Erito - Escola dos Mortos escrita por Carine Figueiredo


Capítulo 6
Indicio de Esperança


Notas iniciais do capítulo

tenham uma boa leitura..rs



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Já era noite, estava ficando frio e os amigos de Sasuke se juntaram em um canto do terraço para se aquecer. Eles também estavam revezando quem ficava acordado para vigiar, Sasuke ficou encarregado do primeiro turno e até então seu irmão não respondera nada a respeito do pedido de ajuda.

As Garotas do grupo estavam no meio da fila, os garotos ficavam na ponta. Naruto acordou por volta de três horas da manhã ao sentir um arrepio súbito na espinha, o frio que estava fazendo era tanto que ele mal conseguia manter-se dormindo.

– Ah! Você já acordou? – O moreno de franja perguntou para o loiro que o encarou com tristeza no olhar.

– Então não era um sonho! – O Uzumaki falou tão baixo que Sasuke nem pode definir o que era dito pelo amigo, mas já sabendo do que poderia se tratar preferiu deixar o assunto quieto.

As horas foram se passando e os primeiros raios luminosos começavam a surgir no horizonte azul. Sakura foi a primeira a acordar, ao olhar para o lado de Kurenai viu Sasuke dormindo com a cabeça encostada no ombro da professora.

Olhando para seu próprio lado viu Naruto com a cabeça apoiada sobre os joelhos, fitando um ponto fixo qualquer.

– Nossa já é de manhã. Por que você me acordou para revezarmos quem ficava acordado? – Ela encarava o loiro com cara de brava.

– Eu só assumi o posto agora de manhã, ele dormiu a pouco mais de meia hora! – Naruto apontou com a cabeça para Sasuke, mas sem desviar o olhar sabe-se lá de onde.

Minutos depois tanto Sasuke quanto Kurenai já estavam acordados.

Próximo ao meio-dia já não era possível enganar a sensação de fome que se instalara fixamente no estomago de cada um. Porém todos se preocupavam mais com o estado da professora auxiliar, pelo fato de estar grávida. Alguém nesse estado não deveria ficar tanto tempo em jejum.

Desde o dia anterior ninguém dali comeu ou bebeu nada depois do almoço. Completava um dia sem qualquer tipo de alimento no estomago, e a fome começara a fazer efeito.

– Precisamos ir até a sala de aula! – exclamou Sakura apreensiva olhando pela janela da porta do terraço.

– Como? – Kurenai e Naruto perguntaram juntos. Sasuke ficara calado a maior parte do tempo.

– Eu tenho algumas barras de cereais na minha mochila e também uma garrafa de água, que já não deve ta gelada, mas mesmo assim vai nos hidratar! – Ela falou com receio de todos estarem desidratados – Além do mais, eu nem escuto mais eles. Talvez tenham saído da escola!

O que a rosada disse fazia sentido, porém não podiam arriscar tanto suas vidas saindo daquele lugar sem saber exatamente para onde ir depois. Principalmente com aquelas coisas que infectam outras pessoas pelo simples ato de morder.

– Tá certo, eu vou! – Naruto disse já se levantando e indo em direção a porta.

– O que, Sozinho? É claro que você não vai! – Rosnou Sakura angustiada com a atitude do loiro.

– Claro que eu vou sim! – Retrucou o Uzumaki um tanto irritado, algo que não era de costume – Não posso deixar ninguém aqui morrer! – começou a se explicar.

– Mas...

– Não tem “mas”, Sakura. – Ele virou parcialmente o rosto para ela, deixando exposto seu sorriso encorajador – Eu protegerei a todos você com a minha vida!

O Uchiha suspirou, sabia que o que Naruto estava fazendo era para de alguma forma tentar se redimir pelo que fez antes. Mesmo que só um pouco.

– Está certo, Naruto. Esperamos o seu retorno em uma hora. Se você não voltar eu as levarei daqui para um lugar onde, pelo menos, possamos conseguir comida! – Sasuke falou já de pé.

– Certo! – O loiro disse antes de abrir a porta – Estou indo! – encerrou a conversa já fechando a porta atrás de si.

– Será que ele ficará bem? –Kurenai questionou-se em voz alta.

–x-

– Acho que ainda temos comida o suficiente para mais uma semana! – Kiba comentava com Neji e Hinata que o ajudavam a alimentar os cachorros – Mas acho que a dos cães só durará mais dois ou três dias...

– Isso significa que precisaremos de mais comida... Tanto para eles quanto para nós! – complementou Hinata.

– Sim, se tivermos uma boa fonte de alimentos poderemos sobreviver alguns meses aqui! – Riu Kiba ao pensar que eles poderiam sobreviver a essa catástrofe.

– É verdade, sorte que o mercado é próximo daqui! – Neji falou segurando o saco de 15 quilos de ração, agora cheio pela metade.

– Sim, isso mesmo. É na esquina desse quarteirão! – riu o de pele morena.

Temari e Tenten estavam cuidando da parte de dentro da casa. Uma arrumava as coisas e limpava e a outra fazia o almoço. As tarefas estavam dividas, e cada um cumpria a sua sem reclamar. O dever do grupo de fora da casa era cuidar dos cães, limpar o quintal e checar a segurança da residência.

Como o clima estava agradável os meninos resolveram dar banho nos cachorros também. Neji e Kiba ficaram responsáveis pelos pastores negros, seus nomes eram: Kaname, Rukia e Amu. Hinata ficou com o filhote suíço Akamaru.

Depois de todas as tarefas concluídas, era à hora do devido banho para então sentarem-se a mesa e aproveitar a macarronada com suco de laranja feita por Temari. Que por falar era uma cozinheira de mão cheia.

–x-

O Uzumaki desceu as escadas com muita cautela. Não podia se deixar ser pego. Pelo menos não depois da promessa que fez aos amigos, de protegê-los até o fim com sua própria vida se necessário.

O garoto achou estranho quando chegou ao terceiro andar e não viu uma viva alma se quer. Foi até a janela oeste e viu que os portões estavam abertos. Chegou a pensar que as aquelas criaturas poderiam ter ido embora da escola. Mas por não ter certeza decidiu prosseguir com o plano, já que precisava voltar em menos de uma hora ou seus parceiros o abandonariam.

Já estava em frente à sala onde Sakura deixou seus pertences. A porta estava cerrada, então preferiu se prevenir e abriu a porta devagar, para ter certeza de que não havia ninguém lá dentro.

O loiro abria a porta cuidadosamente tentando não fazer barulho. Com a porta totalmente aberta e ninguém amostra na sala o rapaz não pensou duas vezes, entrou sem se preocupar. A mesa da rosada era perto da porta, portanto não demorou até chegar ao local.

De costas para a porta, tirava os livros de Sakura da mochila. Para deixar dentro da mesma apenas um caderno, a garrafa de água e as barras de cereais da garota.

Ao ouvir um ruído baixo vindo de trás de si virou-se rapidamente para ter certeza do que era, foi surpreendido levando uma pancada na cabeça de algo que parecia ser feito de madeira.

– Você matou ele? Porra, você matou ele! – uma voz feminina reclamava histeria.

Um garoto de rabo de cavalo alto e espigado olhou na direção da garota e depois na direção do corpo, caminhou até o mesmo, abaixando-se próximo a ele e colocando dois dedos em seu pescoço. Dois minutos depois se levantou o do rabo de cavalo alto.

– Não se preocupe Ino. Ele ainda está vivo! – falou com calma pondo as mãos no bolso – Só está desacordado porque a pancada foi forte, nada de mais...

– Nada de mais Shikamaru! Você deu uma porrada na cabeça dele com uma cadeira e ele está sangrando pra caraí! – berrava a garota.

– É, isso pode ser um problema. Complicou! – Suspirou sem animo algum.

–x-

Já se passara duas horas ou mais, não dava para se saber ao certo sem um relógio, e nada do Uzumaki aparecer. Ele havia excedido o limite de tempo que Sasuke dera.

O Moreno de franja estava sentado de frente para a porta do terraço com a cabeça encostada no concreto frio. Tudo que ele conseguia pensar era: não posso acreditar que aquele mongolóide loiro morreu!

– Precisamos ir atas dele! – Sakura quebrou o silêncio.

Sasuke apenas fixou o olhar na garota, que no momento encontrava-se de pé em frente a ele e próxima da porta, sem nem mesmo desencostar a cabeça da parede. Kurenai era somente uma observadora nesse momento de conflito. Óbvio que ela queria saber se o loiro estava bem, mas temia por sua própria vida se saísse dali.

A rosada falou novamente com o da franja, que a continuou olhando sem pronunciar uma palavra. Isso irritava Sakura profundamente, e ela partiu para cima dele sem medir esforços.

O rádio tocou, fazendo todos olharem para o objeto assustados. A notícia que seguira surpreendeu a todos. “Sasuke, um helicóptero já está indo para a sua escola. Encontre-o no pátio do colégio!" – disse Itachi – "Não se preocupe mais. Demorou, mas eu consegui ajuda."


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Notas finais do capítulo

espero que estejam gostando.. rs



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