Os Escolhidos - Destinos Interligados escrita por Angie


Capítulo 13
Capítulo 12 - Verdadeiro eu


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas da terra!
Estou feliz porque as aulas começaram e vou poder postar semanalmente de novo!
A história vai ficar em um ritmo calminho por enquanto, porque quero juntar os casais, mas daqui a alguns capítulos a Marise vai invadir a academia e tudo irá por água abaixo.
Bem, até o próximo.
Beijos e Enjoy!



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– Quer dizer que você usou um de seus poderes em Thomas e não fritou o cérebro dele? – Isabella perguntou, com uma expressão tão surpresa que era quase cômica. – Nossa, isso foi… ótimo. E uma surpresa também, não posso negar.

– Nossa, Bella, obrigado pela parte que me toca. Sério, me sinto totalmente lisonjeada pela sua confiança em mim. – Rennata disse sarcástica e revirou os olhos, os quais ainda miravam o teto.

Ela tinha contado tudo que acontecera desde sua chegada na mansão Elísio para a irmã em detalhes, como a própria pedira, omitindo apenas o que sabia sobre Selena. Thomas havia lhe pedido segredo e ela não estava disposta a quebrar a confiança que ele havia depositado nela, mesmo que fosse por Isabella.

Claro, ela havia cumprido a promessa de ligar para Isabella todos os dias, mas falar sobre assuntos tão complexos por telefone simplesmente não lhe parecia correto. E muito menos prático.

– Ah, fala sério, quantas vezes antes usar seus poderes deu em algo de bom? – a irmã mais velha indagou pondo-se em uma posição sentada e puxando as pernas completamente para cima da cama.

Rennata franziu a testa. Por mais que se esforçasse nenhum momento veio em sua mente.

– Exatamente. – concluiu Isabella. – Nenhuma vez. – um pequeno sorriso se abriu em sua bela face como se ela estivesse recordando de algo. – Lembra de quando você tentou apagar as velas do meu bolo de aniversário de dez anos usando apenas a força da mente? O bolo explodiu e voou glacê para todo lado, ninguém sabia o que tinha acontecido, aquilo sim foi um aniversário divertido!

Sim, por uns dez segundos havia sido divertido ver todas aquelas crianças metidas e confusas, cobertas de glacê cor-de-rosa... até que ela olhou em direção aos seus pais.

– Não Bella, não foi. – disse amarga e o sorriso de Isabella sumiu. – Fiquei de castigo por quase uma semana depois disso. Ainda consigo lembrar a cara de decepção da mamãe e do papai enquanto me trancavam no quarto.

Rennata ainda tinha nove anos quando isso aconteceu. Foi a partir daí que começou a notar como seus pais a olhavam. Como se não soubessem o que fazer com ela. Como se ela fosse apenas um erro. Uma decepção. E depois de um tempo... como se ela fosse dispensável.

Mas também notou a devoção que sua irmã sentia por ela. Já que as duas dividiam o quarto, Isabella se negou veementemente a sair de seu lado enquanto ela não foi liberada e era por isso, Rennata achava, que o castigo não havia durado mais tempo.

– Foi difícil? – sua irmã perguntou dispersando a atmosfera pesada que havia se formado.

– O quê? – perguntou sem saber a que exatamente sua irmã se referia.

– Entrar na mente do Thomas. – Isabela explicou. – Usar o elemento luz para purificar a alma dele.

– Não. – ela desviou os olhos do teto e olhou para a irmã. – Foi estranhamente fácil. Deve ter sido o desespero. Como eu te disse antes, eu estava procurando como uma louca uma solução para o problema dele e um dia simplesmente… aconteceu.

– Sei. – Isabella ergueu uma sobrancelha. – Simplesmente aconteceu, foi tipo, amor a primeira vista.

– Ah, mais do que você está falando agora? – ela perguntou irritada.

– Nada demais, talvez apenas de sua paixonite por Thomas Blake.

– Não sei do que você está falando.

– Sabe, irmãzinha, você não mentia antes de ele aparecer na sua vida.

– Toc, toc. – Ariel disse aparecendo em toda sua glória, de repente, no centro do quarto.

Rennata olhou para o chão e notou o desenho do pentagrama branco remanescente do feitiço de teletransporte desaparecendo sob os pés da feiticeira, perguntando-se o que Isabella faria se por acidente, sua mala desaparecesse junto.

– Entrar pelo meio convencional – ela disse indicando a porta. – teria sido bem mais educado.

– E onde estaria a graça nisso? – Ariel sorriu. – E então, não vai me apresentar?

Revirando os olhos, Rennata se levantou da cama, sendo seguida por Isabella.

– Bella, essa é minha melhor amiga, Ariel. A garota mais consumista do planeta. – disse gesticulando entre as duas. – Pequena sereia, essa é minha irmã, Isabella. Eu já te falei dela antes.

– É um prazer finalmente conhecê-la, Isabella, – Ariel cumprimentou amavelmente. – mas agora, sem mais delongas, vamos ao assunto que realmente interessa.

– E esse seria...? – questionou Rennata inocentemente, já sabendo o que a amiga ia dizer.

– Por Hécate, você não me engana garota. – Ariel apontou para ela. – Sendo quem você é, e sua irmã tendo a personalidade que você disse que ela tem, o assunto só poderia ser um: Um certo moreno de olhos azuis, o solteiro mais cobiçado da Academia. A não seeer... que ela ainda não saiba quem é Thomas Blake.

– Ah, ela sabe sim, – afirmou. – eu tive o desprazer de aguentá-lo aqui enquanto ele a esperava apenas para se apresentar e insinuar coisas que não estão acontecendo.

– Coisas que definitivamente estão acontecendo. – contradisse Isabella. – Não tente nos enganar, Rennata Gabriella, você gosta dele.

– Não, eu não gosto, quero dizer, não do modo que vocês estão pensando. – Rennata foi até as cortinas da varanda e as abriu, deixando que tímidos raios de sol atravessassem a porta de correr de vidro e banhassem o quarto, fazendo com que seus cabelos brilhassem como fios de ouro. – Não posso me permitir gostar dele enquanto ele ainda não me mostrou totalmente quem realmente ele é.

Precisava desesperadamente sair dessa conversa, o que a fez tomar uma decisão: Os corredores e a cerimônia de abertura que se danassem, ela sairia daquele quarto, mesmo que sofresse o risco de acabar se perdendo por uma semana. Se esquivar das perguntas de Isabella já teria sido difícil, mas com Ariel como adição, a tarefa seria praticamente impossível.

– O que quer dizer com isso? – questionou Ariel indo até ela, mas Rennata a contornou e se dirigiu a porta.

– Nada. – ergueu a mão para abri-la, mas Isabella a impediu segurando seu braço. – Poderia me soltar?

– Não até que você se explique.

– Não devo satisfação a ninguém.

– Rennata. – insistiu a morena com o olhar afiado.

– Não sei. – ela suspirou percebendo que não havia saída. – O modo com que ele age não é exatamente falso, mas tampouco é verdadeiro. É como se ele usasse essa face de menino brincalhão e despreocupado como uma válvula de escape. Eu vi sua alma e sei que o garoto vulnerável e sensível ainda está escondido dentro dele em algum lugar. O garoto que se culpa. Sei que consegui livrá-lo da maioria de suas inseguranças, mais isso não é algo que some completamente com um estalar de dedos. Sei que Thomas é muito mais do que demonstra e mesmo me tirando do sério, não posso dizer que não o acho maravilhoso, mas até que ele resolva deixar seu 'verdadeiro eu' transparecer, continuarei me negando a dizer o que verdadeiramente sinto, ou melhor, o que vocês querem ouvir.

O olhar de Isabella abrandou e as duas se encararam por um momento.

– Você é bem mais sábia do que aparenta, sabia? – Isabella perguntou largando seu braço. – Nossos pais não sabiam o que estavam perdendo todos esses anos.

– Obrigada. – agradeceu sentindo seus olhos marejarem um pouco e piscando para conter as lágrimas. Isso realmente significava muito.

– Maaas... – Ariel disse suavemente.

– Tem um 'mas'? – Rennata intercambiou o olhar entre as duas, agora confusa.

Isabella assentiu.

– Talvez você nunca tenha percebido antes, porque nunca se apaixonou por alguém e nunca quis que isso acontecesse, mas os garotos normalmente não são tão lógicos quanto nós, não costumam demonstrar o que sentem com facilidade, talvez Thomas tenha algum motivo para manter essa máscara de garoto despreocupado, – Rennata trocou um rápido olhar com Ariel. Sim, ele tem um motivo, elas sabiam, e esse motivo era Selena e o que inevitavelmente aconteceria com ela. – por isso tente ser um pouco mais receptiva com ele, ficar trocando farpas não ajudará em absolutamente nada.

– Tudo bem, – suspirou. – eu vou tentar.

Desviando o olhar Rennata abriu a porta e no mesmo momento deu um pulo para trás assustada e atônita. Olhou para sua irmã e viu os olhos da garota arregalados, provavelmente refletindo seu próprio espanto. Ariel continuava calma, impassível, com os braços cruzados. Isso definitivamente não era bom.

Thomas baixou a mão que estava erguida ar.

– Eu ia bater. – disse simplesmente pondo as mãos nos bolsos.

Ariel saiu do quarto com o olhar fixo em Thomas e depois se recostou na parede fechando os olhos.

– Você ouviu alguma coisa do que nós dissemos? – Rennata perguntou apreensiva.

Thomas sorriu.

– Não, porquê? Eu deveria ter ouvido algo?

Isabella relaxou visivelmente, mas Rennata não se sentiu completamente convencida. O sorriso dele parecia um pouco forçado demais.

– Você tinha nos dado uma hora, por que já está aqui?

– Mudança de planos, pirralha. – ele disse e apontou em direção ao chão e pela primeira vez ela notou o pequeno cachorro imóvel ao lado dele.

– Os animais são permitidos aqui na academia? – Isabella perguntou.

– Alguns pequenos como gatos ou hamsters. – Thomas explicou. – Mas digamos que Cérberos não se encaixe exatamente na categoria Animal.

As duas irmãs tiveram reações bastante distintas a menção do nome do cachorro.

Isabella deu um passo atrás com os olhos arregalados e fixos em Cérberos, Rennata, porém, olhou-o com pena e se ajoelhou de frente a ele.

– Pobre cachorrinho. – falou fazendo um carinho na cabeça dele. – Quem teve tanto mau gosto ao ponto de te dar um nome tão horrível?

Thomas pareceu tentar abafar o riso, mas não funcionou e ela o olhou confusa.

– O que foi?

– Oh, nada! A situação pareceu apenas um pouco irônica demais para mim, continue.

Ela se ergueu com vontade de fazê-lo engolir aquele sorriso presunçoso, mais olhando para a irmã viu que ela continuava petrificada. Isso não era comum, Isabella costumava adorar cachorros.

– O que quer dizer? – perguntou a Thomas. – O que é irônico?

– Apenas estava me lembrando de que ontem você me chamou de filho do capeta e hoje, aqui está você, fazendo carinho em um cão do inferno. É bastante irônico, não é mesmo?

Ela olhou para o cachorro e não conseguiu ver nenhum traço demoníaco naquela carinha inocente, o que não a impediu de soltar um gritinho e bater a porta na cara de Thomas, trancando-a a chave logo em seguida.

– Ei! – ele gritou esmurrando a porta. – Cérberos é inofensivo.

Cérberos. Ela lembrava vagamente de já ter ouvido falar desse nome em algum lugar.

– Tudo bem, quem é ele? – Rennata perguntou a Isabella que parecia mais relaxada.

– Você tá brincando, né? Por acaso não tem estudado nada sobre mitos gregos, ou algo do tipo? – a morena perguntou gesticulando muito. – Deuses, olha só com quem você está vivendo! Quer dizer, eu acho que se você ao menos prestasse atenção em algo que Poseidon tentava te ensinar…

– Bella, foco! – ordenou. – Quem é ele?

– Eu tenho a chave-mestra como já disse, mas se eu quiser, posso simplesmente abrir porta com magia, então porque não facilitar as coisas? – agora havia um certo tom de impaciência na voz de Thomas.

– Como Thomas já disse, o nome dele é Cérberos, em sua forma original ele é bem maior que aquilo e tem três cabeças. Cérberos é de certa forma um servo do mundo Inferior, o cachorro de Hades. – Isabella explicou finalmente.

– Hades? – esse era o único dos Três Grandes que Rennata jamais tinha visto.

– É, sua pirralha. Hades. O Imperador do mundo dos mortos. – Thomas gritou. – Ele é o patrono da minha irmã e foi ela quem mandou que Cérberos viesse até mim, será que você poderia sair desse quarto?

Thomas estava falando tão alto que era de fato um milagre nenhuma das garotas dos outros quartos terem aparecido para lhes mandar calar a boca.

– Ah, eu me lembro agora. – ela disse e um sorriso esperançoso apareceu na face de sua irmã, como se agora Isabella achasse que ela não era mais um caso perdido. – Acho que já vi num filme.

Isabella bufou.

– É bem a sua cara mesmo.

Suspirando Rennata abriu a porta.

– O que quer? – perguntou a Thomas.

– Não é óbvio? – ele arqueou uma sobrancelha. – Quero que venha comigo. Selena está aqui em algum lugar e faz dias que não vejo minha irmã, então se apresse, irei apresentá-las.

***

– Não conte nada a Rennata. – Thomas disse em um tom de voz baixo.

Ele havia deixado que as duas irmãs seguissem mais a frente atrás de Cérberos, para que ele pudesse falar com Ariel sem que corresse o risco de que qualquer uma delas ouvisse.

– Quer dizer que você realmente ouviu. – não era uma pergunta.

– Nós dois sabemos que você sentiu minha presença no instante em que cheguei, Ariel.

– É verdade. – ela falou sem modéstia alguma. – Certo, pode ficar tranquilo, eu não vou dizer nada a ela, mas se você ouviu ao menos já sabe o que tem que fazer, não é?

Ele cerrou as mãos ao lado do corpo. Vinha tentando se negar a aceitar o que inevitavelmente aconteceria por muito tempo, mas se para fazer com que Rennata o aceitasse incluísse mostrar até mesmo seu lado mais vulnerável, seria algo que ele faria de bom grado.

– Sim, eu já sei. – ele disse após uma breve pausa. – E vou precisar de sua ajuda.

***

– Você já leu alguma das páginas do seu diário? – Aaron perguntou a Selena.

Ela ergueu a cabeça de seu ombro e olhou em seus olhos. Não pela primeira vez, ele teve a sensação de se perder em meio aquele oceano gelado.

– Eu escrevo como um modo de fuga. Ponho o que não me permito sentir, ou o que eu sinto muito intensamente no papel. Acho que ler qualquer uma daquelas páginas me faria relembrar tudo que eu queria esquecer, deixando outros sentimentos com os quais não posso lidar no lugar. Então a resposta é não. Eu nunca li minhas próprias palavras. Poderiam machucar demais.

– Então acho que deveria começar. – Ele disse a Selena pegando o diário. – Acredite, não irá se arrepender. Veja primeiro as páginas que eu marquei.

Ela mordeu o lábio inferior com nervosismo, mas assentiu e o pegou. No momento em que ia abri-lo ele segurou sua mão, parando-a.

– Não. Sou alguém egoísta, quero você só para mim agora. Leia quando estiver sozinha em seu quarto.

– Tudo bem. – ela sorriu enquanto pousava o diário sobre a cama novamente.

– Ei, por falar nisso, quem é sua companheira de quarto?

Ela fez uma cara engraçada, como se a resposta para essa pergunta fosse óbvia e então sua expressão assumiu uma névoa confusa.

– É sério que eu não escrevi nada sobre isso no diário?

Ele franziu a testa fingindo pensar.

– Digamos que a maioria das coisas que você escreveu tinham a ver com: Seus sentimentos, seu passado, seus sentimentos, sua família, seus sentimentos, você quebrando o nariz do meu meio irmão Ethan White pela terceira vez, seus sentimentos...

– Tudo bem, pode parar! – Ela disse rindo e deu um tapa em seu braço. – Já entendi, sou uma garota bastante sentimental.

– Uma garota sentimental por quem me apaixonei e a única que foi capaz de me fazer chorar em dezessete anos. – o sorriso de Selena derreteu, transformando-se uma expressão culpada. – Sabe, aquela carta me partiu ao meio, eu pensei que tinha perdido você. E depois, o diário... bem, digamos que essa espera tenha sido um pouco mais infernal que o próprio inferno, mas agora você está aqui, e eu vou dar um jeito de fazer isso dar certo.

Ela negou com a cabeça parecendo triste.

– Aaron, você sabe que relacionamentos entre deuses e mortais sempre foram complicados. Nunca pôde ser algo permanente. Em um momento ou outro, eu teria que te deixar.

Ele suspirou sentindo-se de repente cansado. Ser imortal nunca fora um fardo tão pesado quanto no momento em que ela terminou de proferir tais palavras. E mais uma vez ali estava o destino zombando dele. Dizendo-lhe que uma hora ou outra a morte a tomaria em seus braços e ele seria obrigado a passar a eternidade sozinho, sofrendo. Porque nunca haveria nenhuma outra como Selena que pudesse fazê-lo esquecê-la.

– Sabe, tinha um monte sobre mim no diário também. – falou tentando mais que tudo mudar de assunto. Selena pareceu agradecida por isso. – E de acordo com Shannen isso aumentou meu ego em proporções astronômicas, obrigado por isso. Mas, afinal, o que você deveria ter escrito sobre sua vida que eu não sei?

– É que na verdade, meu quarto é particular. Eu não tenho uma colega de quarto porque eu não sou mais uma aluna daqui.

Ele arqueou uma sobrancelha.

– Não é mais uma aluna? Você esqueceu de escrever que largou os estudos?

– Não, não, apesar de que não vão me servir de nada eu não os larguei. É que na verdade eu sou...

Selena se interrompeu olhando em direção a porta e no instante seguinte saiu de seu colo.

– Tome aqui, é melhor você vestir isso. – falou jogando-lhe sua camisa. – Estou sentindo a presença de Cérberos, ou seja, Thommy está por perto. – Selena corou e olhou para o chão. – Não quero que as coisas fiquem muito desconfortáveis entre você e meu irmão.

Ele assentiu e vestiu a camisa, logo em seguida, levantou-se e caminhou até ela.

Selena pegou uma de suas mãos, entrelaçando seus dedos e apoiou a outra em seu peito ficando na pona dos pés e beijando-o delicadamente. Um beijo que foi rapidamente quebrado no momento em que alguém bateu na porta.

– Eu disse. – Selena sussurrou contra seus lábios.

Ela foi em direção a porta puxando-o consigo e hesitou por apenas um segundo antes de abri-la.

Duas garotas de aparência extremamente opostas estavam paradas do outro lado. Uma delas era alta, de pele morena e possuía cabelos e olhos cor de chocolate. A outra – a qual lhe chamou verdadeiramente atenção. – era feita em tons mais claros. Cabelo loiro platinado, pele alva e olhos pálidos que prometiam encrenca. A garota tinha mais ou menos a mesma altura de Selena e encarava os dois com um misto de curiosidade e alguma outra coisa que ele não conseguia compreender. Familiaridade, talvez?

Sua suspeita foi confirmada no instante em que ela inclinou a cabeça de lado e sorriu, dizendo:

– Desculpa, a gente se conhece?

E que os deuses os ajudassem, porque ele tinha a sensação de que algo muito grande tinha acabado de começar.


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