Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112


Capítulo 14
Capítulo XIV


Notas iniciais do capítulo

Olá! Aqui está mais um capítulo para vocês!
Agradeço a todos os meus leitores, especialmente a quem deixou comentário!
Não sei quando poderei postar mais, mas tentarei ser rápida, prometo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/557404/chapter/14

Finalmente, para grande alegria de Alvo, Rose e Scorpius, sexta-feira havia chegado. Nesse dia, as aulas da manhã demoraram bastante a passar, tanto or estarem bastante ansiosos como por terem tido duas horas de História da Magia, que ainda era ensinada pelo professor Binns.

– Que aula mais chata! – exclamou Rose assim que saíram da sala.

– Nunca pensei que te ia ouvir dizer isso sobre uma aula – comentou Alvo surpreso.

– Eu não sou como a minha mãe, Alvinho, gosto de aprender, mas não com um fantasma totalmente entediante como professor – explicou-se Rose. – Só para não falar que tudo o que o professor disse estava no nosso livro, e algumas coisas estavam no…

– Deixa estar, não preciso de saber onde estava a matéria, depois tu dizes-me onde hei de ir busca-la para fazer os resumos para o exame – afirmou Alvo.

– Não querias mais nada, não? E que tal pedires, em vez de afirmares?

– Ora, Rosie, deixa-te disso, eu sei que tu reclamas muito, mas acabas sempre por me ajudar!

– Oh, pois, o teu problema, priminho, é que eu sou demasiado boazinha, um dia ainda deixo de te ajudar, para tu veres como é.

– Não deixas nada, tu não tinhas coragem de fazer isso ao teu primo favorito!

– Não tinha coragem? Então queres experimentar? E quem é que te disse que tu eras o meu primo favorito?

– Não é preciso ninguém dizer-me, está óbvio!

– A vossa conversa está muito interessante, mas e se fôssemos almoçar? – sugeriu Scorpius. – Estou faminto, era capaz de comer tudo o que me aparecesse à frente! - Pareces o meu pai a falar! – riu Rose. – A minha mãe estava sempre a dizer que ele passava metade do dia com fome e a outra metade a comer e dormir.

Os três riram. Era bom poder descontrair um pouco e esquecer, nem que fosse apenas por alguns momentos, as preocupações que os atormentavam.

Quando acabaram de almoçar, dirigiram-se rapidamente para o sétimo andar, onde ficava a sala precisa. Rose passou três vezes em frente à parede, pensando que queria um lugar onde pudessem estudar e treinar magia. A porta foi surgindo na parede e, quando Rose a abriu, os três amigos, tal como James e Fred, que tinham chegado ao corredor nesse momento, ficaram maravilhados. Depararam-se com uma sala enorme e bastante ampla. Junto à porta, tinha vários colchões empilhados, que podiam usar caso quisessem treinar duelos. Em volta da sala, havia diversas prateleiras cheias de livros. Rose correu para ler os títulos dos livros e verificou que todos eram muito interessantes, sendo a maior parte relacionada com transfiguração. No entanto, existiam livros relacionados com outros assuntos e Rose percebeu que poderiam estudar praticamente tudo o que quisessem naquela sala.

– Podemos passar aqui horas e horas e nunca vamos conseguir ler estes livros todos – queixou-se Rose. Para ela, não conseguir ler aqueles livros era um desperdício de conhecimento, quase um crime.

– Vamos mas é treinar, priminha, tens sete anos para ler esses livros – disse James, ansioso por começar a praticar. – Podes tentar levá-los contigo, não sei se podem sair daqui da sala, mas tenta!

– Está bem, vou tentar levar alguns quando acabarmos o treino. Bem, eu tinha pensado em dividir as sessões em duas partes – começou Rose. – A primeira parte, que é mais fácil, durava duas horas e vocês ensinavam-nos a matéria de transfiguração do primeiro ano, e outras coisas em que nós tivermos dúvidas. A segunda parte, que leva mais tempo, durava três horas. Todos, em conjunto, pesquisávamos sobre a vossa matéria de transfiguração e tentávamos ajudar-vos a aprender alguma coisa.

Todos concordaram prontamente, achando justa a divisão de tempo que Rose tinha feito.

– Agora, devíamos ensinar-vos a transformar fósforos em agulhas, mas não há fósforos aqui, temos de os ir arranjar – comentou James.

Imediatamente, na sua frente, surgiu uma caixa com diversos fósforos.

– Bem, esta sala é fantástica, por que é que não nos lembrámos disto antes, Fred? – disse James.

– A minha mãe contou-me que, depois da guerra, a sala ficou completamente destruída – informou Rose. – Depois, foi reconstruída e fizeram várias melhorias, como, por exemplo, ser acessível aos elfos domésticos. Assim, se quisermos comida, é só dizer o que queremos que a comida aparece, mas não podemos exagerar, coitadinhos dos elfos!

– Lá estás tu a defender os elfos! – exclamou James. – Eles gostam de trabalhar, está na natureza deles!

– Tudo bem, mas não é justo sobrecarrega-los com trabalho – rebateu Rose prontamente. – Esta escola é enorme e tem imensos alunos, eles já têm trabalho que chega e sobra!

– Bem, vamos deixar-nos de conversas e começar a trabalhar – pediu Scorpius, ansioso por começar.

Todos aprenderam a técnica do feitiço bastante rapidamente, o que fez Alvo ficar um pouco desconfiado. Será que eles eram os três assim tão bons ou será que as suas varinhas davam uma ajudinha na hora do feitiço? Decidiu, então, fazer algo para esclarecer essa dúvida.

– James, empresta-me a tua varinha – pediu Alvo, tentando perceber se as suas dúvidas tinham algum fundamento.

– Para que é que tu queres a minha varinha? Sabes perfeitamente que não tens resultados tão bons com a varinha de outro bruxo!

– Sim, mas eu gostava de experimentar com outra varinha – insistiu Alvo.

James, ainda desconfiado, emprestou a sua varinha ao irmão. Alvo tentou fazer o feitiço, mas conseguiu apenas que o fósforo ficasse mais fino.

– Rose, experimenta tu com a varinha do James, por favor!

Rose experimentou, conseguindo transfigurar o fósforo numa agulha perfeita.

– Obrigado, James- agradeceu Alvo, devolvendo-lhe a varinha.

– Cada vez acho mais que tu és esquisito, mas tudo bem – disse James, esquecendo o assunto logo em seguida.

– Agora percebo porque sou bom em tudo menos em Poções, em que Rose e Scorpius são melhores – pensou Alvo abatido. – Afinal, não sou eu que sou bom, é a varinha que ajuda!

O treino decorreu sem mais incidentes, sendo muito fácil para os três amigos, tanto que James e Fred ensinaram-lhes mais dois feitiços.

– Se continuarem assim, aprendem tudo antes do Natal – brincou Fred.

Depois, chegou a altura de ajudarem James e Fred. Rose, com uma grande ajuda de Scorpius, conseguiu executar os feitiços na perfeição, ajudando James e Fred a fazê-los, corrigindo-os sempre que fosse necessário. Alvo, por sua vez, mantinha-se bastante calado, alheio a tudo o que se passava à sua volta, pois ainda pensava no facto de só conseguir realizar feitiços na perfeição por ter uma boa varinha.

A tarde passou bastante depressa. Quando se aproximava a hora do jantar, os cinco dirigiram-se para o salão principal, quase todos bastante satisfeitos com o progresso que tinham feito. Apenas Alvo se sentia triste, pois achava que era um péssimo bruxo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?