Sidney queria fugir do seu passado, mas ele sempre voltava para o assombrar. Ela não poderia imaginar que John era irmão de Stu Macher. E por isso foi a sua casa, ao chegar deu de cara com um lugar, que ela pensara que não ia ver nunca mais. A casa dos Macher, onde sua melhor amiga Tatum, morreu, e onde ela viu que não poderia confiar em ninguém a sua volta.

– Sid. Eu disse que você não ia querer entrar aqui.

– Tá tudo bem Dewey, eu preciso falar com a senhora Macher. Vamos.

"TOC-TOC", Dewey bate na porta.

– Senhora Macher, sou eu, Xerife Dewey!

– Oh sim, Meu Deus, entrem! Sentem-se! Tem alguma notícia do John? Pelo amor de Deus, digam que ele está bem. Espera, eu não conheço você? - disse a senhora Macher, apontando para Sidney.

Ao passar pela porta, uma overdose de cenas veio em sua cabeça.

Ela lembrou de Randy baleado no chão, lembrou de Billy e Stu na cozinha, com ela e seu pai.

E ao chegar na sala, lembrou da TV que jogou sobre Stu.

– Eu sou Sidney Prescott, a senhora lembra-se de mim? Seu filho Stu era meu amigo, antes dele surtar.

– Por favor, não me lembre do Stuart. Ele era um filho perfeito, e por sua causa, ele nunca mais foi o mesmo.

– Bom, viemos falar do seu filho, John. Então, o aniversário dos massacres de 96 estão para fazer aniversário. Marcando a data da morte de Maureen Prescott. E com isso, os adolescentes se vestem de Ghostface para zombar de tudo que aconteceu, e seu filho John, bom, ele foi um desses. John Macher se fantasiou de Ghostface e invadiu minha casa, Sidney e Gale estavam lá, e ele correu atrás delas, com uma faca, e quando cheguei, eu pensei que fosse o assassino e...

– Dewey. - dissera Sidney, entridente.

– Bom, eu atirei na cabeça de seu filho. Me desculpe, eu pensei que ele queria matar a Sidney. Mas percebi que a faca era de borracha.

– E você ainda tem coragem de vir aqui, na minha casa, dizer isso? - dissera a senhora Macher.

Eles escutam barulhos vindo do segundo andar.

– Phillip!? - dissera a senhora Macher.

– Mas quem é Phillip? - pergunta Dewey.

– É o pai de John e Stu.

Phillip não respondia. Então eles escutaram mais barulhos.

– Eu vou lá em cima, fique aqui com ela, Sid - disse Dewey.

– Não eu vou com você - dissera a senhora Macher, então Sidney também foi atrás.

Eles foram em direção ao quarto, e quando entraram, viram Phillip Macher estripado e olhando para a porta.

– Meu deus - disse Sidney.

– É tudo culpa sua - disse a senhora Macher.

De repente, eles escutam mais barulhos.

– Quem está aí? - dissera a senhora Macher.

– Você acabou de violar uma regra - dissera Dewey.

De repente o Ghostface entra no quarto e degola a senhora Macher. Dewey tenta atirar, mas a arma não funciona, pois ele não desativou a trava.

O Ghostface corre na direção de Sidney, e Sidney dá um chute na barriga dele, Dewey e Sidney correm em direção a porta, descem as escadas, e vão embora. O Ghostface aparece na janela e aponta a faca para Sidney.

– Temos um duplo assassinato na casa dos Macher, venham rápido. - dissera Dewey no rádio.

– Sid, eu disse que não era para virmos aqui.

Já estava escurecendo, Sidney tinha ido para casa, e estava conversando com Gale.

– Então Sidney, conte-me mais sobre esse duplo assassinato, preciso de fatos - dissera Gale, que estava com um gravador na mão - os pais de um dos assassinos foram mortos agora, intrigante não Quais regras o assassino está seguindo agora hein?

– Espera, as regras! Eu não faço ideia! Quais seriam as regras para uma quinta sequência?

– Sidney, eu não sou o Randy. - disse Gale - mas sei quem pode nos ajudar.

– Quem? - perguntara Sid.

– Kirby Reed.

Sidney e Gale vão para a casa de Kirby imediatamente, querendo saber sobre as novas regras.

"DING-DONG", Gale toca a campainha.

– Ora, ora. Olha quem veio me visitar... Sidney Prescott! - disse Kirby, ironicamente - A que devo a honra dessa ilustre presença?

– É o seguinte, os pais de Stu Macher morreram, e nós queremos saber por que. Então nos ajudaria, se você soubesse dizer quais regras o assassino estaria seguindo dessa vez?! - dissera Gale.

– Bem como eu suspeitava... Eu sou o novo Randy não é? Irei morrer dessa vez?

– Kirby, precisamos da sua ajuda - disse Sidney.

– Tudo bem, entrem.

Sidney e Gale entraram e sentaram-se no sofá. Gale - como sempre - ligou seu gravador.

– Muito bem, estamos numa quinta sequência em pleno século 21, não é?

– Espera, da última vez, Jill e Charlie queriam uma espécie de refilmagem de 96, como você saberia se agora não fosse uma sequência da refilmagem? Com o assassino seguindo os passos de Mickey e a Sra.Loomis? - perguntara Sidney.

– É simples, primeiro: Nenhuma morte aconteceu no cinema, certo? Segundo: Estamos em pleno século 21, numa quinta sequência... Nada mais certo que rever o passado - Jogos Mortais 5 - e terminar onde tudo começou - Premonição 5.

– Brilhante - dissera Gale - mais onde tudo começou?

– Foi com a morte de Casey. - dissera Sidney.

– Errado, Casey foi a segunda morte, a primeira foi de Maureen Prescott, sua mãe - responde Kirby.

– Certo, é o que você propõe, que o assassino agora quer matar a Sidney no local da morte de Maureen? - perguntara Gale.

– Exatamente, e temos uma outra regra, alguém do passado, que havia sido dado como morto, pode reaparecer, nem que seja numa participação especial - Premonição 5 - dissera Kirby.

– Bom, então, liste para nós as regras - dissera Gale.

– Regra Nº1: As vitimas irão ser muitas. Pois é a sequência derradeira da série.

Regra Nº2: O assassino quer que nós olhemos outra vez o passado, para achar um um detalhe que não percebemos.

Regra Nº3: Como é um final de saga, tudo deve terminar onde começou - Premonição 5, Jogos Mortais 7.

Regra Nº3: Alguém do passado, que havia sido dado como morto, pode reaparecer, nem que seja apenas para uma participação especial.

Regra Nº4: O assassino pode ser quem você menos espera.

Regra Nº5: Os protagonistas podem não sobreviver. - dissera Kirby.