - Despedia da mãe. - Beijos filha! Se cuida! - despedia a mãe da moça. - Pode entrar - falava Aurora - Licença Dona Aurora! vim buscá a bandeja - dizia Rosinha ao entrar no quarto da moça. - Claro, Está ali! - apontando para a bandeja. - Pronto, licença! - Rosinha já se retirava, mas antes que saísse Aurora a chamou. - Rosinha?! Acertei? - perguntava Aurora a moça com um sorriso meigo. - Sim, esse é o meu nome! Deseja mais argum argo? - Sim! O Nando já chegou? - querendo saber se o noivo já havia chegado. - Não! ainda não senhorita! Deseja mais arguma coisa? - perguntava Rosinha antes de sair do quarto. - Não, é só isso mesmo! Aliás - Aurora suspirava desanimada - Quando ele chegar, por favor peça a ele para vir aqui! Só isso, obrigada! - Digo sim! Aurora se jogava na cama ao ver Rosinha fechando a porta. *** * Toc-toc - Ai meu Deus! Será que é ela Pedro? - falava Dona Tê ainda aflita com o sumiço da filha. - Só vou saber quando ocê abrir a porta! - respondeu Seu Pedro olhando para a esposa. - Ah fia, por que ocê feiz isso? Ocê tá bem? - dizia Dona Tê agora aliviada abraçando a filha. - Tô bem sim! mas agora não dá para explicar nada. - a ruiva respondia apressada - Tenho que ir buscar um amigo na estação. Prometo que na volta explico tudo! Agora preciso de um banho e correr para a estação buscar ele. - entrando no banheiro. - Ela falou que amigo é esse, dotô Nando? - Dona Tê questionava o engenheiro tão confuso quanto ela na porta de casa - Ocê tá bem? Entre! *** Enquanto isso, na estação de Santa Fé, o trem das 10h30 já havia chegado e dele um lindo jovem desembarcara.


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Notas finais do capítulo

*** Desculpem a demora na publicação desse capítulo, e o erros. Espero que tenham gostado. Aguardem a continuação ...



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