Só Mais Uma História escrita por Revoltada


Capítulo 6
Hey Baby - Biel


Notas iniciais do capítulo

Bom meus amores, eu estou realmente triste, o número de pessoas acompanhando crescem, mas não estou recebendo reviews. Sem comentários fica impossível de saber o que meus amados leitores estão pensando ou achando da fic.
Aproveitem a Leitura.



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Azul, azul, azul, azul e vermelho por apenas uma maldita falta. Meu boletim se resumia a isso. A diretora estava há duas horas perturbando minha tia por causa das minhas faltas.

— Senhorita Menzo, entenda que seu sobrinho tem ótimas notas, mas isso não basta se ele não cumpre com a média anual de horas que o colégio exige.

— Com todo o respeito, diretora, você não pode repetir o Gabriel por que ele não veio a escola alguns dias. Ele está passando por um momento difícil. — Minha tia aumentava voz , cada vez mais desesperada, na tentativa de conseguir argumentar para que eu não repita. — Deve ter algo que a senhora possa fazer, ele é um bom rapaz. Eu o coloquei nessa escola porque acredito no ensino que se dá desde muito tempo atrás.

— Veja bem, Senhorita Carina, te conheço há muito tempo, você foi uma das minhas melhores alunas e exatamente por isso deveria saber como é o regime do colégio. — A senhora Armandi respirou fundo, como se estivesse pensando em uma solução. — O que posso fazer, para que o Senhor Menzo não repita, seria aplicar uma prova com a matéria do ano inteiro amanhã às dez horas.

Minha tia e a diretora me jogam um olhar como se para comfimar que eu aceitaria. Claro que eu não queria repetir, mas uma prova da matéria do ano inteiro seria muito cansativa, fechei meus olhos para raciocinar se toda a matéria estava guardada em minha mente, felizmente noto que sim. Abro meu olho e me viro para as duas mulheres na minha frente concordando com a cabeça.

***

Balanço a cabeça em tom de negação, olho de novo para Toni e ainda não consigo acreditar no que ele acabara de me falar. Como pode o cara namorar há dois meses e já querer levar a namorada para morar como ele?

— Toni, sinceramente, tenho certeza que você já sabe o que eu estou pensando! Vamos lá, pense bem, cara. O que a Jani disse sobre isso?

— Eu sei, eu sei, é muito rápido e tal, mas entenda Biel. Eu estou saindo de casa, já estava na hora, e de qualquer forma é muito mais fácil dividir o apê com alguém, melhor ainda se for com a Marina. — Pelo que eu entendi esse deve ser o nome dela, não me julguem, ainda não a conheci. — Você só está assim porque ainda não a conheceu, até a minha mãe aprovou a ideia depois de conhecê-la.

Tento pensar em alguma forma de colocar juízo na cabeça dele e acabo falhando, frustrado. Dou de ombros e me lembro da prova que eu prestei essa manhã e penso se fui bem. Como se lendo meu pensamento meu amigo me pergunta:

— E aí Gabriel, foi bem na prova hoje?

— Não sei man, acho que sim, melhor, tenho certeza que sim — respondo um tanto confiante, não para me gabar, porém sempre fui muito inteligente.

— Sabe o que nós precisamos? — me pergunta todo empolgado e antes de esperar por uma resposta, ele mesmo responde. — Exercícios, melhor dizendo, vamos escalar.

— Ah, só se passar no Mc primeiro, estou morto de fome — declarei. Eu estava realmente faminto por não comer desde ontem.

Depois do incrível sofrimento de uma hora na fila do Mc conseguimos comer, sério, parece que brotou na cabeça de todo mundo ah, vamos comer Mc hoje e foder com a paciência do Gabriel. O pior de tudo é que o lanche sempre, SEMPRE vem uma merda, todo detonado, isso quando não erram o seu pedido, contudo todo mundo come Mc Donalds. Reclamam, reclamam, reclamam e no final pegam o dinheiro que

conseguiram e vão comprar Big Mc. Não que eu esteja me retirando disto, pelo contrário, eu sou a pessoa que mais faz isso. Por isso o Mc nunca vai falir.

Chegamos a Casa de Pedra e logo percebi que hoje seria quase impossível escalar se eu não tivesse meu próprio equipamento, ela está mais lotada do que nunca. Subo logo para me alongar, visto que eu só precisava tirar a camisa. Começo a fazer flexão e depois parto para as barras. Quando já estava fazendo a segurança de Toni não sei exatamente o porquê, somente olho para a escada e vejo aquela morena subindo sozinha.

Se eu disser que ela não chamou minha atenção eu estaria mentindo. E exatamente por isso que notei que ela parecia meio cansada e vazia, com um pouco de olheiras. Fiquei tão absorto em meus pensamentos que não percebi que ela me observava também, com um olhar intrigado, deveria estar imaginado o porquê que eu tanto a olhava.

Balancei a cabeça tentando afastar os pensamento e comecei a me concentrar em fazer o que eu tinha vindo fazer, escalar. Após escalar algumas pistas decido fazer a negativa — onde a pista se localiza no teto da academia, por isso o nome de negativa, você praticamente virava o Homem-Aranha escalando o teto (negativa). Óbvio que também queria me mostrar um pouquinho para aquela morena que me olhava sempre de relance. Durante todo o percurso que fiz senti os olhares das pessoas em mim — afinal, só eu e meus amigos (contando a Jani) fazemos essa parte do ginásio — tenho quase 90% de certeza que os da menina se encontravam entre eles e enquanto descia pude confirmar minhas suspeitas.

Em algum momento parei para observá-la escalando, apesar de ser novata ela até que mandava bem, mas dava para ver que ela tinha um pouco de medo de altura e isso fazia com que ela ficasse receosa de se entregar totalmente. Ela — meu deus! Preciso descobrir o nome dela — não havia percebido que eu a observava, entretanto assim que desceu e se virou para frente me notou, ficou vermelha em um segundo, melhor, ficou quase roxa em um segundo, se virando rapidamente para o monitor que lhe ajudava, falou algo e depois saiu em disparada.

Comecei a rir alto, Marcus ao meu lado me olhou estranho. Era cômica essa cena e além do mais ela ficava super linda e fofa vermelha. Balanço a cabeça na tentativa de parar de rir e olho para Marcus falando que já ia embora, estou cansado e quero falar com aquela garota. Quase já na escada me viro para o pessoal e grito um tchau.

Tento procurá-la e a vejo saindo pela porta do vestiário masculino toda envergonhada, possivelmente viu algo que não queria, começo a rir de novo.

— Acho que entrou no lugar errado, senhorita — digo zoando, mas acho que só piorei a situação, ela fica toda encabulada e vira um tomate de tão corada.

— Não é da sua conta, se me dá licença — ela diz em um tom bravo misturado com vergonha e passa por mim pisando duro.

— Hey, qual é o seu nome? — Ela me ignora e continua andando em direção a saída.

Brunão, o monitor que estava conversando com ela, chega por trás falando:

— Ela é super gostosa, né?! — Ele começa rir debochadamente como se soubesse algo que eu não sei — Nem adianta falar que não, porque eu vi você a secando — ele diz sem rodeio. — Ela também é legal, brigona, mas legal.

— Sabe o nome dela? — pergunto com curiosidade.

— Esqueci, foi mal, cara — ele diz rindo e se vira, eu sei que ele sabe, só está querendo se divertir ao me deixar na vontade. Vamos dizer que ele não é meu maior fã desde que eu peguei a irmã dele e não quis nada com ela.

Ao chegar em casa minha tia me dá um beijo e diz que os papeis já foram assinados para eu conseguir participar dos torneios que vão ter no Peru de esportes radicais. Olho direito para Carina e noto que ela está super arrumada, não de um jeito formal, como as roupas que usa nas reuniões da empresa, mas como se fosse em um encontro.

— Com quem você vai sair? A que horas volta? E me diz que não é o idiota do seu chefe? — falo sério, o chefe dela vive a chamando para sair, eu detesto ele.

— Ok, a meu ver, quem é a adulta aqui sou eu então isso me dá o direito de sair com quem quiser, aonde quiser e a hora que eu bem entender. — Ela respira, sei que está brincando com esse discurso de eu faço o que bem entender e logo continua. — Chama-se André, não me espere acordado e não é o meu chefe e sim o irmão dele.

Ao escutar isso fecho a cara. O homem é um idiota total e qualquer pessoa ligado a ele deve ser também. Assim que abro a boca para falar ela me corta e como se tivesse lido meu pensamento diz:

— Ele não é um idiota como o irmão dele, eles são bem diferentes, deve ser por isso que se odeiam. Enfim, não se preocupe querido, estou saindo. — Antes de fechar a porta ela grita:

— Não espere por mim.

Tomo um banho, acendo um baseado e verifico meu celular. Várias mensagens, mas a que mais me chama a atenção é a de Marcus que dizia: Cara, descobri o nome daquela morena gostosa. Logo mando uma mensagem perguntando qual era, porém fui ignorado. Joguei a ponta, o final e a melhor parte do baseado dentro de um pote onde guardo todas e fui dormir pensando em várias maneiras de matar Mar por me ignorar.


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Notas finais do capítulo

Daqui para frente eles vão começar a se interagir mais, apesar de que também teremos uma nova personagem, como também um possível crossover com uma escritora amiga. Não deixem de comentar, nem que seja uma carinha..
Beijinhos até amanhã se minha beta quiser rsrsrrs.



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