Só Mais Uma História escrita por Revoltada


Capítulo 5
Fantasma do Passado - Jesse


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite meus Fantasminhas. Vou falar aqui rapidinho sobre meus atrasos. Como acho que já perceberam eu demoro mais que a maioria dos autores para postar um capítulo, isso é porque minha fic é betada, acho que alguns conhecem ou já trabalharam com um beta e esses mesmos devem saber por esperiência própria com é lotada a agende um beta, então a história acaba demorando um pouquinho mais. Bom, chega de explicações e vamos ao que enteressa !! Eu finalmente coloquei uma foto que lembra a Jesse ( AEEEEE ), mas quem não gostar da atriz que eu escolhi e querer saber como a Jesse realmente é pede no comentário que eu mando um link. Aproveitem o capítulo e beijinhos.

Jesse : http://www.papelpop.com/papelpop/wp-content/uploads/2014/12/selena-gomez-novo-album-chocar-a-pessoas.jpg



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— Vic, você não tem mais tempo para ficar enrolando ou duvidando dessa escolha, o ônibus já está saindo.

— Desculpa Jesse, eu não sei se consigo te deixar assim. Ele vai descobrir que você me ajudou, vai me achar e depois virá atrás de você — Vic soluçava desesperada.

— Amiga, olhe para mim. Você merece viver longe desse sofrimento, e além do mais, ninguém nunca irá descobrir, não tem nem como ele pensar que eu te ajudei. Amigas servem para isso, lembra ?! — A abracei forte, como se para me consolar por perder minha amiga. Limpei suas lágrimas e dei um beijo em sua testa. — Agora vai pegar aquele ônibus a caminho da sua felicidade. Eu te amo muito, sempre estarei aqui por você.

— Também te amo Jesse, você é a melhor amiga que alguém pode ter. Nunca me esquecerei de você. Adeus e até algum dia.

Vic começou a caminhar em direção ao ônibus, mas antes de adentrá-lo se virou em minha direção com um sorriso e gritou:

— Amigas para todas as vidas — Virou-se novamente entrando no ônibus e partindo para longe de todo o mal que a afligia ali.

Acordo assustada e suando, devido ao pesadelo que tive por causa do telefonema que recebi. Olho no relógio em forma de uma caveira ao lado da minha cama: 4h30 da manhã. Esfrego o rosto e jogo a coberta de lado, me levanto e vou a cozinha para tomar um copo de água.

O corredor que chega à cozinha está escuro e preciso tatear um pouco as paredes para não bater em nada. Pode até parecer ridículo, porém eu tenho medo, não do escuro em si, mas do desconhecido que há nele. Seria como se aqueles monstros que ficam de baixo da cama viessem me pegar.

Depois de tomar água — sem ser raptada, hehe — volto para o quarto e tento dormir novamente, afinal, estou de ferias.

Acordo meio-dia,vou à cozinha caçar alguma coisa para comer e me deparo com Dona Regina de cara feia me esperando.

— O que você pensa que está fazendo acordando a essa hora? — Ela me pergunta com um leve tom de irritação em sua voz.

— Desculpe Dona Regina, eu não consegui dormir à noite, tive alguns pesadelos com a Victória. — Ao escutar isso sua expressão muda e se torna um pouco mais amigável.

— Ah, tudo bem. Eu só preciso que você vá arrumar os documentos necessários para a sua viagem com Linda e que leve sua irmã para a casa da Tati. — Ela sussurra com cuidado, esquecendo-se da bronca que dirigia a mim há menos de um minuto. Ela se vira para mim depois de algum tempo com empatia. — Filha, posso não ser a melhor mãe do mundo, mas lembro me bem de como vocês eram próximas e estou aqui se precisar falar comigo. Era adorável assistir aquelas duas garotinhas brincando com um lindo sorriso na face.

Depois de dois meses desaparecida, a polícia desistiu de procurar pela Vic. A cidade ficou bem abalada pelo desaparecimento da enteada do amado Juiz Lenadro Oliveira —Sim gente é Lenadro mesmo e não Leandro. Ninguém suspeita do meu envolvimento em seu desaparecimento, por isso sempre se preocupam com a hipótese de que eu não consiga suportar uma suposta morte da minha melhor amiga. Foi com esse pensamento que minha mãe mudou de cidade, na esperança de que eu a esquecesse.

Assim que termino de comer algo tomo um longo banho para tirar quaisquer resquícios de energia negativa. Vejo a água escorrer pelo meu corpo e me sinto mais calma e tranquila. Desligo o chuveiro e vou me aprontar para sair.

Preciso comprar roupas, penso assim que abro o guarda-roupa. Não sou nenhuma patricinha viciada em compras, mas a maioria das minhas foram compradas pela minha mãe quando chegamos, e vamos dizer que roupas floridas não são muito o meu estilo. Escolho um short jeans rasgado, uma regata preta básica, uma camisete xadrez azul e meu amado all star preto de couro.

Acabo de deixar Stefanie na casa da amiga dela, uma enorme casa que não sei para quê tanto espaço. Vasculho minha bolsa à procura do meu celular para ligar pra Linda.

— Hey sua louca — Linda atende com todo entusiasmo desde que resolvemos fazer essa viagem. Se me lembro bem, decidimos ir para o Peru, porque ela queria conhecer Machu Picchu e a melhor forma seria por uma companhia de turismo.

— Hey sua vaca branca, vamos na agência de viagens agora? — perguntei enquanto já pedia um táxi.

— Claro. Depois vamos nos encontrar com o Bruno e o Leo na praça, estou morrendo de vontade de tomar o sorvete da Por-do-Sol — Cantarolou alegremente. Ela desliga o telefone depois de me dar um tchau.

Assim que pago o taxista, desço e vou me encontrar com uma fofa loira a minha espera com um enorme sorriso. Quando chego mais perto ela pula em mim e me dá uma abraço.

— Estou tão animada para finalmente conhecer o Peru! Sabe, nem todo mundo tem a sorte de ser rica como você. Sei que já conhece lá, mas obrigada por topar ir comigo.

— Se eu não fosse quem mais iria? — brinco com ela e então entramos no prédio.

Duas horas depois, com os papeis todos prontos para a viagem daqui uma semana, me encontro sentada no meio da praça Por-do-Sol comendo sorvete de baunilha com meus amigos a minha volta. Estamos conversando sobre a escola e como é bom estar de férias. Bruno mal troca algumas palavras diretamente comigo, sinto que nossa amizade se estende somente porque temos o mesmo ciclo social.

— Garota, acorda, não está me escutando? — Linda briga comigo por algo que não prestei atenção .

— Desculpa, o que você disse?

— Você voltou na academia? Sabe, depois daquilo que aconteceu com aquele garoto estranho? — Depois de arduamente conseguir tirá-lo da minha cabeça, minha querida amiga me relembra.

— Não, irei amanhã. Por quê? — pergunto meio desconfiada.

Ela dá de ombros e inicia um assuntou sobre Diego e quanto o ama, isso dá a deixa para que meu pensamento voe ao garoto lindo da academia. Apesar de parecer idiota, não consigo parar de pensar quem era ele, mesmo tendo o visto só uma vez. Começo a rezar para não encontrálo mais, minha vida já está com drama suficiente.

Antes de nos despedirmos sussurro para o Bruno:

— Você poderia fingir um pouco melhor que não sente desgosto da minha pessoa ou me falar o porquê dele! — Ele simplesmente me diz tchau e vai embora como se fôssemos apenas conhecidos e não os amigos que costumávamos ser.


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Notas finais do capítulo

Bom amados leitores que nem aparecem, vou roubar uma fala de um querida escritora minha: Eu podia estar pedindo recomendação, favoritação e dinheiro, mas só peço um comentário hehe. Lembrando quem quiser saber a imagem da Jesse comentem ;)



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