Os Escolhidos - Destinos Interligados escrita por Angie


Capítulo 9
Capítulo 8 - Portadora da Luz


Notas iniciais do capítulo

Hello, pra todo mundo que lê! (ATÉ MESMO OS LEITORES FANTASMAS).
Tenho que avisar que quando estiver de férias não vou poder postar toda semana, Ok? É que eu moro em um lugar tão longe da civilização que nem tem rede de internet e eu tenho que usar a da escola. Postarei um semana que vem e talvez passe umas duas semanas sem postar. Prometo que quando postar novamente serão uns dois ou três capítulos de uma vez só.
Perguntas (já fiz outra vez, mas ninguém respondeu): Qual é seu personagem favorito? Porquê?
P.S: Existe algum ship para Selena e Aaron Sage?



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Selena se afastou de Aaron sentindo-se um pouco tonta. Ver um caleidoscópio de cores enquanto se teletransportavam até a mansão Elísio com certeza não era nada divertido.

– Opa! – ele riu enquanto a pegava pela cintura.

– Muito legal rir da desgraça alheia, não é? – segurou o braço dele e apertou os olhos esperando o mundo parar de girar. – Vai ser mais engraçado ainda se eu vomitar encima de você.

– Você não fez isso da outra vez, então não vai fazer agora.

Ela abriu os olhos e notou que estavam no jardim da mansão, perto da estátua de Perséfone, a deusa das flores. Borboletas coloridas voavam de um lado para outro sobre as roseiras dando um ar romântico ao local. Esse lugar trazia tantas lembranças a Selena sobre sua mãe, que cuidava daquelas flores com tanto amor, que poderiam sufocá-la.

– Já fizemos isso antes? – ele assentiu. – Idiota, você já sabia que isso ia acontecer comigo!

– Bem se você não fosse tão teimosa não teria acontecido. – Aaron sorriu maliciosamente. – Embora eu não possa dizer que não esteja me aproveitando da situação.

E como sempre o rosto de Selena estava em brasas.

– Ei, Selena! Será que você poderia deixar seu namorado um pouco de lado e manter o foco?!

Ela deu um passo para trás e olhou em direção a voz. Ivens, um garoto de 17 anos, cabelos pretos e olhos castanhos que tinha chegado do Brasil a seis meses, estava parado de braços cruzados em uma das portas laterais da mansão olhando diretamente para eles.

– Ele não é meu namorado. – ela disse.

– Porque será que quando as pessoas negam as coisas ficam parecendo ainda mais suspeitas? – Ivens perguntou revirando os olhos.

– Você quer mesmo começar a falar sobre isso? – ela perguntou de forma meiga. – Porque eu tenho uma longa lista sobre a sua paixão pela Ariel e...

– Certo, chega! – os olhos dele estavam arregalados e as mãos estendidas a frente do corpo davam um claro sinal de Pare. – Venham comigo.

Pouco tempo depois estavam na sala de guerra de frente a um holograma em miniatura de toda Propriedade Olimpo. Pontos vermelhos piscavam em alguns lugares de sua extensão, sinalizando alta concentração de energia das trevas.

– Parece que são poucos. – Selena comentou.

– Sim, embora alguns já tenham sido eliminados. – disse Ivens. – Christopher e Michael acham que isso é apenas um teste. A maioria dos moradores não estão na mansão e os que sobraram estão procurando os invasores. – ele indicou os pontos azuis no holograma. – Já era para os que estavam mais próximos. Ah, e antes que eu me esqueça, Chloe pediu que você reforçasse e estendesse o alcance da barreira.

– Sem problemas. – ela olhou para Aaron que tinha se mantido em silêncio desde a aparição de Ivens e notou que a atenção dele estava fixada em um ponto vermelho que piscava na área da mansão. Depois de explicar para ele como as coisas funcionavam ela sabia que ele notaria rapidamente. – Não se preocupe, essa sou eu. – dessa vez ela não sentiu tristeza em admitir que havia tanta energia das trevas em si mesma. Aaron a avaliou e não foi a primeira vez que ela teve a sensação de que ele poderia enxergar dentro de sua alma. – Eu tenho uma afinidade muito grande com magia das trevas desde que nasci. Quando formulei esse feitiço, – ela apontou para o holograma. – já sabia que seria um dos vermelhos.

Ivens pigarreou olhando de um para o outro.

– Se vocês não se importarem poderíamos ir agora?

– Aaron, você se importa em...? – Selena pediu.

– Claro que não. Para onde? – ela indicou um conjunto de pontos no holograma. Ele estendeu as mãos. – Fechem os olhos.

Dessa vez ela não fez objeção.

A área em que eles surgiram ficava perto de uma cachoeira. Era um dos lugares que Selena mais amava naquela região. Olhando para Ivens, Selena percebeu que o garoto estava com o rosto meio verde e com a mão direita tapando a boca, como se ele fosse vomitar a qualquer momento.

– Você está bem? – ela perguntou.

Ele fez um sinal com a mão, pedindo um segundo.

– Você se diverte com isso, não é? – dessa vez se dirigiu a Aaron, o qual deu de ombros.

Se Selena bem se lembrava, haviam três pontos vermelhos nesta área. Os inimigos estavam por perto.

As folhas que haviam caído em decorrência do outono foram as únicas coisas que tornaram possíveis distinguir a aproximação de alguém por cima do barulho da água corrente. Passaram-se uns seis segundos em que Aaron, Ivens e Selena não emitiram som algum, apenas ouvindo os passos se aproximando por direções diferentes, até que um garoto apareceu na frente dela. Exceto que não era um garoto. Ela se sentiu congelar.

– Quem é você? – Ivens perguntou, fazendo a criatura lhe lançar um sorriso ameaçador.

– Ele não é humano. – a voz de Aaron a trouxe de volta a realidade. Não era hora de surtar, ela tinha que agir. – É um daimon.

Levando a mão a cintura, pegou a pistola, tirando-a do coldre, destravando-a e mirando no peito do daimon. Um ligueiro brilho confuso resplandeceu nos olhos dele, que rapidamente avançou para frente, passando direto por ela. Em um segundo Ivens estava de pé, no outro tinha sido empurrado e batido de encontro a uma árvore.

O daimon se jogou em cima de Aaron derrubando-o no chão. Selena viu com horror quando o monstro o prendeu no chão fazendo com que Aaron olhasse diretamente nos olhos dele. A pistola tinha começado a tremer em suas mãos.

NÃO. Isso não pode acontecer de novo!

– Mexeu com o cara errado, amigo. – Aaron disse com um sorriso, para o alívio de Selena. – Isso não tem efeito em mim.

Ele desapareceu por um segundo e reapareceu novamente, cravando uma adaga nas costas do daimon.

– Feito. – ele se levantou.

– Foi muito baixo. – Selena falou dando um passo a frente e mirando o coração com a pistola novamente. – O único ponto fraco é o coração e as balas tem que ser de prata no caso da utilização de uma arma de fogo.

Disparou uma vez. Duas.

– Eu sei. Queria deixar a finalização para você, parece que precisava disso.

Ele não poderia estar mais certo.

O chão tremeu um pouco, fazendo com que ela perdesse o equilíbrio, mas Aaron rapidamente a segurou.

– Um terremoto? – ele perguntou.

– Não, – ela olhou para onde Ivens tinha sido atirado. Ele não estava mais lá. – Um brasileiro.

– O que?

– Esquece.

Nesse momento Ivens reapareceu.

– Odeio lâmias. – foi a primeira coisa que ele disse quando os viu. A camisa branca que ele vestia estava com uma grande mancha preta na frente, sem contar em toda poeira que cobria até mesmo parte de seu rosto. Ele examinou a frente da camisa parecendo desgostoso. – Como vou tirar todo esse sangue daqui?

– Eliminou os outros dois que sobravam? – Aaron perguntou recebendo o assentimento de Ivens em seguida.

– Nesse caso, – pediu a feiticeira indicando o daimon. – poderia dar um jeito nele?

– Wow, aquele cara se tornou essa coisa?!

Não era a toa que Ivens estivesse surpreso.

– Daimons são encobertos por um glamour muito forte, – ela explicou. – apenas os deuses e outras poucas pessoas, como eu, podem ver por baixo do glamour.

Antes o daimon parecia ser um garoto comum. Loiro, forte e de olhos castanhos, até mesmo bonito. Mas agora sua aparência lhe dava nojo. Os olhos dele eram vidrados e pretos como piche, sua pele era tão pálida que as veias negras eram visíveis em cada centímetro descoberto de seu corpo, suas mãos continham garras e seus dentes eram serrilhados como os de um tubarão. Mas não era apenas por causa disso que ela tinha tanto nojo. O que a enojava era o estado em que um deles tinha deixado seu irmão.

– Deixem de agarramento e se afastem. – Ivens disse.

Selena se deu conta de que Aaron ainda a segurava e procurou se afastar, mas ele não a largou, fazendo-a estreitar os olhos.

Ivens deu alguns passos para trás e logo em seguida, apenas com um pequeno movimento de sua mão, uma fenda se abriu no chão. A terra se revolveu por cima do daimon, levando-o para dentro da fenda que se fechou logo depois.

Selena pegou o celular e tentou ligar para Chloe.

– Não me diga que tinha mais?! – a ruiva falou quando atendeu.

– Se estiver falando de daimons a resposta é sim. Alguém se machucou?

– Não aconteceu nada demais, eram apenas mais dois. Chris e Mike os mataram. Demos conta de algumas lâmias e já estamos chegando na mansão, voltem para lá e nós conversamos.

– Claro, encontre-me em meu quarto. – ia desligar até que se lembrou. – Leve Shannen Watson também, por favor. – desligou e olhou para Aaron que sorria. – Imagino que você queira ver sua irmã.

Não havia mais dúvidas. Depois de ver os registros dos três outros membros da família Watson, Selena pode ter certeza que se tratavam realmente da família que tinha criado Aaron. Esse tinha sido um dos motivos de sua aprovação, mas não foi de total influência, a qualificação que eles possuíam era impressionante e sem ela, a decisão de Selena teria sido totalmente contrária.

Elevando uma sobrancelha ela olhou para Ivens.

– Sem teletransporte divino dessa vez, eu imagino. – ela falou para ele que sorriu.

– De preferência.

Tocando a mão no chão como havia feito tantas outras vezes, recitou o feitiço e o pentagrama apareceu. Selena entrou e os outros a seguiram, num segundo o mundo foi engolido pelas sombras e no outro ela pode ver seu reflexo azulado nas paredes do seu quarto que pareciam serem feitas de gelo, mas, na verdade, eram recobertas por um vidro resistente que imitava o gelo. Selena imaginava que ainda houvesse algum dano remanescente da última vez que estivera ali, mas Chloe parecia ter cuidado de tudo e até mesmo o candelabro estava de volta no teto.

– Seu quarto? – Aaron perguntou próximo ao seu ouvido, fazendo-a estremecer.

– Sim.

– Eu vou indo, não quero segurar vela. – Ivens disse, mas não de forma desagradável, indo em direção a porta que se abriu e Chloe e uma garota loira, provavelmente Shannen, entraram. Ivens acenou com a mão para elas e saiu.

– Sage! – a loira sorriu e abraçou Aaron. – É bom te ver de novo.

– Você está de volta. – dessa vez Chloe a abraçou.

Não por muito tempo. Decidiu guardar as palavras para si. Quanto mais se aproximava o dia que ela queria esquecer, mais dúvidas vinham a tona.

– Shannen, essa é a Selena. – Aaron disse.

Shannen sorriu de forma meiga e a abraçou. Selena imediatamente gostou dela.

– Quer dizer que você é minha nova irmãzinha? – perguntou a loira se afastando.

– Desculpe?

– O Chris está namorando a Shannen. – Chloe explicou.

– Mas já? – questionou Aaron.

– Não tente bancar o irmão superprotetor, Sage. – Shannen retrucou cruzando os braços. – O amor não escolhe o momento exato para surgir, acontece de repente. – ela intercâmbiou o olhar entre Selena e Aaron. – Você deveria saber disso.

– Acho que Afrodite está pondo coisas demais na sua cabeça. – ele estava tão corado quanto Selena, era a primeira vez que ela o tinha visto parecer realmente com vergonha.

– Você conhece meus poderes tão bem quanto eu. Meus olhos não mentem, lembre-se disso. – sorriu. – E estive tendo umas conversas com a mamãe, ela conhece seu coração até melhor que você mesmo.

– Vou ir ver o Thomas agora. – Selena anunciou tentando sair daquela conversa.

Chloe a parou segurando-a pelo braço.

– Eu não acho que você deveria. – ela disse parecendo nervosa.

– Aconteceu alguma coisa com o meu irmão?! – perguntou alarmada.

– Não, é que...

Selena soltou seu braço e foi de porta a fora a caminho do quarto de Thomas. Sentia uma sensação estranha além do medo. Sabia que algo estava para acontecer, mas não tinha certeza do que. Abriu a porta do quarto e se deparou com uma cena que não esperava. Uma garota de cabelos loiros platinados que parecia ser mais nova que ela, estava sentada no chão ao lado da cama de seu irmão, com a cabeça deitada na cama, seus olhos estavam fechados e suas mãos seguravam firmemente as de Thomas. Ela achava que já tinha visto aquela garota antes, mas não conseguia lembrar de onde.

Olhando para trás viu que Chloe, Aaron e Shannen estavam parados na porta observando-a.

– Quem é essa garota? – perguntou com os dentes serrados. – E por que não fui informada sobre ela?

Chloe entrou e foi até seu lado. Olhando em seus olhos disse:

– Eu posso explicar.

***

– Inferno? Essa é uma boa analogia. – disse Rennata, ainda incomodada com as manchas de sangue no piso de madeira de lei no andar de baixo. – Bom, você passou por muita coisa e é hora de sair dessa, só precisamos...

– Eu quero ficar. – ele a interrompeu.

– Não seja estúpido. – falou ríspida.

– Não é estupidez. – ele continuava sentado no chão com as costas e a cabeça encostados na parede, mas seus olhos agora estavam fechados. – Só não sei como encarar o mundo lá fora agora.

– E eu lá tenho cara de livro de alto ajuda? Te fiz a promessa de que ia te tirar dessa e eu nunca quebro promessas. Nunca, entendeu? Você não tem escolha.

– Eu. Vou. Ficar. Aqui.

– Detesto quando os outros pensam que sou retardada. – resmungou. – Não precisa falar em pausas “querido”, eu escuto muito bem.

– Não parece, já que é tão teimosa.

– Teimosa, eu?! – agora ele tinha conseguido tirá-la do sério. – O que você acha? Que vou te deixar aqui, se auto recriminando por alguma coisa que você não fez? Sua irmã está em algum lugar lá fora, precisando de você neste exato momento, enquanto você fica preso em sua própria mente, encolhido em um canto da parede e pensando que prefere morrer!

– Eu vi minha família sendo morta na minha frente e não pude fazer nada! – isso a chocou. Tinha tentado retirar mais informações de Chloe, mas a única coisa que conseguiu descobrir foi o motivo de Thomas não conseguir sair do coma. – E o que aconteceu com a Selena... ela é uma pessoa forte, não precisa de alguém como eu para atrapalhá-la.

– Não foi só você que perdeu os pais, seu idiota! Eu ainda não conheço sua irmã, mas já ouvi muito sobre ela nos últimos dias. Ela parece ser uma garota legal. Tem ideia de como deve ser para ela estar sem os pais e não conseguir salvar o próprio irmão? Se não quer fazer isso por si mesmo, faça por ela!

– Eu não posso. – ele se levantou. – Não quero perder mais ninguém. Não quero estar por perto quando a Selena...

Ele se calou. Rennata suspirou.

– Ódio, culpa, dúvida, tristeza, trevas.

– O quê? – ele perguntou confuso.

– Acredite, foi um verdadeiro sacrifício fazer a Chloe falar e depois da porcaria de informação que ela me deu, eu tive que passar o dia todo pesquisando na biblioteca até entender o que diabos é um daimon.

– Mas o que você...?

– Não me interrompa, idiota. – levantou o dedo indicador apontando para o teto e começou a andar de um lado para o outro. – Daimons são criaturas que se alimentam do espírito, alma, força vital, ou seja lá como você chama esse troço. Claro que eles não te deixam vazio. No momento em que estão fazendo uma boquinha eles te dão algo em troca. Trevas. Preenchem o pouco que resta do seu espírito ferido com todo tipo de sentimento ruim, fazendo com que você se torne essa criatura decadente e patética que você é. Aquele que se culpa por tudo e prefere fazer de sua própria mente uma cela e sendo seu próprio carcereiro, porque não sabe como as outras pessoas iram agir perto de si.

– Tenho certeza de que não tem nenhum livro escrito desse jeito na biblioteca. – ele resmungou.

– Claro que não. Eu sou original. Não faço imitações.

Thomas bufou.

– Voltando ao assunto, seja qual for a sementinha que eles plantaram aí, – Rennata apontou o lugar do coração dele. – acho bom você superar. Eu sei que você perdeu seus pais e isso é horrível, mas veja, eu nunca pude ter o amor dos meus, algo que você teve, não deve tentar esquecer todos os momentos bons por causa dos ruins. Você tem um lugar para onde voltar, onde todos te amam, não desperdice isso. Seja lá pelo que sua irmã estiver passando, é melhor que você esteja do lado dela, do contrário, que tipo de irmão seria?

– Pirralha, você é realmente insistente.

Pirralha?!

– Tanto faz. – ela estendeu a mão para ele. – Você vem ou não?

– Qual o seu plano? – Thomas parecia considerar.

– Tudo que tenho que fazer é curar sua alma, purificando-a de todo e qualquer resquício de trevas, né?

Ele assentiu.

– E como você pretende fazer isso?

Aí estava a pergunta tão esperada.

– Eu não sei como eu sei, mas eu sei tá bom?

– O quê?

– É só uma sensação de que vai dar certo. – ela disse.

– Uma sensação não vai fazer com que eu saia daqui. – ele realmente a estava tirando do sério.

– Que foi? Tá com pressa agora, é, princesa? – Rennata zombou. – Não se preocupe, sua fada madrinha não vai te deixar na mão a meia-noite, afinal, não me chamam de Portadora da Luz à toa. E que jeito melhor de se combater as Trevas do que a Luz?


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