Love Story escrita por potter123, thaisduarte


Capítulo 1
O Começo de Tudo


Notas iniciais do capítulo

Aí vai minha primeira fic, espero que vocês gostem :)



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— Droga! - Levantei desesperada após olhar as horas no meu celular. Já eram quase sete horas! Tem jeito melhor de começar o primeiro dia de aula do que atrasada?

Não bastando ser somente meu primeiro dia de aula, é a minha primeira escola aqui em São Paulo. Cheguei há apenas um mês e me apaixonei pela cidade, mas não conhecia ninguém e por isso minha estadia estava meio entediante. Até que nas minhas férias eu conheci uma garota super legal.

 Eu sempre ia para a praia com minha família, e um dia ela veio até mim para perguntar de um livro que estava lendo e desde então meio que viramos amigas.

Ela se chama Alice. Depois que nos conhecemos, não desgrudávamos. Fui até mesmo na casa dela e vice-versa, fizemos algumas festas do pijama muito legais e conheci o irmão dela, Gustavo, de quem eu sem querer comecei a gostar.

~flashback on~

— Bom dia, senhor. - Cumprimentei o homem que estava na cozinha pegando uma chave.

— Quê isso de senhor, assim me sinto velho. Pode me chamar de Mauro. - Respondeu-me o pai de Alice com um sorriso. - Como você se chama?

— Mariana, – Respondi. - mas todos me chamam de Mari.

— Ok, Mari. Bom, tenho que ir fazer compras no mercado. Vocês ficam bem sozinhas? - Perguntou Mauro.

—Sim, pai. Pode ir - Respondeu Alice que entrava na cozinha nesse momento.

— Não façam muita bagunça - Avisou-nos o pai de Alice - Principalmente você, dona Alice.

— Para com isso pai, não somos crianças - Protestou Alice com um sorriso no rosto.

— Você sempre será a garotinha do papai sim, agora vou logo pra poder voltar cedo. - Respondeu Mauro saindo da casa. - Tchau, crianças.

— Tchau - Respondemos ao mesmo tempo e ele foi embora.

— Meu pai me mata de vergonha - Respondeu Alice revirando os olhos - Enfim, vamos subir para o meu quarto logo antes que você vá embora. Falando nisso, quando sua mãe disse que vem te buscar?

— Ainda não sei, ela disse pra ligar quando for pra ela vir.

— Pede pra ela para você dormir aqui! - Alice sugeriu saltitando de alegria - Meu pai deixa com certeza!

Liguei e minha mãe concordou.

~flasback off~

 

Incrível que quando você mais precisa se arrumar rápido é quando as coisas resolvem que não vão dar certo.

— Ah! Cadê as minhas meias? - berrei desesperada enquanto procurava as meias.

— Filha, por que você tá gritando tanto? - perguntou minha mãe entrando no meu quarto - como assim você não tá pronta? - exclamou ela após me ver sem sapatos e com o cabelo bagunçado - são sete e doze já, Mariana, que desleixo é esse?

Droga, me chamou de Mariana e não de Mari. Ferrou.

— É que o despertador não me acordou, mãe - respondi enquanto procurava minhas meias —  e também eu não sei onde estão minhas meias, tem alguma caixa de mudança que falta abrir?

— Não sei, vou pegar um par das minhas meias pra você —  saiu apressada do quarto - Você deveria ter separado isso ontem! Se você chegar atrasada é um mês sem televisão, dona Mariana!

Quanta injustiça, não é como se eu quisesse chegar atrasada! Mas nem protestei, por que pelo que conheço na minha mãe, se eu reclamasse era um mês sem computador também e, além do mais, eu que pedi por isso, não é mesmo? Fui eu que quis uma escola perto daqui pra poder ir andando e ter minha ’’liberdade’’... Mas agora tenho que me responsabilizar pelos atrasos, de acordo com ela.

Sete e vinte foi o horário que terminei de me arrumar. Resumindo tudo, eu tomei um banho na velocidade da luz, me vesti rapidamente, passei anos procurando a porcaria das meias e tomei um café da manhã que consistia em suco de laranja e torradas queimadas - pois as deixei torrando enquanto me arrumava e deu no que deu.

Saí de casa e logo estava correndo pelas ruas de São Paulo, a destino de minha nova escola.

Cheguei sete e trinta e cinco na escola, exausta e com certeza com o cabelo bagunçado. Procurei pela secretaria para saber qual era a minha sala. A simpática senhora me informou que era a sala 201, no segundo andar. Fui correndo atrás da tal sala, tendo consciência de que teria que entrar no meio da aula, pois já havia começado há uns 15 minutos.

Abri a porta e entrei sem jeito. Pelo menos umas vinte pessoas me encaravam. Olhei para o professor, que devia ter uns 40 anos.

— Bom dia, desculpa pelo atraso.

— Bom dia - O professor respondeu, enquanto me analisava - Você é a aluna nova? 

— Sim —  respondi sem graça. Tudo o que eu queria era sentar logo — Onde eu sento? - Perguntei percebendo uns quatro lugares desocupados, todos no fundo da sala.

— Onde você quiser, mas antes se apresente para a turma, já que é nova- Respondeu o professor.

— Eh.... eu —  fui pega desprevenida ali — eu me chamo...

O professor começou a rir e disse:

— Brincadeirinha! Pode se sentar, aluna. — e virou para o resto da sala e disse —  muito bem, como eu estava dizendo...

Fiquei estatelada por um segundo, mas logo recuperei minha compostura e fui rápido sentar no lugar mais perto disponível, ainda não entendendo o que tinha acabado de acontecer ali.

O professor estava passando os conteúdos que iríamos estudar durante o bimestre. Peguei um caderno, escrevi ''Química'' no topo e anotei as matérias. Logo depois, ele começou a explicar a primeira matéria: ''Química orgânica''.

Depois de um tempo de aula, percebi que ele era um excelente professor, e era bem humorado, mas de vez em quando fazia graça com os alunos e eu fiquei aterrorizada de que ele pudesse fazer isso comigo. Até que os alunos pareciam gostar dele, mas fazer graça com aluno novo é fogo, né.

De repente, uma menina que sentava na minha diagonal estendeu a mão na minha direção e jogou um bilhete na minha mesa e susurrou:

—Mandaram te entregar. Ah, e bem vinda a turma —  ela sorriu.

— Valeu...—  respondi sem reação e quando ia perguntar de quem era, ela já tinha se virado de volta para o professor.

Abri o bilhete cautelosamente no meu colo, não queria de jeito nenhum que o professor visse, aposto que ele ia inventar de ler para todo mundo.

Oi, é o Gustavo. E não é que a gente caiu na mesma sala? Tô tentando chamar sua atenção a uns 20 minutos, mas você nada kkkk

 

Depois de ler olhei imediatamente pro outro lado da sala, lá estava Gustavo, me olhando, ele acenou sorrindo. Eu sorri e acenei de volta e me virei para escrever uma resposta.

~flashback on~

— Pede pra ela pra você dormir aqui! - Alice disse saltitando de alegria - Meu pai deixa com certeza.

E assim liguei e minha mãe concordou. O que eu não sabia era que estava para iniciar uma das melhores noites da minha vida...

 


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês gostem :D



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