Verônica Monteiro.

Eu estava em estado de choque.

Ele se aproximou de mim, porque alguém mandou ?

E daí que eu não era e não sou apaixonada por ele, eu gosto dele ou pelo menos gostava, apesar de tudo achava que ele era um cara bacana, mas agora ali, naquele momento, ainda tentando processar o que acabará de ouvir da boca do próprio, eu não sabia quem era aquele cara, eu não sabia com quem eu tinha namorando por meses.

Naquele momento, lágrimas já estavam rolando pelo o meu rosto, eu não estava chorando porque tinha perdido alguém que eu amava, eu estava chorando porque aquele cara me enganou, porque eu fui idiota de ter acreditado nele, porque eu achei que ele era uma pessoa boa, eu estava chorando porque esse tipo de coisa só acontece comigo, eu estava chorando porque era uma idiota em ainda acreditar na humanidade do mundo.

Simon Cowell.

Eu já estava dentro da casa do idiota, eu estava vestindo todo de preto, usando luvas e botas pretas também, já tinha desativado os alarmes da casa e uma certa loirinha estava distraindo alguns dos seguranças com o velho truque do carro quebrado, outros dos seguranças estavam desmaiados e amarrados no porão da mansão, Andrew teria uma grande surpresa.

Joguei alguns pedaços de carne pra distrair os cachorros e entrei na casa pela porta dos fundos, verifiquei a cozinha, não tinha ninguém, subi as escadas afim de chegar no quarto do desgraçado.

Abri a porta devagarinho e então o avistei, ele estava dormindo tranquilamente na cama, imbecil, nem sabia que daqui á alguns segundos, não passaria de um pedaço de carne apodrecendo.

Cheguei perto dele, Peguei a arma e mirei na cabeça dele, ele se remexeu e abriu os olhos mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, a bala já estava atravessando o seu crânio.

Tinha sangue dele até no meu rosto, peguei o meu lenço e limpei todo o meu rosto, logo depois o guardado de volta, comecei a limpar as minhas digitais na arma, colocando de volta minha luva, peguei a arma e coloquei na mão dele, aquilo pareceria mais um suicídio, ouve passos subindo as escadas e então fui até a janela e subi para o telhado.

Lucas Smith.

Já se passou meia hora, sério, ela ta atrasada meia hora.

Mas que droga, onde ela está ?

Será que ela não vem ? Mas foi a amiga dela que chamou ela aqui, tecnicamente.

Com esses pensamentos eu andava de um lado pro outro naquela sala, esperando ansiosamente pelo momento que ela apareceria ali na minha frente.

Jonas Marra.

Eu estava na praia.

Era o meu lugar favorito.

Eu estava sentado na areia, enquanto pensava sobre o que a Sandra me disse e sobre o que ela pensava de mim.

Ela achava que eu era um interesseiro, afim de me casar com uma menina rica só pra dar o golpe do baú, bela visão!

Mas eu também estava pensando sobre ela disser que aquela menina é irmã dela, elas não se pareciam em nada, enquanto a Sandra tem,não vamos dizer beleza, digamos charme, enquanto ela tem um charme especial, a menina ela tem uma beleza natural e que beleza natural.

Olhei pro outro lado da praia e ouve soluços vindo de lá, ah não, será outro sequestro ?

Olhei pro céu e disse.

_ Valeu, Deus, já vi que tu acha mesmo que eu só um herói.

Fui até lá e na verdade tinha uma garota sentada enquanto chorava.

_ Ei - ela se assustou e levantou rapidamente, era ela.

_ Você ?

_ Acho que a minha sina é sempre te encontrar quando você ta na pior.

_ Haha, verdade.

Eu me sentei do lado dela.

_ Aliás eu fiquei muito preocupada com você, você é muito louco.

_ Hahaha, talvez eu seja.

_ Fico feliz que esteja bem.

_ É, eu também fico, mas e você ?

_ To bem.

_ Por favor, você estava chorando.

_ Não quero falar sobre isso - ela falou emburrada.

_ Ta, mas espere ... seu nome é ? - disse estendendo minha mão.

_ Verônica - disse apertando minha mão - e o seu é ?

_ Marra-Man, o herói das mocinhas desprotegidas - eu disse levantado e fazendo pose de super-herói.

_ Marra-Man ? Sério ? - ela disse ainda gargalhando.

_ Assim eu vou ficar zangado - disse me sentado de volta, onde estava.

_ Hahaha, Ok, me desculpe.

Passamos alguns minutos conversando sobre coisas sem sentindo, na verdade estávamos mais contando piadas mesmo e caindo na gargalhada por nada mesmo.

_ Sabe, Verô ?

ela sorriu.

_ Desculpe, posso te chamar assim ?

_ Claro que pode, bobo - ela disse me dando um tapa no braço.

_ A minha noite foi terrível mas quiser valeu a pena só por esses minutos aqui com você, jogando conversa fora.

_ Aposto que a minha noite foi pior que a sua, mas te encontrar aqui ou melhor te reencontrar aqui, foi o que fez meu dia valer a pena– Sorrimos.