The First Girl escrita por Child of the Moon


Capítulo 22
Grey


Notas iniciais do capítulo

Oie gente, mals pela demora, espero que gostem, deixem comentários :D



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Em poucos centésimos de segundos se romperam gritos por toda a clareira. Dei a costas para todos que estavam ali e corri em direção a vasta grama. Se via terror por toda a parte, todos os clareanos correndo tentando pensar em alguma coisa para fazer as portas se fecharem. Mas elas não iam se fechar.

–Caçarola! – Berrei vendo o cozinheiro correr em minha direção.

–Cara o que vamos fazer? Isso aqui ta uma loucura...

–Caçarola me escute. Leve alguém com você e pegue toda a comida que conseguir e leva para o segundo andar da Sede.

Ele saiu correndo enquanto eu puxava Minho pelo braço.

–Pegue todas as armas que conseguir e distribua. –Ao ouvir minhas ordens o coreano saiu correndo, dando tempo apenas de eu berrar Thomas para segui-lo.

–Winston! – Berrei enquanto ele passava por mim. – Leve todos para dentro da Sede, e peça para os construtores lacrarem as janelas.

Ele deu as costas me deixando com um “Sim” no ar. Virei de costas e vi Teresa.

–O que eu faço? – Ela me perguntava com os braços envoltos em sua cintura acuada pelo pavor que se instalou na Clareira.

–Va com Caçarola, pegue a comida.

–Ok. – Teresa disse e saiu correndo.

Ao longe via Winston encaminhando todos apressadamente para dentro da Sede enquanto um forte som ecoou por todo o lugar. Eram os verdugos. Eles estavam chegando.

–Newt! –A voz de Minho vez meu olhar desviar das portas.

Ele carregava no mínimo umas 20 armas diferentes. Logo todos que ainda não estavam na Sede vieram para pegar uma. Ele me entregou um facão apontando para a Sede.

–Thomas foi entregar lá dentro.

–Eles estão vindo.

–Ainda não fiquei surdo Newt.

–Como você consegue ser assim até mesmo agora?

–Me pergunto isso sempre. – Ele falou correndo para a Sede me fazendo correr atrás.

–Já estão todos aqui? – Perguntei para Winston que estava com Thomas organizando as armas.

–Todos que vi estão aqui.

–Alby?

–Lá em cima.

Sons de madeira sendo pregada mostravam que Gally estava com os outros fechando as janelas. Teresa estava ao lado de Thomas segurando uma faca dando-lhe um semblante muito autoritário, como se não precisasse de nada para defende-la.

Gally desceu as escadas correndo murmurando coisas que se dava para ouvir quando ele chegou perto.

–Eu avisei, eu avisei.

–Gally não é hora de você bancar o maluco. – Minho disse.

–Desde que ele chegou essas coisas estão acontecendo e vocês ainda o defendem? – Ele falava apontando para Thomas.

–Poderia ter acontecido mesmo sem eles aqui. – Falei entrando no meio de Gally e Thomas.

–Você sabe que não. – Falando isso ele subiu as escadas novamente.

–Não estou muito confortável sabendo que Gally tem uma arma. – Minho falou sentando em um banco.

–Ninguém está.

–Alguém pode falar o que está acontecendo? – Chuck apareceu atrás de Zart que estava sentando no meio da sala.

–Os criadores estão planejando alguma coisa.

–Alguma ideia? – O menino sentou ao lado de Thomas encostando suas costas na parede.

“Talvez nos dizimar de vez”

Pensei antes de responder que não para Chuck.

–Levem todos para o mais longe das janelas, apaguem todas as luzes, não façam barulho nenhum.

Fui até a porta para ver se tinha alguém lá fora e a lacrei de vez.

~*~

O silencio na sala cortava nossas peles como laminas, todos apreensivos pelos barulhos que vinham do lado de fora. O som metálico dos verdugos estava perto, provavelmente já na clareira.

Ao meu lado estava Thomas cobrindo sua boca com as mãos com medo de soltar algum barulho. Chuck estava no andar de baixo junto com Zart e Winston. Teresa estava distante de nós, sentada sobre os joelhos apertando as mãos contra a barra da camisa. Alby estava no quarto ao lado com Jeff caso acontecesse alguma coisa.

Fortes ruídos metálicos sobre a janela fizeram todos darem um pulo de susto. O Verdugo andava sobre a casa batendo suas longas garras de metal no teto fazendo com que todos prendessem suas respirações.

Eu segurava o facão tão forte que meus dedos estavam brancos. Respirações fortes faziam todos ficarem inquietos, mesmo que fosse sua própria respiração.

Um forte barulho ecoou no andar de baixo fazendo todos ficarem alarmados.

–Será que foram os Verdugos? – Thomas sussurrava do meu lado.

Balancei meus ombros em resposta.

O barulho metálico descia do teto parando na janela, que agora era apenas tabuas. Ele se chocava contra ela me fazendo segurar a arma mais forte.

O Verdugo investiu várias vezes contra a madeira até finalmente conseguiu. Gritos espalharam pelo andar enquanto o verdugo entrava pela janela puxando um Clareano pelas pernas e por fim saindo pelo mesmo lugar que entrou.

Todos estavam imóveis, completamente apavorados. Pude ver que já estava dia pois a luz fraca do sol entrava pela janela arrebentada mostrando um céu cinza e sem vida.

Desci as escadas correndo para ver se todos estavam bem. A maioria estava encolhida em um canto suando frio.

–Todos estão bem?

–Sim. O que aconteceu lá em cima? – Zart perguntou.

–Os Verdugos levaram um construtor.

Todos ficaram quietos com a notícia mas logo ouvi Minho me berrando no andar de cima.

–Newt! Newt! Você precisa ver isso. – Ele berrava no meio das escadas.

Subi a mesma correndo seguindo-o até a janela. Um grande rastro de fumaça se estendia pelo céu cinza mal deixando a fraca luz do sol passar.

A Casa De Mapas estava pegando fogo.


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