Eu estava suando frio. Minhas mãos tremiam, ele disse... Sim, ele disse que estava apaixonado por mim, ele sentia a mesma coisa que eu, ele me amava, meu Deus, ele me amava. Mas como isso não pode acontecer, têm que acontecer, duas pessoas que se amam não merecem ficar separadas, eu amava tudo nele, o seu jeito de andar, seu cabelo meio bagunçado, seu estilo, o modo como me faz me sentir bem mesmo não falando muito comigo, seu beijo. Isso precisa acontecer, eu preciso dele. -mas... Por que não pode acontecer? -perguntei, espero q ele tenha uma boa resposta para isso...

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–Imaginava que você iria perguntar Lessel. - disse e me ajeitei no sofá. - Eu não sou igual você, eu não tenho casa, não sei nada, não sei o que é ser um humano. -soltei sua mão e levantei.

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–Eu posso te ajudar, eu sei que consigo... Mas como, se você não é um humano, o que você é?

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–Tenho poderes Lessel...

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Estava horrorizada. -Poderes? Como é possível, Grimax, o que você é?

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–Eu... - Não sabia como dizer, fui direto ao assunto. - Sou uma Pessoa que vivia no submundo com Hades, eu era Herdeiro dele. Caso ele perca sua alma, eu iria ser o dono do submundo. - Eu deveria mesmo fazer isso? -Não vê sua cicatriz? O lanche q eu preparei enquanto olhava em seus olhos? Eu posso fazer muito mais que isso- Levantei uma das minhas mãos fazendo garra com os dedos e levitei.

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Ate então não tava acreditando em nada que ele dizia. Até ele começar a levitar na minha frente, não sei bem qual cara eu tava fazendo, mas o motivo dessa cara o fez descer rapidamente e parar na minha frente, ele segurou em minhas mãos e o máximo em que pude falar foi: -Como você fez isso? Aliás, como isso tudo pode ser verdade?

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Sabia que sua reação seria essa, pensando bem eu até que gostei de ver seu rostinho assim -Eu sou um anjo. -Dei um sorriso. -E tudo o que eu faço é verdade. Estava com a mão segurando as delas e a puxei para fora.

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Não entendi o que ele queria comigo, por isso me soltei e fiquei parada por um segundo, mas aquele olhar, aqueles olhos me encarando, ele dizendo para eu ir com ele, dei lhe a mão de novo e continuamos caminhando para fora.

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Era 10 58 da manhã, puxei-la na direção da floresta, uns 10 metros a minha esquerda ficava onde ela me encontrou ontem. Parei. Olhei em seus olhos segurando suas duas mãos e perguntei -Você gosta de pássaros?

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–Nunca tive nada contra eles, por quê? -Não entendi o que ele quis dizer com isso, mas deixei ele mesmo me responder.

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–Olhe!- Estalei os dedos, e logo atrás de mim uma ninhada de pássaros brancos saíram e voaram livremente no ar. E no céu, o formaram "Lessel" enquanto voavam para longe.

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Nossa, nem acreditei que ele tinha feito aquilo, era tão... Lindo. Simplesmente ficava ainda mais apaixonada por ele. -Nossa, que lindo Grimax, queria poder aprender a fazer isso...

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Entristeci os olhos enquanto olhava minha arte. ~ ~ -Sei que você não é muito feliz por ser quem foi, mas você pode mudar. Você faz coisas maravilhosas, e se quiser... Eu posso te ajudar. -torci para que ele esquecesse sobre nós não darmos certo, queria muito que tivesse um nós...

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–A questão Lessel, é que eu não sei bem o que é ser feliz. -Disse com voz de choro... Abracei-la. Comecei a chorar.

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Sei que ele estava triste, queria poder fazer algo na verdade eu posso, sai do abraço dele, olhei em seus olhos e disse. -Eu posso te ajudar a ser feliz, você só precisa confiar em mim...

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–Eu confio. -disse, e olhei uma borboleta pousando sobre uma folha. - Como irá me ajudar?

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–Ainda não sei muito bem. -disse olhando em seus olhos, ele não conseguia manter os seus olhos fixos no meu. -Mas eu vou tentar ajudá-lo da melhor maneira possível.

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–Olhe!- disse com olhos de alegria. Corri uns 10 metros distantes dela e juntei as mãos enquanto ela me olhava confusa. Estava de costas para ela. -Vem cá! -disse- mas não chegue muito perto.

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Ele e seus mistérios, corri em direção a ele. –O que houve?

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–Voa lá!!!- Disse enquanto jogava as mãos para o alto e centenas de borboletas de diversas cores voavam espalhadas pela floresta. Olhava para o céu admirado com o que eu mesmo fiz. Eu poderia ter feito isso antes mil vezes ao invés de usar meu poder para torturar pessoas. Poderia usá-lo para o bem. Ainda fitava fixamente para elas. Olhei para Lessel e dei um sorriso infantil tampando a boca com as duas mãos.

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Primeira vez que a via sorrindo, aquilo me fez perceber o quanto ele era especial, não por ser quem ele é e sim por tornar os momentos especiais ao meu lado... -Venha, precisamos resolver as coisas da sua nova vida. - dei um risinho.

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–Eu quero morar aqui- Disse sorrindo alegremente.

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–Aqui aonde? -não tinha entendido muito bem.

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Eu era muito inocente, não sabia o que estava dizendo. Eu iria virar um índio quase Deus? Loucura. -Aqui olha. - disse enquanto olhava para o céu e girava com os braços abertos.

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Comecei a igual uma louca, ele olhou para mim e tudo o que fazia era rir junto... -Você não pode morar no meio da floresta, tem que ter uma casa.

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–Tipo o submundo?- Disse me virando para ela e sorrindo alegremente e inocentemente.

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–Meu Deus, você precisa mesmo de ajuda -continuei rindo- você precisa de uma casa, uma casa com quarto, cozinha banheiro entre outras coisas.

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Fiquei sério. -Nessa tal casa tem almas?

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–Não Grimax, nessa casa só vai ter quem você quer que tenha.

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–Ainda bem. - Disse enquanto dava um pulo e flutuava no ar, 5 metros mais ou menos. Dei dois giros no alto, e ainda no alto me deitei com a mão fechada segurando a cabeça como se estivesse deitado em um sofá. - Porque si não eu ficaria aqui mesmo. - Sorri para ela.

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–Bom, para começar, você não pode ficar dando pulos, nem flutuar, nem fazer as coisas se mexerem, porque as pessoas vão se assustar. Comigo pode, com elas não. -fiquei feliz por ver que ele confiava mesmo em mim.

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–Por que não?- logo após a pergunta, fui em direção dela e dei três giros em sua volta que fez com que a caísse no chão. Comecei a rir.

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Levantei-me do chão, limpando a grama que estava em meu corpo. -porque humanos não voam, você volta já pra cá e para de me derrubar. -Olhei séria para ele, porém, passou 2 segundos e eu cai na gargalhada.

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Ainda estava no mesmo lugar que antes e na mesma pose com a mão segurando a cabeça. -Olha como é legal. Disse enquanto esticava o dedo em sua direção e levantava-a no ar na mesma altura que eu, um pouco mais próximo a mim.

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–Eu não gosto de voar, me ponha no chão. -ele estava rindo. -Para de rir. -percebi que estava bem perto dele de novo.

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–Tudo bem tudo bem. - Disse enquanto descia para o solo junto com ela. - Mas é divertido.

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–Já te expliquei você não pode fazer isso, as pessoas vão achar estranho. Vamos, precisamos resolver algumas coisas. -segurei em sua mão e o puxei para dentro de casa de novo.

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–Esse gato precisa voar. -Disse enquanto ela me puxava correndo. Ela viu o que fiz.

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–Não acredito que você fez isso, coitado do bichinho, sou apaixonada por gatos, não quero que você faça isso... -ele riu, eu brigando com ele e ele rindo, não tinha condições pra eu continuar brigando, fiquei rindo junto com ele.

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Entramos em sua casa- Que tal se a gente morasse no céu?- disse sorrindo para ela.

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–Não estou a fim de morrer agr. -Disse brincando.

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Fiquei pensativo. – Lessel. - disse com ar de dúvida- Eu sou um humano?

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–Você tem as características humanas... Então eu acho que sim. -também tinha dúvida- Porém, você tem poderes.

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–Por que os humanos não podem saber que eu tenho poderes?- Disse enquanto olhava para o chão.

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–Porque vão te achar uma aberração e não é isso que queremos.

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–Eu... Sou uma aberração?

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–Não Grimax, eu não quis dizer isso. Você não é uma aberração. ~ ~ Como eu não sou? Nenhum humano normal faz o que eu faço, e por que eles não podem saber quem eu sou? Eu sabia que ela diria aquilo somente para me agradar. Eu sou. Eu sou uma aberração. -Que bom que você acha isso- Disse diminuindo o tom de voz

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–hey, olhe para mim. -Percebi que ele ficou ofendido com o que disse, tinha que consertar. -Você não é uma aberração -toquei em seu rosto. -E ninguem sabe disso a não ser eu, se eu não te acho uma aberração pra que ligar para a opinião dos outros? não ligue ta bom? -falei acariciando seu rosto

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Que toque. Que sensação boa. Estava com o rosto meio aluado. Pus minha mão nas mãos dela enquanto acariciava meu rosto e perguntei. -Você gosta de mim Lessel?

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Meu Deus, o que eu iria responder, será que estava tão na cara assim? E se eu falasse que sim, o que será ele responderia? -É...você me deixou sem graça. -Dei um riso tímido

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–Eu ja disse que sou apaixonado por você- Disse colocando umas de suas mechas atras da orelha

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–Sentimentos assim são difíceis de esconder. Sim, eu gosto de você, estou apaixonada por você. -Meu batimento estava muito acelerado, eu queria poder sumir, pois não saberia ao certo sua reação.

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Cheguei perto de seus labios. Estava com a mão em sua nuca. -Hoje a noite, quero me encontrar com você.

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Ele queria se encontrar comigo, sim, ele realmente gostava de mim, eu não estava acreditando~ -Aonde vamos nos encontrar?

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Dei um risinho. Pus meu polegar com meu indicador em seu queixo e disse: -Eu não sei

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Eu não conseguia responder-lo, mesmo sabendo que não ele não saberia escolher um local, pois nunca esteve aqui antes, mas ele estava tão perto de mim, sua boca, e que boca, quase encostando na minha, realmente não dava para falar nada.

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–Na verdade não, você está aqui comigo. -disse dando um risinho.

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–Estou com vontade de fazer uma coisa- Disse levantando uma de minhas sombracelhas

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–Que tipo de coisa? -disse, dando um sorriso, eu estava muito curiosa.

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–Mas não sei se eu devo- Disse balançando a cabeça e levantando as duas sombracelhas.

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–Depende do que você quer fazer. -segurei em seu rosto e o fiz olhar para mim.

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Olhei rapidamente para a porta -Quem é?- Perguntei assustado. Estava sentindo a presença de alguem e estava se aproximando. -Estava vindo algupem.

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Fui olhar pela janela. -É a minha mãe vindo, acho melhor você ir.

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Assim que ela terminou, pus a mão em seu rosto e a beijei. Era como a lua encontrando o sol, o céu beijando o mar. Era como estar olhando pro céu em uma terra encantada. -Te vejo amanhã- Disse com sussurros.

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Ele e seu jeitinho de me surpreender, seu jeito de me beijar, realmente eu estava apaixonada. -Espere. –disse. - E o nosso encontro?

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–Ah sim, te vejo hoje a noite?

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–Claro, aqui em casa?

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–Sim, quero te levar em um lugar, Tenho certeza que ira gostar

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Para mim está ótimo!

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Dei um beijo de despedida -Olha la pra fora

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Eu virei meu rosto para olhar o que ele queria me amostrar, mas não vi nada. -O que você quer me amostrar, não tem nada aqui... -ele não estava mais ao meu lado, ele...sumiu.

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–Até logo- Disse com uma voz vazia.