Aprendizes de Assassinos-Creepypasta Interativa escrita por Slendon6336
Notas iniciais do capítulo
Obrigado para quem havia comentado anteriormente. As personagens que eu ainda não citei neste capítulo aparecerão nos próximos. Ah, mais uma coisa: Poderiam me enviar personagens masculinos também? Olha só, não podem mais escolher os mestres: Blood Mary, Homicidal Liu e Eyeless Jack.
~Boa Leitura o/
Acordei de vagar, não reconhecendo o lugar. Minha cabeça doía, assim como o resto do corpo. Sentei-me e analisei o local. Parecia-me uma casa abandonada, julgando pela falta de móveis e energia. E aparentemente eu me encontrava no sofá da sala de estar.
– Aonde... Estou? – Indaguei embora não vesse ninguém.
Tentei relembrar onde estive pela última vez e então a lembrança de um cara de capuz branco veio em minha mente.
“– Shhhh... Minha criança. Irei te ajudar.” Foram as últimas palavras que eu ouvi, acho que depois disso eu acabei por desmaiar.
Levantei com um pouco de dificuldade e caminhei por um breve instante, procurando pela saída. Não demorou até que eu a encontrasse, fora só virar o corredor. A porta de entrada estava lá, segurei na maçaneta e tentei girar. Trancada. Tentei mais uma vez para ter certeza e me decepcionei ao perceber que ela ainda não se mexia. Pensando que talvez pudesse estar presa, segurei com mais força a maçaneta e bati com o meu corpo sobre ela.
– Não seria mais fácil arromba-la? – Uma voz já conhecida lançou a pergunta atrás de mim. Virei em direção ao rapaz, assustado.
– Você é... – Comecei.
– O cara pra quem você pediu ajuda.
Ainda cobria parte do rosto com o cabelo negro e o capuz. Começara a vir em minha direção em passos lentos, e eu não pude recuar, já que o espaço entre mim e a porta já havia se esgotado há tempos.
– Eu... Quem é você? – Quis saber.
– Jeff. Jeff the Killer – Respondeu-me, tirando o capuz. Arregalei os olhos com a aparência dele. A pele parecia ter textura de couro de um branco tão pálido quanto o próprio moletom e seus olhos pretos eram contornados por anéis negros, provavelmente queimadas – Acho justo você dizer-me o teu.
– Law... Lawlliet Blake – Uma gota de suor escorreu de minha testa apesar do frio. Para a minha perplexidade ele a enxugou.
– Não fique tão nervoso. Ainda não pretendo te machucar.
– Ainda? – Balancei a cabeça, deixando o pensamento de lado, lembrando-me de outro fator – Não, você não pode ficar próximo desse jeito de mim. Sou um...
– Monstro – Completou como se soubesse exatamente – Olhe para mim Lawlliet, sou pior que qualquer monstro que você já tenha visto.
Era assustador olha-lo, não aguentei em ficar encarando ele por muito tempo e desviei o olhar.
– Olha para mim filho duma mãe! – Mandou irritado, erguendo meu rosto com brutalidade, apertando minha face – Quando eu estiver falando com você quero que me olhe, entendeu?! – Assenti duramente, sentindo meus olhos se encherem de lágrimas, tanto de dor como de medo – O mundo está cheio de monstros, Lawlliet. Cheio. Mas alguns são os próprios demônios. E um desses demônios sou eu. Sinto que você tem algo parecido dentro de si.
– Eu matei uma pessoa – A voz saiu com dificuldade. Jeff apertou com mais força.
– E eu matei centenas delas! Se você começar a chorar eu prometo que você será o próximo!
Engoli o choro de uma vez. Respirando fundo e o encarando novamente, sério. Aquele ser me fitou profundamente antes de parecer satisfeito. Soltou-me dando fracos tapas em minha bochecha.
– Isso mesmo. Gosto assim.
Suspirei aliviado quando ele já havia afastado pelo menos um metro de mim. Só nesses poucos minutos percebi a bipolaridade dele. E, se o que ele disse era realmente verdade, pensei que fosse melhor obedecê-lo por bem ou por mal.
– Venha. Tenho algo para você se alimentar – Falou calmo. Sem perguntas, o segui até a cozinha – Sente-se.
Assim o fiz, sentando-me a mesa de jantar ali presente. Com certeza eu estava desconfiado, porém não ligava muito para o que poderia acontecer comigo.
Jeff colocou em minha frente uma garrafa térmica e uma sacola parda. Olhei mais uma vez para ele, que acenou, autorizando a mim a poder mexer em qualquer coisa ali presente.
Com a fome tremenda que eu sentia naquele instante, não hesitei mais e abri a garrafa em primeiro lugar, sentindo o cheiro de... Chocolate quente? Ah droga, chocolate quente! Eu amo chocolate quente, ainda mais nesse frio. Já despejei o copo goela abaixo enquanto o Jeff se sentava na outra cadeira do lado oposto da mesa, observando-me em cada movimento.
Depois abri a sacola e espiei seu interior. Ali dentro tinha uma espécie de sanduiche daqueles de loja de conveniência. Quando dei por mim já havia devorado metade.
– Que disposição para comer – Ele comentou.
– Nunca sentiu fome em sua vida? – Indaguei, não era uma pergunta retórica.
Quando terminei, ele ainda me fitava. Tomei coragem para perguntar:
– O que você pretende fazer comigo?
– Na verdade tenho uma proposta para você.
– Que tipo de proposta?
– Queria saber se você aceitaria ser meu aprendiz.
– A... Prendiz? Do que?
– Do que você acha? Sou um assassino em série se ainda não notou.
Engoli em seco e pigarreei para ganhar tempo. Todavia não sabia o que estava acontecendo. As coisas foram rápidas demais, não tive tempo de pensar direito no que estava havendo comigo. Ao perceber minha indecisão, ele continuou:
– É isso ou morrer. Se isso vai ajuda-lo a arrumar uma resposta.
– Então acho que já sabe a minha resposta.
– Quero ouvir de seus lábios.
Suspirei fechando os olhos.
– Aceito.
:::::::::::::::::::=Aprendizes de Assassinos=:::::::::::::::::::
[Terceira pessoa]
Amy Black já havia aproveitado muito tempo ao lado de seu mestre, Homicidal Liu. Conhecera o assassino quando estava a matar uma de suas vítimas. Resultado de uma infância traumatizante onde viu seus pais mutilados no meio da noite e de ter sido excluída no orfanato onde passou a vida após isso.
Estavam no meio de um treinamento. Liu se posicionava logo atrás da garota de cabelos cor-de-rosa, passando as instruções em voz baixa. Nas mãos dela, podia-se ver um machado bem amolado, seria sua arma naquela madrugada.
– Em silêncio – O assassino cochichou na orelha de sua aprendiza. Escondiam-se atrás de um arbusto, observando um homem na casa dos trinta anos coçando a barriga e vendo o seu cachorro evacuando no quintal – Faça de modo que não haja testemunhas depois, se não as coisa-...
– Vão ficar feias, eu sei. Detesto ordens sabia? – Amy o interrompeu.
– Só estou te ensinando – Respondeu sério.
Com cautela, a rosada segurou firme em seu machado e se aproximou do homem. Agarrou-o, tampando-lhe a boca e arrastando ele até a parte de trás da casa. Jogou o homem no chão que começou a querer fugir, porém Amy subiu em cima dele, prendendo-o com as pernas.
– Cale-se! – Mandou ela, mostrando a arma que possuía.
– Atormente – Instruiu Liu ao seu lado.
– Sou Angel of Death e tenho observado tudo o que você tem feito. Estuprou crianças, maltratou mulheres... Você é um ser que ninguém gostaria de ver vivo, seu cretino! Vou fazê-lo pagar por cada pecado seu!
– Torture – Continuou o assassino.
Amy passou a lâmina do machado no peito nu do homem que soltou um grito abafado pela outra mão da aprendiza. Então ela cortou seus dedos da mão, um por um, deixando o sangue escorrer pelo chão e criar uma poça vermelha em torno da palma.
– Assim você nunca mais vai tocar alguém com esses dedos imundos! – Rosnou ela.
– Mate – A ordem era tudo o que Amy esperava. Era a parte que mais gostava dos ensinamentos.
Pegou impulso e descarregou vários golpes na cabeça do homem, fazendo com que respingos de sangue voassem para os lados.
Ao acabar se levantou com um sorriso satisfeito estampado em sua face.
– O que achou? – Ela quis saber, olhando com expectativa ao rosto de Liu.
– Eu faria menos bagunça e fazia com que sua morte fosse lenta. Olhe essa sujeira – Torceu o nariz para a área toda ensanguentada – Parece ter sido feita por uma criança amadora – Amy não gostou nada da resposta, mas foi obrigada a ouvir, afinal, já vira seu mestre cometendo seus assassinatos e admirou muito a organização.
– Bem, ainda sim prefiro uma motosserra – Deu de ombros.
Homicidal suspirou e arrumou o cachecol do pescoço.
– Vamos. Tente ser mais cuidadosa da próxima vez – E começou a caminhar para a rua novamente.
“Droga...” Pensou a rosada, apressando os passos para seguir seu mestre.
– Precisamos de um lugar para passar o restante da noite. Poderia procurar uma casa abandonada ou algo do tipo? – Liu indagou erguendo uma sobrancelha – Preciso procurar meu cachorro por aí, e então eu te encontro.
– Okay... – Respondeu olhando para baixo e com bico. Francamente, parecia uma criancinha emburrada. Liu sorriu um pouco.
– Não fique assim, sei que deu seu melhor hoje. E também melhorou muito da última vez.
Amy levantou os olhos para o assassino.
– Verdade? – Suas bochechas enrubesceram.
– Claro... – Pararam de andar um pouco com Liu a fitando em seus olhos azuis e vice-versa. O silêncio predominou por alguns longos segundos. Até que ele desviou os olhos, tomando uma postura séria novamente – Tenho que ir. Melhor você encontrar um lugar rápido.
Não deixou tempo para mais nada e já saiu correndo atrás de seu suposto cachorro. Amy suspirou e foi fazer o que Homicidal havia pedido.
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Comentem porque eu respondo tudinho agora ^-^ Claro que se você me mandar um bilhete te responderei com um bilhete e se você me enviar um 'texto' eu te respondo com um texto. (Assim como diz no meu perfil). Se estiver favoritando ou recomendando estará me ajudando MUITO. Obrigado para quem leu e espero que tenham gostado. o/