Cigaretts and Valentines escrita por Grace


Capítulo 4
Love, Sex, Magic


Notas iniciais do capítulo

Ooooi amores da minha vida!!!!!
Cara, muito obrigado por todos os comentário do último capítulo! Fiquei muito feliz com eles! E leitores fantasmas, apareçam, eu não mordo, ok?
Gente, desculpem alguns erros de português. Eu digito o texto pelo celular, no bloco de notas, e a porcaria do meu corretos automático vive corrigindo o que ele não tem que corrigir. Eu sempre reviso antes de postar, mas as vezes me escapa algumas coisas. Peço perdão por isso, porque é chato pra caralho ler coisas escritas erradas.
Bom, eu espero que continuem gostando da fic, de verdade!
Beijos, boa leitura e quero ver gente nova comentando!

PS: esse capítulo contém sexo, então, caso você não goste de cenas assim é só não ler até o fim!



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Tobias

Eu e Beatrice estávamos parados, um ao lado do outro, tirando fotografia atrás de fotografia. Dando sorrisos atrás de sorrisos e sendo o casal apaixonado que todos pensavam que nós fossemos.

A notícia que eu e Beatrice estávamos juntos já tinha se espalhado pela rede, minutos depois que eu cheguei para o jantar. Fotógrafos de revistas, jornais e paparazzis já tinham se juntado ao redor da mansão dos Prior. Nós havíamos decidido ser simpáticos com eles e tirar algumas fotos, afinal, tudo o que queríamos era isso: publicidade. E nós estávamos conseguindo.

Eu já havia cumprimentado o senhor e a senhora Prior. Eles eram boa gente. Andrew era um cara simpático, de meia idade, que me pareceu impressionado e encantado ao ver a filha comigo. Natalie era um amor de pessoa. Um pouco excêntrica, talvez, mas muito bonita e simpática. Tris se parecia com ela, embora eu achasse a filha muito mais bonita do que a mãe.

Os amigos de Tris pareceram muito mais impressionados. Eu havia conhecido a temperamental e sincera Christina, a romântica e fofa Marlene e a prática e educada Lynn. Shauna e Zeke estavam sentados na mesma mesa do que elas, e pareciam pasmos ao verem a nossa atuação como casal. Acho que nem eles acharam que rolaria tanta química assim, em tão pouco tempo.

_Tobias - Tris falou no meu ouvido - Vamos, eu quero te apresentar alguém que está doidinha pra te conhecer. - Ela começou a rir maliciosamente. Eu a puxei pela cintura e a beijei, só para que mais fotos fossem tiradas, e depois, nós voltamos a andar ao redor das mesas.

_Quem é essa pessoa?

_Minha odiada, nojenta e filha de uma puta, Nita. - Tris fez uma cara de nojo - Ela duvidou que eu estava realmente namorando. Ela acha que eu apresentaria um dos modelos da Prior's & Co como meu namorado, e acha que a empresa vai ficar nas mãos imundas dela. - ela respirou - Falando em mãos, espero que ela mantenha as dela longe de você.

Eu comecei a rir.

_Ciúmes já?

_Eu tenho que cuidar do que é meu. E não queira me ver com ciúmes. - ela me olhou, e eu vi traço dos olhos de um predador, de um felino, no olhar dela. Tris era perigosa quando queria - E eu não aviso duas vezes.

_Eu vou manter as minhas mãos longe dela e de qualquer outra mulher desse planeta. - eu a abracei - Mas estou de olho na senhorita. E vou acrescentar que não estou gostando nenhum pouco da maneira como uns e outros estão te olhando.

_Fica tranquilo. Eu sou sua. Só sua, esqueceu?

_Não tem como eu me esquecer disso. - eu finalizei, dando um beijo no pescoço dela.

Alguns minutos depois, Tris localizou Caleb e Nita. Eles conversavam com duas pessoas que Tris me disse chamarem Susan e Robert, que eram irmãos. Segundo Beatrice, Caleb era legal, quando estava longe da esposa. Ela me disse que eles costumavam serem melhores amigos quando eram mais jovens, até ele se casar. Ela também me disse que ele era cego em relação a qualquer defeito de Nita, e que pra ele, era representava a perfeição de esposa, de mulher e de qualquer outra coisa divina.

Tris realmente odiava Nita. Ela me disse que Nita era falsa, dissimulada, egocêntrica, se achava melhor que todo mundo, e sempre tinha que dar um jeito de pisar nas pessoas para se sentir melhor. Eu conhecia muita gente assim no meio em que vivia, por isso já a odiava, antes mesmo de conhece-la.

_Nita, que bom que te encontrei - Beatrice abriu um sorriso lindo e triunfante. Antes de continuar a falar com a cunhada, ela cumprimentou Caleb e os outros dois. Eu fiz o mesmo. - Eu vim te apresentar Tobias, que você queria tanto tanto conhecer hoje mais cedo.

Nita olhou pra mim, com um sorriso no rosto. Era obvio que ela sabia quem eu era e que ela já tinha me visto com Beatrice.

_Tobias? Acho que eu já te vi em algum lugar, mas não me lembro onde... - ela disse, deixando a frase morrer e fingindo pensar quem eu era.

_Nita, você mesmo me disse que ele é o Eaton presidente da Eaton's Company, não fazem nem dez minutos - a tal Susan falou - Você estava contando como tinha conhecido a família Eaton numa viajem a Paris.

_Desculpe-me, eu não acho que nos conhecemos. Nem aqui nem em Paris. Meus pais também nunca falaram sobre você. Você deve ter confundido alguém por causa do sobrenome. - eu disse, com um sorriso no rosto. Beatrice abriu mais ainda o sorriso bonito dela. Um a zero pra nós.

Nita fez uma cara de quem estava muito sem graça e eu vi quando Susan também abriu um sorriso de triunfo. Ao que me parecia, Beatrice não era a única a não gostar de Nita.

_É, eu devo ter me confundido. - ela acrescentou uma desculpa qualquer e se retirou do grupo, sumindo na multidão de gente.

_Tobias - a voz de Caleb me chamou - Eu... bem vindo a família. - Nós trocamos um aperto de mãos. - Eu espero que a minha irmã seja muito feliz ao seu lado.

_Vou fazer meu melhor para fazê-la feliz. - Eu acrescentei com um sorriso.

Eu e Beatrice também decidimos sair dali. Tris havia visto o tal primo insuportável, Peter, e não estava com vontade de aguentar as chatices dele agora. Ela sussurrou um obrigado para Susan e nós saímos dali.

_Vem, - ela disse, me puxando pela mão - Quero te mostrar a casa.

Ela me guiou para dentro da casa, e depois por ela. A casa também era muito bonita. Parecia uma casa de família. Fotos espalhadas pela sala, pelo hall de entrada, quadros nos corredores. Tudo muito bem iluminado. O sofá me parecia aquele tipo de sofá que você poderia passar o resto da vida lá.

Ela parou diante uma porta branca, no terceiro andar.

_É seu quarto? - eu perguntei. Ela olhou pra mim e sorriu.

_É sim... quer entrar? - ela perguntou, e eu assenti com a cabeça - Bem, desde que você não ligue para bagunça, fique a vontade.

Ela abriu a porta. O quarto realmente estava um pouco bagunçado. Havia roupas, sapatos e acessórios espalhados por ele, mas era um quarto bonito.

_Eu tive que mudar totalmente o meu visual de hoje, para combinar com o colar sabe? O meu vestido rosa tiraria todo o brilho da jóia. - ela disse, se desculpando. Depois pegou as roupas que estavam jogadas em cima da cama e da cômoda e as jogou numa poltrona, no canto do quarto.

O quarto dela era cheio de livros e CDs.

_Green Day? - eu perguntei, abismado. Ela não me parecia alguém que escutasse rock. - AC/DC? RHCP?

_São minhas bandas favoritas.

_Caramba... você me surpreendeu agora.

_Você gosta de ouvir o quê? - Ela me perguntou, enquanto eu mexia nos livros, que iam desde Harry Potter até O Mundo de Sofia. Tris era uma pessoa culta e inteligente. Mais do que eu esperava que ela fosse.

_Incrivelmente, das mesmas que você. Também curto muito Aerosmith.

_Também gosto. - ela sorriu e depois se jogou na cama. - Sabe Tobias, eu realmente cheguei a conclusão que eu detesto boa parte das pessoas que estão aqui hoje. A maioria são egocêntricas, só querem chamar a atenção e se gabar por ter isso ou ter aquilo. Eu espero não ficar assim. - ela suspirou - Digo, eu sei que eu sou meio mimada, mandona e tal, mas não gosto de pensar que me pareço com essas pessoas.

_Você não é igual a elas, isso eu posso lhe afirmar. - Eu joguei o blazer na poltrona que ela havia jogado as roupas esparramadas e me sentei na beirada da cama - Eu conheço muita gente assim. Gente que acha que só porque tem dinheiro, status e tudo mais se acha melhor do que o resto. Você não é assim.

_Fico feliz em saber - ela sorriu pra mim. - Tobias, eu cheguei a conclusão que nós temos que nos conhecermos melhor. Digo, eu não sei nada sobre você. Não sei sua cor favorita, o perfume que você gosta, não sei da sua infância, adolescência, juventude. Não sei nada da sua família... e você também não sabe nada sobre mim.

_O que você acha de a gente passar o dia juntos amanhã? Nós podemos almoçar e conversar, posso te levar para conhecer minha casa, podemos contar de nós mesmos.

_Ótima ideia. - ela concordou.

Eu me deitei ao lado dela. Nenhum de nós estava com vontade de voltar para o jardim, de aguentar pessoas chatas, de fingir que nos importávamos com elas. Era melhor ficar aqui, ao lado dela, escutando o o som que ela havia colocado. Era Aerosmith.

_Você tinha razão ao dizer que Nita é uma cobra. - eu disse, e ela riu.

_Não sei não... acho que ela ainda é pior. - quem riu dessa vez fui eu. Ela se mexeu ao meu lado, e olhou pra mim. - Sabe Tobias... você é diferente do que eu achei que fosse.

Eu me virei para encara-la. Percebi imediatamente que nós estávamos perto demais. Muito perto mesmo.

_Você também é diferente de tudo que eu achei que fosse. - ela sorriu e eu passei a mão pelo rosto dela.

Eu sentia a respiração quente dela. Seus olhos azuis estavam presos no meu. Uma eletricidade esquisita começou a ser transmitida em minha pele. Eu comecei a sentir um calor fora do normal. Os lábios dela me pareciam como uma forma de tentação.

_Tobias... eu - ela começou a falar, mas não terminou. Acho que eu entendi o que ela quis dizer. Nós íamos nos casar, em pouco tempo. Não estávamos apaixonados, nem nada perto disso, mas não podíamos controlar a atração que sentíamos um pelo outro, afinal, nós éramos seres humanos. Um homem e uma mulher.

A corrente elétrica ficou um pouco mais forte. Eu não conseguiria controlar o desejo. A vontade de beija-la crescia a cada segundo. Ela colocou a mão no meu rosto. Ela também me olhava fixamente.

_Acho que nós podemos fazer isso valer a pena - ela sussurrou.

E então eu a beijei, furiosamente. A puxei para mais perto de mim, segurando seu pescoço. Ela agarrou meus cabelos curtos. O beijo foi frenético. Em questão de segundos, nós estávamos de pé, agarrados um ao outro, e eu a encostei na parede, sem interromper o beijo. Esbarramos na cômoda e algumas coisas caíram. Interrompemos o beijo em busca de ar, e eu aproveitei para beijar-lhe o pescoço. Ela fechou os olhos.

Nós havíamos nos beijado antes, na hora que eu cheguei, mas tinha sido um beijo curto, que não chegava nem aos pés desse. Ela era alguém de fazer qualquer homem perder o chão quando queria.

Fazer isso valer a pena, ela havia dito. Por que não?

Eu a encarei. Nós continuávamos muito próximos, nossos corpos colados, respiração acelerada.

_O que você acha de uma amizade colorida? - eu perguntei.

_Acho que é a melhor ideia que você teve hoje. - ela respondeu, e eu comecei mais um beijo.

Ela passou a mão pelas minhas costas. Eu fiquei mais excitado ainda. Tateei o vestido, até encontrar o que eu tanto procurava. Ela desabotoava os botões da minha camisa agora. Abri o zíper do vestido dela. Ela terminou de abrir a minha camisa. Desci as alças dos vestido dela. O vestido deslizou por seu corpo. Tirei a minha gravata e a camisa aberta. Ela abriu o zíper da minha calça.

Segundos mais tarde, eu admirava o corpo dela. O sutiã e a calcinha eram pretos, combinando com a minha cueca box. Eu me aproximei novamente dela, mas ela se desencostou da parede e foi rebolando até o outro lado do quarto.

_Putaquepariu, gata, Você vai me deixar totalmente louco. - eu disse em voz alta, e então atravessei o quarto.

A puxo pra mim e afundo minha língua na sua garganta. Eu estava começando a ficar desesperado já. Tris corresponde o beijo na mesma intensidade, enlaçando as mãos no meu pescoço e aprofundando, me deixando louco. Eu a quero. Ela me quer.

A empurro em direção à cama e a deito sobre ela. Tris se separa ofegante, pondo as mãos no meu abdômen. Puta que pariu, ela tá tão sexy assim. Seus olhos correm todo meu peito. Vejo o desejo neles. Ela novamente passa seus dedos delicadamente pelo meu abdômen e pacientemente eu deixo.

Eu me curvo sobre ela e a beijo novamente. Ela envolve as pernas na minha cintura e suas mãos alisam minhas costas. Tiro seu sutiã e admiro seus seios. Acho que vou gozar se eu ficar olhando-a por muito tempo. Tiro sua calcinha num único movimento.

– Prometo que vou ser um bom menino. – eu sussurro no seu ouvido, mas nós dois sabemos que é pura mentira. Eu não estava nem um pouco afim de ser um bom menino agora.

Eu coloco suas mãos acima da sua cabeça, segurando seus dois pulsos. Minha outra mão livre aperta seu seio e o massageia, fazendo-a gemer de prazer. Ela não se opõe, não tenta fugir e também não fala nada. Ela me dá um olhar totalmente safado. Então, bem lentamente, eu vou entrando dentro dela.

Meus movimentos são devagar no início. Tris mantém os olhos abertos me encarando. Ela me deixa louco. Prendo seu lábio inferior entre os dentes e depois uso minha língua para contornar seus lábios.

Eu então a penetro. A penetro de maneira dolorosa; forte. Ela geme a centímetros da minha boca, me deixando louco de tesão. Continuo entrando nela, cada vez mais rápido e forte, e ela geme o meu nome, de uma maneira única.

Tris consegue soltar os punhos das minhas mãos e as leva até minhas costas, cravando as unhas nela. Eu gemo de dor e prazer. Sei que amanhã estarei marcado, mas não me importo. Eu não me importo nem um pouco.

Quando vejo o corpo dela tremer e ela gemer, indicando que terá um orgasmo, eu paro e gozo junto com ela. Dentro dela. Meu líquido preenche todo seu corpo e nossas respirações estão ofegantes. Eu a puxo mais para junto de mim, e nós ficamos ali, deitados, sem falar nada e ao mesmo tempo querendo falar tudo.

Eu podia me acostumar com isso. Nós podíamos fazer isso valer a pena. Essa havia sido, sem dúvidas, a melhor transa da minha vida. Eu passo meus braços pelo seu corpo, abraçando-a de forma possessiva e forte. Ela coloca mãos nas minhas costas e seus dedos começam a tocar os arranhões que ela provocou. Tá ardendo, mas é gostoso. Como eu disse, eu não me importo.

_Acho que a gente já sumiu por tempo demais do jardim - ela sussurra no meu ouvido, me arrepiando inteiro.

_ Isso ainda não acabou. - eu digo e a beijo mais uma vez. Ela retribui o beijo e morde de leve os meus lábios.

Nós ainda enrolamos mais uns bons minutos, antes de levantar da cama e procurarmos nossas roupas espalhadas pelo chão.


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Notas finais do capítulo

Eu quero reviews, muitas reviews. Quero saber o que estão achando da fic. Beijos, e até o próximo capítulo!