Quantas Vezes? escrita por Melly


Capítulo 9
A Ceia, e a Magia do Natal.


Notas iniciais do capítulo

CAPITULO GRANDE, E LINDO NA MINHA OPINIÃO.



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Ah eu não sei, to tão ansiosa pra chegar lá, e titia disse que eu teria uma surpresa, mais qual surpresa seria essa? Ok, muita calma nessa hora, eu estava no banco da frente do lado do Pedro, e estavámos ouvindo forever the sickest kids, tava tudo muito legal, até que tocou o celular do Pedro.

- Atende pra mim? - Ele me passou o celular.

- Ok - Peguei o celular - Alô?

- Oi amor da minha vida, cadê o Pedro - Oh, mais como era um cretino.

- Tá aqui meu amor - Ironia mode on.

- Fala com ele ai - Pedro basicamente ordenou.

- Ah, seguinte ele tá muito ocupado nos conduzindo até a chácara, aliás todos já estão ai?

- Sim só falta vocês dois - Ele dizia com indiferença.

- Ok, mais o que você quer exatamente?

- Só saber aonde vocês estavam, a tia mandou perguntar.

- Hum, o Bruno tá ai perto?

- TOOOOO SIM AMOR - ouvia-se o berro do outro lado.

- Oi bebê, já to chegando. - Ah como o Bruno era fofo.

- Ih, chega de melação hein - Pedro tomou o celular da minha mão.

- Tamo entrando - E desligou.

Entramos, em uma estradinha e logo avistava-se as luzes, muitas luzes coloridas, tá isso era um festa de natal e o cine estava aqui, tinha que ser colorida mesmo, logo na frente havia um arco com luzes coloridas, e uma árvore enorme toda enfeitada, o resto da casa estava toda linda, e em cada canto tinhha um feixe de luz diferente, atrás da casa era azul, dos lados eram verdes, e na frente o tradicional vermelho, estava tudo muito lindo. Estacionamos o carro e o Pedro veio abrir a porta pra mim, gentil da parte dele, eu estava de vestido, podia muito bem sair sozinha, mais já que ele tá ajudando, ele abriu a porta pegou na minha mão, e eu desci.

- Prima, você tá linda - E sorriu.

- Obrigada, você também tá - abaixei a cabeça, e sorri.

Fomos entrando pela trilha central, que era um caminho de pedras brancas, e a grama ao redor, ah que lugar lindo, fui comprimentando todos, minha tia, meu tio os amigos, os pais dos meninos, e os amigos e amigas, bom enfim todo mundo, ai parti pros meninos é claro, dei um beijo do rosto do Dave, do Dan, no Bruno eu dei um selinho, e eu parei em frente ao DH.

- Nossa, não tá tão mal assim não - E me olhou de baixo pra cima.

- É Natal seu grosso - dei um soco de leve no ombro dele, e sorri timidamente.

- Você tá linda Manu - Ele me olhou profundo, dentro da íris dos olhos mesmo, e ficou sério.

Não respondi, apenas abaixei a cabeça e sai pra mesa com meus tios, me sentei ao lado deles, enquanto eles conversavam de várias coisas, bem chatas, mais alguém me salvou, queria eu que não tivesse feito.

- Manu, cola ai vamo toca umas músicas. - Pedro me chamou.

Segui ele até aonde estavam todos os meninos, na frente da casa, em bancos ao redor de uma mesa, o Diego estava com um violão e o Dan com outro, me sentei ao lado do Bruno, de Frente pro DH, seguia-se a rodinha " DH, Bruno, Eu, Pedro, Dave, Dan "

- Vamo toca o que? - O Dan perguntou.

- Vamo toca uma do Blink - Dave sugeriu.

- Tá bom, vamo lá Dan, I miss you.

Eles tocaram essa música, era linda eu gostava bastante dela, e me lembrei do presente que eu comprei para o Dave, ah, eu tenho certeza que ele ia gostar. Depois disso eles tocaram o repertório inteiro do cine, e mais algumas músicas, Bruno estava abraçado comigo, quando uma mulher bonita, de cabelos negros, e franjinha, com um vestido lindo, que era lilás veio nos chamar.

- Vamos meus queridos, hora da ceia - Ela disse se aproximando e sorrindo, parando atrás de Diego e se apoiando nos ombros dele.

- Vamos sim mãe, vamo lá galera.

Todos nós se levantamos e fomos, aquela era tia Regina na certa, ela me parecia legal, diferente do filho, pra quem ele havia puxado? Bom nos sentamos á mesa quando parou um carro e minha tia logo sorriu.

- Seu presente de Natal chegou Manu.

- Ah não tia, ce tá brincando né? - Sai correndo em direção a Anne, ah que felicidade, agora eu não precisava ligar.

- AMOOOOOOOR QUE SAUDADE - Ela disse me dando um abraço de urso.

- Ah eu tava morrendo sem você - ah que feliz eu tava.

Bom como não deu tempo de falar com ela, ela não tinha idéia de que o Pedro era meu primo, e ... OPA ! Ela não podia sonhar que o Bruno tava ficando comigo, ela adorava ele, e bom, não poderiamos ficar, não hoje. Sentamos á mesa, ela havia vindo de táxi, os pais dela estavam aqui em São Paulo de volta para o Rio, e minha tia conseguiu essa proeza para mim.

- Obrigada tia, você é um anjo - eu disse e logo sorri.

- De nada meu amor - ela retribuiu o sorriso.

Comemos todos em silêncio, e já eram 23:45 logo seria o Natal, lindo e colorido Natal, fizemos todos um roda em volta da árvore, e conversamos até chegar a hora, foi quando meu tio gritou que havia dado a hora. Bom ai é aquela emoção toda de Natal, feliz natal, feliz natal pra você, e pra você também e isso e aquilo, estouraram a champagne e eu peguei uma taça para mim e outra para Anne.

- Vai ficar bêbada desse jeito - Disse o DH atrás de mim.

- Cala a boca - rebati.

- Feliz Natal Manu. - A voz dele era doce.

- Feliz Natal Diego - Eu me virei e sorri.

Voltamos para a árvore para a entrega dos presentes, todos entregaram e chegou nossa vez, a minha primeiro, depois os meninos.

- Bom amores da minha vida, eu comprei presente pra todos, e como eu amo vocês meus lindos e coloridos meninos lá vai - Eu ria, eles também riram.

- Esse aqui é do... - suspense - Meu primo lindo e divo maravilhoso Pedro dash.

- Own obrigada Prima - E me abraçou, e logo rasgou o papel que envolvia o Presente. - Ah ela é linda, eu adorei.

- Ok, próximo, é o Dave, amor eu não sei se escolhi bem mais foi o que eu achei a sua cara - E le entreguei o pacote quadrado que fazia o formato do cd.

- Ah Manu, que foda, eu queria mesmo esse CD valeu - Me deu um beijo no alto da testa.

- Próximo, Shibata, cola aqui que esse é seu - eu ri sozinha, lhe dei o presente.

- Manu, é linda a camiseta valeu mesmo, é das que eu gosto - E me abraçou.

Peguei o pacote maior e bom, esse era o urso do Bruno.

- Bom esse aqui é pra uma pessoa muito fofa e linda, e Brunera, esse é seu.

- Own meu amor,obrigado - Ele abriu e teve uma surpresa - Que lindo esse urso Manu - E me deu um selinho, em público.

Eu queria que Anne não tivesse visto isso, mais ela viu, e fez cara de poucos amigos.

- Ér, bom esse aqui é do Diego - Sorri.

- Vejamos, vamos ver o que é. - Ele rasgou o pacote e seus olhos brilharam - Você sabe a quanto tempo eu quero esse Nike e eu ainda não tinha comprado? Valeu mesmo Manu, não precisava.

- Precisava sim - eu sorri pra ele timida.

- Vem cá - Me pegou num abraço caloroso e demorado.

Assim que me livrei dele corri para falar com a Anne, mais ela não quis falar comigo, bom ela iria embora logo, eu não havia comprado nada para ela, não sabia que ela vinha, mais ela havia me dado uma corrente com duas menininhas de ouro, éramos nós, mais parece que ela se arrependeu disso, enfim, ganhei do Dan a bota vermelha da Melissa, do Dave uma pulseira de ouro com pingentes lindos, do meu primo ganhei um vestido lilás muito lindo, do Bruno eu ganhei uma caixa de bombom e um coração de pelúcia enorme rosa, e o DH, bom do DH eu ainda tava esperando, eu devia saber que ele era um grosso e não tinha coração, amanhã mesmo eu levo o Nike na loja e devolvo, aaah se devolvo.

- Hey, psiu vem aqui - Ouvi uma voz vindo de trás da casa, dos arcos azuis.

- Quem é? - Eu estava curiosa.

- Vem logo anda. - A voz tinha pressa.

Bom caminhei até lá, e dei de cara com o Diego, com o violão sentado em uma cadeira e havia outra na frente dele, acho que pra mim claro.

- Senta ai - Ele disse todo sério. - Eu sei que não tá em suas melhores condições, tá faltando o laço, mais só o laço. - E me entregou uma caixa média azul.

- O que é? - Eu disse abrindo

- Veja você mesmo - Ele estava tímido, mas sorriu.

- Diego, é linda, não precisava, mas, como - eu perdi a fala.

- Você não merecia não, mais tá ai - ele riu.

- Bobo, é linda.

Era uma caixinha de música, ela era rosa, e era muito linda, ela não tocava a musiquinha do gás igual as outras, essa tocava tristesse de chopin, não era uma música amigável, mais eu gostava dela.

- Tem mais - ele veio com a cadeira pra mais perto e abriu uma gavetinha - Olha.

- AH Diego se fode, eu vo morre assim - E Peguei o colar com um pingente de estrela, coberto com strass.

- Deixa que eu coloco pra você - Ele pegou o colar.

Nos levantamos, afastando as cadeiras me virei e ele colocou o colar, assim que sentamos de novo, ele pegou o violão, e tocou a seguinte música pra mim.

z88;

"eu dormi tanto que esqueci,
seu presente vai atrasado, sem laço e tudo mais.

comprar um amor pra dar de presente mas e a garantia?
tocar teu interfone pra, te falar, falar

vim te falar que eu desejo um feliz natal
e eu não sou o que você acha que eu sou,
mas mesmo assim eu vim só pra te olhar,
e sob as luzes azuis te dar esse refrão..."

Só ouvi esse pedaço da música, só prestava atenção nele e o jeito que ele tocava a música pra mim, essa era a única parte que tinha a ver com a gente, então só me lembrei dela depois disso, quando ele cantou " e sob as luzes azuis te dar esse refrão " olhamos os dois para cima e rimos juntos, estávamos abaixo do arco azul, ninguém nos via ali, era atrás da casa, depois que ele terminou a música, nos levantamos.

- Obrigada Diego, mas porque tudo isso, e logo pra mim que você odeia tanto?
- Não precisa ser assim, você é uma chata mesmo, mais eu me senti obrigado, é Natal e eu sempre to te maltratando.

Ao ouvir essas palavras meu coração parou, mais parou também por outro movimento inesperado. Ele se aproximou de mim e disse.

- Feliz Natal Manu - E passou a mão no meu rosto, descendo até minha nuca puxando pra mais perto dele.

Meus olhos se fecharam, e tudo aconteceu bem lentamente, ele me beijou, era um beijo lento a sincronia era perfeita, explorava cada ponto de sua boca assim como ele, mais paramos ali, eu fiquei assustada.

- O que você tá fazendo? - Eu disse espantada.
- Eu também te juro que não sei - Ele estava confuso.
- Não acredito, vou embora - E sai.
- Isso vai mesmo, e depois mente pra mim e falo que não gostou.

Tá, eu levei o presente dele comigo, porque eu merecia, mais foi só, fomos embora duas horas depois, passei o tempo todo amuada, não queria nem o Bruno perto. Assim que chegamos em casa me troquei e deitei na cama, emburrada.

- O que foi? - Pedro perguntou.
- Nada me deixa - Me virei para a parede.

Eu estava chorando, mais logo dormi.


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Notas finais do capítulo

reviews lindos, eu amo vocês quem gosto dá um review o/