POV. Ally

O que esse garoto que eu odiava tanto tem pra me fazer ficar naquele tranze? Por íncrivel que pareça, eu também estava começando a desejar aqueles lábios finos e avermelhados, e quando ele invadiu meu espaço pessoal e tocou em mim de forma provocante já estava ficando fora de si, mas consegui resistir, pelo menos dessa vez. Nem sei o que vou fazer se ele fizer isso denovo, talvez eu até ceda... Mas Não ! Não posso ser tão fácil assim, ele ainda é o mesmo idiota, apenas conseguimos ficar um tempo sem brigar e nos tornanarmos amigos, mais nada além disso. O Problema é que eu não estou mais conseguindo me obedecer, e isso está me deixando maluca.

Acordei e HOJE É SABÁDO GRAÇAS A DEUS, levantei da cama quase pulando e fui até o banheiro, fiz minhas higienes e coloquei meus shorts jeans e meu Moleton favorito pois ainda estava um pouco frio pela manhã.

Andei pela casa e vi minha mãe vendo TV na sala e resolvi perguntar por que ela demorou tanto ontem:

– Mão onde vocês estava ontem anoite?

– No shopping com Mimi, sabe o quanto é difícil sair de uma loja de roupas com ela? - Minha mãe gosta de falar feito adolescente, nem me pergunte.

– Ah Ok, você sabe onde o Ell está?

– Acho que ele dormiu na casa do Riker ontem, sei la - Ela estava tão concentrada no filme que estava passando que nem ligou para onde seu próprio filho estava, nossa.

Voltei pro meu quarto e mandei uma mensagem pra ele e que rapidamente respondeu:

(Mensagem On)

(Ally Itálico/ Ell Negrito)

Ally: Onde você ta moleque??

Ell: To comento machos já vou pra casa.

Ally: Comendo o quee???

Ell: Machos mexicanos
Nachos* Maldito corretor automático
Nachos de queijo !

Ally: Aaaaaaaaataaaa - começei a rir descontroladamente.

Ell: Oia essa mente suja ai

Ally: Sou mesmo hauhauahua.
Então vem logo pra casa !

Ell: Não dá, eu e os meninos vamos nos arrumar para a festa da Nathalia aqui e as meninas já foram pra aí.
Nos vemos anoites maninha, bye bye.

Ally: Festa? - ele me ignorou.

(Mensagem Off)

Logo que abri a porta do quarto denovo para sair, mas Rydel já estava lá toda animadinha não sei o por que.

– ALLY! Que bom que está acordada, temos que nos preparar para a festa de hoje. - ela disse já entrando no quarto com Trish.

– Que festa? - perguntei confusa.

– A Festa da Nathalia, ela voltou de Londres e ela vai dar uma festa hoje anoite e nos convidou. - Acho que me lembro dela, ela era uma garota super legal mas sempre dava um fora no Riker, dava até pena mas como eu sou uma pessoa muito malvada, ria dele chorar feito um bebê.

– Ah sim, eu me lembro dela.

– Então, eu já separei os pares - cortei

– Pares?

– Sim, todos devem estar com pares na festa, e tipo obrigatório.

– Isso é ridículo.

– Não pra mim, pois eu vou com seu irmão ahsushusa - deu pulos de alegria feito criança.

– Deus rsrs - eu e Trish começamos a rir.

– Estes são os pares: Rydel e Ellington, Riker e Nath, Rocky e Ryland... bom, como esses dois patetas não desencalharam ainda tive que colocalos juntos, e a culpa não é minha se chamarem eles de gays, continuando... para sua felicidade Trish você vai com o Dez

– A NÃO, NEM FERRANDO - Rydel pos o dedo na boca de Trish.

– Vai e ta acabado! E por último: Ally e Austin. - Ela tinha que me ferrar.

– Ta me zoando né? Fala que isso é brincadeira, por que eu ja to começando a rir.

– Não é não senhorita Ally, e sem reclamações, é só uma festa gente, vocês não vão precisar ficar se pegando ouxe, ao menos que queirão.

– RYDEL! - apreendi.

– Parei.. parei.. - ela disse em sinal de rendição

– Ta... - disse em um tom amargo.

POV. Rydel

Ficamos a tarde toda falando sobre a festa e sobre os meninos da faculdade de Nath que ela ia convidar, mas isso não me inportava muito pois só tinha olhos pra Ellington haha como sou discreta.

Sempre li histórias de garotos e garotas que se odiavam, mas todo esse ódio signicava apenas amor, pensava em Austin e Ally, será que aquilo poderia ser o motivo de várias brigas e discussões? Resolvi fazer um teste deixando Ally ir com Austin a festa, quem sabe descobrimos isso lá. Já que a situação de ontem estava bem suspeito pro meu gosto.

Quando derão exatamente 18:00 horas da noite começamos a nos aprontar, eu e Trish já estavamos prontas e Trish até brincou dizendo que eu queria seduzir Ell com essa roupa, mas logo levou um tapa no braço, mas realmente minha roupa não estava nem um pouco comportada, eu usava um vestido preto até o meio da coxa, aberto no peito com alguns detalhes e Trish estava usando um vestido curto com a parte de cima vermelha e a saia preta rodada e um pequeno sapato fechado preto que ela simplesmente pegou do meu guarda-roupa

Ouvimos Ally dar um berro de raiva e fomos ver o que estava acontecendo.

– O que foi garota? - perguntei e ela estava sentada na cama emburrada.

– Eu Não tenho bosta nenhuma pra vestir´.

– AI que frescura, vem cá que eu te ajudo - peguei seu braço a puxei-a para frente do guarda-roupa.

– Não sou bebê, não preciso de ajuda. - cruzou os braços

– Mesmo?

– Ai ta bom suas chatas - ela riu.

Eu e Trish achamos a roupa perfeita pra ela, começamos a arrumá-la o mais rápido possível pois já estavamos atrasadas, faltavam apenas 20 minutos para a festa começar e os meninos iam nos pegar daqui a pouco. Trish estava pegando o vestido e o sapato e eu fazendo a maquiagem e arrumando seu cabelo e... PRONTA!

– Uau , acho que fizemos um ótimo trabalho aqui Trish - Ally estava perfeita só faltava ela mesma ver.

– Pode abrir os olhos Ally - virei-a para o espelho.

POV. Ally

Não achava roupa nenhuma naquele quarto, então as duas assanhadinhas resolveram me arrumar.

Rydel me virou para o espelho e nem eu mesma estava acreditando no que via, eu via a garota mais linda que eu podia imaginar, mas aquela provavelmente era eu, e tenho que admitir: Ela se superou dessa vez!
Eu estava com um vestido de top preto aberto dos lados e uma saia om uma estampa não tanto chamativa, com um salto preto cruzado e o cabelo totalmente solto e com cachos.

– Eu amei tudo isso mas...não acham que ta meio... sei la. - disse mexendo um pouco na saia.

– Que nada, você esta ótima, minha vó sempre dizia que corpo bonito é pra se mostrar.

– Sua vó esta no hospício - olhei para ela obviamente confusa.

– Aaah mesmo assim ,ela era muito sábia antes disso. - ela respondeu sem jeito.

– Ok, vamos que eu acabei de escutar uma buzina la fora, devem ser os garotos - Trish se pronunciou e puxou nós duass descendo as escadas.

Estava com a maior vergonha de aparecer assim na frente eles, mas não tive escolha.

Abrimos a porta e todos estavam em uma limousine super chique, provavelmente eles gastaram o maior dinheirão com ela, mas nem liguei, a noite ia ser divertida. Trancamos a porta e fomos em direção ao carro, Riker e Rocky olharam para fora e ficaram boqueabertos, Austin abriu a porta para que nós pudessimos entrar, Rydel e Trish entraram primeiro e depois Austin saiu do carro para me dar espaço para entrar, logo que saiu me olhou de cima abaixo exatamente igual a Riker e Rocky e mordeu os lábios, o que será que aquilo significava? Nem quero saber... Mas ele estava irresistivel com aquela calça jeans preta com pequenos rasgos e uma blusa branca em V e um palitó preto, e seus cabelos ainda estavam do mesmo jeito de ontem: bagunçados e devo dizer que isso o deixava muito sexy.

Entrei no carro e me sentei no meio de Rydel e de Austin, durando o caminho Rydel não parava de passar olhares para Ell, isso já estava me irritando, por que esses dois não se casam logo? Mas me distraí quando Austin começou a fitar minhas pernas a cada 10 segundos, e isso já me incomodava.

– Perdeu alguma coisa?

– N- Não - ele gaguejou.

– Então da pra parar de olhar?

– Olhar pra que? - se fez de inoscente.

– Pras minhas pernas, da pra parar? - olhei em seus olhos com com um olhar sinico.

– Quem manda vir com esse vestido curto, a culpa não é minha.

– Eu venho com o vestido que eu bem entender ta, então para de ficar olhando.

– Ta bom então... - ele disse erguendo o queixo e pos a mão na minha coxa e apertou-a.

– Tarado.

– Frescurenta.

– Vão ficar se xingando é? - reclamou Ryland.

– Ele (Ela) que começou - falamos unissomos.

– Parecem até crianças - Rydel disse entre risos.

Chegamos na tal festa e todos saíram do carro igual a animais desesperados por comida, principalmente Rocky que até caiu no meio do caminho e não deixamos de dar risada da cena.
Rocky, Rydel, Ryland e Ellington já haviam entrado na festa e eu, Austin e Riker estavamos entrando mas logo avistamos Nathalia vindo em nossa direção.

– ALLYZINHA! QUE SAUDADE! - a garota de cabelos curtos e castanhos veio e me deu um abraço que estava quase me deixando sem ar.

– Nath ! Que bom ver você, está muito linda mas não mudou nadinha haha.

– Você Ally pelo contrário está mais linda do que nunca, olha pra você! Sempre tive inveja desses cabelos. - rimos.

– Haha, então não sei se você se lembra do Riker e do Austin. - disse apontando para os loiros ao meu lado.

– Como poderia esquecer esse pestinha chamado Austin - ela logo o abraçou. - E você Riker, está ótimo e mudou muito por sinal - ela colocou a mão do ombro dele e percebi que rolou um clima.

– Não, eu evolui - o loiro piscou para Nath.

– NOSSA, falou Pokémon - Nath devolveu a piscada.

– Você e Riker podem conversar um pouco, eu e a Ally vamos para o bar, tchau - Austin sem mais nem menos disse e pegou minha mão me levando até o bar do outro lado da casa.

– O que que você quer? - perguntei com raiva.

– Ué você não pode tomar alguma coisa comigo? Somos amigos lembra

– Ai ta bom seu chato - bufei.

– Duas vodkas por favor - Austin pede ao garçom.

Eu só tomei vodka uma vez e fiquei completamente doidona que até chamei o Riker de gostoso ahsushus, mas hoje eu tenho que me controlar.

– O que você faria se estivesse agora na minha cama? - Não acredito que ele teve a coragem de perguntar isso.

– É confortável? - Dei uma de esperta.

– Sim

– Dormiria - respondi.

– Nossa, queria que tivesse alguma coisa entre nós...Sabe? Por que eu... estou me sentindo estranhos esses dias e nem sei mais o que eu sinto - Austin me passou um olhar até que meigo demais.

– Eu também - respondi.

– Tipo o que?

– Uma parede, um rio com jacarés e 10 mil soldados te impedindo de chegar perto de mim. - falei sinica mas vitoriosa e sai andando para a pista deixando-o lá com cara de idiota.

Lá estava Riker dançando sozinho na pista igual a um gay cantando uma de suas músicas preferidas, Smile, e ele mal sabia que a parte que ele mais gostava de cantar tinha o seguinte significado: '' Hoje sinto vontade de correr nu pela sua rua para chamar a sua atenção, oh oh oh. ''
Isso me fazia rir tanto, mas vou deixar ele descobrir sozinho haha.

Estava disposta a aproveitar a festa sozinha, já que o resto do pessoal tinha sumido e Riker iria me fazer passar vergonha, mas... O QUE? Avisto Rydel e Ellington em pleno sofá se agarrando? Nossa ela foi rápida hein, nem vou estragar o clima senão depois ela me enterra viva. Caminhei até a pisca e começei a dançar de um jeito louco mas era meu jeito, então continuei.

Tocava Safe and Sound de Capital Cities e todos dançavam feito loucos na pista, a maioria já estavam bêbados e se agarrando, aquilo era nojento, você estar em um lugar em que todo mundo está se pegando com alguém e você só fica observando... Não que eu queira fazer algo assim, mas... e estranho. Mec consentro mais na música ouvindo cada batida e o som íncrivel que o DJ conseguia fazer rodando apenas 2 discos.

Estou bem perto da parede, quase que desanparada por não conhecer quase ninguém ali, um garoto de mais menos do tamanho de Austin com cabelos castanhos vem vindo em minha direção e chegando tão perto que eu até um pouco para traz, mas a merda da parede me impediu.

– Por que uma garota linda como você está sozinha numa festa dessas? - ele disse colocando as mãos em meus cabelos.

– N-Não estou sozinha, eu só me perdi dos meus amigos - começei a ficar nervosa.

– Está nervosa gata? Isso é bom, gosto de beijar garotas tipo você - ele disse e eu logo percebi que ele chegava tão perto da minha boca que só tive tempo de dar um belo de um tapa na sua cara.

– Ta maluco é? Acha que pode beijar qualquer garota numa festa?

– Acho sim e é isso que eu vou fazer - ele pegou meus pulsos e me prenssou na parede, já sabia o que ia acontecer pois o garoto era mil vezes mais forte que eu. Mas pra minha sorte meu super herói que eu rejeitei a alguns minutos atrás chegou pra me salvar.

– LARGA ELA AGORA! - Austin disse tirando o garoto de cima de mim.

– Austin Moon, que pena que voltou, as coisas estavam até ótimas sem você - o garoto disse e agora que me lembrei, ele era Dylan, um dos garotos da turminha de Austin na escola, ele não era como ele, só gostava de pegar as garotas por diversão e isso me deixava com raiva, mas sempre que Austin podia o impedia de fazer isso, era uma das coisas que eu chegava a admirar nele.

– Sai daqui Austin, tenho um pequeno serviçinho pra fazer com essa garota - Dylan disse sinico e voltou seu rosto para mim, mas logo Austin puxou ele pela camisa e lhe deu um soco tão forte que ele caiu no chão e não se levantou mais.

– Vem Ally - ele me puxou pelo braço atravessando todas aquelas pessoas e me levando até o Jardim dos fundos.

Agora eu me sentia segura perto dele, como se nada pudesse me atingir ou me machucar, estava sedendo minha confiança para aquele menino loiro de olhos irresistiveis que uma vez eu odiei.

Chegamos ao jardim que tinha uma linda fonte no meio e ele me levou até umas escadas que nos levaram a uma sacada cheia de flores brancas e vermelhas no jardim, o céu estava estrelado e batia uma brisa relaxando no ar. Ele me olhou e começou a se explicar:

– Me desculpa Ally, eu não sabia que a Nath ia convidar esse desgraçado pra festa, eu-eu sinto muito.

– Não é culpa sua, e desculpa por ser rude com você naquela hora, eu sou uma idiota em tratar você mal, sendo que você está apenas tentando ser legal comigo uma vez na vida.

– Você tem suas razões para fazer isso, por eu ter te humilhado tanto e... - cortei ele.

– Não quero me lembrar disso Ok? Mas... obrigada por me tirar de la, mal sei o que ele poderia ter feito. - começei a imaginar e meus olhos lacremejaram.

– Ei, esquece isso, eu não vou deixar ele tocar em você denovo - ele passou o polegar em meu rosto enchugando as lágrimas que já haviam caido.

– Eu gosto do novo Austin - disse entre lágrimas.

– E eu sempre gostei da única Ally - aquelas palavras me fizeram sorrir.

O vento que batia já estava causando um tanto frio.

– Austin vamos pra outro lugar, aqui esta muito frio

– Claro, vamos - ele foi descendo a escada na minha frente e começei a acompanha-lo.

Tropeçei no quinto degrau mas ele segurou meu braço forçando para que eu não caisse, Austin já estava no primeiro degrau e chegou ao chão e se virou me esperando descer, mas justo no último degrau atropeçei denovo e dessa vez ia cair de cara no chão, por sorte eu cai encima dele mas ele não caiu no chão apenas segurou meus dois braços firmemente fazendo com que eu ficasse perto dele, ele ainda me segurava e nos dois nos fitavamos sem reação alguma, ele desviou o olhar para minha boca como das outras vezes, mas seu olhar não parecia ter luxuria nenhuma, era um olhar com desejo e acho que com uma pitada de ... Amor.

POV. Austin

Nossos rostos iam se aproximando lentamente, e eu não conseguia resistir aqueles lábios carnudos que me davam tanto desejo desde que eu a vi, contornei-os como se estivesse desenhando-os devagar e rapidamente mergulhei minhas mãos em seus cabelos e acariciei suas costas deixando ela arrepiada, apertei sua cintura contra mim fazendo nossos corpos colarem... finalmente beijei-a ferozmente e formei um beijo selvagem mas ao mesmo tempo com carinho e ternura, sua língua acariciou meu lábio inferior e pediu passagem e eu cedi na mesma hora, ela tinha o mesmo desejo pelos meus lábios do quando eu tinha pelos dela. Eramos um só, só existia eu e ela, mais ninguém para nos julgar e observar, só o que importava e que eu descobri que estava apaixonado por Ally Dawson.