Head Down escrita por Campe


Capítulo 1
128 c


Notas iniciais do capítulo

Bom, minha xará gemula linda teve a ideia da fic, e ela não sabia como começar/escrever, então fizemos um esquema que é o seguinte: Ela da a ideia principal e eu transformo em palavras. É a nossa primeira fanfic juntas, então realmente espero que vocês curtam.Boa leitura!



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James P.O.V

Ouvi minha mãe chamar no andar de baixo. Olhei mais uma vez pro espelho e arrumei meus cabelos loiros. Fui ao meu quarto e peguei meu celular no criado mudo. Saí do quarto, fechando a porta atrás de mim, e desci as escadas, vendo minha mãe esperando no último degrau, minha irmã abraçada a ela.

– Vamos? – perguntou minha mãe. Apenas assenti com a cabeça.

Entramos no carro, e olhei para minha irmã distraída com um livro no banco de trás. O percurso até o aeroporto foi silencioso. Deixamos minhas malas onde deveriam ser deixadas e chegamos ao portão marcado em minha passagem. Logo vi Katherine sentada em uma cadeira, com seus cabelos loiros caindo por cima de seus ombros, seus olhos azuis focados em seu celular. Andei até ela, que me abraçou ao me ver.

– Vou sentir tanta falta, James! – disse ela.

– Eu também, meu amor – respondi antes de beija-la.

– Não esqueça de me ligar!

– E de ME ligar! – acrescentou minha mãe.

– Claro, claro. Ligarei toda semana, prometo.

Abracei minha mãe e minha irmã, dei um longo beijo em Katherine e entrei no avião.

Thomas P.O.V.

– THOMAS! VOCÊ DEVE ESTAR NAQUELA FACULDADE EM UMA HORA E VOCÊ AINDA ESTÁ ENROLANDO AI! – meu pai gritou batendo em minha porta.

– Caaaalma velho! Eles podem esperar! – falei de volta enquanto botava meus óculos escuros. Destranquei a porta e dei de cara com meu pai.

– Vai logo.

Andei até a garagem, peguei minhas malas e as joguei no porta-malas e entrei no banco da frente do porsche preto que havia ganhado de aniversário, e meus pais chegaram perto do carro.

– Vamos sentir falta de você, meu bebezinho! – disse minha mãe me beijando na bochecha.

– MÃE! Eu tenho 18 anos, vamos lá, não sou mais um bebezinho!

– Você será sempre o meu bebezinho! – respondeu ela me beijando novamente. Reclamei.

– Boa sorte garoto, não se meta em confusão! – falou meu pai, dando um soquinho em minha mão.

– Farei o meu melhor, velho.

Nos despedimos e eu finalmente peguei a estrada.

* * *

Avistei o campus e dirigi mais alguns quilômetros até entrar no lugar. Procurei o estacionamento reservado aos alunos e achei minha vaga. Estacionei, saí do carro e peguei minhas malas.

Andei até chegar em frente a um prédio alto e largo, o prédio principal, onde ficava a diretoria, enfermaria principal, sala dos professores e mais diversas coisas listadas no site da universidade. Em volta do prédio, se encontravam prédios menores, de três andares que formavam uma meia lua, ali provavelmente eram as salas.

Tirei os óculos e os pendurei em minha camiseta branca. Entrei no prédio e fui até o balcão pedir o número do meu dormitório.

– Seu dormitório é o de número 128, no prédio C. Vou chamar um dos veteranos para te acompanhar. – disse uma mulher de cabelos castanhos presos. Apenas assenti com a cabeça e me sentei em uma cadeira ali perto.

De repente, a menina mais gostosa que eu já vira veio em minha direção.

– Você deve ser Thomas. Prazer, Lucy – ela se apresentou esticando a mão. A apertei. Seus olhos azuis me encaravam, ela sorria – Este é meu terceiro ano na PSU, portanto conheço esse lugar como a palma da minha mão, e depois do tour, você também conhecerá! Vamos?

– E-eu... ahn... claro! – gaguejei.

A garota se virou e andou até a porta, depois virou para trás e fez gesto para que eu a seguisse. Me levantei desajeitado e a segui, esbarrando em um menino loiro com várias malas na saída. Antes que pudesse falar algo, a menina disparou a falar.

– Você já deve saber que aqui é o prédio principal, onde você só virá se precisar falar com o diretor, ir à enfermaria, participar de um julgamento, assistir e/ou participar de alguma peça de teatro, discurso, reunião e etc. – ela começou a metralhar informações. Viramos atrás do prédio – Nestes prédios menores ficam as salas, cada prédio pertence a um curso, e cada sala é uma matéria, mas é claro que você pode participar de outras matérias, de cursos diferentes, se achar que isso pode te ajudar em seu curso principal.

– Wow... calma moça! – dei uma risada nervosa e botei minhas malas de pé. – Nós mal nos apresentamos. Thomas Patt, curso Educação Física. E você?

– Lucy Stinson, medicina. – sorri para ela, que respirou fundo – Bom, temos que ir, seu dia será longo, essa universidade não é pequena!

James P.O.V.

Depois de duas horas no avião, finalmente pisei no solo da quente Califórnia.

Peguei minhas duas malas grande e uma menor, e fui até o ponto de táxi. Entrei em um e pedi que fosse até a Pacific States University, estava nervoso.

Depois de uma hora e meia, chegamos ao lugar, e era enorme. Paguei o taxista, e entrei no campus. Andei até um prédio grande, cercado por prédios menores. Andei atrapalhado até a entrada, e ouvi meu celular vibrar com uma mensagem de Katherine, quando levantei os olhos um menino ruivo de camisa branca vinha em minha direção, sem prestar atenção. Antes que eu pudesse fazer algo, ele esbarrou em mim, me olhou, e seguiu uma menina de cabelos pretos. Seus óculos haviam caído, mas ele estava muito ocupado ouvindo a menina falar para perceber isto. Guardei os óculos comigo, devolveria quando o encontrasse novamente, afinal, estudávamos no mesmo lugar.

Depois de pegar uma mala que havia caído, entrei no prédio e fui até um balcão de informações, pedi o número do meu dormitório, e uma moça procurou meu nome em um computador.

– Dormitório 128, prédio C. – disse ela me estendendo um mapa da escola – Todos os veteranos estão ocupados mostrando a escola para outros calouros. Amanhã você pode voltar aqui e fazer o tour, se quiser. Acha que consegue chegar ao seu dormitório sozinho?

– Claro – disse balançando a cabeça – Você sabe quem é o meu colega de quarto?

– Ah, ele acabou de sair daqui. Deve estar fazendo o tour – respondeu a moça de cabelos presos em coque – O nome dele é, deixe-me ver.... aqui. Thomas Patt.

Agradeci e comecei a andar até meu dormitório. Passei por quadras, pracinhas, piscinas e prédios, até finalmente chegar a uma praça rodeada por seis grandes prédios, com várias janelas cada um.

Andei até um onde uma placa fora colocada sobre a porta, com as palavras “PRÉDIO C (101-150)”. Entrei e vi um saguão, com três poltronas de um lado, um sofá do outro, e uma mesa de centro. Atrás disso haviam dois elevadores, e uma escada em cada lateral. Chamei um elevador, esperei um pouco e entrei. Me deparei com um espelho enorme que cobria a parede de trás inteira. O painel continha 6 botões, apertei o botão com o número três.

Saí num corredor com cinco portas, em nenhuma delas estava escrito o número 128. Virei em outro corredor, onde se encontravam duas portas, em uma ficavam os banheiros, e na outra os chuveiros. Virei a esquerda novamente, e vi mais cinco portas. Achei o meu dormitório e adentrei. Não era muito grande. Paredes brancas, duas camas de solteiro, sem roupa de cama, uma em cada canto encostadas na parede, com uma estante de cada lado, uma escrivaninha e um closet. Entre as camas havia uma janela larga, com vista do campus. Deixei minhas coisas em cima da cama da esquerda, e comecei a desfazer as malas.

Thomas P.O.V.

– Thomas – disse Lucy baixo em meu ouvido entre um beijo e outro. Ela me afastou um pouco – Thomas, eu preciso terminar de te mostrar o campus.

– Você já mostrou o bastante. – respondi voltando a beija-la.

– Não, é sério – ela me afastou e saiu de baixo de mim. Andou até um canto do vestiário onde sua camisa havia sido jogada e a colocou, olhou a hora em seu celular e então voltou seu olhar a mim – Não vai dar tempo... vou voltar e direi que te mostrei o campus inteiro, diga o mesmo se perguntarem, certo?

– Ok... mas onde ficam os dormitórios?

– Tem papel e caneta? – assenti e peguei um bloquinho de notas no bolso da mala, ela começou a desenhar algo e então estendeu o que parecia um mapa para mim – Você está no vestiário, do lado são as quadras, segue essa linha até o ponto x que você chega nos dormitórios.

– Tudo bem. – disse chegando perto dela, botando minhas mãos em sua cintura fina – Obrigada pelo tour.

Ela riu e então nos beijamos até ela se afastar.

– Hora de ir, calouro.


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Notas finais do capítulo

Bom, esse foi o primeiro capítulo, espero que tenham gostado. O próximo sai em uma ou duas semanas, quem sabe?



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