After the Dark Days - The first Hunger Games. escrita por FanFicHunger


Capítulo 9
I Promise


Notas iniciais do capítulo

Olá amigos!! Espero que estejam gostando da fic. Gostou? Comente. Não gostou? Comente também. Aceito críticas e aprendo com elas.

Conto com vocês. =D



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Tudo no que eu consegui pensar ao entrar no trem era:" Meu Deus". Cada parte do vagão de entrada era adornado com pequenos detalhes que brilhavam como ouro maciço. Se é que não eram ouro de verdade. O chão estava coberto por um carpete persa avermelhado, dando ainda mais destaque para as paredes ornadas. O corredor de entrada era pequeno, porém muito aconchegante e luxuoso. Havia uma porta em cada lado e somos guiados por Phillipa para a porta da esquerda.

Irei deixar vocês com o mentor. - Ela diz com uma voz tão baixa que é quase inaudível. - Qualquer dúvida vou estar na minha cabine. – Ela abre a porta e nos faz um gesto para continuarmos. Ainda segurando a mão gelada de Lucy, entro no vagão restaurante, então a porta se fecha atrás de nós nos separando de Phillippa.

Se o corredor de entrada me deixou boquiaberto, o vagão restaurante parecia o paraíso da luxúria. As paredes eram igualmente ornadas e o carpete persa ainda estava presente. Mas o que mais chamou minha atenção foram todos os balcões e mesas recheadas de todos os tipos de guloseimas possíveis. Só então notei o quanto eu estava faminto e meu estômago concorda deixando escapar um som mais ou menos parecido com o de um motor afogado.

É tudo pra vocês. - Diz uma vós familiar. - Podem atacar.

Tento achar a fonte do som mas meus olhos circulam pelo vagão em vão. Foi quando uma figura familiar, mas que no momento estava tão diferente, se levanta de uma poltrona de veludo vermelho e se aproxima. Por um momento fiquei pasmo.

G... Gendry?! - Ele levanta a mão e pressiona sobre a minha boca olhando exasperado para todos os lados. Como para se certificar de que ninguém estava ouvindo.

Meu nome é Kartus Bane. - Ele me estende a mão. - Prazer em conhece-lo.

Meus sangue subiu ao rosto. A raiva que eu estava sentindo nesse exato momento era tanto, que nem o reconfortante toque de Lucy podia me acalmar. Só então notei que estava apertando sua mão, as juntas embranquecendo.

Gendry estava aqui. O cara que me ajudara a sair vivo do falecido distrito treze agora estava me mandando para uma carnificina de crianças. Ele esta diferente, porém inconfundível. A fuligem do rosto sumiu, a barba está muito bem aparada rente a pele. O cabelo ainda estava arrepiado na frente em um topete. Os profundos olhos escuros agora estavam mais cheios de vida. As roupas suadas e rasgadas foram trocadas por um terno fino branco como a neve. Seu bom estado era o que mais me perturbava. Enquanto estávamos morrendo de fome em casa, ele devia estar se banhando no luxo da capital. Tudo o que eu queria fazer era gritar o mais alto possível "ESSE É GENDRY! O DESERTOR DA CAPITAL". Mas algo no olhar dele me disse para não fazer. Então, apenas estendo a mão e lhe cumprimento.

E você deve ser Lucy. - Ele diz despenteando os cabelos louros da menina.

Sim, sou. Prazer em conhecê-lo, Kartus.

– Sua irmã é adorável. - Ele olha pra mim. A boca se inclinando em um sorriso.

Sim, ela é. - Digo inexpressivo. - Ela não merece isso.

Gendry, ou Kartus me lança um olhar interrogativo. Porém consigo ver uma tristeza sincera em seus olhos. Um minuto de silêncio se passa.

Bom, sirvam-se. - Ele diz batendo a palma das mãos. Nos dirigimos para as mesas e encontramos um verdadeiro banquete.

Hã... Isso é pra nós? - Pergunta Lucy. - Quero dizer, podemos comer o que quisermos?

– O que você quiser e ainda mais se estiver disposta a comer. - Kartus responde se servindo de um espaguete ao molho com várias almôndegas já sobre o prato.

A variedade é tanto que nem sei por onde começar. Lucy solta a minha mão e corre para pegar um prato. Vejo que ela está mais calma, e isso me deixa com certo alívio. Corro em sua direção e também pego um prato, começo me servindo um pouco de cada coisa. No final meu prato não fazia o menor sentido, mas era comida, não precisava ter sentido, apenas precisava descer pelo cano.

Me sento a uma mesa que dava direto para a janela do vagão. Lucy ainda está se servindo e vejo Katus se aproximando.

Chega pra lá. - Ele pede. Escorrego para o lado me aproximando da janela enquanto Kartus toma lugar ao meu lado. Comemos em silêncio, mas preciso desesperadamente conversar com Kartus. Na verdade, com Gendry.

Gendry. - Pergunto em um sussurro. - O que está acontecendo?– Ele olha para o teto do trem e suspira, então desliza pelo banco chegando até mim. Ele está tão perto que nossos ombros e pernas estão colados me deixando desconfortável. Sinto sua respiração ofegante e ele sussurra.

Aqui não, Chester. Estamos sendo vigiados, esclareço tudo quando chegarmos à capital. - Ele me lança um olhar e fica em silêncio por um momento. - Eu prometo.


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