Brittle escrita por Isabelle


Capítulo 13
Capítulo 12 - Will


Notas iniciais do capítulo

"Se você encontrar alguém que não prejudique você
Se você encontrar alguém que não atrase você
Se você encontrar alguém que te ama como eu amo
Você encontrou alguém que você ama"
— Passenger



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Não sei como descrever o que eu estava sentindo por Celeste, e não sei explicar o quanto eu queria que aquilo sessasse.

Acordamos no dia do ensaio e estávamos dormindo abraçados. Seu corpo estava grudado em mim bem de manhã, um momento que é meio complicado para os meninos. Ela estava me abraçando, com a cabeça enterrada no meu peito, enquanto meus braços passavam por suas costas. Sua respiração era leve e calma, enquanto a minha começava a pesar.

Nós dois abrimos os olhos no mesmo momento, olhamos um para o outro e nos soltamos rapidamente, um indo para cada lado da cama.

— Então, como o Eric está? — Eu perguntei.

— Bem, falei com ele ontem. — Ela respondeu sem graça.

— Acho que vou tomar um banho. — Eu me levantei e me encaminhei para o banheiro, tentando sufocar aquela batidinha abafada do meu coração.

Sai do quarto depois de demorados minutos, encontrando Cely em sua blusa de Friends, que ela tinha usado quando havíamos nos conhecidos, e um short jeans um tanto rasgado. Ela tinha prendido seu cabelo gigante em uma trança lateral, deixando seu rosto mais visualmente explicito, demonstrando o quanto ele, em sintonia com aquela maçãs do rosto e os olhos profundos, a deixavam linda.

Eu tinha certeza que parecia um idiota, ali parado na porta do banheiro, só com uma toalha enrolada na cintura, olhando para ela e sorrindo.

— Você está me assustando. — Ela se virou para mim abrindo aquele sorriso lindo.

— Isso é falta de pano em casa? — Eu olhei para seu short.

— Talvez. — Ela me jogou um olhar engraçado.

— Nós vamos na galeria do rock? — Disse entrando no closet e fechando a porta.

— Não vai dar, sua mãe apareceu aqui agora pouco para avisar que nós vamos para o cabeleireiro, depois maquiagem, depois fazer as unhas, depilar…

— Isso tudo porque o casamento é amanhã.

— Mas para uma mulher…

— Ah, por favor, não me venha com esse discurso. — Eu disse saindo do closet apenas com uma calça jeans, e sem blusa. — Isso é muito clichê.

— Nos vemos a noite, o.k? — Ela disse pegando o vestido que estava em um saco guardado no closet que eu acabara de sair.

— À noite? — Eu perguntei. — Você vai ficar o dia inteiro no salão?

— Basicamente.

— Como vocês conseguem?

Ela fez um gesto com o dedo me chamando, eu caminhei até ela e ela sussurrou no meu ouvido.

— Magia das fadas.

— Muito engraçado, Cely. — Eu olhei para ela entediado.

— Beijos. — Ela soltou e fechou a porta.

Fiquei encarando a porta sem nenhuma expressão. Desses dias para cá a minha vontade de beijá-la tinha aumentado em uma escala de 2.0 para 1000. Eu sabia que não podia e estava tentando me controlar, não queria fazer aquilo com Eric, mesmo tendo muito ciúmes de ambos achava injusto com ele e principalmente, com ela.

Me joguei na cama e tampei os olhos com a mão, sabendo que eu estava surpreendentemente ferrado de agora em diante.

Amor a vida inteira tinha sido como um jogo para mim. Um jogo que eu prometi a mim mesmo que nunca entraria, pois sempre fora um jogo dolorido que acaba magoando e machucando seu coração, contudo, com Cely, eu sentia como se eu quase pudesse sentir esse sentimento.

Eu a queria.

Mais do que eu já quis qualquer garota.

Me joguei para dentro do closet novamente colocando um calção para ir a piscina.

Saí pelo hotel, e quando cheguei na área onde se encontrava a piscina encontrei cerca de muitos de meus primos e dos meus tios. Deveria fazer anos que eu não os via, mas ali estavam eles, todos dispersos e risonhos.

Quando eles colocaram o olhar em mim, todos começaram a gritar meu nome.

Vi vários dos meus tios que eu nem ao menos conhecia, e acabei me divertindo com todos eles.

Fui até alguns dos meus primos que estavam no canto da piscina rindo e reconheci o Augusto, que estava sentado ao lado do Pedro. Haviam duas meninas sentadas na ponta da piscina também conversando com eles. Uma era a minha prima Isabel, irmã de Augustos, reconheci quando vi seus cabelos roxos descoloridos nas pontas e seus olhos azuis evidentes da família. A outra garota, do cabelo loiro com mechas azuis nas pontas, eu não conhecia. Ela tinha belos olhos verdes e um corpo de uma deusa.

— Will — Augustos disse, — Alguém se lembra desse carinha aqui?

— Acho que a última vez que nós vimos foi numa festa na casa da avó Leni. Tínhamos dez anos e colocamos fogo em uma árvore. — Eu disse e eles riram.

Me sentei ao lado deles e vi como eles tinham mudado ao longo do tempo.

Augusto tinha cabelos negros espessos, enquanto sua pele já era bem bronzeada e seus olhos castanhos; já Pedro era loiro como a garota ao lado de Isabel, tinha olhos verdes claros e uma pele quase albina de tão branca.

— Quem é vivo sempre aparece, eles dizem. — Isabel disse sorrindo para mim, revelando seu piercing na língua.

— Acho que tem um bicho colado a sua língua, Isa. — Pedro disse. — Ah não, esquece, é só a sua anomalia.

— Cala boca, otário. — Ela deu um tapa forte nele, o derrubando na piscina.

— Então, Will, o que tem feito?

— Piano. — Eu disse com a maior naturalidade.

— Piano, tipo sério? — Eles olharam para mim como se aquilo não fosse normal.

— Sim, se eu passar na universidade de música, eu vou fazer isso. — Eu disse olhando para a loira que me encarava.

— Vai ser um musico clássico? — A loira disse, umedecendo lentamente os lábios.

Aquilo deveria ter me chamado atenção. Eu sabia como qualquer garoto que aquilo era um sinal, mas aquilo não me chamou atenção; não tinha sentido atração por ela.

Celeste tinha fodido comigo.

— Sim, pretendo ser um musico. — Eu sorri de volta para ela.

Isabel percebeu o flerte evidente da loira e sorriu para nós dois.

— Will, fiquei sabendo que você está solteiro!

— Sim, terminei com a minha namorada recentemente. — Eu disse sorrindo, tentando recuperar a força do Will de volta.

— Meu Deus, que coincidência — Ela disse em um sotaque falso. — A Clarisse aqui, acabou de sair de um relacionamento.

— Nossa, com essa coincidência ficou claro que os dois deviam se casar e ter filhos.

— Eu juro que se você fizer mais um de seus comentários, eu entro ai para te matar. — Ela olhou para Pedro com raiva.

— Vem quente que eu estou fervendo, baby. — Ele disse.

Não demorou nem três segundos para ela pular na água e começar a dar tapas em Pedro que a segurava e a provocava.

— Se me dão licença, eu vou tentar impedir que ela mate o nosso irmão. — Augusto pulou na água, me deixando sozinho com Clarisse.

Nós ficamos alguns segundos em silencio, até que ela se aproximou de mim e começou a puxar conversa.

— Então, você toca piano há quantos anos?

— Há mais ou menos nove anos.

— Eu sempre quis aprender a tocar algum instrumento, mas eu nunca aprendi nenhum.

— Sério? — Eu perguntei olhando para seus olhos verdes. — Qual instrumento você queria aprender a tocar?

— Eu não sei, acho que baixo ou guitarra, acho esses instrumentos muito legais. — Ela passou a mão nos cabelos loiros brilhantes.

— E se fosse para escolher um instrumento de música clássica?

— Acho que flauta ou piano, ambos são tão bonitos e melodiosos.

— Também acho, mas ultimamente eu comecei a adquirir um gosto por violoncelos.

— Ah, também são legais, mas são poucas as meninas que tocam que fazem sucesso. — Ela riu, e eu soltei uma risada falsa para acompanhá-la.

— Onde você mora? — Eu perguntei querendo tirar a tensão que ficou no ar.

— Aqui em São Paulo, e você? — Ela parecia a cada segundo chegar mais perto de mim, suas mãos estavam quase roçando as minhas.

— Em Uberlândia. — Eu olhei para o céu. — Divido meu apartamento com uma amiga.

— Quantos anos você tem?

— Vinte dois anos…

— De pura saúde. — Ela olhou para o meu corpo e depois para meus olhos, me lançando o olhar que eu precisava para ter certeza que a levaria para cama essa noite.

— E quanto a você? — Eu perguntei agora colocando a mão em cima da sua. — Quantos anos você tem e o que faz da vida?

— Eu tenho dezenove, acabei de começar a fazer odontologia.

— Você vai ser uma ótima dentista, tenho toda certeza. — Eu sorri.

Parecia que Celeste não tinha me derrubado como eu havia pensado.

— Como tem tanta certeza? — Ela aproximou o rosto do meu.

— Você tem uma boca muito bonita, já é meio caminho andando. — Eu soltei o sorriso cafajeste.

— Você quer provar? — Ela chegou mais perto ainda.

Nossas bocas se encontraram em uma fração de segundo. Ela tinha uma boca macia, mas seu beijo era áspero, como se ela me desejasse arduamente. Passei a mão pelas suas costas e a trouxe para mais perto. O nosso beijo se intensificava a cada momento e ela passava as unhas pelas minhas costas; fazendo que ao mesmo tempo, doía e excitante.

— Vão para um quarto. — Isabel gritou e jogou água na gente.

Eu pulei na piscina pronto para afogá-la, e ela saiu correndo.

Fiquei na piscina com eles até mais ou menos a hora do almoço, foi quando todos nós saímos e fomos almoçar no restaurante do hotel. Depois disso, as meninas tiveram que ir embora, para se arrumar, ficando somente os garotos.

Como não tínhamos nada para fazer resolvemos jogar futebol, mas a ideia não deu muito certo já que nenhum de nós era muito atlético, e não sabíamos nem ao certo chutar uma bola. Então ficamos ali mesmo sentados no campo debaixo de uma árvore conversando, até dar a hora de irmos nos trocar.

— Fez academia por quanto tempo? — Pedro perguntou sutilmente.

— Fiz por quatro anos, mas tive que parar depois que fui morar em Uberlândia.

Uma brisa bateu sobre mim.

— Estou a três anos tentando ficar com a menina, o garoto chega e troca cinco palavras com ela e ela já o beija. — Augusto disse indignado jogando a bola de futebol para cima e a agarrando. — Você pretende dar um jeito nela hoje?

— Depende — Eu disse com um sorriso torto. — Se ela quiser, eu não vou negar.

Os dois riram.

— Você não estava aqui com outra garota?

— Celeste? — Eu disse com a voz meia rouca. — Somos só amigos, ela tem namorado.

— Eu escutei um Aleluia irmãos? — Pedro disse com voz de pastor.

— ALELUIA! — Augusto gritou.

— Em que universo paralelo nós estamos em que, Will Hastings, com sua família britânica/ brasileira, iria apenas ser amigo de uma menina.

— O universo em que a menina zela muito pela nossa amizade, e se recusa a ir para cama comigo.

— Ela te tacou para friendzone cara, e quando você entra lá…

— Você nunca mais sai. — Augusto terminou a frase de Pedro.

Fiquei olhando os dois e pensando se aquilo realmente poderia ser verdade.

Ela realmente poderia ser só minha amiga, mas eu não queria só isso, não conseguia ver só uma noite ao lado de Cely somente transando com ela. Eu a respeitava mais do que isso. Sabia que ela era melhor do que, e que eu nunca a mereceria; mas eu não desistiria tão fácil e sem lutar.

***

Todos estavam posicionados em suas respectivas mesas naquele salão pequeno no hotel, que era onde estávamos ensaiando o jantar de casamento.

Haviam várias mesas espalhadas por todo o salão todas elas com pano branco com detalhes de algumas flores que eu não conhecia, enquanto vários garçons passavam oferecendo uma serie de bebidas e petiscos.

Andei todo aquele salão procurando Celeste, mas não a vi em lugar nenhum.

Passei na mesa dos meus primos, onde Clary estava sentada e conversei um pouco mais com eles. Pedro continuava implicando com a Isabel, o que a fazia ter vontade de espancá-lo, isso ficava evidente em seus olhos. Após ficar conversando com eles por quase uma hora, fui novamente fazer outra busca por Cely, mas mesmo assim não a encontrei. Ela parecia simplesmente não ter vindo, então achei melhor procurá-la em nosso quarto.

Quando dei o primeiro passo em direção ao elevador escutei a voz de Celeste me chamar, mas olhei envolta e não conseguia localizá-la.

— Cely?

— Will? — Ela segurou no meu braço e quando eu a olhei, entendi porque não estava a encontrando.

Ali estava a mulher mais bonita que eu já havia visto em toda a minha vida inteira.

Seus cabelos que antes estavam gigantes, agora atingiam a altura dos ombros, e já não possuíam mais uma coloração avermelhada, mas sim, somente castanho escuro. Eles estavam cacheados na ponta e lisos na raiz, que a deixava com um ar de inocência. Seus olhos estavam delineados por uma fina linha de lápis e uma maquiagem preta e branca vibrante nos seus olhos se destacavam. Sua boca estava rosada avermelhada, e eu queria a puxar para mim e encostar meus lábios nos seus.

Seu vestido era preto básico, mas muito bonito. Ele era todo colado ao seu corpo, com um decote em V que mostrava grande parte dos seus peitos. Nas costas ele também tinha um decote em V, mas que mostrava todas as costas bronzeadas de Cely.

— O que você fez com o cabelo? — Eu perguntei bravo.

— Você notou? — Ela sorriu.

— Você raspou o seu cabelo e queria que eu não notasse?

— Ele está bem melhor assim, admita.

— Você cortou o nosso bem mais precioso, como você ousa?

— O nosso bem precioso que só eu aguentava aquele peso de sessenta toneladas. — Ela revirou os olhos.

— Não importa, você o cortou. — Eu fiz drama mais uma vez. — Mas, você está linda, como sempre.

— Obrigada, você também não está nada mal. — Ela olhou para o meu terno preto simples.

— Você me daria a honra? — Eu mostrei a pista de dança onde só haviam dois casais dançando.

— Eu não sei dançar. — Ela chegou bem perto do meu ouvido e sussurrou.

— Nem eu, mas o que tem? — Eu segurei sua mão.

Minha mãe vinha toda elegante com seu vestido verde-água tomara que caia. Seus olhos azuis olharam para mim e para Cely com orgulho e compaixão, mas eu apenas desviei o olhar, vendo que Clary me encarava do outro lado do salão.

— Vocês não vão tocar? — Ela disse mostrando para gente um lugar bem no canto, onde havia um piano branco e um violoncelo marrom.

Nós olhamos um para o outro e caminhamos até lá.

Celeste com aquele mini vestido não se sentiu muito confortável, mas ela apenas ignorou aquilo tudo.

— Qual música? — Ela me perguntou sussurrando para que ninguém percebesse.

— Me segue. — Eu disse calmamente.

Eu toquei lentamente as primeiras notas e o olhar dela se animou. Meus dedos corriam por aquelas primeiras notas, até que ela me olhasse e desviasse seu olhar para o arco do violoncelo. Bem no momento em que na nossa cabeça a música deveria começar a ser cantada, Cely deslizou o arco pela extensão do violoncelo, despertando a atenção de todos para nós. Ela se focava em tocar todas as partes da música minunciosamente, enquanto eu esperava para poder tocar o refrão de Do I wanna Know? com ela.

Os pelos do meu braço de eriçaram quando ela tocou uma parte mais para o finalzinho da música, eu a acompanhava com as notas básicas do piano e ela continuava a olhar para frente, sem ao menos mover o olhar, sendo tele transportada para outro lugar, como ela sempre fazia.

Eu olhava para ela e agora tinha toda certeza do mundo.

Eu tinha sido estupido o suficiente para me apaixonar pela minha melhor amiga.

A música acabou e ela olhou para mim sorrindo, e todos começaram a nos aplaudir. Vi minha mãe sorrindo para nós, quando alguns outros músicos vieram até nós e começaram a tocar uma música meio baladinha.

— Vocês simplesmente foram ótimos. — Ela apertou as mãos de Cely. — Você ainda vai tocar na entrada amanhã, não vai?

— Claro que vou. — Ela disse deixando minha mãe com um olhar de uma criança com doce.

— Você está me devendo uma dança, você sabia disso?

— Não, não sabia. — Ela sorriu e pegou a minha mão, me deixando a levar para a pista de dança.

Ela passou as mãos lentamente pela minha nuca e o seu toque fez aquelas batidas estranhas começarem de novo no meu coração. Passei as mãos pela sua cintura, e ela se encostou no meu peito, enquanto apenas ficávamos lá, iguais dois idiotas, balançando ao ritmo da música romântica que estava tocando. Senti o coração de Celeste, e ele também estava acelerado e por um momento eu pensei que aquilo podia significar que ela também sentia aquilo. Ela também sentia aquele frio na barriga ao me ver, ou ao me deixar tocar nela.

Meus lábios desceram lentamente até os seus ouvidos e ela arrepiou.

— Vai tocar na entrada do casamento amanhã? — Eu olhei em seus olhos quando ela levantou o rosto.

— Vou tocar na entrada da sua mãe. — Ela disse se segurando mais a mim.

— Cely, posso te perguntar uma coisa?

Ela assentiu levemente e eu me aproximei dela.

— Teria algum problema se eu te beijasse agora?

Senti os músculos dela tencionando, e seu corpo ficando gelado. Seu corpo ficou intacto ali, preso perto ao meu. Sua boca estava centímetros de distância da minha e ela ia a abrir para me responder, quando o seu celular tocou em meio aos seus peitos.

— Um segundo. — Ela disse pegando o celular e atendendo. — Eric?

Foi a primeira vez que meu coração se petrificou, eu nunca tinha sentido aquele peso no meu coração. Ela foi se afastando de mim sem responder minha pergunta, para falar com Eric e o ódio foi se apossando das minhas veias. Fiquei a observando rir ao telefone, e jogar o cabelo para o lado enquanto contava as novidades para ele. Não consegui mais ficar parado ali a encarando, foi exatamente por esse motivo que eu sai caminhando até Clary.

Ela usava um vestido roxo colado ao seu corpo e um batom vermelho demais.

Eu cheguei perto dela, e a puxei perto de mim a envolvendo em um beijo.

— Qual o seu quarto? — Eu murmurei em seu ouvido.

— Oitenta. — Ela disse colando a boca na minha de novo.

Nós dois saímos andando colados um ao outro, e eu não tive a questão de olhar para Celeste novamente.


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Notas finais do capítulo

Capitulo 13 - Celeste (10/11)



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