Living In The Moment escrita por Sra Manu Schreave


Capítulo 20
Bônus 2 - Seguindo


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus amores,
Como vão? Estava morrendo de saudades de vocês... Sei que com toda a demora não parece, mas é real, estou apenas super atarefada, mas prometo ser mais breve, pois, pelo que vi, os bônus serão curtos. Este é um exemplo. Espero que gostem, ele mostra um pouco da relação da Katniss e da Johanna e foi pedido da linda da Mih. Obrigada, Mih, por todo a apoio que me deu, você sempre foi um amor.
Espero que gostem, amores.
Beijos,
Manu Schreave



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— Chega, Katniss, definitivamente, chega! — Johanna grita, abrindo as cortinas e tirando as cobertas de cima de mim.

Olho para o relógio, são 9h30 ainda. O que está acontecendo?

— Qual é o seu problema? — questiono com os olhos fechados, pois a luz que vem da janela está incomodando meus olhos.

— Acho que você quem deveria me responder isso, Everdeen. — Suspiro, lutando para me levantar da cama, totalmente confusa com o ataque de Johanna — Você está se tornando a sua mãe. — ela exclama da porta do banheiro onde estou escovando os dentes.

Sinto vontade de gritar, de discutir, brigar, mas sou impedida, e não é pela escova de dentes na minha boca, e sim por algo dentro de mim gritando, algo que tenho tentado sufocar, mas não tenho conseguido. Eu estou virando a minha mãe, uma louca, psicótica, que perdeu que amava e não superou... A diferença entre nós é que ela não foi a culpada por perder quem amava. Não fique assim, você fez o certo!

— Eu não consigo, está bom? —começo gritando, assim que termino de escovar os dentes, virando-me para Joh que ainda está encostada na porta. — Eu tento... tento sair, passear, conhecer novas pessoas, mas tudo que vejo me lembra ele. As cores, as pessoas, as praias, até o café, o maldito café. Eu não consigo, simplesmente, não consigo, Joh.

— Katniss... — chama-me com suavidade.

— Todo dia quando acordo, espero estar novamente naquele dia, seis meses atrás. Espero poder abraça-lo, sorrir, aceitar o seu pedido de namoro e dizer que eu o amo, porque, poxa, como eu o amo. É algo medonho e preocupante, ele é quase como um pedaço de mim que eu deixei para trás sem querer. — Passo a mão pelo rosto, secando as lágrimas que nem sabia que havia derramado. — Mas, depois de um tempo, quando lembro-me porque eu não estou mais naquele dia, com ele, tudo passa a fazer sentido. E, eu nunca termino o dia arrependida de ter vindo embora, afinal, não importa o tamanho do meu amor, se ele é real, eu tinha de deixar Peeta. Se estou passando por isso é tudo culpa...

— Sua? — Joh me interrompe, sugerindo.

— Do destino. — completo, suspirando. — É tudo uma completa brincadeira dele, uma vingança por todas as pessoas que magoei com minhas fugas. Uma forma de jogar na minha cara tudo o que fiz as pessoas passarem, mas tudo isso de forma que é a dor de cada uma das pessoas multiplicada por cem e somada sendo depositada apenas em mim, Joh.

Sem que eu tenha percebido, me deitei na cama, com a cabeça no colo de Joh que desliza as mãos por meus cabelos, consolando-me, ou tentando me consolar, não sei se isso é possível.

— Você realmente tentou, Kat? Nunca te vejo fora de casa...

— Eu já tentei de tudo, Joh, mas tudo me lembra ele, principalmente, por termos estado em Los Angeles, parece ainda pior. Todo lugar onde passo, escuto a voz dele, os comentários, a risada. Sinto como se esse é me demônio atual.

— Não, Kat, o nome disso é arrependimento, é o que se sente quando percebe que falhou...

— Eu não falhei, Joh, foi o melhor. Tenho certeza que foi.

— Se foi o melhor por que te faz sofrer?

— Porque é isso que a gente faz quando ama, sofre para não ter de fazer o outro alguém sofrer. — declaro, soluçando sem cessar.

— Fugir não significa amar, Katniss! — ela me repreende, sutilmente.

— Não importa mais, Joh, nada importa. Eu já fugi, me pareceu o melhor e, agora, eu apenas vivo com as consequências.

— Eu tenho uma ideia, uma forma de te ajudar, apenas me prometa algo. — pede.

— Diga.

— Você vai tentar seguir em frente, eu quero a minha Kat de volta. — ela pede, deslizando os dedos pela tatuagem em meu pulso.

— Eu vou seguir, mesmo que custe, Joh, por você.

— Então, você já foi a Nova York? Dizem que o pôr-do-sol é lindo lá.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Dói? Prometo que a partir de agora só temos bônus amorzinho, ou quase todos. Quero vossas lindas opiniões.
Entrem no grupo do face: https://www.facebook.com/groups/655117534634266/
Beijos,
Manu