Aquela Flor escrita por aclark11


Capítulo 10
Cap 12 Amor, desejo e frustração 1/2


Notas iniciais do capítulo

Gracias por acompañarme en toda esta locura mía.
este no es solo mi esfuerzo, gracias a tres hermosas personas que me apoyan en esto



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Eu te amo...

– E eu amo você Marina Meirelles, elas colam seus lábios em um beijo suave e delicado. Marina tenta transmitir a Clara, segurança, amor,é um beijo suave e inofensivo.

Agora ela precisa de apoio e é exatamente isso que Marina quer que ela sinta através desse doce beijo.

– Um amor ... (beijo) como você ... (beijo) você se sente .... (beijo) fala comigo .... Marina olha para Clara. Ela respira não é assim tão fácil.

– Eu ... eu ...esse sonho foi muito forte (gesticulando com as mãos para enfatizar suas palavras) esse sonho .... (seus olhos se enchem de lágrimas) eu não sei o que fiz para merecer algo assim (Clara fecha os olhos deixando duas lágrimas correrem pelo seu rosto sua voz falha, Marina sente seu coração se apertar, segura suas mãos tentando transmitir forças)

– Olhe para mim! Você não fez nada! Amor! Nem ao pior ser humano se faz isso! A voz de Marina mostra indignação para essas ações deploráveis.

– Foi tão cruel ... havia tanta raiva ... tanta vontade de machucar .... Marina aquele homem queria me matar, eu não poderia fazer nada lá sem ninguém para me ajudar! Eu ...eu ... (abraça Marina forte) não sei se quero minhas memórias de volta, eu não quero (diz desesperada).

– Amor mais cedo ou mais tarde você vai se lembrar de tudo (Marina também foi afetada pelo sofrimento da amada, Clara percebe como ela está, Marina sente que seu coração está quebrado) e eu vou estar com você não importa o que aconteça você pode sempre contar comigo (acariciando o cabelo de Clara). Eu estou aqui por você e pra você, elas se entreolham as duas compartilham um olhar cheio de amor, o que é muito reconfortante para Clara.

– Eu sei amor... eu sei. Marina ... porque esse homem fez isso comigo?Marina porque essse homem abusou de mim? Eu não sei quem é, eu vi seu rosto mas eu posso encontrá-lo na rua e não reconhecê-lo...ele pode até mesmo voltar ( a sensação de ansiedade e medo enche o corpo de Clara ), Marina sabe que tem que tirar essa idéia da cabeça dela. Ela não pode permitir que o medo a domine, do contrário tudo o que conseguiram até agora será desperdiçado. Assim, e médica diz-lhe com firmeza!. -

– Shhh! Não diga isso! Isso não vai acontecer! Eu estou com você! Ouça-me bem, ninguém nem aquele homem vai colocar um dedo em você de novo,só por cima do meu cadáver! Marina abraça forte Clara. Graças a Deus eu encontrei essa mulher ... que é o meu refúgio, a minha casa, meu amor sim ela é meu único amor ... amo essa mulher é o que agora me dá força ( Clara refletindo ).

– Estou com medo ( ela diz amedrontada).

– Meu amor é natural, mas as coisas vão ficar bem ... você vai ver ( Marina suspira fundo ). As duas mulheres se abraçam e ficam assim por alguns segundos. Clara sai dos braços de Marina, passa uma de suas mãos pelo rosto de Marina, vai da testa ao queixo delicadamente.

– Sem você eu não poderia aguentar tudo isso. - Eu estarei aqui sempre, as duas dão um sorriso torto ( Marina olha para ela, quer fazer mais uma pergunta, mas não sabe como fazer, não quer complicar as coisas, Clara sente que algo está passando pela cabeça da médica, seu olhar mudou e ela pode até mesmo ler os seus olhos, um pouco assustador )

– O que... foi? Marina ainda está em silêncio procurando os paralavras certas, de modo algum quer incomodar Clara.

– Amor ... diz Clara, quando ela pronuncia ESSA palavra Marina olha para ela, seu rosto fica com um sorriso bobo. Ela disse....disse amor! Até agora, apenas a médica havia expressado assim seus sentimentos abertamente.

– Você me chamou de Amor diz completamente boba.

– Sim ... Amor ... porque é isso que você é ... você é meu amor porque só o amor faz tudo isso possível. Clara abre os braços como se ela pudesse cobrir tudo. Marina fecha os olhos encantada ao ouvir as palavras de Clara.

– Agora fale comigo o que está incomodando você? Marina cola a testa na de Clara tomando coragem.

– Clara ... como você se sente ( pausa torturante, respira fundo )

– Como assim?

– Como você está se sentindo ... comigo, agora que você já recuperou... e você sabe como ou pelo menos você sabe um pouco do que aconteceu ( ufa! que difícil! pensa Marina) como você se sente comigo ( Clara entende ao Marina está se referindo) é uma lembrança muito forte, você lembrou a agressão. Agora, sabendo o que aconteceu com você ( Marina nem se atreve a pronunciar as palavras, como dizer que ela está com medo que Clara vá rejeitá-la agora que sabe sobre o estupro, uma coisa que ela tomou consciência agora e esse fato pode mudar tudo ). Clara olha para a médica e entende onde ela quer chegar.

Clara agora entende todo aquele auto-controle e mentalmente agradece à médica .

– Clara ... vamos falar sobre isso mais tarde a questão é se você está bem? Marina faz uma tentativa de levantar-se mas Clara a impede. Essa conversa foi muito doloroso tê-la, então olha diretamente nos olhos da médica, Marina mantém seu olhar.

– Você está querendo saber se depois dessas lembranças como ficam as coisas entre nós é isso?. Marina libera o ar de seus pulmões, até agora não tinha percebido que o estava segurando ...

– Sim ... Marina murmura timidamente. - Marina olha para mim, Clara fecha os olhos e suspira, precisa das palavras certas e diz

– em meio a tudo isso agradeço por você existir, porque em todo esse tempo que você esteve comigo,só posso pensar que alguma coisa boa eu fiz em algum momento, para que a vida me surpreendesse com um presente como você ( as palavras de Clara fizerem os olhos de Marina encherem-se de lágrimas com a emoção em suas palavras ) Clara suspira e diz

– as coisas entre nós continuam iguais nada mudou.Marina olha para Clara, precisa, precisa de paz. Clara vê sua médica, seu coração dispara, apesar dessa memória tão triste ela não tem dúvida de que é com essa linda mulher que ela quer estar. Clara deixa escapar um suspiro ... só espera que seu passado não seja tão desastroso para impedí-las de ficarem juntas. Não há dúvida sobre isso.

– Marina me beija (ambas estão sorrindo enquanto a médico pede o mesmo) O médico não precisa mais de convite, toma posse daqueles lábios macios, quando os lábios entram em contato, um arrepio percorre ambas. As línguas começam uma batalha emocionante, um tremor percorre todo o corpo é o momento de suas bocas expressarem todo o sentimento de amor que elas têm. Marina faz todo o esforço para manter beijo,segura sua língua invade cada canto da boca de Clara, mas todo esse esforço cai por terra quando Clara deixa escapar um gemido e ela começa a beijar a médica, coloca as mãos em cada lado da cabeça de Marina, segurando-a para que possa ter acesso completo aquela boca inebriante.

Marina sente uma fraqueza nas pernas pela intensidade do beijo que está recebendo, Clara está praticamente fazendo amor com a boca, os gemidos começam a preencher o quarto. Marina sente um arrepio percorrer o corpo quando Clara suga a língua dela, as duas mulheres separam os lábios apenas para respirar, mas Clara não tem planos de parar ela leva os lábios até o pescoço da médica deixando beijos suaves em combinação com pequenas mordidas, fazendo Marina tremer como um adolescente em seu primeiro encontro.

– Clara ....

– Mmmm

– Clarinha .... Marina sussurra.. As duas mulheres se olham fixamente enquanto suas respirações começam a se acalmar. Clara não entende como é que Marina tem tanto auto-controle. Há momentos em que a médica está ali tão ansiosa quanto ela, ela pode sentir isso e depois puf , nada! Ela foge como agora, mas isso não ficar assim...

– Marina ....Clara diz ao levantar-se do chão e olha para a médica.

– O que houve? pergunta suavemente. Fica à espera de uma resposta.

– Eu ... eu .. eu .. acho que é melhor eu ir e preparar o café da manhã diz a médica, nervosa.

– Marina ... ( Marina suspira e decide abrir o jogo). Para evitar mal entendidos, ela se aproxima e a abraça, Marina imediatamente começa a acariciar o cabelo de Clara, sabe que essa carícia dá-lhe paz de espírito.

– Você nunca duvide do amor e do desejo que eu sinto por você ( Clara pode sentir o corpo da médica tremer, sorri quando sente os batimentos cardíacos acelerados ) para que você entenda eu quero muito fazer amor com você! E eu sei que ...que eu não vou me cansar de você! ( agora a vez de de Clara remer).Só que agora não é a hora.

– Mas ... -

– Shhhh, deixe-me terminar, por favor ... hoje foi um dia agitado, deixe-me cuidar de você? - Marina ...

– A senhorita vai ficar na cama e aqui eu serei sua humilde serva e vou preparar o nosso café da manhã.

– Você! Clara começa a rir

– Uma cirurgiã talentosa, sexy e bonita, Marina Meirelles na cozinha! Eu não posso acreditar! Isto tem que ser registrado! Eu quero ver! Eu diria que merece ser filmado. Marina faz-se de ofendida. -

Clarinha Clarinha .... wow ! Obrigada por acreditar em mim! Eu não sou uma mestre na cozinha como você é, mas posso fazer um delicioso omelete, um brinde delicioso e lança um sorriso daqueles e um café ( usa as mãos para acentuar o efeito de suas palavras) o tom que ela usa termina por convencer Clara.

– Bem, eu não sei do resto mas com café você está certa! Ninguém faz melho. Marina sorri com os braços fazendo o sinal de YES!

– Agora meu anjo deite-se na cama, você vai esperar um momento e eu voltar rapidamente . Marina sai do quarto para preparar café da manhã, Clara obediente continua na cama, pega o controle da TV e olhando entre alguns canais de filmes pra ver Rosas Vermelhas pára ( Imagine Me & You) 15 minutos mais tarde, Marina entra na sala com uma bandeja. Clara sorri pra médica, ela estava certa, pelo menos na medida em que ela pode ver, a médica parece que sabe fazer um omelete, coloca a bandeja sobre a cama e senta-se ao lado de Clara - Vamos ver ... ela toma uma porção e leva à boca de sua amada.

– Mmmm ... Clara fecha os olhos, está delicioso fica chocada Marina estava certo - está muito gostoso, Marina sorri ...

– Ahh vê! Embora eu DEVA confessar que é a única coisa que sei fazer ... ela sorri tímida. Sorrindo olhando uma pra outra se divertindo ao máximo.

– A olhar o filme... Rosas Vermelhas?

– Ohh sim, tem boa referência. O dia passa lentamente, elas ficam tranquilas em casa assistindo filmes, jogadas na cama. Marina está encostada na cabeceira da cama e Clara em seu peito, Marina exibe opções de menu para filmes, vai à procura através dos títulos e seleciona MONSTER INC .... Clara solta sorrisos engraçados, pára de olhar para a tela, o queixo repousa sobre o peito de Marina para olhar em seus olhos, Marina olha para ela, nos olhos de ambas há um brilho brincalhão

– Nããão, eu não consigo acreditar .... com um enorme sorriso nos lábios.

– Mmmm ... que foi Clarinha ... - Marina .... Moster Inc! - Ah, você tem ...? - Mas são desenhos animados!

– Será que você já esqueceu a criança em todos nós! Após pronunciar essas palavras ela pára de rir e ficar vermelha de vergonha: Irritante Voz ( MARINA DROGA, você não poderia ser mais sutil, que língua solta! ESQUECEU QUE essa mulher não tem memória! MARINA: E você irritante voz! Sempre tão inoportuna! Vá embora, vá dá uma caminhada).

Clara pela primeira vez hoje realmente sorri, vendo o rosto vermelho de sua médica decide deixar de lado os problemas. -

– Clara ... eu ...

– Sim! Eu esqueci (sorri brincando), mas eu acho que este é um bom momento para tentar lembrar.

Ela diz, brincando. Marina olha fixamente e Clara ri ainda mais e começa a fazer cócegas no médica que começa a rolar em cima da cama.

– Isto ... não vai ficar assim. Marina diz rindo e começa a fazer cócegas em todo o corpo de Clara, as mulheres rolam sobre a cama. Em uma dessas Clara fica sobre Marina, olhando para ela, adora essa atitude moleca que ela tem, a médica tem uma expressão relaxada e suave, seus olhos brilham, ela fica surpresa com o quão bonita é a médica, todos os dias Clara é surpreendida por esse ser humano extraordinário que teve a sorte de encontrar.

– Marina .... a médico deixa de sorrir ...

– Obrigada ...

– Obrigada porque Clarinha?

– Por que você existe, a médica sorri entre lágrimas.

– Oh Clarinha ...diz Marina.

– Shhh, não diga nada! Basta deixar-se querer .... Clara leva os lábios aos lábios da médica, o beijo é exigente, as línguas se devoram, Marina acaricia as costas de Clara e os gemidos começam a preencher novamente o quarto, as duas mulheres se olham, os seus olhos escurecem de desejo que elas sentem uma pela outra.

Marina Muda a posição agora é Clara que está com as costas no colchão, Marina começa a espalhar beijos no pescoço de Clara e suas mãos começam a desabotoar a parte superior do pijama. Marina sorri para os seios de Clara são tão sexy, eles são grandes, os mamilos são rosa escuro, Marina passa a mão por aqueles seios com reverência, cuidadosamente aperta os mamilos causando gemidos em Clara. As mãos de Marina são suaves, sábias, sabem como dar prazer.

– Marina ... Clara diz num tom de voz urgente.

– Sim ... sussurra a médica esperando por Clara .

– Por favor ...ela implora trêmula. Marina fecha os olhos com um gemido, deixando descansar sua testa entre os seios de Clara, tentando controlar-se deixa beijos suaves e depois vai para um daqueles mamilos cor de rosa. Marina calma ... isso é para ela, só para ela, você não existe apenas o prazer de Clara. Quando sua boca toca um de seus mamilos, um gemido profundo escapa, passa a ponta da língua e depois começa a chupá-lo delicadamente, enquanto com outra mão acaricia o outro seio. Clara se sente desfalecer com tanto prazer quando aqueles lábios começam a sugar seus mamilos, Santo Deus! como ela faz isso! Clara arqueia as costas, tentando levar seus seios para atingir aquela boca.

– Marina ...

– Sim ... Eu sei amor sussurra contra seios de Clara. Marina começa a descer lentamente pelo corpo de Clara está difícil respirar, ficar calma.

– Marina por favor ... Só de pensar que está prestes a desfrutar do sexo de Clara, a médica sente que só isso é o suficiente para fazê-la gozar. Enquanto Marina se delicia deixando um rastro de beijos suaves, os quadris de Clara se movimentam, seu abdome se contrai, leva as mãos por sobre a calcinha de Clara e pode sentir o cheiro delicioso de seu sexo, começa a acariciá-lo quando o inusitado acontece ... O estômago de Clara começa a roncar de fome e quebra o encanto.

Marina está jogada sobre Clara e uma risada escapa, repousa o queixo sobre os quadris de Clara, os olhares se cruzam e mais sorrisos, ela vê um olhar adorável de constrangimento desenhado em seu rosto - baixa tensão sexual.

– Oops .. Clarinha ... vamos pedir sushi .

– Mas Marina! Clara reclama.

– Vamos matar essa fome. Marinda beija o ventre de Clara e dá-lhe um rápido beijo nos lábios. - Haverá tempo para acalmar a outra com fome ... dá um olhar intenso, cheio de promessas e sai do quarto. Clara olha pra médica, sua respiração ainda ofegante, ao olhar para o teto tenta acalmar sua frustração.


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