Era Uma Vez... A Vingança Jedi (revisado) escrita por Sr Mokona


Capítulo 1
Capítulo 1 - Laços de Guerra em Cochran


Notas iniciais do capítulo

Esse primeiro capitulo funcionará mais como prologo, mas com grande importancia



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Parte I

No único bar da cidade de Krakoa, no planeta Cochran, uma nave do Império estaciona. O bar está lotado como o de costume, já que o enorme comércio do planeta movimenta milhões de varias raças de vários planetas em busca de mercadorias que só se encontra lá, ou talvez pelos baixos preços e pela enorme variedade de produtos.

A nave do Império abre-se e de lá desce um oficial do Império e cinco stormtroopers que adentram no bar.

— Seja bem vindo, oficial. Todos vocês podem usufruir dos nossos serviços por conta da casa. Truddly! Seu imprestável! Traga osnopolis para o meu convidado. Você vai adorar esse prato – disse o dono do bar olhando para o oficial. O dono do bar tinha uns 1,10m, com uma tromba e pequenas asas.

— Vim aqui para tratar de um assunto particular.

— Pois não, oficial. Vamos ao meu escritório.

Os dois caminham por um corredor com os stormstrooper atrás e de repente param perto de uma porta no final do corredor.

— Estou procurando um grupo remanescente de jedis conhecidos como Malditos Jedis. Eles são acusados de serem jedis, opositores do Império, por homicídios e de tramarem contra o Império. Como você é o dono do único bar dessa cidade, achávamos que você saberia de algo.

Do outro lado de uma porta que se encontravam próximos, Cad Sterling ouvia toda a conversa com um sabre de luz na mão e um BlasTech E-11 no coldre.

— Vamos entrando no meu quarto – ambos entraram num dos quartos do corredor – vou ser direto: e se eu souber?

— Há uma grande recompensa por qualquer um deles.

— Diga-me oficial, essas pessoas são tão perigosas assim?

— Esses rebeldes se reúnem para matar qualquer membro do Império e roubam suas armas para combater mais membros do Império. Nossos soldados são encontrados mortos de forma brutal. Eles não fugiram e não trocaram de identidade como fez a maioria dos jedis, eles simplesmente querem retaliação, então, o quanto mais rápido pegarmos, melhor será.

Sterling se aproxima da porta do quarto que ambos se encontram.

— Nã-não sei nada, mas assim que souber de algo eu informarei.

— Assim espero – o oficial segura a maçaneta da porta quando o dono do bar exclama.

— Espere! E-eu tenho uma informação. Eu hospedo vários seres nesses quartos e na semana passada veio um humano com cabelos brancos, Sterling o nome dele, que me pagou bem para que eu não comentasse sobre ele e que me fingisse de cego. È claro que isso fez com que ficasse de olho nele e por isso comecei a observar algo suspeito nele. Ele sempre vem e vai com uma maleta estranha, anda com pessoas estranhas e sua rotina é bem estranha.

— Então você desconfia dele?

— Sim, sim.

— Ele estaria no quarto agora?

— Creio que sim. Vamos verificar.

Ambos saem do quarto e vão até o quarto de Sterling, encontrando-o em um sofá deitado.

— O que é isso, posso saber? – Sterling esconde seu sabre de luz entre o braço e o estofado do sofá.

— Cale a boca insolente. Não está vendo que estamos de frente a um oficial do Império? – o dono do bar mantém sua tromba ereta e bufante.

— Não vai receber o acréscimo esse mês – diz Sterling, sentando no sofá com o sabre escondido entre a perna e o estofado. – Mas o que deseja de mim, oficial?

— Estou atrás de jedis. Por acaso você conhece algum?

Tommy Delarge (um humano) e Dal Maximus (um nativo, parecido com um urso, mas com feições mais humanas e pelos azuis) escutam tudo de dentro de um armário que se encontra no quarto.

— Não meu bom oficial. Como pode ver, estou sozinho e que me saiba, não possuo amigos jedis.

— Acredito em você, afinal, por que escolheria amigos jedis? Eles são fugitivos, trocaria sua amizade por uma forma de continuar em liberdade e você ainda seria estigmatizado como “amigo de jedi”. Poderiam até te matar por isso ou ser preso. Mas não se preocupe, o Império está mandando alguém do alto escalão para resolver esse problema e logo ninguém vai ter que se preocupar em ter um amigo jedi – ele se vira e vai de encontro com a porta. – Até mais, amigos do Império.

— Senhor – começa Sterling – conhece a fama do Carrasco Jedi? – o oficial se vira, encara Sterling e senta-se no sofá. - Dizem que ele consegue matar dois membros do Império com um só golpe e que depois ele insere os sabres de luz neles em um local não muito bom para se colocar sabres de luz. Dizem que faz isso todos os dias. Mas o engraçado é que eu nunca ouvi falar que ele poderia fazer isso com dois siths, então por curiosidade, eu gostaria de vê-lo testando em Palpatine e em seu novo aprendiz, o Darth Vader. O senhor não teria essa curiosidade, teria?

— Palpatine e Vader não são os únicos siths. Soldados abram aquele armário. Não, atirem.

Nesse momento, Sterling dá um salto com o sabre de luz e ataca o oficial que se defende com um sabre de luz.

Maximus e DeLarge saem do armário, ambos com sabres de luz.

— É o Carrasco – diz um dos stormstooper observando Maximus antes de atirar

. O dono do bar corre, mas DeLarge acerta um tiro nele e outro num dos stormtroopers. Sterling e o oficial travam um duelo de sabres de luz enquanto Maximus segura o sabre de luz com as duas mãos e acerta dois Stormstroopers. Maximus usa a “força” para desestabilizar o oficial e Sterling aproveita essa falha e decepa sua cabeça.

— É melhor irmos logo, mas não antes de pegar o comunicador e o sabre de luz dele – Sterling se agacha e retira o comunicador e o sabre. – Temos que nos preparar, o Império está cada vez mais ganhando força e eles não permitirão um grupo de jedis remanescentes vivos por muito tempo.

Parte II

Uma criança corre desesperadamente enquanto olha para trás. Em sua visão ela vê um grande conflito armado a uns 16 km de distancia, mas sua atenção se volta para um grande barulho de nave que sobrevoa em sua direção. A criança cai e chora, até que seu corpo é levado por uma força invisível a uma distancia significativa onde não será mais atingida.

— Faet usou a “força” de dentro da nave para tirar a criança do caminho da nave. Que poder incrível – pensa um dos comissários da nave.

A nave aterrissa.

— Chegamos Lorde Abur Faet.

— Excelente! – Abur Faet levanta da cadeira. Faet é um ser parecido com um humano, mas com a diferença de que ele possui uma pele azul clara, olhos amarelos, Iris negro, dentes amarelos e nenhum pelo; usa uma longa capa preta que cobre o uniforme militar do Império e uma maleta preta.

Faet abre a maleta e distribui sabres de luz para os soldados dentro da nave.

— Eu peguei esses sabres de luz do ultimo extermínio jedi que participei. Quero que todos peguem um e que me cubram quando chegarmos ao campo de batalha.

— Lorde Faet, o senhor não precisa entrar no campo de batalha, nós concluiremos o serviço.

— Obrigado, caro... – Faet olha para o teto da nave como se lá em cima houvesse uma resposta – ah, soldado Cabes, mas eu tenho que entrar naquele campo de batalha. Um líder tem que conhecer o campo de guerra. Conhecer seus subordinados, seus inimigos, suas armas, tudo isso é obrigação de um líder e é dessa forma que poderemos tirar estratégias, precauções e o conhecimento aplicado. Além do mais, como vou poder conduzi-los, defende-los, servir de exemplo se não estou no campo de batalha? – Faet caminha até a saída da nave e para em frente aos soldados – Soldados, vocês estão aqui para defender o Império, mas não só o Império, mas para defenderem suas vidas, as vidas de seus colegas, de seus superiores, de gerações futuras. Por isso, nunca virem a cara para o campo de batalha, pois é nele que vocês poderão aplica todo o conhecimento e experiência que ganharam para defender as pessoas. Então vamos e façamos nosso trabalho!

Todos descem com Faet na frente.

De repente surge uma nave em pequeno porte na direção de Abur Faet e o comunicador recebe uma mensagem de paz. A pequena nave aterrissa e de dentro da nave aparecem seres nativos do planeta; um com uma túnica roxa e logo atrás, cinco com túnicas brancas.

— Me chamo Connaff, sou o harem do planeta Cochran e em nome do planeta, venho fazer um pedido de paz. Nosso planeta já está convivendo bastante tempo com essas batalhas. Antes do surgimento do Império, muitos jedis conviviam nesse planeta, uma época de alegrias e bonança. Venho dialogar com o senhor, pois eu creio que você poderá levar minhas palavras ao Imperador, dize-lhe que peço apenas um pouco mais de paciência; ele não pode querer eliminar opositores do Império com extermínios e achar que não haveria retaliações. Rezo pelas almas dos que já morreram, mas agora tenho que prezar pelas almas do que estão vivos. Então, por favor, peço para que cesse o extermínio e que encerre aquele conflito em acordo.

— Uau, nossa. Você deve ser o líder religioso do planeta. È isso que Harem significa, certo? Chamo-me Abur Faet, aprendiz de Palpatine, me chamam também de Darth Blackagoon e um dos generais do Império, muito prazer – Faete estende a mão, mas não recebe um aperto de volta e retira – Desculpe-me, eu acho que o senhor não estar familiarizado com esse gesto. Senhor Connaff, há motivos para que eu não ter ficado ao lado de Palpatine supervisionando a construção da Estrela da Morte: Eu vim tirar a poeira debaixo dos pés do Império e tentar cessar aquele conflito com apenas “um acordo” seria como por a poeira por debaixo de algum móvel e isso seria irresponsabilidade minha e eu não sou irresponsável.

— Você está pondo isso em termos muito banais! Estamos falando de vidas!

— Desculpe-me, achei que vocês gostassem de metáforas. Olhe, daqui dá para ver o conflito armado entre opositores do Império e soldados do Império. Provavelmente estão morrendo dos dois lados, mas se eu estivesse lá, já teria encerrado o conflito, ou seja, sem mais conflitos, sem mais mortes desnecessárias. O que estou prestes a fazer é algo abominável, mas no futuro onde não haverá jedis e não haverá opositores do Império, não haverá mais conflitos. Quando o Império se instalar completamente na galáxia, ele poderá exercer a justiça em qualquer parte. O que você faz é utópico, o que eu faço é algo alcançável. Eu tento trazer a paz.

— Seu demônio do Império! E quanto às raças escravizadas?!

— Isso já demandaria bem mais do meu tempo tentando dialogar. Desculpe mas ficará para outra hora, pois já estou atrasado para meu compromisso. Tirem-no daqui.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem. criticas são sempre bem vindas



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