Aprendizes de Assassinos-Creepypasta Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 2
#1 Sou Angel of Death


Notas iniciais do capítulo

Obrigado para quem havia comentado anteriormente. As personagens que eu ainda não citei neste capítulo aparecerão nos próximos. Ah, mais uma coisa: Poderiam me enviar personagens masculinos também? Olha só, não podem mais escolher os mestres: Blood Mary, Homicidal Liu e Eyeless Jack.
~Boa Leitura o/



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Acordei de vagar, não reconhecendo o lugar. Minha cabeça doía, assim como o resto do corpo. Sentei-me e analisei o local. Parecia-me uma casa abandonada, julgando pela falta de móveis e energia. E aparentemente eu me encontrava no sofá da sala de estar.

– Aonde... Estou? – Indaguei embora não vesse ninguém.

Tentei relembrar onde estive pela última vez e então a lembrança de um cara de capuz branco veio em minha mente.

– Shhhh... Minha criança. Irei te ajudar.” Foram as últimas palavras que eu ouvi, acho que depois disso eu acabei por desmaiar.

Levantei com um pouco de dificuldade e caminhei por um breve instante, procurando pela saída. Não demorou até que eu a encontrasse, fora só virar o corredor. A porta de entrada estava lá, segurei na maçaneta e tentei girar. Trancada. Tentei mais uma vez para ter certeza e me decepcionei ao perceber que ela ainda não se mexia. Pensando que talvez pudesse estar presa, segurei com mais força a maçaneta e bati com o meu corpo sobre ela.

– Não seria mais fácil arromba-la? – Uma voz já conhecida lançou a pergunta atrás de mim. Virei em direção ao rapaz, assustado.

– Você é... – Comecei.

– O cara pra quem você pediu ajuda.

Ainda cobria parte do rosto com o cabelo negro e o capuz. Começara a vir em minha direção em passos lentos, e eu não pude recuar, já que o espaço entre mim e a porta já havia se esgotado há tempos.

– Eu... Quem é você? – Quis saber.

– Jeff. Jeff the Killer – Respondeu-me, tirando o capuz. Arregalei os olhos com a aparência dele. A pele parecia ter textura de couro de um branco tão pálido quanto o próprio moletom e seus olhos pretos eram contornados por anéis negros, provavelmente queimadas – Acho justo você dizer-me o teu.

– Law... Lawlliet Blake – Uma gota de suor escorreu de minha testa apesar do frio. Para a minha perplexidade ele a enxugou.

– Não fique tão nervoso. Ainda não pretendo te machucar.

– Ainda? – Balancei a cabeça, deixando o pensamento de lado, lembrando-me de outro fator – Não, você não pode ficar próximo desse jeito de mim. Sou um...

– Monstro – Completou como se soubesse exatamente – Olhe para mim Lawlliet, sou pior que qualquer monstro que você já tenha visto.

Era assustador olha-lo, não aguentei em ficar encarando ele por muito tempo e desviei o olhar.

– Olha para mim filho duma mãe! – Mandou irritado, erguendo meu rosto com brutalidade, apertando minha face – Quando eu estiver falando com você quero que me olhe, entendeu?! – Assenti duramente, sentindo meus olhos se encherem de lágrimas, tanto de dor como de medo – O mundo está cheio de monstros, Lawlliet. Cheio. Mas alguns são os próprios demônios. E um desses demônios sou eu. Sinto que você tem algo parecido dentro de si.

– Eu matei uma pessoa – A voz saiu com dificuldade. Jeff apertou com mais força.

– E eu matei centenas delas! Se você começar a chorar eu prometo que você será o próximo!

Engoli o choro de uma vez. Respirando fundo e o encarando novamente, sério. Aquele ser me fitou profundamente antes de parecer satisfeito. Soltou-me dando fracos tapas em minha bochecha.

– Isso mesmo. Gosto assim.

Suspirei aliviado quando ele já havia afastado pelo menos um metro de mim. Só nesses poucos minutos percebi a bipolaridade dele. E, se o que ele disse era realmente verdade, pensei que fosse melhor obedecê-lo por bem ou por mal.

– Venha. Tenho algo para você se alimentar – Falou calmo. Sem perguntas, o segui até a cozinha – Sente-se.

Assim o fiz, sentando-me a mesa de jantar ali presente. Com certeza eu estava desconfiado, porém não ligava muito para o que poderia acontecer comigo.

Jeff colocou em minha frente uma garrafa térmica e uma sacola parda. Olhei mais uma vez para ele, que acenou, autorizando a mim a poder mexer em qualquer coisa ali presente.

Com a fome tremenda que eu sentia naquele instante, não hesitei mais e abri a garrafa em primeiro lugar, sentindo o cheiro de... Chocolate quente? Ah droga, chocolate quente! Eu amo chocolate quente, ainda mais nesse frio. Já despejei o copo goela abaixo enquanto o Jeff se sentava na outra cadeira do lado oposto da mesa, observando-me em cada movimento.

Depois abri a sacola e espiei seu interior. Ali dentro tinha uma espécie de sanduiche daqueles de loja de conveniência. Quando dei por mim já havia devorado metade.

– Que disposição para comer – Ele comentou.

– Nunca sentiu fome em sua vida? – Indaguei, não era uma pergunta retórica.

Quando terminei, ele ainda me fitava. Tomei coragem para perguntar:

– O que você pretende fazer comigo?

– Na verdade tenho uma proposta para você.

– Que tipo de proposta?

– Queria saber se você aceitaria ser meu aprendiz.

– A... Prendiz? Do que?

– Do que você acha? Sou um assassino em série se ainda não notou.

Engoli em seco e pigarreei para ganhar tempo. Todavia não sabia o que estava acontecendo. As coisas foram rápidas demais, não tive tempo de pensar direito no que estava havendo comigo. Ao perceber minha indecisão, ele continuou:

– É isso ou morrer. Se isso vai ajuda-lo a arrumar uma resposta.

– Então acho que já sabe a minha resposta.

– Quero ouvir de seus lábios.

Suspirei fechando os olhos.

– Aceito.

:::::::::::::::::::=Aprendizes de Assassinos=:::::::::::::::::::

[Terceira pessoa]

Amy Black já havia aproveitado muito tempo ao lado de seu mestre, Homicidal Liu. Conhecera o assassino quando estava a matar uma de suas vítimas. Resultado de uma infância traumatizante onde viu seus pais mutilados no meio da noite e de ter sido excluída no orfanato onde passou a vida após isso.

Estavam no meio de um treinamento. Liu se posicionava logo atrás da garota de cabelos cor-de-rosa, passando as instruções em voz baixa. Nas mãos dela, podia-se ver um machado bem amolado, seria sua arma naquela madrugada.

– Em silêncio – O assassino cochichou na orelha de sua aprendiza. Escondiam-se atrás de um arbusto, observando um homem na casa dos trinta anos coçando a barriga e vendo o seu cachorro evacuando no quintal – Faça de modo que não haja testemunhas depois, se não as coisa-...

– Vão ficar feias, eu sei. Detesto ordens sabia? – Amy o interrompeu.

– Só estou te ensinando – Respondeu sério.

Com cautela, a rosada segurou firme em seu machado e se aproximou do homem. Agarrou-o, tampando-lhe a boca e arrastando ele até a parte de trás da casa. Jogou o homem no chão que começou a querer fugir, porém Amy subiu em cima dele, prendendo-o com as pernas.

– Cale-se! – Mandou ela, mostrando a arma que possuía.

– Atormente – Instruiu Liu ao seu lado.

– Sou Angel of Death e tenho observado tudo o que você tem feito. Estuprou crianças, maltratou mulheres... Você é um ser que ninguém gostaria de ver vivo, seu cretino! Vou fazê-lo pagar por cada pecado seu!

– Torture – Continuou o assassino.

Amy passou a lâmina do machado no peito nu do homem que soltou um grito abafado pela outra mão da aprendiza. Então ela cortou seus dedos da mão, um por um, deixando o sangue escorrer pelo chão e criar uma poça vermelha em torno da palma.

– Assim você nunca mais vai tocar alguém com esses dedos imundos! – Rosnou ela.

Mate – A ordem era tudo o que Amy esperava. Era a parte que mais gostava dos ensinamentos.

Pegou impulso e descarregou vários golpes na cabeça do homem, fazendo com que respingos de sangue voassem para os lados.

Ao acabar se levantou com um sorriso satisfeito estampado em sua face.

– O que achou? – Ela quis saber, olhando com expectativa ao rosto de Liu.

– Eu faria menos bagunça e fazia com que sua morte fosse lenta. Olhe essa sujeira – Torceu o nariz para a área toda ensanguentada – Parece ter sido feita por uma criança amadora – Amy não gostou nada da resposta, mas foi obrigada a ouvir, afinal, já vira seu mestre cometendo seus assassinatos e admirou muito a organização.

– Bem, ainda sim prefiro uma motosserra – Deu de ombros.

Homicidal suspirou e arrumou o cachecol do pescoço.

– Vamos. Tente ser mais cuidadosa da próxima vez – E começou a caminhar para a rua novamente.

Droga...” Pensou a rosada, apressando os passos para seguir seu mestre.

– Precisamos de um lugar para passar o restante da noite. Poderia procurar uma casa abandonada ou algo do tipo? – Liu indagou erguendo uma sobrancelha – Preciso procurar meu cachorro por aí, e então eu te encontro.

– Okay... – Respondeu olhando para baixo e com bico. Francamente, parecia uma criancinha emburrada. Liu sorriu um pouco.

– Não fique assim, sei que deu seu melhor hoje. E também melhorou muito da última vez.

Amy levantou os olhos para o assassino.

– Verdade? – Suas bochechas enrubesceram.

– Claro... – Pararam de andar um pouco com Liu a fitando em seus olhos azuis e vice-versa. O silêncio predominou por alguns longos segundos. Até que ele desviou os olhos, tomando uma postura séria novamente – Tenho que ir. Melhor você encontrar um lugar rápido.

Não deixou tempo para mais nada e já saiu correndo atrás de seu suposto cachorro. Amy suspirou e foi fazer o que Homicidal havia pedido.


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Notas finais do capítulo

Comentem porque eu respondo tudinho agora ^-^ Claro que se você me mandar um bilhete te responderei com um bilhete e se você me enviar um 'texto' eu te respondo com um texto. (Assim como diz no meu perfil). Se estiver favoritando ou recomendando estará me ajudando MUITO. Obrigado para quem leu e espero que tenham gostado. o/