O exército de Cair Paravel já hávia dado conta de praticamente todos os soldados calormanos porém com muitas baixas em seu exército, Lúcia ficou lá fora curando os soldados narnianos feridos, enquanto Pedro e Edmundo adentraram o palácio atrás de Caspian,eles encontraram o amigo em apuros, Rabadash estava quase ferindo ele, quando Edmundo correu em sua direção o acertando com a espada no ombro fazendo o principe ir para trás e colocar a mão no local ferido.

–Afaste-se dele.-Disse Edmundo, enquanto Caspian se colocava de pé.

–Principe Edmundo, que honra vê-lo.-Disse Rabadash pegando sua espada do chão e partindo para atacar o rei justo, que se esquivou.

–Não tenho prazer nenhum em vê-lo, e pela milésima vez.... é REI Edmundo!- O justo já se preparava para atacar novamente mas logo um grito foi ouvido.

–Rabadash o seu problema é comigo!-Gritou Caspian girando sua espada na mão pronto para retomar o combate.- Edmundo, Pedro vão atrás da Nêssa.

–Deixa com agente.-Disse o rei justo correndo pro andar de cima sendo seguido pelo irmão.

–Agora somos só você e eu.-Disse Caspian olhando Rabadash com furia, o principe calormano podia sentir a raiva que Caspian emanava não só com o olhar mas com o corpo todo.

Pedro e Edmundo chegaram no andar superior, o corredor era longo e tinha diversas portas mas não tiveram dificuldade para descobrir onde a moça estava pois um soldado estava parado diante da última porta no final do corredor segurando uma espada na mão, os reis caminharam até ele quando ouviram alguém chamar.

–Ei vocês! Não deveriam estar aqui.-Disse outro calormano indo na direção deles, Pedro olhou para o irmão.

–Você cuida dele?

–Vai ser um prazer.-Edmundo desembanhou sua espada e começou a duelar com ele, enquanto Pedro se encarregava do guarda

Caspian e Rabadash estavam travando uma batalha brutal por diversas vezes o rei telmarino quase foi mortalmente ferido eo principe calormano também, se tinha algo que era óbvil naquela batalha era que um dos dois não sairia com vida, os golpes eram rápidos, quase que na velocidade da luz, só se ouvia o som dos metais se chocando e a respiração ofegante de ambos, Rabadash fez um corte superficial na bochecha de Caspian, que lhe acertou um soco no rosto, fazendo o principe perder o equilibrio e cambalear para trás com a mão no nariz que sangrava, Rabadash avançou contra Caspian mais uma vez eo rapaz girou o corpo rápidamente para o lado e cravou sua espada na barriga do principe calormano o fazendo soltar um grito grave.

Após derrotar os dois soldados Pedro conseguiu abrir a porta do quarto, e encontrou Nêssa sentada na cama com uma cara séria, ao ver os dois reis parados na porta a moça abriu um lindo sorriso e correu na direção deles dando um abraço em cada um.

–Pedro, Ed... como chegaram aqui?

–É uma longa história, você está bem?-Pedro perguntou.

–Sim, mas... eo Caspian?

–Vamos te levar até ele, vamos.-Edmundo pegou na mão dela e os três sairam correndo rumo ao andar de baixo do castelo.

Ao chegarem no andar térreo encontraram Susana, Lúcia e Caspian e perto deles Rabadash no chão, Pedro, Ed e Nêssa se aproximaram dos outros, os olhos de Caspian brilharam ao ver que a moça estava bem, ele a puxou pela cintura e colou seus corpos num abraço muito apertado, ao mesmo tempo em que dava beijos nos cabelos dela, depois segurou o rosto dela com as duas mãos e olhou em seus olhos.

–Meu lírio, eu fiquei tão preocupado com você.

–E eu com você.-Ela falou acariciando o rosto dele.- Me perdoem por causar tudo isso.-Agora ela se dirigia a todos.

–A culpa não foi sua Nêssa.-Lúcia falou.

–Ele está...

–Está vivo.-Disse Caspian.

–É melhor irmos, já passamos tempo demais aqui.-Pedro falou e todos se retiraram do castelo, Caspian colocou sua espada na bainha e abraçou Nêssa pela cintura e os dois seguiram para fora do castelo, chegaram perto dos cavalos e a moça se virou para o rei.

–Seu braço... e seu rosto.-Ela falou analizando os ferimentos dele.

–Eu vou ficar bem não se preocupe.- Ele falou encostando sua testa na dela, logo depois ajudou a moça a subir e subiu junto se pondo atrás dela enquanto segurava as rédeas do cavalo, e logo eles começaram a viajem de volta ao lar.