Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112
Notas iniciais do capítulo
Olá! Aqui estou eu de novo com mais um capítulo para vocês!
Este capítulo é um bocadinho maior que os outros, mas eu não sei fazer capítulos muito grandes, por isso continua um pouco pequeno.
Repararam que a fic tem capa nova? Gostaram?
Os créditos vão para o blog Perfect Design, mais precisamente para a adm Ariel, que fez um ótimo trabalho!
Agradeço aos 12 leitores que acompanham a minha fic, mas principalmente aos três leitores maravilhosos que deixaram reviews que me incentivam a continuar e me ajudam a melhorar cada vez mais!
Sem mais demoras, boa leitura!
No dia seguinte, os três amigos acordaram bem cedo, já totalmente recuperados do cansaço do dia anterior. Quando todos estavam prontos, encontraram-se no salão comunal.
– Bom dia! – cumprimentou Rose. –Então, já tiveram alguma ideia para o nome do nosso clube de estudos?
– Não – responderam Alvo e Scorpius em coro.
– Tudo o que eu quis ontem à noite foi dormir, não estava mesmo com cabeça para pensar – acrescentou Alvo.
– Pois fiquem sabendo que eu pensei – informou Rose com um ar superior, que fazia lembrar bastante Hermione nos tempos de escola. – Acho que poderíamos chamar-lhe Armada de Dumbledore II!
– Claro que sim, muito criativo, Rose – disse Alvo ironicamente.
– Olha, pelo menos eu pensei em alguma coisa, enquanto vocês os dois se limitaram a ir descansar e não se preocuparam com mais nada.
– Quem é que pensas que és para chegares aqui e começar a dar ordens, como se fosses nossa chefe? – quis saber Alvo, começando a irritar-se.
– Eu não estou a dar ordens a ninguém! Que ordens é que eu dei, diz-me lá? Eu só queria que se preocupassem mais com o nosso clube, que nos pode salvar a vida, mas pelos vistos já vi que sou a única a preocupar-me.
– Toda a gente está preocupada, não somos é tão psicóticos como tu – sentenciou Alvo.
– Psicótica, a quem é que estás a chamar de psicótica? – irritou-se Rose, com as orelhas escarlates e um ar de fúria mal contida.
– Já chega! – impôs-se Scorpius. – Este clube era para nos unir, e não para termos discussões parvas. O que é que importa o nome do clube? O que importa aqui é estudarmos juntos, não precisamos de ter um nome só porque o clube dos vossos pais também tinha, aliás, o nome nem nos vai servir para grande coisa, ou vai? Não é o nome do clube que vai fazer com que aprendamos!
Alvo e Rose entreolharam-se, compreendendo que Scorpius tinha toda a razão.
– Desculpem – pediu Rose, realmente bastante arrependida do que tinha dito. – Nunca devia ter dito aquelas coisas sobre vocês, eu sei que estavam cansados, eu também estava, mas como não conseguia dormir por estar preocupada fiquei a pensar nisto. Como estou nervosa, acabei por descarregar os meus problemas em cima de vocês, desculpem, mesmo!
– Desculpa, Rose – pediu Alvo. – Eu também não devia ter dito o que disse, o Scorpius tem razão, nem precisamos de um nome, o que precisamos é de falar com o James e o Fred o mais depressa possível.
– Falamos com eles logo à noite, depois do jantar – sugeriu Rose. – A essa hora, ninguém deve estar a prestar atenção nem neles nem em nós, assim, podemos falar sem sermos interrompidos e sem ninguém ouvir a nossa conversa.
O dia de aulas, felizmente para os três amigos, passou a correr e depressa chegou a tão esperada hora em que iriam falar com Fred e James.
– James, Fred, venham aqui, precisamos de falar convosco – pediu Alvo.
– O que querem, crianças? – perguntou James, com ar superior.
– Deixa-te de brincadeiras, é importante – disse Rose séria.
Imediatamente, James e Fred ficaram sérios, prestando bastante atenção.
. Bem, nós tivemos aula de transfiguração ontem e o professor é uma besta – começou Alvo sem rodeios. – Nós precisávamos da vossa ajuda para formar um clube de estudos, caso contrário não vamos aprender nada e não vamos passar nos exames.
– Pode ser – concordou James bastante rapidamente, pois ele e Fred também já tinham tido uma aula de transfiguração. – Nós também não vamos aprender nada este ano, de certeza! Acreditam que o idiota nos pediu que nos transformássemos num animal? Ele deve saber perfeitamente que demora imenso tempo tornarmo-nos animagos e que temos que estar registados no ministério para fazer isso!
– A questão aqui é, qual será o objetivo dele? Por que é que ele quer que nós não aprendamos nada? – inquiriu Rose com ar pensativo.
– Lembram-se da Umbridge, aquela professora parecida com um sapo que os nossos pais tiveram? – perguntou Fred.
– Sim, mas ela não queria que os nossos pais aprendessem porque estava do lado de Voldemort – explicou Alvo. – Agora, Voldemort já está morto e enterrado há muito tempo.
– Mas alguns comensais escaparam – comentou James. – Noutro dia, ouvi o pai a falar com o tio Ron sobre isso. Eles disseram que o Lucius Malfoy fugiu de Azkaban e agora anda à solta! Ups, desculpa, Scorpius – acrescentou rapidamente, pois tinha esquecido que Scorpius era neto de Lucius.
– Não faz mal, o meu avô é um idiota, mesmo, uma vez apareceu lá em casa e queria matar o meu pai – contou Scorpius com lágrimas nos olhos. – A minha mãe aparatou para o ministério para pedir ajuda a alguém, mas infelizmente os aurores não conseguiram chegar a tempo, ele fugiu depois de ter torturado o meu pai com a maldição Cruciatus e jurou que voltava para o matar. Agora anda por aí à solta, a fazer sabe-se lá o quê, e eu tenho medo que ele vá a casa do meu pai acabar aquilo que começou naquele dia. Às vezes, até tenho pesadelos com isso, sonho que o meu pai não se consegue defender e acaba morto – nesse momento, Scorpius já chorava copiosamente. De facto, os pesadelos aterradores atormentavam-no muitas vezes e cada vez ele ficava com mais receio do que pudesse acontecer com o seu pai.
– Não fiques assim – tentou tranquiliza-lo Alvo. – O meu pai e os outros aurores andam à caça dele e dos companheiros, vais ver que os apanham num instante.
– Num instante? Isto já foi há mais de dois anos e até agora nada – disse Scorpius um pouco mais calmo, querendo terminar a conversa. – Mas voltando à questão, vocês acham que o professor de transfiguração é um comensal que quer que nós não aprendamos?
– Pode ser, é uma hipótese- disse Rose. – Eles querem enfraquecer-nos para ser mais fácil derrotar o ministério e assumir finalmente o poder.
– Sem Voldemort, quem será o líder deles agora? – lembrou Alvo.
– Não sei, mas isto são só hipóteses, não se ponham a investigar feito loucos, vocês ainda não sabem nada de feitiços! – aconselhou James, preocupado com o irmão e os amigos.
– E tu, vais conseguir ficar parado, sem fazer nada enquanto as trevas voltam a ganhar poder? – rebateu Alvo.
– Volto a dizer-te, nós nem sequer sabemos se isso é verdade – disse James. – Isto foram só hipóteses, quando tivermos dados mais concretos, aí começamos a investigar.
Todos concordaram, até porque agora, sem grandes pistas, não havia muito que pudessem fazer a respeito desse mistério.
– Voltando à questão do clube de estudos – lembrou Rose. – Podia ser na sala precisa! Que tardes vocês têm livres?
–Terça e sexta – disse Fred.
– Então, podia ser sexta, também temos essa tarde livre, e podíamos estudar das duas ás sete, para não perdermos o jantar.
– Pode ser, Rose, começamos já na próxima sexta? – quis saber Fred.
– Sim,, quanto mais depressa começarmos melhor – comentou Alvo. – Não quero acumular matéria, quanto mais tempo passar mais difícil vai ser aprender tudo o que temos para aprender!
– Só tenho uma condição – afirmou James. – Rosie, tu, como mais inteligente de Hogwarts, tens de ver se nos dás uma ajudinha, a mim e ao Fred, para ver se nós conseguimos aprender alguma coisa só pelos livros.
– Mais inteligente de Hogwarts, como sabes, se eu só cá cheguei há uns dias? – perguntou Rose.
– Porque eu te conheço, priminha – respondeu-lhe James. – Esqueceste-te que és da minha família e eu tenho que te aturar desde que tu nasceste?
– Pois, pois, mas tu gostas, confessa lá!
– Pois gosto, priminha linda do meu coração, mas ajudas-nos ou não? – insistiu James.
– Claro que vos ajudo, pelo menos vou tentar – prometeu Rose. – Não sei o que consigo fazer, mas eu juro-vos que vou dar o meu melhor. Aquele animal do professor não há de levar a melhor!
– Bem, Rosie, muito me surpreendes – comentou Fred. – Nunca pensei que iria ouvir a minha prima certinha chamar nomes a um professor.
– Eu não sou a minha mãe, Fred – rebateu Rose rapidamente. – Tenho alguns genes do meu pai, nunca te esqueças disso!
– Felizmente – comentou James. – Eu adoro a tia Mione, mas convenhamos que ela é demasiado certinha!
– Pois, eu realmente tenho de concordar contigo – afirmou Rose. – Se vocês dizem à minha mãe que eu vos disse isso, eu nego até à morte e torturo-vos de todas as maneiras que eu conheço!
– Cuidado, pessoal, a Rose é perigosa! – exclamou James. – Se calhar, ainda é pior que Voldemort!
– Não me compares a esse monstro, por favor – pediu Rose com cara de nojo.
– Bem, vamos mas é dormir – disse Alvo, olhando para o seu relógio de pulso, que tinha sido um presente dos pais no seu décimo primeiro aniversário.
Como já estava a ficar um pouco tarde, todos se foram deitar, ansiosos para que sexta-feira chegasse o mais depressa possível a fim de, finalmente, poderem começar o seu clube de estudos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então, o que acharam? Neste capítulo, podem conhecer melhor a Rose e perceber que ela não é uma cópia exata da mãe, também tem alguns genes do pai, como ela própria diz!
Vou tentar postar um novo capítulo amanhã!