Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112


Capítulo 13
Capítulo XIII


Notas iniciais do capítulo

Olá! Aqui estou eu de novo com mais um capítulo para vocês!
Este capítulo é um bocadinho maior que os outros, mas eu não sei fazer capítulos muito grandes, por isso continua um pouco pequeno.
Repararam que a fic tem capa nova? Gostaram?
Os créditos vão para o blog Perfect Design, mais precisamente para a adm Ariel, que fez um ótimo trabalho!
Agradeço aos 12 leitores que acompanham a minha fic, mas principalmente aos três leitores maravilhosos que deixaram reviews que me incentivam a continuar e me ajudam a melhorar cada vez mais!
Sem mais demoras, boa leitura!



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No dia seguinte, os três amigos acordaram bem cedo, já totalmente recuperados do cansaço do dia anterior. Quando todos estavam prontos, encontraram-se no salão comunal.

– Bom dia! – cumprimentou Rose. –Então, já tiveram alguma ideia para o nome do nosso clube de estudos?

– Não – responderam Alvo e Scorpius em coro.

– Tudo o que eu quis ontem à noite foi dormir, não estava mesmo com cabeça para pensar – acrescentou Alvo.

– Pois fiquem sabendo que eu pensei – informou Rose com um ar superior, que fazia lembrar bastante Hermione nos tempos de escola. – Acho que poderíamos chamar-lhe Armada de Dumbledore II!

– Claro que sim, muito criativo, Rose – disse Alvo ironicamente.

– Olha, pelo menos eu pensei em alguma coisa, enquanto vocês os dois se limitaram a ir descansar e não se preocuparam com mais nada.

– Quem é que pensas que és para chegares aqui e começar a dar ordens, como se fosses nossa chefe? – quis saber Alvo, começando a irritar-se.

– Eu não estou a dar ordens a ninguém! Que ordens é que eu dei, diz-me lá? Eu só queria que se preocupassem mais com o nosso clube, que nos pode salvar a vida, mas pelos vistos já vi que sou a única a preocupar-me.

– Toda a gente está preocupada, não somos é tão psicóticos como tu – sentenciou Alvo.

– Psicótica, a quem é que estás a chamar de psicótica? – irritou-se Rose, com as orelhas escarlates e um ar de fúria mal contida.

– Já chega! – impôs-se Scorpius. – Este clube era para nos unir, e não para termos discussões parvas. O que é que importa o nome do clube? O que importa aqui é estudarmos juntos, não precisamos de ter um nome só porque o clube dos vossos pais também tinha, aliás, o nome nem nos vai servir para grande coisa, ou vai? Não é o nome do clube que vai fazer com que aprendamos!

Alvo e Rose entreolharam-se, compreendendo que Scorpius tinha toda a razão.

– Desculpem – pediu Rose, realmente bastante arrependida do que tinha dito. – Nunca devia ter dito aquelas coisas sobre vocês, eu sei que estavam cansados, eu também estava, mas como não conseguia dormir por estar preocupada fiquei a pensar nisto. Como estou nervosa, acabei por descarregar os meus problemas em cima de vocês, desculpem, mesmo!

– Desculpa, Rose – pediu Alvo. – Eu também não devia ter dito o que disse, o Scorpius tem razão, nem precisamos de um nome, o que precisamos é de falar com o James e o Fred o mais depressa possível.

– Falamos com eles logo à noite, depois do jantar – sugeriu Rose. – A essa hora, ninguém deve estar a prestar atenção nem neles nem em nós, assim, podemos falar sem sermos interrompidos e sem ninguém ouvir a nossa conversa.

O dia de aulas, felizmente para os três amigos, passou a correr e depressa chegou a tão esperada hora em que iriam falar com Fred e James.

– James, Fred, venham aqui, precisamos de falar convosco – pediu Alvo.

– O que querem, crianças? – perguntou James, com ar superior.

– Deixa-te de brincadeiras, é importante – disse Rose séria.

Imediatamente, James e Fred ficaram sérios, prestando bastante atenção.

. Bem, nós tivemos aula de transfiguração ontem e o professor é uma besta – começou Alvo sem rodeios. – Nós precisávamos da vossa ajuda para formar um clube de estudos, caso contrário não vamos aprender nada e não vamos passar nos exames.

– Pode ser – concordou James bastante rapidamente, pois ele e Fred também já tinham tido uma aula de transfiguração. – Nós também não vamos aprender nada este ano, de certeza! Acreditam que o idiota nos pediu que nos transformássemos num animal? Ele deve saber perfeitamente que demora imenso tempo tornarmo-nos animagos e que temos que estar registados no ministério para fazer isso!

– A questão aqui é, qual será o objetivo dele? Por que é que ele quer que nós não aprendamos nada? – inquiriu Rose com ar pensativo.

– Lembram-se da Umbridge, aquela professora parecida com um sapo que os nossos pais tiveram? – perguntou Fred.

– Sim, mas ela não queria que os nossos pais aprendessem porque estava do lado de Voldemort – explicou Alvo. – Agora, Voldemort já está morto e enterrado há muito tempo.

– Mas alguns comensais escaparam – comentou James. – Noutro dia, ouvi o pai a falar com o tio Ron sobre isso. Eles disseram que o Lucius Malfoy fugiu de Azkaban e agora anda à solta! Ups, desculpa, Scorpius – acrescentou rapidamente, pois tinha esquecido que Scorpius era neto de Lucius.

– Não faz mal, o meu avô é um idiota, mesmo, uma vez apareceu lá em casa e queria matar o meu pai – contou Scorpius com lágrimas nos olhos. – A minha mãe aparatou para o ministério para pedir ajuda a alguém, mas infelizmente os aurores não conseguiram chegar a tempo, ele fugiu depois de ter torturado o meu pai com a maldição Cruciatus e jurou que voltava para o matar. Agora anda por aí à solta, a fazer sabe-se lá o quê, e eu tenho medo que ele vá a casa do meu pai acabar aquilo que começou naquele dia. Às vezes, até tenho pesadelos com isso, sonho que o meu pai não se consegue defender e acaba morto – nesse momento, Scorpius já chorava copiosamente. De facto, os pesadelos aterradores atormentavam-no muitas vezes e cada vez ele ficava com mais receio do que pudesse acontecer com o seu pai.

– Não fiques assim – tentou tranquiliza-lo Alvo. – O meu pai e os outros aurores andam à caça dele e dos companheiros, vais ver que os apanham num instante.

– Num instante? Isto já foi há mais de dois anos e até agora nada – disse Scorpius um pouco mais calmo, querendo terminar a conversa. – Mas voltando à questão, vocês acham que o professor de transfiguração é um comensal que quer que nós não aprendamos?

– Pode ser, é uma hipótese- disse Rose. – Eles querem enfraquecer-nos para ser mais fácil derrotar o ministério e assumir finalmente o poder.

– Sem Voldemort, quem será o líder deles agora? – lembrou Alvo.

– Não sei, mas isto são só hipóteses, não se ponham a investigar feito loucos, vocês ainda não sabem nada de feitiços! – aconselhou James, preocupado com o irmão e os amigos.

– E tu, vais conseguir ficar parado, sem fazer nada enquanto as trevas voltam a ganhar poder? – rebateu Alvo.

– Volto a dizer-te, nós nem sequer sabemos se isso é verdade – disse James. – Isto foram só hipóteses, quando tivermos dados mais concretos, aí começamos a investigar.

Todos concordaram, até porque agora, sem grandes pistas, não havia muito que pudessem fazer a respeito desse mistério.

– Voltando à questão do clube de estudos – lembrou Rose. – Podia ser na sala precisa! Que tardes vocês têm livres?

–Terça e sexta – disse Fred.

– Então, podia ser sexta, também temos essa tarde livre, e podíamos estudar das duas ás sete, para não perdermos o jantar.

– Pode ser, Rose, começamos já na próxima sexta? – quis saber Fred.

– Sim,, quanto mais depressa começarmos melhor – comentou Alvo. – Não quero acumular matéria, quanto mais tempo passar mais difícil vai ser aprender tudo o que temos para aprender!

– Só tenho uma condição – afirmou James. – Rosie, tu, como mais inteligente de Hogwarts, tens de ver se nos dás uma ajudinha, a mim e ao Fred, para ver se nós conseguimos aprender alguma coisa só pelos livros.

– Mais inteligente de Hogwarts, como sabes, se eu só cá cheguei há uns dias? – perguntou Rose.

– Porque eu te conheço, priminha – respondeu-lhe James. – Esqueceste-te que és da minha família e eu tenho que te aturar desde que tu nasceste?

– Pois, pois, mas tu gostas, confessa lá!

– Pois gosto, priminha linda do meu coração, mas ajudas-nos ou não? – insistiu James.

– Claro que vos ajudo, pelo menos vou tentar – prometeu Rose. – Não sei o que consigo fazer, mas eu juro-vos que vou dar o meu melhor. Aquele animal do professor não há de levar a melhor!

– Bem, Rosie, muito me surpreendes – comentou Fred. – Nunca pensei que iria ouvir a minha prima certinha chamar nomes a um professor.

– Eu não sou a minha mãe, Fred – rebateu Rose rapidamente. – Tenho alguns genes do meu pai, nunca te esqueças disso!

– Felizmente – comentou James. – Eu adoro a tia Mione, mas convenhamos que ela é demasiado certinha!

– Pois, eu realmente tenho de concordar contigo – afirmou Rose. – Se vocês dizem à minha mãe que eu vos disse isso, eu nego até à morte e torturo-vos de todas as maneiras que eu conheço!

– Cuidado, pessoal, a Rose é perigosa! – exclamou James. – Se calhar, ainda é pior que Voldemort!

– Não me compares a esse monstro, por favor – pediu Rose com cara de nojo.

– Bem, vamos mas é dormir – disse Alvo, olhando para o seu relógio de pulso, que tinha sido um presente dos pais no seu décimo primeiro aniversário.

Como já estava a ficar um pouco tarde, todos se foram deitar, ansiosos para que sexta-feira chegasse o mais depressa possível a fim de, finalmente, poderem começar o seu clube de estudos.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Neste capítulo, podem conhecer melhor a Rose e perceber que ela não é uma cópia exata da mãe, também tem alguns genes do pai, como ela própria diz!
Vou tentar postar um novo capítulo amanhã!