Beg For It escrita por MarD7


Capítulo 1
Invisible


Notas iniciais do capítulo

Heey Genty, Primeiro Capítulo, tava com vontade de fazer alguém sofrer mais do que eu (sendo solitário hehe), mas ao longo da historia (já que sou um pouco bondoso, ou não rsrs), vamos ver o que acontece "né non?".



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POV Logan

Ah, não acredito. Ainda faltam mais dois anos para sair desse inferno que chamam de escola. Ter que aguentar ser invisível aos olhos de tudo e todos, por incrível que pareça, as únicas pessoas que prestam atenção em mim são aquelas que certamente possuem algum ódio no coração e um Q.I abaixo da média.

Bem, essa é basicamente, a sinopse do que eu vivo na escola, como as pessoas chegam a ser tão frias que não te dão um oi ou bom dia? E as que dão, seguem de alguma ameaça física.

Mas, que má impressão a minha, né. Já estou reclamando e nem me apresentei. Me chamo Logan, moro nessa cidadezinha insignificante dos EUA, Minessota. Moro só com minha mãe em uma pequena casa, literalmente, como eu pude morar na única casa dos EUA com dois quartos?

Bem, depois de três meses de descanso e algumas idas ao psicólogo, por ser um possível suicida, o que diria que é estúpido, eu nunca tiraria minha vida, por mais que ache que minha vida é uma merda tenho que voltar a uma coisa que eu diria ser bem perto do que seria um inferno na terra, A única escola pública do centro de Minessota.

Me Levanto, meu quarto é bem pequeno, ainda com meus amontoados de livros, quadrinho e cd's fica impossível se locomover sobre ele. Coloco minha roupa de sempre, Tento ser o mais discreto possível com minha roupa.

Me visto e vou até a cozinha tomar café e converso um pouco com minha mãe. Eu não sei no seu ponto de vista, mas para mim, um garoto de Dezessete ter a mãe como melhor amiga não é uma coisa do que se orgulhar, mas ela é o que tenho de mais próximo disso.

Não me considero um antissocial, que não quer nada com nada, eu simplesmente não sei o que tem de errado comigo, as pessoas não falam comigo, ninguém, e o pior, eu não sei o porquê. Eu me considero um garoto normal, sem nenhum problema, mas parece que as pessoas não me olham assim, minha mãe diz para eu não me preocupar com isso.

Ela é tão forte, era uma Nova Iorquina quando mais jovem, eu vejo suas fotos e penso, como um cara, como meu pai, fez ela sair daquela cidade magnífica para morar em um cubículo como esse?

Meu pai morreu na guerra do Vietnã, enquanto ela ainda estava grávida. Me pergunto, porque ela não se mudou quando isso aconteceu? Bem, ela não fala muito sobre isso, mas é uma promessa pessoal minha, que quando eu me formar eu irei sair dessa cidade minúscula chamada Minessota e irei para uma metrópole, a selva de pedra como dizem, New York com minha mãe, mas por enquanto, aquele inferno de escola me aguarda.

Saio de casa, não moro muito longe daquele negócio que deveria ser uma Escola só uns vinte e cinco minutinhos de caminhada. Como sempre, meu coração acelera, a cada passo mais próximo da escola e isso está mais forte hoje, não sei explicar se é por ser o meu primeiro dia no segundo ano, se é por ter que rever “velhas amizades” que eu realmente não quero ver ou se é alguma esperança minha, dizendo que alguma coisa iria mudar esse ano.

Mas, desde que me conheço por gente, sei que é uma esperança inútil, nem penso muito nela, assim é mais fácil suportar o mundo real.

Chego a escola e como sempre, invisível por todos, entro na escola e vou direto para o ginásio ver minha nova classe e como sempre as únicas pessoas que sabiam da minha existência estavam lá. “Veadinho”, “nerd” e “otário” são só alguns dos apelidos carinhosos que recebo chegando no ginásio, realmente, não ter esperança pode ser meu melhor consolo nessa vida.

Bob e sua gangue estavam lá para me irritar, sempre consigo a proeza de chegar atrasado para as coisas e não ter um lugar longe desses caras para me sentar.

O salão está cheio, consigo me misturar naquela pequena multidão de jovens e sentar umas duas fileiras abaixo de Bob e sua gangue. Como todo ano, o diretor dá seu tedioso discurso sobre a escola, Como quer que o grupo de Hóquei, mais conhecido como Bob e sua Gangue, ganhem as competições de inverno, logo após isso, cada professor está com uma lista na mão para separar os alunos e mandar para suas receptivas classes.

Como a escola é grande, temos muitas classes aqui, depois de separarem os alunos do primeiro ano, chega a hora dos segundos, finalmente saberia onde vou ficar, não que eu esteja preocupado com isso, só rezo para não cair na mesma sala que os idiotas do Hóquei.

Conforme ele vai falando fico apreensivo, já estamos na classe 20 e nada do meu nome e desses caras, finalmente, chega a classe 21, e uma professora, que meu deus, ainda bem que não usa roupas pequenas, se não seria expulsa por desvio de atenção dos alunos da escola, ela não parece uma professora de verdade, nunca havia visto ela antes, dever ser nova, ela pega o microfone no pequeno palco improvisado do ginásio e começa a falar:

– Olá alunos, sou a professora Hawks, sou nova, então, sejam piedosos comigo. Bem, vamos a lista dos alunos do Segundo ano, Classe 21...

Ela tem um nome estranho, com certeza não é de Minessota, mas deixa para lá, dava para ver que ela estava meio insegura, mas estava pronta para os alunos e é claro, os garotos só na torcida para cair com ela, principalmente Bob, que até esqueceu de mim.

Será que nem mais os idiotas vão lembrar que existo, o que estou pensando? Seria perfeito se isso realmente acontecesse, mas sei que não vai. Ela Fala o nome dos alunos e cita Bob, ele pula de alegria com seus seguidores, que babaca, espero que eu não caia na mesma classe que ele. Ela continua falando nomes, até que:

– Carlos Garcia...

De repente, nesse instante, as portas do ginásio se abrem, era um policial com um garoto, o que está acontecendo?

O policial pega o garoto e leva até a Professora, “Ah, aqui está nosso pequeno Carlos.” Ela cita sem querer no microfone, o garoto começa a rir e vai até a fila com os outros alunos.

Ele era baixinho, mas bem forte, descendência Latina com certeza, nunca o vi antes, deve ser novo, mas bem animadinho, mal entrou na fila dos alunos e já estava falando, espero que ele não seja um problema.

Vejo Bob indo falar com ele, ótimo, mais um idiota para infernizar a minha vida, depois de mais alguns nomes, recebo a pior notícia do ano:

– Logan...

Ela me chama, as pessoas sequer estão ai para se preocuparem quem é Logan, só Bob e alguns garotos que riam. Droga, por que esse ano não poderia ser diferente?

Ouço meu nome outra vez, não queria acreditar que estaria naquela classe, bem, eu me levanto e sigo até a fileira com os alunos da sala 21. Por sorte, todo mundo, até mesmo Bob está sendo entretido pelo garoto novo, Carlos, é bom assim. Fico bem no final da fila, ninguém olha para mim.

Depois de terminar a lista, a professora chama os alunos para a sala, todos vão e como sempre fico por último, chego e por sorte, tem um lugarzinho no fundo sobrando no quanto esquerdo da sala.

Nunca escolho onde sento, queria estar na frente, deve ser bom lá, mas parece que Nerds Antissociais não tem esse privilégio. Carlos está lá na frente, estranho, ele me parece que é do tipo fundão, logo atrás dele está Bob e seus idiotas. A professora se levanta e começa a falar:

– Olá Classe 21, sou a Sra. Hawks, sua professora de Relações Sociais. Este é meu primeiro ano lecionando em uma escola e também deve ser a primeira aula dessa matéria para vocês, introduzida esse ano para o colegial. Bem, isso é um clichê, mas todos adoram e quando digo todos, quero dizer eu, quero que se apresentem para mim, levantem e digam seu nome para mim e para classe.

Ah, Ótimo. Pelo que eu sei, relações sociais, deve ser alguma coisa como filosofia e sociologia misturadas, acho que pela primeira vez, eu não vou me sair bem em uma matéria escolar, ainda mais uma chamada “Relações Sociais” e agora, vou ter que aguentar olhos tortos para mim, odeio falar alto, ainda mais nessa classe, cheia de idiotas e frios. Ela se virou e apontou para Carlos:

– Porque você não começa, pelo que vejo você é bem social.

Carlos se levanta para falar...


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Notas finais do capítulo

Bem, é isso. fiquem tranquilos, já escrevi outros capitulos, não vou deixar a fic morrer (promessa ♥ ) o que acharam? foi muito rapido? (lembrando que não tenho a inteção de fazer algo tão detalhado, mas tento fazer meu melhor) deixem suas opiniões "emo e goticas" se possivel :) (Invisible By Big Time Rush), desculpe se tiver algum erro ortográfico (o que acho que não tem hehe).



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