Joy and Sadness escrita por OutraShadowHunter


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olá minha genteeeee, sentiram saudades? Infelizmente tenho que dar uma péssima noticia. O mateus vai sair da fic por falta de criatividade e vai se concentrar em sua fic de própria autoria (ele ainda não postou mas quando postar pode deixar que eu deixo o link para vocês!). Eu achei que não conseguiria escrever nada hoje mas do nada a criatividade veio correndo para mim (Porque ela vem nos momentos mais estranhos?). Eu não sei se esse capítulo ficou bom mas espero que vocês gostem dele o/



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A escuridão tomou o quarto e um homem apareceu. Usava mantos de seda preta e uma coroa de ouro trançado. Sua pele era branca como a de um albino, o cabelo comprido até os ombros era preto-azeviche.

– Pai? – Nico se assustou, ele até podia ter tomado controle sobre seus ritmos cardíacos, mas não naquele momento.

No exato momento em que Nico disse “Pai” Will se levantou em um salto.

– Olá filho. – Ele se aproximou com as mãos atrás das costas. – Will, será que você poderia nós deixar a sós por alguns minutos?

– Claro senhor, eu já estava de saída. – E foi em direção a porta, não sem antes tropeçar no criado mudo.

– Como você está meu filho? - Ele sorriu de um jeito estranho. Talvez não estivesse acostumado.

– Estou bem. O quê você está fazendo aqui?

– Eu estranhei que você não estava aparecendo no palácio depois de eu ter mandado você vir entregar aquele mensagem para Quíron, então decidi vir ver como você estava.

– Eu estou ótimo. – Nico foi honesto.

– Oh sim, eu pude ver isso. Quem é aquele garoto Will?

– Ah... – Nada podia ser mais constrangedor do que conversar sobre seu namorado com um Deus que não fosse Afrodite ainda mais ele sendo o seu pai. – Ele é... Hm...

– Namorado? Não precisa dizer se não quiser, me desculpe por não ter conversado com você antes no meu palácio mas estive muito ocupado, não que eu queira que você engula essa desculpa mas saiba que estou orgulhoso de você e Hazel.

Nico nunca ficou tão feliz em conversar com seu pai e chateado ao mesmo tempo. Todo aquele tempo em que ele ficou no submundo seu pai sempre dizia “Estou orgulhoso de você e Hazel” mas todo esse tempo em que ele ficou no acampamento seu pai nem veio antes para dar um “oi” ou algo do tipo.

– Ah... obrigado pai. – Ele já tinha dito isso tantas vezes para Nico que ele já estava ficando sem graça em responder.

– É isso, tenho que ir. Antes de tudo vou lhe dar um aviso.

– Qual aviso? – Nico ficou apreensivo.

Ele começou a desaparecer.

– Proteja-se. Até daqui alguns dias filho. – Ele sorriu até finalmente desaparecer.

Isso significava que seu pai o visitaria novamente? Com o que seu pai quis dizer com proteja-se? Ele decidiu não pensar muito nisso. Saiu de seu chalé a procura de Will que estava sentado na escada da varanda do chalé de Hades.

– Tudo bem? – Nico se sentou ao lado dele.

– Oh sim, por que não estaria? – Will murmurou.

– Você está bem mesmo? – Nico o questionou novamente.

– Sim, quer dizer, Não. Eu sou um total desastre. – Suspirou. – Que pessoa tropeça na frente de um Deus? Que pessoa quase acerta a cabeça de alguém com uma flecha sendo filho de Apolo? Estou me sentindo um lixo.

– Quando você quase acertou a cabeça de alguém com uma flecha?

– Alguns dias atrás... Eu sou um desastre. - Murmurou.

– Will, você não é um desastre. É um ótimo curandeiro, você consegue acalmar as pessoas quando elas mais precisam e isso é ótimo. Tudo bem que você não seja bom em arco e flecha mas isso não é tudo.

– Eu sou um filho de Apolo! Que filho de Apolo não consegue acertar um alvo? Eu sou péssimo.

– Quer saber? Vou contar uma historia que talvez anime você.

– Tudo bem. – Will se virou para ele.

– Havia um cara chamado Barry, o confeiteiro... - Nico foi interrompido.

– Barry, O confeiteiro? – Will riu.

– Não me interrompa, continuando. Barry o confeiteiro não era exatamente um confeiteiro até porque ele não havia feito os cursos necessários, ele tinha uma filha adolescente e uma esposa que sempre diziam para ele abrir uma confeitaria já que aquele era seu sonho e então ele as ouviu e largou seu emprego...

– Ele abriu uma confeitaria? – Will o interrompeu novamente.

– Você pode parar de me interromper?

– Tudo bem.

– E não, ele não abriu uma confeitaria porque não tinha dinheiro para isso. Ele começou pequeno, primeiro começou a vender pães de mel e bolos de chocolate em feiras, o único problema era que Barry não era exatamente muito higiênico na hora de preparar os doces e sua esposa e filha sempre dizia para si mesmas que ele nunca conseguiria. Certo dia a filha que tinha raiva da incompetência do pai começou a falar para a mãe que nunca daria certo e esta concordou.

– O que aconteceu depois? – Will perguntou.

– Se você ficar me interrompendo não vai saber.

– Continue. – Will apoiou as mãos no queixo.

– Tudo bem, bom, o que elas não sabiam era que Barry havia ouvido tudo o que elas haviam dito. Depois disso ele deixou a esposa e a filha em busca do seu sonho.

– E depois disso?

– Barry conseguiu montar sua confeitaria que se tornou um sucesso, mas logo depois sua ex esposa conseguiu arrancar todo o seu dinheiro e ele não conseguiu mais bancar sua confeitaria e então virou um mendigo.

– Isso é meio trágico... Achei que a historia teria um final feliz.

– Mas você sabe qual é a moral dela? – Falou Nico.

– Confeiteiros com má higiene se dão bem na vida mas acabam pagando por sua falta de higiene?

– Não seja bobão, a moral da historia é que se você pensar negativo nunca vai conseguir realmente o que deseja.

– Tudo bem, vou tentar não pensar negativo. Só tenho uma pergunta.

– E qual é?

– É só uma historia certo? Esse Barry nunca existiu certo? – Will perguntou.

– Não exatamente, Barry na verdade exis...- Nico foi interrompido.

– Quer saber? Acho que eu não preciso saber disso. A única coisa que eu quero saber é se você quer treinar arco e flecha comigo.

– Tudo bem, vamos lá. - Nico e Will se levantaram.

Will deu um tapa em seu próprio rosto.

– Eu não perguntei como foi com o seu pai.

– Está tudo bem, eu digo para você depois.

– Ok. - Eles caminharam de mãos dadas.


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Notas finais do capítulo

Pobre Barry... Gostaram? Por favor comentem para animar a autora que eu respondo todos!
Respondo mesmo