Venetas Inócuas escrita por Garota Aporrinhada


Capítulo 4
Virago




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Não era de se imaginar que John faria tal desatar para Nate. Não se via em debulháveis imaginações uma proximidade que ambos mantinham.

quando entraram dentro da tão esperada sala. Jogaram-se ambos da escuridão, com se fossem demônios fugindo da luz para não serem vistos, não pelo fato da luz consumir os seres ctônicos.

Era de se esperar que o lugar os consumisse pelo peso do ar.

_ Sente-se - John estava mais frio que antes.

_ Não quer me passar aperitivos também? - O tom sarcástico variava pelo modo como John o olhava. Era tal fato tão indistinto, porém não de cunho vituperioso.

_ Apenas sente-se. Prometo não fazer análises criticas.

Nate revirou os olhos desconfortavelmente.

Fechou a porta.

Os televisores encheram a sala pequena com uma luz mórbida, colorindo o suor de ambos.

Os olhos de Nate se aceleravam acompanhando as coisas que as mãos velozes de John faziam para ter acesso ao vídeo da menina.

A tela se abriu imediatamente após um clique decisivo que afastou a mão do velho para fora da mesa.

O rosto de Nate sucumbiu a um sorriso pleno, porém minúsculo, imperceptível, que, embora pequeno, fazia-se por mostrar seu desejo compunção.

No momento em que fora adiantada a imagem, e ele viu a cena.

Ela caída no chão, praticamente morta, porém, quando se aproximou a outra personagem, a menina se contorceu no chão. Agarrou a cabeça da mulher com as pernas, pondo-se em suspensão no ar, o que por um susto colocou a mulher em uma posição desconfortável de inefetividade. Não sabia o que fazer por isso morreu. Seu pescoço quebrou e logo ela se estatelou no chão.

Porém, isso não era uma efetivação para que a menina contesse sua fúria, ou qualquer outro sentimento que a corroía no momento.

Seu sorriso percorreu malignamente seu rosto e a fez girar de volta ao chão, cortando o rosto do defunto e comento pedaço de sua orelha.

Pronto.

Ele havia assistido.

Sabe, silenciosos sopros se sucederam sobre o centro da sala. Sem som sibilante, sem som de santelmo, sem sanha? Sabe-se da sangria, suave, sem sanidade. Sapiente os sedicioso sonetos da sangria. Sonoplastia satânica.

Não se ouviu mais palavras naquela sala. Nate pôs-se de pé e saiu.


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