Sempre Você escrita por BrinaBella


Capítulo 17
Apoio Incondicional


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!
Aí vai mais um pouquinho para vcs, nesse capítulo o clima da relacão do nossa casal faorito vai esquentar mais e muitas surpresas para vcs.Gostaria de informar que vou postar os proximos capítulos sempre nos fim de semana(minhas aulas na universidade começam amanhã!), portanto vou postar capítulos de todas as minhas fic de preferencia no domingo a tarde, Com Certeza!
Obriada pelos reviewse continuem mandando o que acharam do capítulo para mim, isso é muito importante para a fic ficar cada vez melhor!
Boa leitura!



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Acordei na melhor forma possível, não sabia exatamente que horas eram, mas era mais cedo que o previsto para a viagem. O despertador ainda não tinha tocado. Porém senti que Edward já estava acordado, chamando por mim.

 

- Bella acorda!- falava com a voz rouca de sono, mas ainda envolvendo meu corpo em seus braços, sentia sua respiração na minha nuca, causado leves arrepios.

- Não.Está tão bom aqui.Deixa eu dormir mais alguns minutinhos, por favor.-eu estava realmente morrendo de sono.

- Assim vamos perder o vôo.Anda, vamos acordar.- falou já me soltando para levantar, mas eu segurei seu braço que estava passado sob minha cintura, prendendo-o novamente na cama, deitado comigo.

- Não levanta.Fica aqui comigo.- falei com a voz ainda grogue de sono.Ele ficou na mesma posição que estávamos e começou a sorrir.

- Então já que está morrendo de sono, vou ter que usar medidas drásticas para te acordar.- falou sorrindo.

- Não vai adiantar, vou continuar aqui deitada.- falei, tentando sorrir, mas o sono era maior.

- Pois vamos ver se não acorda agora.- sussurrou em meu ouvido e suas mão começaram a acariciar meu corpo, deslizando pela lateral do meu corpo e ele depositava beijos na minha nuca e foi seguindo para o pescoço.Isso sim era uma tentação, acabei despertando pelas caricias. Ele continuou beijando meu pescoço e foi me virando para ficar-mos frente a frente.Olhou em meus olhos e sorriu.

 

- Despertou?- falou presunçoso.

- Nem um pingo.Acho melhor ficarmos ainda na cama.Está perfeito.- falei divertida.

 

Então ele puxou-me novamente e beijou meus lábios, no inicio foi sutil, apenas dava selinhos demorados, mas fomos aprofundando os beijos até eles tornarem-se urgentes. Sem quebrar o beijo, ele ficou por cima, encaixando-se entre minhas pernas.Apesar de estarmos vestidos, sua excitação era evidente.Ele quebrou o beijo, respirávamos com dificuldade e ele olhou em meus olhos.

- Você tem razão, está perfeito ficar nessa cama.- falou sorrindo e voltou a me beijar urgentemente, afundei meus dedos em seus cabelos, até puxei-os um pouco, mas ele nem reclamou e a outra mão passeava por suas costas, enquanto deixava meus lábios descendo até meus pescoço e suas mãos já passeavam pelo meus corpo, causando as mais maravilhosas sensações.

 

Já estava impossível controlar nossas reações.Eu sabia onde isso ia parar, uma pequena parte de minha mente ainda gritava para eu recobrar o bom senso, mas a parte menos nobre mandou ela calar a boca.Que se dane as convenções, ele era meu namorado, pai do meu filho e eu o amava, apesar dele não saber.Queria sentir seu corpo junto ao meu e provar que aquela noite não foi um sonho.Meu corpo tinha necessidade do seu.

 

Enlacei sua cintura com uma de minhas pernas e virei para que ficasse por cima.Ele segurava a barra da camiseta do meu pijama , tentando tira-la,mas eu o beijei e acaricie seu peito nu.Uma de suas mão segurava minha cintura e a outra ia em direção ao seio esquerdo.Foi quando o despertador tocou, e tocou bem alto.Interrompi o beijo e olhei a hora.Se não parássemos poderíamos perder o avião.

 

- Vamos ter que levantar Namorado.- falei um pouco triste.- Se não perderemos o vôo.

Ele sentou-se na cama, com um sorriso malicioso.

- Agora você inventa de levantar.- falou reirando os olhos e sorrindo.-Então vamos tomar banho, você vem comigo?- falou puxando- me para seu colo e dando um selinho.

- Hum...assim vamos nos atrasar.

- Prometo sem bonzinho e vamos chegar a tempo.Já está tudo arrumado e os dois tomando banho juntos pouparemos tempo.É só um banho!- falou tentando ser sério, mas eu via o desejo em seus olhos.

- Vamos logo.- falei pulando da cama e puxando-o pela mão.Fomos ao banheiro, ele já tirava a roupa antes mesmo de dar tempo para mim fechar a porta.Quando virei, ele já estava  no Box com o chuveiro ligado.

- Vem logo.- falou com um sorriso malicioso nos lábios.Fui tirando a roupa devagar, só para maltratá-lo, que não deixava passar nenhum movimento meu.Entrei no Box completamente nua e ele logo me puxou para sues braços.

- Não sabe quanto tempo esperei por esse momento, minha linda!- disse com a voz rouca de desejo e me beijou.Um beijo urgente e cheio de paixão.Ficamos trocando caricias debaixo da água morna que caia sobre nós.

 

Ele imprensou-me contra a parede fria do banheiro e levantou meu corpo, enlacei  sua cintura com minhas pernas e ele penetrou em mim rapidamente.Não demorou muito para alcançarmos junto o ápice do prazer.Nada foi dito de coerente,o som que ecoava era apenas nossos gemidos abafados por beijos e nosso corpo expressava a magia daquele momento sem palavras.

 

Terminamos nosso banho, ele permanecia sempre perto, até parecia que temia me ter longe de seu contato.Voltamos para o quarto, olhei para o relógio e vi que estávamos mais que atrasados.Teríamos apenas 40 minutos para nos arrumar e ir para o aeroporto.Vestimos nossas roupas depressa,enquanto eu terminava de me arrumar, ele chamava por um taxi.Saímos correndo para o aeroporto, nosso vôo já anunciava a ultima chamada.

 

Apesar de toda a correria deu tudo certo, quando sentamos em nossas poltronas, ofegantes pela maratona que enfrentamos, caímos na risada, sentia que tudo estava no seu devido lugar.Ele olhava para mim com uma intensidade que me deixava hipnotizada por seus lindos olhos verdes, pegou minha mão e beijou meus lábios suavemente.

- Você está feliz?- perguntou.

- Mais do que feliz!- falei sorrindo para ele.- E você?

- Acho que nesse planeta não existe pessoa mai feliz que eu.- falou aproximando ainda mais seu rosto e beijando novamente, dessa vez o beijo foi mais demorado, intenso, me fez até esquecer onde nós estamos.Até que uma aeromoça muito mal humorada nos interrompeu.

- Com licença, mas vocês devem colocar os cintos de segurança, por favor.Logo estaremos decolando. – falou totalmente azeda,ela parecia bem velha para uma aeromoça, já deveria estar no final de carreira. Reprimi um sorriso e fizemos o que ela disse.Logo ela afastou-se e Edward caiu na risada.

- Ela deve ser mal amada.- falou sorrindo cada vez mais.Não agüentei e sorri também.Ela passou novamente pelo corredor e lançou um olhar de raiva para nós.Acho que ela escutou o comentário. Continuamos sorrindo.

 

O avião decolou e logo outra aeromoça já preparava no final do corredor o carrinho para servir o café aos passageiros.O bendito cheiro de café já estava me fazendo enjoar novamente,um pequeno lembrete que estava grávida, fiz uma careta com isso e Edward parou de sorrir e perguntou preocupado.

- O que foi?

- Café.- respondi e fiz outra careta.

- Desculpa, nem providenciei nada pra você comer, não pode ficar em jejum.Quer que eu chame a aeromoça para pedir algo?

- Não precisa, elas já vão servir, mas estou assim porque não agüento sentir cheiro de café.Fico enjoada só com o cheiro e não suporto mais o gosto.Espero que tenham suco de laranja.- falei sentindo enjôo só de pensar no café.

- Tudo bem.- ele segurou minha mão, dando apoio.Pôs minha cabeça em seu ombro e acariciava meu rosto.

 

A outra aeromoça chegou ao nosso lado com o carrinho e perguntava aos passageiros da poltrona do outro lado o que eles queriam.A senhora que lia um livro pediu suco de laranja.O cheiro de café estava me deixando tonta,Edward baixou nossas mesinhas, sentei direito e ela virou-se para falar conosco.A enfermeira mal humorada chegou para ajudá-la, preparando as xícaras de café, prontas para nos servir.

- Bom Dia!O que desejam para o café?- perguntou a aeromoça que parecia simpática.

- Quero dois sucos de laranja e torradas, obrigado.- Edward falou, sorrindo por educação para ela.

- Desculpe senhor, mas agora só temos suco de acerola, laranja acabou.- falou parecendo frustrada.

- Você quer de acerola amor?- ele perguntou para mim.Senti enjôo, pelo visto nosso bebê só bebia suco de laranja.

- Não, acho que não vou conseguir tomar.Só de pensar em outro sabor fico enjoada.- falei, tentando reprimir a vontade de vomitar.- Acho que fico só com as torradas.

- Nada disso, você precisa se alimentar direito.- falou para mim e virou-se para a aeromoça.- vocês realmente não tem suco de laranja? Minha namorada está grávida e não consegue beber outro sabor de fruta, sabe como é.- falou sorrindo para ela.

 

Ela ficou vermelha, parecia indecisa e perguntou para a mal humorada se não tinha mesmo outra garrafa de suco de laranja, que respondeu com um categórico NÃO, ela realmente nos detestava, uma terrível mal amada.A senhora que pediu o suco de laranja na outra poltrona, deixou seu livro de lado depois de ouvir o que Edward disse e estendeu-lhe seu copo de suco intacto para ele.

- Pode ficar com o meu minha jovem, eu também gosto de acerola.- falou sorrindo.Agradecemos a ela por seu gesto e a aeromoça serviu-lhe com suco de acerola, Edward pediu um para ela também  que depois saiu.A senhora ainda nos olhava, com uma expressão divertida.

- Está de quanto tempo?- perguntou curiosa.Eu terminava de mastigar minha primeira torrada.

- Aproximadamente nove semanas.-Edward respondeu por mim, com um sorriso no rosto.

- Parabéns a vocês.São tão novinhos e já terão uma grande responsabilidade para chegar. Sei como é isso, pode parecer difícil no começo, mas logo verão a maravilha que é ter um filho.Passei por isso e meus filhos hoje são uma benção. A mais velha deve ter mais ou menos a idade de vocês.- Ela empolgou-se e começou a conversar conosco.Era uma pessoa agradável e engraçada, riamos muitos das situações que ela passou quando seus filhos, um casal hoje com 23  e 19 anos, aprontavam quando bebês.

 

O tempo passou rápido e logo estavam anunciando a aterrissagem. Ela ia ficar no aeroporto para pegar uma conexão e nós seguiríamos de carro para Forks.Nos despedimos e ela desejou boa sorte.Pegamos nossa bagagem e entramos em um taxi para Forks, sentia cansaço e acabei dormindo nos braços de Edward.

 

Ele começa a falar no meu ouvido depois de um tempo.

- Acorda Bella.Chegamos.

Levantei e percebi que estávamos em frente a casa de meus pais e, só para variar em Forks, chovia.Senti um frio na barriga e olhei para Edward.

- Você quer que eu fique?- perguntou cauteloso.

- Acho melhor não.Prefiro conversar com meus pais sozinha e depois nós podemos conversar os dois com eles.Eles não sabem do nosso namoro, imagina o choque se despejássemos tudo de uma vez?

- Você tem razão.Acho melhor falar com meus pais a sós primeiro também.Podemos marcar alguma coisa com eles e reunir todo mundo.Que acha?

- Ótimo.Vou indo.- falei abrindo a porta, mas ele segurou meu braço.

- Espera ai.- ele desceu do carro e abriu a porta para mim.O motorista já tirava minhas malas e colocava na varanda da minha casa, enquanto ele me ajudava a descer.Corremos para a varanda, ele me deu um beijo rápido de despedida e voltou para o taxi, que logo partiu.Resolvi tocar a campainha.No segundo toque minha mãe atendeu.Ela sorria feliz por me ver.

- Bella meu amor, que saudade!- falou me dando um grande abraço.Retribui e já senti meus olhos cheios de lágrimas.Sentia muita falta dela.- Oh meu bem ,não chore se não eu não resisto e choro junto.- falou já com os olhos cheios.

 

Entramos e ela ajudou com a bagagem.

- Você nem avisou a hora que viria, seu pai foi trabalhar, mas não falava em outra coisa.- ela falava, enquanto seguíamos para a cozinha.

 

Vi para onde ela ia, estava com a bendita garrafa de café nas mãos.Aí o enjôo voltou.Ela estava de costas, mas vi que encheu uma xícara de café para si e pegava uma para mim, que sentei na cadeira mais próxima, calculando quanto tempo eu teria para chegar ao banheiro e vomitar.Prendi a respiração e tentava respirar pela boca.

 

- Preparei até aquele bolo de coco que você adora.Quer café querida?Deve estar faminta.- ela voltou a olhar para mim e percebeu que tinha alguma coisa errada e ficou preocupada.- Bella você está bem querida?

 

O cheiro de café dominava a cozinha pequena, senti meu estômago protestar e o que comi no avião fazer o caminho de volta, corri para a pia da cozinha mesmo, não tive muito tempo e vomitei tudo, faltei colocar as “tripas para fora”, como dizia minha avó.Minha mãe segurava meus cabelos e ajudou a limpar meu rosto quando terminei.

 

- Mãe tira o café de perto de mim por favor!- pedi ainda sentindo enjôo.Ela soltou meus cabelos e derramou a sua xícara na pia, lavando-a em seguida, enquanto eu sentava novamente na cadeira e apoiava a cabeça na mesa, sentia-me tonta.Ficamos alguns minutos em silêncio até ela começar.

 

- Está grávida de quanto tempo Isabella?- ela falava, sentando na outra cadeira, em frente a mim, me fazendo levantar a cabeça.Sua expressão era séria.

- Acho que nove semanas.

- Por que não me disse antes? Eu sabia que tinha alguma coisa errada por você decidir de uma hora para outra vir até aqui.

- Fique sabendo semana passada.Eu tinha que contar pessoalmente, mas não queria que fosse assim, através de um enjôo.Vou explicar o que tudo aconteceu.- comecei a narrar tudo, sem esconder nada.

 

Falei como estava meu relacionamento com Edward.Ela apenas ouvia e de vez em quando balançava a cabeça, mas não sabia se era aprovando ou reprovando o que eu dizia.Quando terminei ficamos alguns minutos em silêncio, até que ela levantou-se e me abraçou.Retribui e comecei a chorar.Sentir seu apoio era a melhor coisa do mundo, senti que estava mais próxima dela que nunca.

 

- Sabe que vai ter meu apoio, não importa o que acontecer.Não acredito que vou ser avó justamente agora que vou ser mãe de novo.- falou sorrindo,soltando do seu abraço e olhando em meus olhos.Estanquei.Eu ia ganhar um irmão nessa altura do campeonato?

 

Lembro que vivia cobrando um irmão aos meus pais, que até tentaram por um tempo, mas não conseguiam, até que nos conformamos.

- Eu vou ganhar um irmão?- falei enxugando as lágrimas e sorrindo.Quando nasci minha mãe tinha apenas 19 anos, mas já era casada a dois anos.Ela ainda poderia ter filhos.

- Sim, eu nem imaginava que poderia acontecer depois de tentarmos tanto antes, mas simplesmente deixamos para lá e aconteceu.Estou também com nove semanas.Acredita?- Ela falou sorrindo ainda mais.- Só que ao contrario de você eu enjoei leite.Não posso sentir o cheiro, muito menos o gosto.- caímos na risada.

 

Começamos a conversar sobre gravidez e ela fazia comparações, levei uma bronca por ainda não ter ido a uma consulta com um obstetra.

- Eu acho que ou passar uns dias com você, assim podemos ir ao obstetra juntas.O que acha?

- Eu adoraria.Papai já sabe?

- Eu contei para ele antes de ontem, não imagina a felicidade dele, já está planejando uma reforma na casa, quer reformar o quarto do final do corredor.

- Vocês podem usam meu quarto, fica mais próximo.

- De jeito nenhum, ele é seu e em breve do meu neto ou neta também.Ele quer arrumar aquele quarto para ser o de hospedes e o atual ficar sendo o do bebê, que também fica próximo.

 

Ela contou sobre as mudanças que pretendiam fazer na casa, das ultimas fofocas da cidade e contou também que encontrou com Esme, mãe de Edward, a dois dias no supermercado.Elas conversaram sobre nós para variar, a mãe dele era uma pessoa muito agradável, espero que ela reaja bem a noticia que seria avó.Pensei em como Edward estaria em dar a noticia aos seus pais.

 

Ajudei minha mãe a preparar o almoço, estávamos terminando de por a mesa, quando ouço a viatura de meu pai parar na entrada da garagem.Senti um frio na barriga, não sabia como ele reagiria a noticia, mas minha mãe me dava apoio.

 

- Calma Bella, ele ai aceitar.Somos seus pais e estaremos te apoiando sempre.Uma criança é sempre bem vinda.

 

Nesse momento meu pai entrar pela porta da sala, guarda sua jaqueta e arma no cabide da sala e vem até nós na cozinha.Ele abriu os braços e sorriu quando me viu, corri para ele como uma criança de 10 anos.

 

- Pai que saudades!- falei apertando-o com um abraço, ele retribuía e beija o topo de minha cabeça.

- Senti tanta falta de você, minha princesa.Como você está?

- Estou bem.- falei soltando de seu abraço, mas ele segurava ainda minhas mãos.

- Você está mais linda que antes, eu terei que me preocupar com os marmanjos?- ele falou brincando.Graças a Deus, mas meu pai sempre foi adorável com meus namorados, sentia um pouco de ciúmes, é claro, mas nada de mais.Resolvi começar a contar a verdade aos poucos, primeiro falaria do meu namoro.

- Agora estou séria.- falei sorrindo, ele se referia aos meus namoros assim.

- E quando vou conhecer essa criatura?- ele falou soltando uma das minhas mãos e dando um beijo rápido em minha mãe, que sorria com a cena.

- Talvez hoje ou amanhã, ele está aqui na cidade também.

- Ele é daqui?

- É o Edward, pai.Irmão da Alice.

- Não acredito!O filho de Carliste?Então está aprovado.Um ótimo rapaz.- ele falou animado, indo lavar as mãos, peguei o suco na geladeira e mamãe terminada de por a mesa.

 

Sentamos e fizemos nossa refeição, conversamos bastante, resolvi deixar para depois falar da gravidez.Mamãe pegou o pudim que fez para sobremesa.Comi duas taças, fiquei empanzinada.Papai estava muito empolgado com o filho que estava a caminho, parecia até mais jovem.Recolhi as louças sujas e comecei a lavar, apesar dos protestos de meus pais.Eles resolveram me ajudar e logo limpamos e guardamos tudo.

 

Fomos para a sala e minha mãe fez um sinal para que eu chamasse a atenção de meu pai e contasse a novidade.Engoli em seco e sentei na poltrona, enquanto eles sentavam no sofá.

- Pai eu tenho uma coisa séria para te contar.- falei cruzando as mãos, nervosa , e abaixando o olhar, mas percebi que ele desviava o olhar da televisão e olhou para minha mãe, que apenas assentiu.Ele desligou a televisão.

- O que foi filha?- ele perguntou curioso.

- Eu estou grávida.- falei olhando em seus olhos e depois abaixei o olhar, esperando sua raiva.Passamos alguns minutos em silêncio, não agüentava a tensão, ele apenas me olhava e por fim baixou o olhar e sorriu?

- Quer dizer que vou ser avô e pai novamente ao mesmo tempo?- ele sorriu ainda mais, levantou-se e me abraçou.Fiquei surpresa e olhei para minha mãe, ela apenas sorria.

- Pai?- ele soltou do abraço.

- Sim filha.

- Não vai falar nada?Não vai brigar?Dizer que sou irresponsável por ter um filho antes de terminar a faculdade e dizer que vai capar quem me engravidou?- falei ainda confusa.

- Eu sou seu pai Isabella, meu papel é te apoiar.Um filho é uma benção, tudo bem que eu esperava ser avô, mas não agora que ainda não terminou seus estudos, mas poderá contar com nosso apoio.Eu te amo independente do que aconteça e não ou capar ninguém.- falou sorrindo.Não consegui segurar as lágrimas diante dessa declaração.Meus pais realmente eram os melhores do mundo.

- Eu já disse a vocês que vocês são os melhores pais do mundo?- falei abraçando meu pai e chamando minha mãe, que juntou-se e ficamos os três juntos, por alguns minutos.

- Minhas costas estão doendo.Acho que não estou tão novo assim para ficar ajoelhado por muito tempo.- meu pai falou, quebrando o silêncio e caímos na risada e acabando com o abraço.Sentei entre eles no sofá e começamos a conversar, meus pais queriam marcar uma comemoração e queriam Edward presente, para ser “oficialmente” apresentado como “futuro genro”.

 

Depois de um tempo fui para meu quarto, resolvi tomar um banho.Sentia que tinha retirado um peso nas costas, nunca imaginei essa reação de meus pais.Eles sempre foram muito bons comigo, mas eu não esperava isso.Terminei de me arrumar e liguei para Edward.Ele atendeu no primeiro toque.

- Oi amor.Ligou bem na hora que estava digitando uma mensagem para você.Como está ai?

- Falei para os meus pais.A reação deles foi incrível, estão super felizes e fazendo planos.Aceitaram tão bem que estou sem ter o que dizer até agora.E sem contar que vou ganhar um irmão em breve.Mamãe está grávida também.

- Nossa!Então o clima está muito bom também.Conversei com meus pais também, depois do susto eles ficaram encantados com a idéia de ter um neto, mamãe queria até sair para comprar fraldas.- ele disse sorrindo- eles querem marcar para hoje um jantar com você e seus pais para comemorar.

- Meus pais falaram a mesma coisa.Pois avisarei eles e depois ligo para  combinar.

- Posso ir aí agora?Estou morrendo de saudades.- ele pediu.

- Claro, meu pai disse que não vai te “capar”.- falei sorrindo.

- Bom saber, estou indo para sua casa agora.Beijos.

- Beijos.- desliguei o celular, terminei de me arrumar e desci praticamente correndo a escada, como uma adolescente.Meus pais assistiam TV abraçadinhos.Sentei na poltrona com um sorriso imenso no rosto.

- Para que tanta pressa.Cuidado com essa escada filha!- meu pai falou.

- Tudo bem pai.

- Edward vem aqui?- ele perguntou.

- Anda adivinhando pai?

- Intuição paterna.- falou sorrindo.- esse seu sorriso só pode ser isso.- corei com o que ele disse, estava cada vez mais difícil esconder o que sentia por Edward.

 

Poucos minutos depois a campainha toca, corri para atender.Meu mundo particular estava a porta, com dois buquês na mão.Beijei-o rapidamente e entramos na sala, onde ele me entregou um buquê de rosas vermelhas.Meus pais levantaram-se e cumprimentaram ele, que deu o segundo buquê, de rosas brancas e rosas, para a minha mãe, que ficou muito feliz e logo correu com os dois para pôr em vasos.

 

Meu pai e Edward ficaram conversando na sala e fui a cozinha pegar alguma coisa para eles beberem, mamãe cortava alguns pedaços de bolo e levamos para a sala, onde eles assistiam a um jogo de beisebol (não vejo vantagem!).Pareciam bem animados.Fiquei conversando com minha mãe, já que Edward estava com meu pai.Quando o jogo terminou, ele despediu-se e fomos para a varanda da casa, que tinha um sofá e ficamos lá curtindo um pouquinho.

 

- Agora vou ter que ir, falei com seus pais sobre o jantar, vou ver se vão precisar de mim em alguma coisa, já que mamãe está sozinha com as empregadas.- falou, levantando-se e beijando-me, de inicio suave, mas fomos intensificando.Caía uma chuva fina, esperei o carro virar a rua.Voltei e sentei novamente no sofá, curtindo o tempo.Logo minha mãe apareceu na porta.

 

- Bella?

- Aqui mãe.- acenei, ela aproximou-se e sentou-se ao meu lado.

- Temos o jantar com os Cullens mais tarde, adorei Edward, sempre simpático. Mas antes do jantar, gostaria de conversar uma coisa com você.Quero te contar a verdadeira história minha e de seu pai, o motivo de nosso casamento e espero que isso tire suas duvidas em relação a Edward.

 

Fiquei assustada, eu sabia que meus pais casaram muito cedo, ela tinha apenas 16 e ele 19 anos, e o motivo foi porque eles já se conheciam desde criança e namoraram muito cedo e meus avós decidiram fazer o casamento logo.Sempre achei essa história meio sem sentido.Como eles autorizaram o casamento sendo eles tão jovens?Mas o que eles esconderam de mim?


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Notas finais do capítulo

E aí?O que acharam?Gostaram?
Renee e Charlie são uns fofos, mas o que será que les esconderam da Bella?
Edward cada vez mais fofo e a relaão tornando-se cada vez melhor, mas isso será o bastante?
Muita coisa ainda vai acontecer!
Em breve terão mais!Mas...
 
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Bjs