Two Kingdoms - One Family escrita por A Veggie Dreammer
Notas iniciais do capítulo
Hoii! Gente desculpe pela demora, mas o meu computador decidiu estragar e nem ligar mais o fdp queria, e para melhor minha mãe se recusou levá-lo para o técnico. Enfim, agora ele está de volta, minha mãe criou juízo na cabeça, e aqui estou eu, escrevendo mais um cap. Ah, e quando eu colocar ( escutem a música) na fanfic, por favor coloque a música Do What U Want da Lady Gaga, ok? Bem, espero que gostem!
POV Ethan
Todos estão olhando pra mim. Malcolm está com a face avermelhada, de vergonha eu creio, meu pai está bufando e minha mãe parece estar pensando em algum plano.
– É verdade Ethan? - meu pai pergunta.
– Ahn... o que? - pergunto desconcertado.
– Seu irmão disse que está... tendo um relacionamento amoroso com uma de suas selecionadas. É verdade?
Olho para Malcolm. Ele parece me dizer para confirmar, mas eu definitivamente já decidi que não vou contar.
– Bem, eu não ouvi nada sobre, passo muito tempo com minhas selecionadas e nenhuma delas me disse algo sobre. Tenho certeza que se isso tivesse acontecido alguma delas me contaria.
Malcolm me olhou e por um momento vi um olhar de agradecimento. Então meu pai se virou para Malcolm, e eu já estava sentindo que teria que livrá-lo novamente.
– Então por que você mentiu Malcolm?
Ele abriu a boca algumas vezes e antes que ele dissesse alguma besteira, corri para seu lado e segurei em seus ombros.
– Acho que ele só está se sentindo meio excluído com todas as atenções voltadas para mim e Katrina. Deixe que ele descanse e se arrependa por si só, sim? - disse com um sorrisinho no rosto.
Meu pai ia dizer alguma coisa, mas minha mãe colocou sua mão no peito dele e disse.
– Podem ir meninos, e não se esqueçam do jantar, tudo bem?
– Sim mãe - dissemos em uníssono.
Assim que saímos do quarto de nosso pais Malcolm me parou e disse.
– Por que fez aquilo por mim?
– Acho que você merece uma chance de ser feliz, e além do mais, a sua queridinha iria para a casa na próxima oportunidade, simplesmente por eu não ter o menor afeto por ela. Acho que terei que ceder um lugar a ela agora.
– Faria isso por mim? Por nós?
Coloquei minha mão em seu ombro e sorri.
– Faria qualquer coisa pra te ver feliz, irmão.
Ele sorriu e me abraçou por um breve momento. Assim que nos soltamos, olhei seriamente para ele.
– Mas tome muito cuidado. Papai tem uma mera noção que você não está mentindo e se ele tiver provas disso, não vai hesitar.
Ele concordou com a cabeça e saiu correndo para as escadas, provavelmente indo encontrar o sua dama. Sorrio comigo mesmo e entrei no quarto de Katrina. Ela estava na cama, no mais sereno sono. Como ela consegue dormir às 16:00h? Tenho notado que Katrina não tem tido muito contato com os selecionados, então a acordo balançando seu braço. Ela se espreguiça e olha para mim, e assim que nota que sou eu, se alarma.
– Você contou para papai, não contou? - diz assustada.
Balanço a cabeça e sorri.
– Na verdade, Malcolm fez isso. Mas eu fui lá e menti para papai, livrando nosso irmão.
Ela sorri e pula em cima de mim, me abraçando.
– Obrigada, obrigada, obrigada! Você não sabe o quanto estou feliz que vamos ficar todos bem.
Assim que me solta, olho pra ela.
– O que foi? - pergunta.
– Kat, a quanto tempo não sai com um de seus selecionados?
– Ah, faz um pouco de tempo, mas sei lá, não tenho sentindo a menor vontade de fazer isso nos últimos tempos - admite.
– Kat, eles estão aqui por você, não é justo com eles você ficar o dia inteiro conosco enquanto eles pensam em você.
– Mas será que pensam mesmo? E quando eu escolher os 10 sortudos para a Elite? Serão mesmo merecedores, irão mesmo me amar?
– Como poderiam te amar se você não dá a oportunidade a eles?
Ela olha para meu pés na cama e sinto que está pensando. Me levanto e digo.
– A partir de hoje se eu te encontrar nesse quarto de manhã ou a tarde ou te tirar a força daqui e trancar a porta. Você tem que fazer isso Kat, nem tem mais como fugir.
Ela assente, se levanta e vai para o closet.
– O que está fazendo? - pergunto a ela.
– Trocando essa roupa amassada por outra, afinal eu tenho alguns selecionados para encontrar hoje.
Sorrio e saio de seu quarto.
POV Zack
Faz duas semanas que não sinto nem o cheiro de Katrina. Estou no jardim, como sempre faço ás 16:00h, lendo, escrevendo, ou simplesmente pensando. O ar puro me inspira, mais do que você possa imaginar. Escuto passos e imagino que seja um dos guardas, mas me impressiono quando vejo que é a princesa. Ela passa pelo jardim e para quando está perto de mim. Ela me olha, eu a olho, e sinto que ela quer se juntar a mim.
– Boa tarde, Alteza - digo.
– Sem alteza por favor, e boa tarde - diz, levemente corada.
– Gostaria de se juntar a este poeta nesta tarde nublada? - digo olhando para o céu que insiste um continuar branco.
Ela aceita com um aceno de cabeça e se senta ao meu lado no banco. Ela se atenta no que estou escrevendo.
– O que é isso? - pergunta.
– Eu gosto de escrever poesias, ou qualquer coisa que transmita as minhas emoções. É uma boa terapia - digo.
– Interessante - diz - Mas não acha que se mexer é uma terapia melhor?
– Como assim?
– Sei lá, correr, dançar, qualquer coisa que faça você se cansar. Isso sim é uma boa terapia - diz.
– Gostaria de me mostrar, então? - pergunto sorrindo.
Ela morde o lábio inferior e vejo o quão bonita ela é fazendo isso. Talvez bonita nem seja a palavra, mas espanto pensamentos sujos de minha cabeça. Ela pega em minha mão e me puxa. Guardo meu livreto e minha caneta no bolso pois ela começa a correr e tenho que fazer o mesmo para acompanhá-la. Ela me leva até um grande salão, o chão é de uma madeira muito lisa e só de pisar lá já começo a escorregar. Ela solta a minha mão e vai até uma caixa de música.
– O que é isto aqui? - pergunto olhando para todo o salão.
– É o salão de dança. Nós nunca usamos, a única pessoa que usa isso aqui é Amberly, ela faz aulas de balé aqui - diz, tirando um disco da caixa de música e colocando outro.
– O que você está fazendo? - pergunto.
Ela clica em um botão e a caixa liga. Ela se aproxima de mim e sorri.
– Minha irmã só escuta música clássica, o que seria chato para nós dançarmos. Eu coloquei um disco do que antigamente era chamado de pop e é muito divertido!
( coloquem a música - link )
Quando a música começou, eu me senti... diferente. Eu nunca tinha escutado algo tão bom, da vontade de começar a se mexer e não parar mais! Katrina estava dançando, rodando pelo longo salão e mexendo seus braços, basicamente, ela estava se divertindo. Senti algo em meu peito e comecei a dançar também. Katrina ria e eu não conseguia tirar o sorriso da cara. Eu olhava para Katrina e meus pensamentos de antes estavam se confirmando. Ela não é só bonita, ela é boa, ela tem esse dom que muitos poucos já viram e que menos ainda tem. Parei de dançar e me aproximei dela. Assim que viu que eu havia parado e estava a olhando, ela também parou.
– O que foi? Algum problema? - perguntou.
Eu peguei gentilmente em sua nuca e a puxei para um beijo. Ela não resistiu e me beijou também, como eu quis que acontecesse. Foi o beijo mais doce que eu já tivera. E foi ali, com a música mais incrível do mundo tocando ao fundo, os lábios da bela Katrina nos meus e os meus pés cansados de tanto se mexerem, que eu me apaixonei profundamente pela dama que estava em minha frente.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!