O Passado e Futuro de Juvia escrita por Quenga Quenn


Capítulo 7
Consequências


Notas iniciais do capítulo

Esse será um pouco curto, na minha visão de curto, sei que demorei, mil desculpas, o próximo tentarei fazer mais comprido.



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–NÃO, EU NÃO IREI A LUGAR ALGUM, irei embora. –Juvia pegou a mão de seu namorado então correram quando estavam perto da estrada que leva a outra cidade, seu pai acertou um tiro no peito de seu namorado e ele caiu ferido, Juvia parou, olhou para seu namorado caído e ferido, ele sangrava muito a chuva diminuiu, Juvia caiu no chão puxando a cabeça de seu namorado para o seu colo, ele estava ficando frio e sussurrava algo que ela não conseguia ouvir, quando chegou mais perto ele sussurrou de novo.

–Eu amo você e amo a chuva, e nunca, nunca deixarei de ama-las, nunca Juvia. –Ele sorriu uma ultima vez para ela e então seus olhos se perderam na escuridão da noite, deixando Juvia chorar em cima de seu corpo.

–Como... Como você pode? Como você pode fazer isso com ela? Com ele? –Perguntou Fineus que estava parado em frente a seu pai, incapaz de acreditar no que estava vendo, e seu pai apenas disse. –Fiz o que tinha de ser feito, você entendera um dia, ela tem um destino a seguir, e não deixarei que um plebeu como aquele estrague tudo.

–Você diz isso tão calmo, VOCÊ MATOU UM HOMEM, COMO PODE ESTAR TÃO CALMO? –Fineus gritou, seu pai virou-se para ele e disse.

–Não grite comigo, não seja fraco, não tenha pena ou compaixão, ele esta morto e você gritar não trará ele de volta, agora pegue sua irmã e traga-a para o carro, precisamos voltar logo, a noite esta fria.

–VOCÊ É UM MOSTRO! Não ajudarei você, se Juvia quiser ir embora ela ira, e você não fará nada para impedir, não me matara, eu acredito que ainda sou importante para seus planos, então você voltara sozinho para sua tão amada casa e ficara lá.

–Você voltará certo? Se a Juvia for?

–Claro velho, eu sou importante aqui, agora vá.

–Mas não pense que será tão fácil assim para ela ir embora, um dia ela terá de cumprir o acordo. –Então o pai de Juvia entrou em seu carro e partiu em direção a cidade.

–Juvia? Levante, eu te ajudo, vem. –Disse Fineus abaixando-se ao lado dela segurando sua cintura e levantando-a, ela o abraçou e lá ficou chorando abraçada ao irmão até que o sol nascesse. –Juvia? Precisamos enterra-lo, será melhor, aonde você quer que seja? Pode ser qualquer lugar.

–Juvia... Juvia quer que seja lá. –Disse Juvia apontando para uma parte do vale aonde ninguém ia por dizerem que era assombrado, era o lugar dos encontros escondidos deles.

–Tudo bem, nós faremos o que pudermos hoje, depois de ir embora eu providenciarei o resto, esta bem? –Ele disse as palavras baixinho, como se as palavras pudessem machuca-la ou que ela se afastaria, mas ela apenas o abraçou mais forte e voltou a chorar, quando parou ela estava soluçando, então disse –Melhor fazermos isso rápido né?

–Sim, venha, vamos até a cidade, eu deixarei você tomando um café enquanto preparo tudo, certo? –Juvia apenas acenou com a cabeça concordando, então Fineus continuou. –Irei para casa e pegarei uma roupa para você, alguma em especial?

–Não, Juvia usara uma que ele deu, ela esta na minha mochila. –Juvia disse baixinho.

–Certo, fique aqui okay? –Fineus disse quando chegaram ao café, Juvia apenas acenou com a cabeça e entrou.

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–O pai de vocês matou o namorado da Juvia? Isso é terrível! –Disse Gray depois de ouvir a historia.

–Bom, foi isso que o velho fez e eu acho que ele acreditava que estava fazendo o melhor para ela, depois do enterro ela foi embora, por mais triste que estava, ela não podia estar mais linda com o vestido que usava, ele era de seda pura branca com os cabelos trançados em uma trança grega que caia em seu ombro, não estava usando maquiagem e mesmo chorando estava linda. –Disse Fineus se lembrando.

–Ela... Ela simplesmente foi embora aquele dia? Só foi embora? Para aonde ela foi? –Nessa hora já estava de manhã, quando alguém entrou no quarto e disse: Ela foi para a guilda Phantom Lord seu idiota, já se esqueceu disso? –Gajeel tinha acabado de chegar.

–Gajeel, eu... Sim eu me esqueci disso, mas foi logo depois de ter fugido? Não entendo. –Gray disse fazendo uma careta de confusão.

–O que não entende? Ela chegou à cidade e eu a vi, eu vi o que ela podia fazer, ela trazia a chuva, mas não se molhava, então perguntei a ela se podia lutar com esse poder e ela disse que não tinha certeza, mas então me fez cair com um chicote d’água, eu me levantei e disse a ela onde a guilda ficava, o José estava obcecado em ter magos fortes então eu disse a ela aonde ir e ela estava lá quando voltei da missão que eu estava fazendo. –Gajeel parou de falar e olhou para Juvia ainda dormindo, mas aparentemente ela estava apenas dormindo, sem pesadelos ou memórias ruins, então perguntou. –Como ela esta? Não parece estar tendo qualquer dor ou coisa do tipo.

–Você tem razão garoto, ela agora esta apenas dormindo, finalmente acabou, e parece que a febre acabou também. –Disse Fineus.

–Cadê aquele imprestável do Teddy? Era para ele estar aqui já. –Disse Gajeel um pouco irritado.

–Você o chamou? –Perguntou Fineus surpreso pelo fato do Gajeel saber quem o Teddy era.

–É claro que não chamei, Juvia queria que chamasse, ela acha que ele está preocupado. –Disse Gajeel olhando pela janela, procurando qualquer sinal do lobo branco do outro dia.

–Porque ela acharia isso? –Perguntou Fineus preocupado.

–Parece que ele enviou um lobo para procurar por ela. –Disse Gajeel distraído ainda olhando pela janela, nessa hora viu uma corujinha piando no parapeito da janela como se quisesse entrar. –Mas que droga de coruja é essa?

–Deixe-o entrar Gajeel. –Juvia disse baixinho, pelo sono e pela dor que ainda sentia, todos se assustaram e olharam para ela, eles nem haviam percebido que ela tinha acordado, ela deu um sorriso a eles e disse de novo. –Deixe-o entrar Gajeel, ele é filho de uma coruja que eu tive quando pequena, a raça deles sempre volta para o seu antigo dono, a mãe dele deve tê-lo mandado para cá.

–Oh, certo. –Gajeel disse, abrindo a janela para que a coruja entrasse, a corujinha voou até o colo de Juvia que havia sentado e se acomodado na cama, a coruja piava feliz enquanto Juvia acariciava sua cabeça.

–Então, como foi à viagem? –Juvia olhando para o irmão, com sorriso no rosto. –Você voltou afinal.

–Sim, eu disse que voltaria, nunca te deixaria, consegui trazer aquele idiota do Sebastian, mas ele diz que não sabe como desfazer a maldição, e disse que... Bom ele disse que...

–Eu perderei todas as minhas memórias? –Juvia completou. Fineus apenas assentiu. –Eu já desconfiava.

–Espera o que? Eu não entendi como assim perder todas as memórias? –Gray perguntou nervoso.

–O que você entende por perder a memória? Será que o gelo congelou seu cérebro? No fim das memórias dolorosas ou então quando a marca formar um dragão inteiro – o que acontecer primeiro – Fará ela perder as memórias. Todas elas. –Gajeel disse ainda olhando pela janela.

–Deve haver um jeito, tem que ter. –Gray disse nervoso, olhando do Fineus para o Gajeel e então para a Juvia que apenas sorriu para ele. –Porque esta sorrindo? Você não pode estar feliz com isso, pelo amor de deus pelo menos uma vez pare de fingir estar feliz.

–Não estou fingindo Gray-sama, eu apenas estou sorrindo por Gray se preocupar, e Juvia só esta calma, pois sabia que um dia isso iria acontecer, não irei entrar em desespero porque isso só pioraria as coisas, estou calma porque Juvia esta conformada com o próprio destino. –Juvia sorriu para a coruja em seu colo e acariciando sua cabeça.

–Para, você não consegue parar de fingir que esta bem quando na verdade não esta? Só para uma vez, pelo menos uma vez. –Ele havia se levantado e gritado as palavras na direção de Juvia que nem levantou a cabeça, apenas continuou a acariciar sua coruja.

–Você é idiota não é? Só pode, ela não esta escondendo nada, você não percebeu, mas esta chovendo, exatamente o tipo de chuva que a Juvia faz quando esta triste, forte, mas incrivelmente silenciosa, o tipo de chuva que faz qualquer lugar ficar bonito, e totalmente contraditório. –Disse Gajeel ainda olhando pela janela. Juvia olhou para seu irmão que estava de cabeça baixa e levou a mão ao rosto dele, segurando de modo que ele teria que olhar para ela, então ela lhe deu um sorriso.

–Vai ficar tudo bem, quando isso acabar, me conte nossas historias como se fossem de outra pessoa, como se fosse uma aventura de um livro, me convença que sou sua irmã e me leve para conhecer o mundo, me mostre que à felicidade em todos os cantos, mostre que podemos... –A voz de Juvia morreu e seu irmão continuou o que ela ia dizer. –Que podemos ser uma família, eu farei, eu prometo Juvia, mostrarei como a felicidade é de verdade, como ser uma família e como é ter amigos que gostam de você e que se importam e te protegeriam com suas vidas, você nunca será triste se eu puder evitar, mas enquanto eu não perder as esperanças de que você ficará com suas memórias intactas não irei desistir, por isso estou indo na biblioteca de maldiçoes, aquela que os livros são apenas maldiçoes e magias negras, voltarei assim que puder, prometo. –Fineus estava chorando, levantou e deu um beijo na testa de Juvia e saiu do quarto, deixando Juvia, Gajeel e Gray em silencio.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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