“Você não gosta de mim, nunca gostou.”

“Isso não é verdade Elena, você que não é capaz de fazer nada direito!”

“Já foi capaz alguma vez de sentir orgulho de mim? Por que eu duvido muito.”

“Cala a boca menina.” Isobel gritou tentando dar um tapa na cara da filha mais nova. Mas Elena é mais forte, por mais que seja sua filha e ela vai ter que aceitar que deixara de ser a menininha em quem ela pode bater. Segurou sua mão, seus olhos queimavam de raiva e quando ela estava bem próxima de continuou.

“Eu nunca vou ser a filha perfeita que você era. Nunca serei como você.” Largou sua mão e deu as costas para Katherine que tentava apartar as brigas freqüentes das duas, sempre dizendo a Elena que ela deveria ceder, o que lhe deixava com ainda mais raiva.

Saiu porta a fora e sentou nos degraus com os braços cruzados ao redor dos joelhos olhando para o céu, porque elas tinham que viver assim? Brigando e discordando uma da outra? Com Katherine tudo parecia ser diferente, talvez por ser a irmã mais velha ou por acatar todas as ordens da mãe. Até que a voz de Damon a tirou de seus pensamentos.

“Ela está chorando, e brava contigo...” Sentou ao seu lado lhe abraçando. “De novo.” O que a fez sorrir.

“Você não precisa presenciar essas coisas.”

“Eu sou oficialmente da família não sou? Afinal eu namoro uma irmã Petrova.”

“Você deveria ver como sua namorada está, não dar atenção a irmãzinha problemática.”

“Katherine está bem, arrumando seus sapatos, e eu sou primeiro seu melhor e mais gato amigo que namorado dela, nos conhecemos por sua causa não é verdade?” Apertando ainda mais o abraço a deixando quase sem ar.

“Força sobrenatural é golpe baixo.” Lhe soltou e os dois riram.

“Sobre o que está pensando?”

“Sobre como você fica natural quando está sozinho comigo e se vai esperar ela perceber que você deveria ter rugas pra contar seu pequeno segredinho pra minha irmã.”

“Mentira, está pensando sobre o meu bumbum.” Olhando com um sorriso torto pra ela quando completa, mas agora com uma cara e um tom sério. “E, talvez eu não conte, não acho que vamos durar pra sempre.”

“Nem eu e minha mãe, quer dizer, qual de nós duas vai matar a outra primeiro?”

“Vai dar tudo certo, ela é sua mãe, as coisas sempre se resolvem.” Dando a ela um último abraço e um beijo na testa. “Agora eu preciso ir, arrume suas malas, o cruzeiro é amanhã lembra?”

“Lembro e algum melhor amigo do mundo muito legal vai ter que me fazer a companhia pós guerra.”

“Eu vou estar aqui bem cedo se não posso apanhar da minha linda namorada.”

“Ok.” Disse entrando.

Subi as escadas e arrumei as malas como Damon havia me dito, Damon, o abraço dele era a coisa que mais me acalma no mundo, mesmo quando me tira o ar. Não me sinto tão segura em lugar algum, parece que tudo fica bem. O que eu estou pensando? Ele é meu melhor amigo babacão. Preciso descansar por tudo no lugar.