Trust escrita por Bia


Capítulo 7
Apaixonado?


Notas iniciais do capítulo

Eita gente, demorei muito tempo e sim, ainda to viva leitores desta fic. Desculpa a demora, mas tá aí. :v



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Blaine com cuidado bateu na porta e nada, bateu várias vezes até que, após uns dez minutos, um castanho apareceu, com a cara vermelha, cabelos bagunçados, pijama todo amassado e com os olhos quase fechados.

–Meu deus, você estar realmente acabado! – Blaine ficou surpreso ao ver o castanho assim.

O moreno nunca havia visto o Hummel assim, entrou no apartamento e fechou a porta e então Kurt gritou.

–Que droga, quando eu escuto uma porta bater, parece uma bomba! –Disse sentando-se no sofá. – Eu não devia ter misturado àquelas bebidas com Sam.

–Calma depois isso vai passar, é a primeira vez que fica assim? –Blaine perguntou, porém Kurt deu de ombros, o moreno então suspirou e perguntou:

–Quer que eu prepare um café pra você?

–Pode ser... As coisas estão nos armários azuis. –Kurt apontou para a cozinha e o moreno apenas foi.

Blaine entrou na cozinha do castanho e então foi até aos armários azuis, o Hummel realmente amava aquela cor.

Era um tanto estranho para o Autor, nunca havia ficado assim. Foi um tanto vergonhoso também, lembrou-se de quando ficou assim no ensino médio, então apenas jogou sua cara na almofada.

Passaram-se alguns minutos e Blaine apareceu com uma xicara de café, entregou a Kurt que estava sentado no sofá e o mesmo tomou o liquido quente.

–Seu café é bom. –O Hummel sorriu.

–Obrigado. –Respondeu sorrindo. –Então... Para uma pessoa que sempre está bebendo vinho, é um pouco estranho, digo... É realmente a primeira vez que fica assim?

–Não, no meu ensino médio uma vez fiquei bêbado, pois Quinn colocou bebidas alcoólicas no meu suco de uva. – Disse um tanto chateado, lembrando-se daquele dia. –Mas, faz muito tempo e realmente é horrível ficar assim, e eu me controlo com o vinho.

– Hum... Eu fiquei com um pouco enjoado, mas não muito, pois não fiquei bebendo como você e Sam–Blaine disse rindo.

–Ele está bem?

–Sim, ficou jogado na cama e não quer falar com ninguém. –O moreno respondeu rindo e Kurt sorriu.

–Obrigado Blaine, você realmente é um ótimo amigo. –Sorriu ao dizer isso.

Blaine abaixou a cabeça ao ouvir isso, queria ser chamado de outras coisas, mas ser amigo já era um passo e tanto, pois Kurt era muito reservado, não fala com muitas pessoas além dos seus colegas da editora, Quinn e agora Sam e Blaine.

Ele realmente era muito solitário, porém já havia se acostumado. Apenas nos seus livros, computador e os filmes em que via em casa.

–Então... Você lembra de quando cantamos juntos? –Perguntou, torcendo para Kurt lembrar.

–Um pouco, meu deus... Eu cantei assim, isso é muito vergonhoso!. –O castanho disse colocando suas mãos nos cabelos.

–Claro que não, as pessoas gostaram ainda pelo motivo de você ter uma voz linda. –O moreno o elogiou sorrindo. – E acho que seus fãs iriam gostar de saber que você tem uma voz bonita e que já ganhou vários prêmios.

–Como sabe que ganhei prêmios?– O castanho perguntou intrigado.

–Olhe em sua volta Kurt, olha ali. –Apontou para um troféu. –Olhe ali. –Mostrou-lhe um certificado de participação das regionais.

–Ah, até esqueci que tinha essas coisas. –Disse colocando a xicara na mesinha de vidro que estava à frente e deitando-se, colocando seus pés macios sobre as coxas do moreno.

Blaine começou a massagear o pé do castanho, Kurt apenas sorriu.

–Você é bom nisso também. –Elogiou o moreno que apenas riu.

Blaine era bom em muitas coisas, isso fazia Kurt gostar ainda mais nele.

Kurt ficou o observando, o moreno era realmente um homem incrível, tinha os olhos maravilhosos, era bom em diversas coisas, gentil, carinhoso e bondoso, o castanho sorriu e então levantou-se e se aproximou do moreno e selou seus lábios com o do mesmo.

Aqueles lábios eram maravilhosos, porém, sempre que Kurt os beijava, sentia algo diferente, uma sensação que ele sentia quando namorava no ensino médio.

Será que o castanho estava amando Blaine? E então no momento que isso veio em sua cabeça, separou-se do moreno.

–Seus lábios são maravilhosos. –O moreno elogiou sorrindo, ainda com os olhos fechados.

–A-Acho melhor você ir. –Kurt disse assustado.

–Como assim? – Blaine agora estava confuso. –Você acabou de me beijar e quer que eu vá embora?

–F-Foi um beijo de despedida, você é meu amigo e um dos melhores e você beija muito bem, mas acho melhor você ir, pois tenho que escrever o meu livro e já estou atrasado. –Kurt disse rapidamente caminhando até a porta e abrindo-a para Blaine passar. – Até mais Blaine.

–Até Kurt. – O moreno se aproximou e beijou a bochecha do castanho que corou.

Assim que Blaine se foi, Kurt fechou a porta com força e correu até ao seu quarto, aquilo, aquela sensação estava lhe assustando, revirou os olhos, pois era um homem de 25 anos, não devia ficar assim, sentia-se como um adolescente nesse momento e ele não queria isso, então apenas revirou os olhos novamente e foi até ao seu notebook.

(...)

Já havia passado horas e Kurt continuava na frente do seu notebook, ele tinha tudo em sua imaginação, absolutamente tudo, porém, na hora que tocava no teclado, nada saía,

Suspirou e jogou sua cabeça para trás, odiava a sensação, ele sentia isso no ensino médio, quando namorava, lembra-se de quando beijou pela primeira vez, a sensação tão maravilhosa e era com alguém que amava.

–Sebastian... – Sussurrou para si, fechando os olhos, e então se lembrou da sua enorme decepção, de ver a pessoa que jurava que ficaria para sempre ao seu lado o decepcionando daquele jeito, suspirou e então disse. –Historia de amor. –Revirou os olhos. – Ah eu odeio! –Gritou agora para si com lagrimas nos olhos.

E então lá havia um Kurt Hummel chorando na cama do seu quarto, sofrendo novamente, ele gostava tanto de Blaine como seu amigo, mas ele admitia agora, que sentia algo muito profundo. Um lado seu queria amar Blaine, de poder sempre sentir as massagens nos pés, de acordar de manhã e poder tomar aquele café maravilhoso do moreno, poder sempre beija-lo, sem medo.

Porém ele não sabia se confiava no moreno naquele jeito, além de que havia sua promessa em que fez consigo, podia destruí-la, na verdade ele já estava destruindo.

Foi até ao banheiro e olhou-se no espelho, seus olhos azuis estavam vermelhos, sua face estava vermelha e sua boca entreaberta, seus cabelos estavam uma bagunça.

Revirou os olhos, tinha que parar de sofrer, tinha que acabar logo com isso. Apenas voltou para o quarto e pegou seu telefone, buscou o nome de Blaine na agenda telefônica e então começou a ligar para o mesmo.

A cada vez que chamava ele se sentia arrependido.

E então viu que seria um erro. Como Blaine iria ficar? Estava pensando apenas em si. Além de que ele tinha que admitir o que sentia, e não era nada menos e nada mais que amor.

Iria desligar, porém ele escuta a voz do moreno.

–Oi Kurt. –Então, seus olhos se arregalam, tentando encontrar uma desculpa, disse:

–Podemos sair para aquele tal parque que queria levar Sam e eu? –Perguntou rapidamente.

–Claro! –Blaine respondeu alegremente. –Nós encontramos lá as 19:00 horas?

–Ok. –E então Kurt encerrou a chamada.

Jogou seu celular na cama e então percebeu no que havia feito, jogou-se na cama e então disse para si mesmo.

–Deus... O que estou fazendo? –Revirou os olhos e levantou-se, lembrando-se de que nem acreditava em Deus.


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Notas finais do capítulo

Bom pessoas, espero que continuem acompanhando e quero muito ler seus comentários. Obrigada por lerem



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