Predestinados - Perina escrita por Amellie Lawson


Capítulo 24
Vinte e quatro


Notas iniciais do capítulo

Ooooi meus xuxus!! Eu tô cheia de coisa pra resolver pq devo viajar essa semana,tõ morrendo PQ É AMANHÃ BRASIL!!!! tô necessitada dessa cena perina,meu deus do céu! E TÔ MUITO MAIS MUITO FELIZ PELA MINHA DÉCIMA SEGUNDA RECOMENDAÇÃO!!!! Vocês são as memlhores,tô sem palavras. Julie,muito obrigada sua linda! Dedico esse capitulo a você. Esse cap tá uma fofura só! Tem perina,tem beijo,tem tudo! Eu amei fazer o inicio do cap,e eu acho que vcs vão se surpreender com o lugar misterioso da K. Esses dois não vão se separar tão cedo hahahah. A parte da Karina se passa antes do julgamento,e a parte do Pedro acontece depois do julgamento,pro caso de ficar confuso. Boa leitura! Enjoy xx



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/557863/chapter/24

– Karina? - A jovem cupido ouviu seu amigo a chamar.

Ainda sonolenta – ela havia dormido ou levado uma pancada? Sua cabeça doía demais – ela abriu os olhos um a um,sentindo a claridade e o vento frio da manhã a despertarem. Se levantou vagarosamente,sendo apoiada por João.

– Aonde eu tô? – Se viu perguntando,mas não precisou de resposta quando reparou a sua volta.

Estava na calçada,em frente a casa de Pedro. Sentiu um peso incômodo nas costas,e reparou ser do saco de flechas que carregava. Mas ela não usava flechas na Terra.....O que estava acontecendo?

– João....o que tá acontecendo? – Indagou ao vê-lo sorrir para um ponto a sua frente.

Um ponto,não. Dois pontos. Duas pessoas que sorriam cúmplices,se beijavam. O elo que os ligava parecia ser de outras vidas,ela não sabia bem dizer.

Ela quase sorriu com a cena. Algo ali a incomodava,fazia seu coração apertar.

As bocas se afastaram,e então ela pode ver quem eram. E viu seu mundo desabar. Pedro beijava a tal garota,a puxava para si como se precisasse dela mais do que o próprio ar.

Karina sentiu o ar lhe faltar. Suas pernas fraquejaram,pareciam não conseguir mais sustentar seu peso. Sua cabeça latejava de dor,sua visão agora era turva,mas ela ainda conseguia vê-los.

– Isso é....

– É o que você tá pensando sim,K. – Ele tinha a expressão de dever cumprido. – É ela! Nós achamos a alma gêmea do Pedro!

Ela engoliu o choro garganta abaixo,forçando um sorriso nos lábios trêmulos.

– E como foi que isso aconteceu?

– Que pergunta é essa? – Ele a olhava confuso. – Foi você mesma que a flechou,não se lembra?

O saco de flechas agora parecia mais pesado do que realmente era. Sentiu algo entre seus dedos,e repreendeu um grito de dor quando reparou o que tinha em mãos.

– Não.... – Sussurrou em meio a negação,estava perplexa diante de tudo aquilo.

Porque ela tinha feito aquilo? Algo estava muito errado ali na mente dela,mas as evidências faziam questão de mostrar o contrário.

– Não se pode fugir do destino,Careina. Você devia saber disso...

– NÃO!

Karina acordou num sobressalto,sentindo o coração sair pela boca. Sentiu sua respiração voltar ao ritmo normal quando se deparou com a visão de Tomtom se levantando da cama e indo até ela.

– K,tá tudo bem?

Foi apenas um sonho.

– Tá sim,Tomtom. – Fechou os olhos por um segundo e os abriu,para ter certeza realmente de onde estava. - Foi só um pesadelo.

– Quer me contar como foi?

– Eu acho melhor não. – Tudo o que ela não queria era ter que reviver aqueles momentos de angústia. – Pode voltar a dormir,tá muito cedo ainda.

E ela assim fez. Karina por sua vez se levantou e rumou para o banheiro. Tomou um banho rápido e vestiu uma calça jeans e uma blusa rosa de alcinha,e colocou uma rasteirinha nos pés. Pegou a mochila e a colocou nos ombros,saindo do quarto

– Aonde você pensa que vai? – Gael soltou,ao ver a loira.

– Não é da sua conta. – Respondeu no mesmo tom,ela nem tentava mais disfarçar.

– Karina....

– Eu vou pro colégio,tá bom pra você? Agora vê se não enche. O seu trabalho aqui é terminar a missão,não com o que sobrou da minha paciência.

Deu as costas e quando a começar a descer as escadas,ouviu o anjo chefe dizer:

– Parada aí,mocinha. Eu vou com você.

Aquilo bastou para que ela mandasse o auto controle para bem longe dela.

– Se você for eu não vou,simples assim. – Mandou,mas ele não pareceu se importar.

– Se é assim....João,leva ela.

João havia acabado de sair do quarto e se deparou com Gael descendo as escadas e o choro de Karina. Ela estava vivendo um inferno na Terra,e não podia fazer nada para sair dele. Sair dele parecia pior do que continuar o vivendo.

– Não fica assim.... – Ele tentou consolá-la,e ela nada fez,apenas desviou o olhar,olhando para o teto e deixando as lágrimas virem.

– E você quer que eu fique como? – Secou o rosto molhado,fungando.

– Nós precisamos conversar. – Se referiu ao dia em que chegara com Pedro,e ela riu sarcástica.

– Ah,agora você quer conversar? – Ironizou,exalando toda a sua raiva. – Você viu o modo como ele me tratou,viu todas as ameaças que esse filho de Judas me fez todos esses dias,viu o quanto eu sofri longe do Pedro. E agora você quer conversar? – Ele remexia nos cabelos nervoso. – Mas não mesmo.

– É pro bem da missão,K. E pro seu bem também....

– Você não pode estar falando sério.... – suplicou entre um soluço e outro. – Vocês acham o quê? Que eu obriguei ele a gostar de mim? Não foi nada premeditado.....simplismente aconteceu.

– Eu sei disso,K. Todos nós sabemos. – Começou,depois de recuperar o fôlego. – O que nós queremos que você entenda é que isso não pode continuar. Ele tá confuso e confundindo as coisas,desse jeito ele nunca vai achar a alma gêmea....

– Chega! – Sussurrou,contendo o grito para não acordar a pequena anjo que dormia perto dali. – Eu não vou ficar aqui ouvindo isso....

Ela não queria ouvir. Era demais pra ela lidar com a verdade,principalmente quando ela batia a sua porta,cada vez mais perto de se tornar realidade.

Desceu as escadas quase correndo,sem dar chance para que o amigo retrucasse.

– Volta aqui,Karina! – João berrou do alto da escada,mas a loira já estava perto da porta.

– E pra quê,hein João? – Ele se virou bruscamente,os olhos marejados,a raiva era tamanha que ela nem as deixou cair. – Pra você me dizer a mesma coisa que o anjo Gabriel vem martelando na minha cabeça,a semana toda?

– Tenta me entender,por favor.

– Eu não vou entender nada! Eu vou pro colégio agora,e se eu fosse você não tentava me seguir.

Saiu de casa aos prantos e sem rumo. Acabara por decidir que encarar mais um dia sem Pedro,fugindo dele como se o que sentisse por ele fosse algum pecado.

Tentava afastar as lembranças do sonho em vão. Elas iam e vinham repetidamente,como um cd arranhado. Por um segundo chegou a pensar que Gael e João estavam certos,e que a melhor coisa que ela poderia fazer era se afastar dele.

O único jeito,porém,que ela via de fazer isso acontecer,era indo embora da Terra. E como fazer isso,se já estava tão ligada a tudo e todos? Se já estava tão ligada a ele?

Estava perdida em seus devaneios,mas ainda assim conseguiu ouvir os gritos de crianças,que brincavam ali perto. Elas iam e vinham de uma casa aconchegante e com um jardim na frente.

Antes que pudesse mudar de ideia,viu seus pés se mexerem e logo estava dentro do lugar.

A casa era plana e espaçosa. Além das crianças,viu várias funcionárias se dispondo para que tudo ali pudesse funcionar.

– Você não me pega! – Ouviu uma das crianças que passara por ela gritar.

Encontrou um grande salão,onde várias crianças se divertiam a sua maneira. Uns corriam,outros brincavam alheios a sua presença. O silêncio parecia não existir ali.

No entanto,Karina encontrou um pequenino que fugia do comportamento dos demais. Estava sentado numa cadeira,sozinho,enquanto rabiscava desenhos em alguns papéis.

– Oi? - Ela se aproximou dele,que permaneceu alheio a sua presença.

A loira permaneceu ao lado do garotinho por alguns minutos,observando cada traço com atenção. Viu o que parecia ser dois adultos e uma criança,e não precisou de muito para entender o que havia o levado para lá.

– Que desenho lindo! – Disse,e viu o pequeno abrir um sorriso sincero. – Como você se chama?

– Você gostou mesmo? – Viu o rosto dele se iluminar com a pergunta. – Meu nome é Guilherme. E o seu,qual é?

– Claro! Você desenha muito bem. Eu me chamo Karina,mas pode me chamar de K. – Ele voltou sua atenção para o desenho. – Quem são as pessoas do desenho?

Logo se arrependeu da pergunta,ao ver o sorriso do garoto desmanchar em questão de segundos.

– São os meus pais. Eles.....eles morreram,moça. – Ele disse quase sem voz,cabisbaixo. – Eles me deixaram.

– Não diz isso,não Gui. – pediu,secando suas lágrimas. – Isso não é verdade.

– É verdade sim! Eu sei que é. – Afirmou,deixando o desenho de lado. – Eles me deixaram e agora eu tô sozinho aqui.

– Você não está sozinho,eu tô aqui com você. – Tentou acalmá-lo,trazendo o desenho de volta. – Eu tenho certeza que os seus pais estão cuidando de você,lá de cima,e que te amam muito.

– Como tem tanta certeza? – indagou.

– Eu....eu apenas sei. – E ajeitou os fios rebeldes do menino,que a lembraram de um certo guitarrista.

– Pode dizer a eles que eu os amo,muito? – pediu,e Karina teve que se conter para não chorar junto com ele.

– Eu prometo.

As horas passaram mais rapidamente do que ela poderia imaginar. Aos poucos começou a interagir com as crianças,brincava com elas e lhes dava a atenção que mereciam,mas no entanto não tinham.

– Karina?

Ouviu seu nome ser chamado. Quando se virou para ver quem era,viu a silhueta de uma mulher – que descobriu se chamar tia Regina -,parada a alguns metros dela.

Ela se distanciou dos pequenos e rumou em direção a funcionária do lugar.

– Vejo que gostou das crianças? – A assistente social perguntou,e a loira assentiu.

– Sim,eles são uns amores! – Respondeu com sinceridade. Algumas horas com elas a fizeram esquecer de seus problemas.

– Nós já vamos servir o almoço. Você fica conosco?

Ela não pode evitar se assustar com a pergunta. Já era tão tarde assim? Estava tão entretida naquele mundo que nem vira a hora passar.

– Eu gostaria muito,mas não posso.

Pegou sua bolsa e foi se despedir de seus novos ''amigos’’.

– Crianças,a tia Karina tá indo embora. – Regina disse,e todos fizeram um sonoro muxoxo de reprovação,tristinhos.

– Oh,meus amores! Não fiquem tristes! Eu vou voltar pra ver vocês.

– Você promete? – Ouviu o pequeno Guilherme perguntar.

– Prometo,baixinho. – Foi até ele e bagunçou seus fios loiros,beijando sua testa.

Saiu do lugar e,antes de ir embora,fitou a placa que estava na entrada,com um sorriso no rosto.

– Amparo Social Maria de Lourdes.....É,acho que vou gostar desse lugar.

– X –

Já se passava das duas da tarde quando Pedro estacionou o carro em frente a instituição. Olhou novamente para o papel onde tinha anotado o nome,para verificar se estava no lugar certo.

– Amparo Social Maria de Lourdes. – Disse o nome em voz alta,lendo o grande letreiro que estava na entrada.

Saiu do carro e depois de colocar o alarme e guardar as chaves,rumou em direção a instituição. Após algumas formalidades – todos ali provavelmente já sabiam o porque de ele estar ali -,vestiu um jaleco branco e foi apresentado a dona Regina,coordenadora do Amparo.

– Quero que saiba que todos nós estamos muito felizes com a sua presença aqui,meu jovem. – Ela pronunciou,com um sorriso sincero e acolhedor. – Nunca é tarde para mudar,não é mesmo?

Ele apenas assentiu e devolveu o sorriso. Entrou no lugar e logo se deparou com um alvoroço em crianças brincando e correndo pelo local. As paredes da grande sala estavam decoradas com frases e desenhos dos pequenos arteiros.

Andou silencioso pela sala,enquanto as crianças ainda não notavam a sua presença. Uma foto de um garotinho na parede lhe chamou a atenção.

– Ajudante da semana. – Ele leu alto,chamando a atenção de um certo loiro.

– Oi,moço. – Ele o chamou timidamente,e o guitarrista da Ribalta se virou pra ele. – Viu só? Essa semana eu fui o ajudante.

– Que legal,cara. – Ele viu os olhinhos do menino brilharem de alegria. – Guilherme,né? – O pequeno assentiu,e cumprimentou com um choque de mãos. – Eu sou o Pedro.

– Crianças! – Ouviu a voz de Regina,e se colocou ao lado dela. – Esse é o Pedro. Ele vai passar alguns meses conosco,nos ajudando aqui no Amparo.

– Que nem a tia Karina? – Uma pequena menina que usava óculos de grau perguntou.

– É,que nem ela. – Regina respondeu,e Pedro se assustou. Ela não podia estar falando da sua loira,podia?

– Regina,consegui achar os documentos que você me pediu!

Não precisou de mais respostas,ao ouvir quem havia acabado de entrar na sala. Saiu do transe,deixando a felicidade de tê-la ali dominá-lo por completo.

Sorriu feito bobo ao vê-la. Ela usava um jaleco branco tal qual ele,seus cabelos longos estavam amarrados num rabo de cavalo feito as pressas,e ela tinha um brilho inconfundível no olhar.

– Karina,quero que conheça nosso novo ajudante aqui no Amparo. Este é Pedro Ramos.

– Pedro? - Ela sorriu tímida.

– Vocês já se conhecem? – Dona Regina logo percebeu a conexão que os dois tinham.

Eles apenas assentiram,sem querer dar muitas explicações. Ela saiu do cômodo,deixando os dois sozinhos.

– O que você ta fazendo aqui? – Ela sussurrou,agora mais próxima dele.

– Surpresa? – Ele se entregou aquela sensação deliciosa de ver ela sorrir só pra ele. – Lembra quando te disse que ia fazer trabalho comunitário? – Ela assentiu. – Mas e você hein,esquentadinha? Como veio parar aqui?

– Ah,eu só... – Ela se atrapalhou com a resposta. Não tinha como responder havia chegado até o Amparo porque tinha brigado com João. – Eles só me fazem bem. Agora vem comigo,vou te apresentar os pestinhas.

– Será que eles vão gostar de mim? – Ele perguntou brincalhão.

– E tem como não gostar de você,moleque? – Ela indagou,rindo.

– Não sei,me diz você. – Ele a trouxe mais pra perto,beijando sua bochecha.

– Nem vem,as crianças estão olhando. – sussurrou para aquele olhar de travesso que só ele tinha,e se soltou dele,ainda de mãos dadas.

As crianças pararam tudo o que estavam fazendo e se viraram para ver Karina.

– Oi gente! – Ela os saudou,que gritaram ‘’Oi tia K! em alto e bom som. – Quero que vocês conheçam uma pessoa. – Trouxe Pedro para perto dela,que sorria tímido. – Esse é o tio Pedro! Espero que sejam tão legais com ele como foram comigo,viu?

– Tia K,o tio Pedro é seu amigo? – Uma baixinha ruiva e sardenta perguntou.

– É sim,Nat.

– Então vai ser nosso amigo também! – Respondeu,fazendo um novo sentimento nascer dentro do guitarrista.

– X –

Karina terminava de empilhar alguns livros na prateleira quando a última criança foi embora.

– Tchau tia K! Tchau tio Pedro! – Ela se despediu,e logo logo já estava do lado de fora.

– E esse foi o último. – Pedro disse se fingindo ofegante,sentando na cadeira. – Eles tem muita energia,né?

– Muita,não sei como conseguem fazer tanta bagunça. – Brincou a loira,tirando o jaleco branco sob o olhar minucioso de Pedro. – Já terminei aqui,podemos ir.

Ele assentiu e se despediram de Regina. Saíram da instituição e entraram no carro.

– O que achou do primeiro dia? – Perguntou,colocando o cinto. Pedro fez o mesmo e deu partida no carro.

– Foi um pouco complicado. Achei que não ia conseguir dar atenção a todos eles,mas no fim tudo deu certo. Adorei todos eles. – Respondeu sincero,pensando no quanto seria difícil se despedir deles quando os seis meses de detenção,por assim dizer,acabassem.

– Você viu o desenho lindo que a Alice fez?

Para qualquer um que visse aqueles traços bagunçados,não veria nada de especial. Mas,para os dois,era mais que um presente. A pequena tinha desenhado Pedro e Karina juntos no Amparo,e escrito ‘’amo vocês’’ junto a um coração numa folha de papel.

– Vi! Fiquei sem palavras.... – Ele podia jurar que sentiu os olhos marejarem ao tocar a fina folha de papel. Sentiu uma alegria que era nova pra ele,e prometeu para si que faria de tudo para devolver aquele sorriso a pequenina.

Passaram o caminho conversando sobre o Amparo,que agora era uma segunda casa para os dois.

– Ei,você ainda não me disse porque se voluntariou para ajudar no Amparo. – Perguntou quando chegaram na rua de casa.

– É complicado... – Ela desviou o olhar,para que ele não visse o quanto aquele assunto era difícil para ela.

Karina não podia evitar pensar que tudo seria mais fácil se ela pudesse contar tudo a ele. Mas,maior que o medo de contar,eram as consequências que viriam em seguida,se ela o fizesse.

Era inadmissível um humano saber da existência de um anjo. Poderia provocar sérios desastres e desequilíbrios na Terra,e ela não queria ser a responsável por nada daquilo.

– Quando quiser contar,eu vou estar aqui. – Ele acarinhou seu rosto,e por um segundo ela fechou os olhos.

– Ahn....Então é isso. – Ela beijou o rosto do guitarrista. – Tchau,Pedro.

Ele negou com a cabeça,rindo a puxando pela nuca,tomando seus lábios. Subiu os beijos dos lábios para o rosto dela,que sorria inconscientemente. Quando chegou ao pé de seu ouvido,sussurrou:

– Eu não vou desistir de você,esquentadinha.

Ela sorriu,sem conseguir evitar aquele turbilhão de sensações que Pedro provocava nela.

– Agora é sério,moleque,eu tenho que ir. – E lhe deu um selinho.

Saiu do carro e procurou as chaves na bolsa. Antes de a colocar na porta,olhou para Pedro. Ele ainda a esperava entrar,o que a fez sorrir,antes de entrar e fechar a porta atrás de si.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí,gostaram? Imaginavam esse lugar? E esse encontro? eu ameeeei escrever essa cena deles,e no proximo capitulo tem mais! Vcs viram o video que o rafa postou no insta? jdlmkf~f ele ainda me mata! ''beijo bella'' foi demais pra mim,só faltei ter um treco < 3 espero que tenham gostado,principalmente quem me cobrou cena de beijo haha. Agora é que eles não se separam,pelo menos não tão cedo! Comentem o que esperam pro proximo capitulo,e me sigam no twitter,que eu mudei de user @vittiverfeliz :) beeeijos e até o proximo meus xuxus < 3