O Trono de Gelo escrita por DISCWOLRD


Capítulo 39
Canção de Ninar


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, tive que trocar todo o meu PC e perdi tudo. Bem, tentarei postar o outro cap essa semana



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OST

Ezreal sentou-se sobre a cadeira, lendo a última carte que recebera de seu tio

Espero que sim. O meu maior desejo, Ezreal, é que você tenha vida longa e proveitosa. Gostaria de poder proteger-lhe de todos os perigos que lhe ameaça mas, infelizmente, isso não está ao meu alcance. Tudo o que posso fazer é lhes dar os meus conselhos e....

SEU TIO TE AMAVA MUITO — Disse Anivia em sua mente — DESCANSE MEU JOVEM. SEU CORPO AINDA NÃO SE RECUPEROU TOTALMENTE.

Ele sorriu. Embora Ezreal tivesse comido e, a seguir, tivesse descansado, o cansaço não lhe passara por completo. Ter sido usado de receptáculo para um poder tão grande como o de Anvia tinha lhe exigido muito. Ezreal olhou para porta quando ouviu passos largos. Lux apareceu meio ofegante. Teve e esperar alguns segundos até que ela recuperasse o fôlego.

— Aconteceu alguma coisa? — Perguntou ele

— Eu estava te procurando.

— O que é?
— Ashe entrou em trabalho de parto! Tryndamare me mandou
para te avisar e perguntar se pode esperar com ele.

— Eu?

— Ele quer que sua filha receba a benção de Anvia. Ela pode fazer isso?

Ezreal buscou a confirmação de Anvia em sua mente, depois acenou com a cabeça. Lux virou-se e afastou-se correndo.

No corredor....

Ouviu-se um grito alto de dor. Tryndamare contraiu-se como se alguém o tivesse picado com a ponta da espada. Passara grande parte da vida lutando e matando homens. Havia se acostumado ao sangue à batalha, mas não conseguia evitar a sua preocupação ao ouvir os gritos de angústia de Ashe. Ela certamente estava tendo um parto difícil.

Ele tinham a testa suada e brilhante, e os olhos estavam carregados de preocupação. Junto dele, sentados, estavam Ezreal, Lux e Riven que tinham os olhos pregados no chão e ocasionalmente olhavam um para o outro esperando do lado de fora onde Ashe estava. Já havia se passado horas e a noite se aproximava.

Outro grito rasgou o silêncio.

Todos remexeram-se desconfortavelmente, Tryndamare trincou os dentes e cerrou os punhos. Uma senhora passou por eles as pressas com um punhado de panos limpos. Ezreal fez uma careta ao ouvir mais um grito de Ashe rasgar o ar. Outra mulher passou por eles, mas Tryndamare a apanhou.

— Como está indo? — perguntou Tryndamare angustiado — Porque está demorando tanto?

— Estamos fazendo tudo que podemos. Agora só depende dela e da criança.

— Mas aconteça o que acontecer não deixe que ela ou a criança morram. Não me interessa o que tenha que fazer, mas não as deixem morrer.

Ela fez menção em dizer algo mas hesitou ao ouvir Ashe gritar de novo. Ela deixou o rei e correu para dentro da sala. Com o passar do tempo, os gritos de Ashe foram diminuindo de intensidade para gemidos. Cada gemido arrepiava os pelos da nuca de todos. Depois ouviu-se um longo gemido de Ashe seguido de um choro estridente de um recém-nascido. Tryndamare correu para dentro da sala.

Duas senhoras e três jovens moças estavam reunidas juntas à Ashe. Ela segurava um volume embrulhado em tecido contra os seios, Tryndamare ajoelhou-se perto da cama e beijou o rosto de Ashe acariciando os seus cabelos suados.

— É uma linda menina — respondeu Ashe, tinha a voz fraca e quase sem vida. Aninhava a filha com carinho entre os braços.

— Foi um parto difícil meu senhor — Falou uma das senhoras — Mas finalmente veio ao mundo.

Após um momento de hesitação Tryndamare estendeu os braços. Ashe depositou o a criança nos seus braços. A luz tênue do pôr-do-sol iluminava o interior da sala. Nesse instante os demais entraram no local. Por instantes Tryndamare não se mexeu, mas depois os seus olhos começaram a cintilar e o seu semblante carregado deu lugar a uma expressão de felicidade profunda. Tocou o rosto da filha com a ponta do dedo.

— Ela é linda. — Disse com a voz embargada

— Que nome vai dar a ela? — Perguntou Lux

Ashe sorriu para Tryndamare e para sua filha

— Avarossa.

Tryndamare aproximou-se de Ezreal. Baixou lentamente os olhos para ele e estendeu os braços. Após um momento de hesitação, Ezreal pegou a criança nos seus braços. Ele fechou os olhos e Anvia veio ao controle. Então ela cantou uma canção de ninar. Começou suavemente, em voz baixa. O som da sua voz espalhava-se pelo local com uma paz e serenidade acolhedora.

A criança remexeu-se no sono, como que em resposta a canção. Todos perceberam que a canção era mágica. A luz no local ficava mais forte e abrandava de acordo com a intensidade do cântico. Todos se sentiram estranhamente felizes e tranquilos. Nesse momento pequenas fagulhas encheram o quarto como vários vagalumes, rodeando Ezreal e a criança.

Então Anivia terminou. Baixou os olhos para a bebê, e disse:

— Que seus dias sejam felizes e repletos de graça e paz — Um sorriso espalhou-se pelo seu rosto diminuto

Nesse momento Ezreal voltou a sua consciência e aproximou-se de Tryndamare e entregou-lhe sua filha. Depois ele levou-a para Ashe, ela pegou-a e aninhou-a em seus braços e eles ficaram juntos, os seus olhos começaram a cintilar e o seus semblantes traziam uma expressão de alegria profunda.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, comentem e essa semana postarei o outro cap



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