Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112


Capítulo 22
Capítulo XXI


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Antes de mais, peço imensa desculpa pela demora, este capítulo não queria ficar pronto
De qualquer forma, aqui têm o capítulo, espero sinceramente que gostem!
Boa leitura!



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Finalmente, Rose, Alvo e Scorpius chegaram à sala precisa. Vinham sorrindo, muito felizes por, finalmente, as aulas terem acabado. Até mesmo Rose, que adorava ter aulas, se sentia bem em poder voltar para casa e rever a sua família, podendo divertir-se com os seus primos e amigos.

No entanto, os sorrisos dos três amigos foram, gradualmente, murchando nos seus rostos ao avistarem as faces sérias de James e Fred.

– O que se passa? – quis saber Rose, enquanto entravam na sala.

– Sentem-se, temos de conversar- disse James. – Precisamos de vos contar uma coisa muito importante, precisamos da vossa ajuda para decifrar uma profecia.

Rapidamente, James, com a ajuda de Fred, contou-lhes toda a história, procurando não esquecer nenhum detalhe. Finalmente, estendeu o pergaminho com a profecia, para que todos a pudessem ler.

Depois de lerem várias vezes a profecia, Rose iniciou novamente a conversa:

– Bem, é melhor irmos por partes para tentar perceber o que se está a passar, mas antes, Alvo, Scorps, temos de lhes contar aquilo!

– Porquê? – perguntaram Alvo e Scorpius em coro, percebendo perfeitamente que Rose estava a falar do seu mistério. Mesmo confiando plenamente em James e Fred, não queriam compartilhar a sua aventura.

– Porque é necessário, a profecia tem a ver com o mistério, confiem em mim, por favor, eu já vos explico tudo.

Os amigos concordaram, percebendo que os olhos de Rose estavam marejados de lágrimas. Fosse o que fosse que a amiga tenha descoberto naquela profecia, ambos sabiam que coisa boa não seria de certeza.

Os três amigos contaram toda a história a James e Fred. Falaram das varinhas, do livro que Alvo e Scorpius compraram, que ainda não sabiam se tinha relação com o mistério, e do livrinho branco com o qual comunicavam. Falaram, também, das teorias de que isso estava relacionado com comensais de Voldemort ou de outro bruxo das trevas, referindo que o professor de Transfiguração poderia estar envolvido, jáque não era identificado no mapa do maroto.

Após contarem tudo, dedicaram-se a decifrar a profecia.

Vamos por partes, vamos lendo quadra a quadra e depois interpretamos – sugeriu Scorpius, e assim foi feito. Então, Alvo leu, em voz alta, a primeira quadra:

“As trevas irão voltar

Mais fortes do que no passado

Cuidado com quem confias,

É inimigo ou aliado?”

– Isto quer dizer que uma nova força das trevas está para vir, pior que Voldemort – constatou James.

– E que há pessoas que parecem nossos aliados e são inimigos e vice-versa – acrescentou Fred e o grupo passou a analisar a quadra seguinte.

“A cópia do anterior eleito

Para derrotar o vilão

Deve procurar o que precisa

Dentro do seu coração.”

– Pensem comigo – disse Rose, bastante séria. – O anterior eleito é o tio Harry, portanto, a pessoa mais parecida com ele aqui…

– É o Alvo – completou James. Esta constatação chocou-o profundamente, pois amava o irmão com todo o seu coração e não queria que nada acontecesse. Esquecendo-se de toda a vergonha, colocou o braço em volta dos ombros do irmão, com o intuito de o proteger. Alvo, por sua vez, sentou-se mais próximo do irmão e encostou a cabeça no seu ombro, ansiando pela sua proteção e consolo. Por mais que tentasse ser forte, aquilo tinha-o assustado bastante. Apesar de querer resolver um mistério, não se sentia preparado para algo daquela magnitude.

– Para ele vencer tem que encontrar algo no coração dele – disse Scorpius, tentando quebrar o clima de gelo que se instalara e procurando decifrar a profecia o mais depressa possível para ajudar o amigo. – Isso tem que ter a ver com sentimentos, mas pode ser amor, amizade, força…

– Se calhar, para vencer, ele tem que ter um coração puro, não pode passar para o lado do mal – sugeriu Fred.

– Isso era demasiado fácil – contrapôs Alvo, decidido a, finalmente, entrar na discussão. – Deve ter a ver com escolhas que eu tenho de fazer, escolhas difíceis em que eu devo ter de pensar com o coração.

– Pode ser – concordou James, passando a ler a terceira quadra.

“As trevas terão nova força

Todos terão que lutar

O bem poderá vencer

Se os pontos puderem ligar.”

– Isto quer dizer que as trevas serão fortes, mas há hipóteses de vencermos – disse Fred, ganhando novo alento. – Para isso, temos de ligar os pontos, ou seja, relacionar informações. Isto quer dizer que teremos de ser inteligentes e perspicazes, porque se ligarmos alguma informação de forma errada poderemos perder esta guerra e o mundo bruxo será dominado pelas trevas.

Todos concordaram e Alvo leu a estrofe seguinte:

“Um novo lord das trevas

Ganhará força total

Apenas sete objetos

Poderão derrotar o mal”

– Assim, podemos ter certeza absoluta que isto não tem nada a ver com Voldemort – constatou Rose. – Agora temos de descobrir se os comensais estão a obedecer a um novo lord ou se isto não tem nada a ver com comensais mas com outro grupo. Para além disso, temos de juntar sete objetos que podem derrotar o mal. Como Voldemort tinha sete horcruxes, nós teremos sete objetos, mas desta vez do lado do bem.

Como ninguém tinha mais nada a dizer, Rose leu a quadra que se seguia.

“Três deles estão ligados

O quarto virá depois

Um quinto virá dos céus

E se ligará com os outros dois.”

– Os objetos ligados devem ser as vossas varinhas – disse Fred. – Vocês terão de ajudar o Alvo a derrotar o mal.

– Mesmo que não tivéssemos, iríamos ajudar na mesma – afirmou Scorpius convicto.

– Sem dúvida – concordou Rose, sem hesitar.

– Nós também vamos ajudar no que pudermos – prometeu James e Fred concordou de imediato, fazendo com que lágrimas de emoção e gratidão assomassem aos olhos de Alvo, que as limpou rapidamente, não querendo preocupar os amigos

– Bem, quanto ao quarto objeto, o que veio depois das varinhas foi o livrinho branco – disse Scorpius. – Nós só conseguimos escrever nele usando as nossas varinhas, portanto, pode ser isso.

– Sim, pode ser – disse James. – Mas o que será o resto.

Todos pensaram, mas ninguém fazia ideia do que seria.

– Pode ter algo a ver com quadribol – disse Scorpius por fim. – É um desporto jogado no céu.

– Também pode vir por coruja – lembrou James.

– O livrinho branco veio por coruja – lembrou-se Scorpius. – Foi uma coruja que o entregou em minha casa. Se esse for o quinto objeto, então qual será o quarto?

Todos ficaram calados, pensando. Será que o livrinho branco era o objeto que veio depois das varinhas ou o que veio do céu? Como ninguém conseguia pensar noutra hipótese, James leu a próxima quadra:

“O vilão está entre vós

Mas pensem antes de acusar

As aparências iludem

Não se devem precipitar.”

– Isto quer dizer que nós conhecemos ou iremos ainda conhecer o vilão, e que ele pode fingir ser o que não é – constatou Scorpius.

– Então, não é o professor de Transfiguração – disse Alvo.

– Ou pode ser, porque a profecia diz para não nos precipitarmos – acrescentou Fred. – As aparências podem referir-se apenas ao que é físico. Voldemort, quando ressurgiu, tinha uma aparência horrorosa, que condizia com o seu interior. O professor de transfiguração é uma pessoa normal, por fora nada indica que seja do mal, mas ele pode ser.

– Explica-te melhor, por favor – pediu James, que tinha ficado confuso com as deduções do primo.

– Então, a profecia diz para pensarmos antes de acusar e que as aparências iludem, não diz nada sobre o vilão parecer bom – começou Fred. – É assim, nós podíamos pensar que o vilão, por ser mau por dentro, tinha de ser horrível por fora, e isso não acontece com o nosso professor de Transfiguração. Então, ele, apesar de, por fora, não ser feio, pode ser um vilão por dentro.

– Já percebi onde queres chegar, queres dizer que devemos não só preocupar-nos com quem nos parece confiável mas também com quem não nos parece – concluiu James.

– Sim, é isso – concordou Fred, terminando, então, a leitura da profecia.

“O vilão tem aliados

Mas vocês também terão

Irão conseguir vencer

Com a força da união!””

– Isto deve querer dizer que esse vilão está a formar um grupo de aliados – disse Rose. – Esses aliados podem ou não ser os antigos comensais de Voldemort. Nós também teremos de ter aliados, mas precisamos de ter cuidado ao escolhê-los, para não termos nenhum traidor entre nós.

Após toda esta discussão, todos ficaram calados e pensativos por momentos. A profecia tinha dado muitas pistas, mas ainda muito havia por descobrir. Alvo receava que ele e os amigos tivessem decifrado mal a profecia. E se aquilo que eles pensavam estar certo fosse, na realidade, outra coisa em que nenhum deles tinha pensado? Será que não havia segundos sentidos por trás das palavras da profecia. Será que eles estavam a seguir as pistas certas ou a enveredar por um caminho completamente errado, que os afastaria cada vez mais da solução do mistério?


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?



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