Amor Por Contrato - Delena escrita por delenaworld


Capítulo 24
Capítulo 24 - Damon, não é o que você está pensando.


Notas iniciais do capítulo

Oii amores como vocês estão? espero que todos bem hoje não tenho muita coisa para dizer só agradecer mesmo a todos os que comentam, favoritam me dão apoio com essa história. Babo em todos os comentários eu sou grata por vocês reservarem um tempinho pra ler e comentar.



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Damon acordou no dia seguinte livre de qualquer pensamento coerente. Sabia apenas que estava cansado como há tempos não se sentia.
Esticou os braços soltando o ar e relaxando os músculos. Tossiu. Sua garganta estava seca demais.
Ele suspirou como se criando coragem, e olhou o relógio que marcava cinco e quarenta e quatro da manhã.

Empurrou as cobertas tossindo novamente e soltou um palavrão baixinho quando tropeçou no pé da cama. Amarrou com força o roupão e começou a descer as escadas, tentando fazer o menos possível de barulho para não acordar Elena, que certamente ainda dormia.
A cozinha estava mergulhada na escuridão, mas isso não o impediu de achar o interruptor. A luz branca da lâmpada, o fez espreitar os olhos ate que estes se acostumassem com a nova iluminação.
Encheu um copo de água gelada e tomou todo de uma vez. Estava no fim do segundo copo quando seus olhos focaram na pequena peça em cima da mesa. Ele se afogou, e secou a boca com o dorso da mão, voltando a praguejar.
Pegou a pequena e delicada peça entre os dedos enquanto largava o copo na pia.
O que a calcinha de Elena estava fazendo em cima da mesa?
As lembranças da noite anterior lhe invadiram a mente de uma só vez e ele voltou a ficar com a garganta seca, porem desta vez não de sede.
A imagem de Elena nua sobre a mesa, enquanto ele lhe explorava com a língua, lhe veio a mente e então ele se lembrou de tudo... Haviam transado na cozinha, na sala, no quarto... Tais memórias lhe provocaram um comichão na virilha e tentando mudar o rumo dos pensamentos apanhou um pedaço de papel descartável para secar a água gelada que havia escorrido por seu pescoço.
Sua mente continuou vagando e em questão de segundos ele também se lembrou de que novamente acordará sozinho, mesmo depois de tudo.
Milhares de pensamentos giraram em sua cabeça com uma rapidez recorde. Perdido e distraído entre eles, Damon foi até a lixeira largar o papel molhado, mas deixou cair à coisa errada. Ao invés do papel, a calcinha havia ido direto para o lixo. Ele a juntou rapidamente agradecendo por não haver nada orgânico no lixo, somente algumas embalagens de comida pronta, um teste de gravidez, e mais papeis descartá...
A mão dele paralisou e seus olhos se arregalaram focando o teste em meio a outras coisas.
Ele quase pode sentir a adrenalina começar a correr em suas veias, enquanto seus dedos trêmulos agarravam aquela pequena coisa que mostrava duas linhas.
Ciente de que suas pernas estavam moles e que o suor frio começava a gotejar de sua testa, ele sentou-se em uma cadeira em frente à mesa.
– Meu Deus... - ele sussurrou apoiando as mãos na cabeça, deixando o teste em cima da mesa bem debaixo dos seus olhos.
Ele respirou fundo uma, duas, três vezes, e a sensação de que precisava de ar continuou lá, presente.
– Damon? - alguém sussurrou tão baixo que ele mal identificou o som. - Damon?! É você? - agora um pouco mais alto – Se for me responda... por favor.
Ele viu a sombra de Elena que se aproximava da cozinha com passos cuidadosos e amedrontados:
– Damon? - ela repetiu colocando a cabeça para dentro da cozinha – Mais que merda. - ela gritou com a mão no peito – Quase me matou de susto. Acordei com um barulho, e depois escutei passos e… - ele a interrompeu
– Quando você ia me contar?

– Quando eu ia o que? Pode repetir? Meu coração esta acelerado depois e... - ele voltou a interrompê-la
– Quando diabos ia me contar sobre isso, droga?! - foi à vez de ele gritar – Eu achei que você tomava anticoncepcional…
– Eu tomo anticoncepcional.
– … por isso nunca usei camisinha, por isso ontem eu não sei camisinha.
– Damon, do … - ele a interrompeu
– Quando você ia me contar? Você ia algum dia me contar? - ele disse com o olhar triste.
– Do que vo... - ela se interrompeu quando viu o teste sobre a mesa –Damon, não é o que você esta pensando! - ela disse depressa
– E o que eu estou pensando? - ele perguntou erguendo o olhar e a encarando pela primeira vez
– Damon me escuta. - ela pediu com a respiração entre cortada
– Eu estou te escutando. - ele disse apertando o maxilar
– Certo calma. - ela disse de novo e devagar
– Eu estou calmo. - ele disse pausadamente
– Certo. Eu... eu.... - ela gaguejou – eu, não posso te contar.
– Ah, você não pode me contar? - ele disse parecendo irônico
– Não. Dentro de alguns dias, juro que te explico tudo, mas agora não posso te contar.
– Até quando você pensava em esconder?
– Como assim esconder?
– Por Deus mulher, se eu não achasse esse maldito teste no lixo, nem saberia da existência dele! - ele gritou levantando de repente
– Mas Damon… - ele não a deixou falar
– Como você pode esconder isso de mim?! - ele disse caminhando até ficar completamente de frente pra ela – Como?
– Me entenda, por favor, eu prometi. - ela disse nervosa
– Prometeu? - ele disse com desdém – E o que você prometeu? Que não iria me contar que esta grávida? Que não iria me contar que esta esperando um filho meu? Quando você pretendia me contar isso Elena?
– Este teste não é meu Damon! Não é!
– E o que ele esta fazendo na lixeira da cozinha?
– Damon, eu não posso te contar, eu …
– Não pode me contar? - ele repetiu bravo
– Me escute, droga!
– Eu estou te escutando! - ele disse gritando
– Não, não esta. Você esta gritando.. não me escutando. - ela também gritou nervosa – O teste não é meu.
– Então de quem é? - ele perguntou tentando se acalmar
– Não posso lhe dizer. - ela disse com o olhar baixo – Sinto muito, mas não posso.
– Você não quer, é diferente. - ele retrucou – Mas isso também já não importa porque eu achei esse bendito teste, e amanhã mesmo nos vamos ao medico e… - ela o interrompeu
– Céus, eu não estou grávida. Eu tomo anticoncepcional! Não estou grávida Damon, nunca lhe esconderia se o estivesse!
– Então de quem é o teste? - ele perguntou irônico.
Elena suspirou enquanto o silencio se espalhava pela cozinha.
Ela tinha prometido a Caroline que não contaria, mas as coisas não estavam nada bem. Haviam saído do controle mas do que qualquer um podia planejar.
Nunca havia quebrado uma promessa para Car, porem, Damon continuava ali a olhando com aqueles olhos azuis que no momento encontrava-se e que pareciam cada vez mais intensos. Ela não tinha outra saída se não contar.
– Promete que não vai contar pra ninguém?
– Pelo amor de Deus … - ele disse revirando os olhos
– Prometa.
– Porque? - ele disse relutando
– Porque isso não é assunto nosso e não devemos nos intrometer, então ou você promete e me da sua palavra, ou eu não te conto nada.
– Tudo bem... - ele disse erguendo as mãos – Eu prometo. Te dou minha palavra que não direi nada a ninguém.
Ela suspirou lentamente assentindo. Abriu e fechou a boca duas vezes, e finalmente na terceira falou com a voz fraca:
– É da Caroline.
Damon arregalou os olhos bastante surpreso:
– Ela esta grávida? - disse parecendo desconfiado – Desde quando?
– Ela descobriu há pouco tempo e me pediu para que não contasse para ninguém, muito menos pra você.
– Por quê? - ele parecia ao mesmo tempo desconfiado e ofendido
– Porque ela precisa de tempo com Klaus, e como você são amigos ela ficou com medo que você pudesse falar algo.
Ela não soube dizer o que a expressão dele representava.
– Tem certeza? - ele disse dando mais um passo e pegando as mãos dela entre as suas, um toque comum que fez acender ao corpo de ambos – Sabe, se você estiver grávida... nós podemos dar um jeito.. eu e você, nós podemos... - ele disse se enrolando com as palavras.
O que ele estava querendo dizer afinal?!
Ela puxou as mãos com pressa colocou uma de cada lado do rosto de Damon.
– Ei, olhe pra mim – ele o fez – Não estou grávida, tudo bem? Não estou.
Ele assentiu, abrindo um pequeno sorriso e suspirou.
– Eu quase morri de nervosismo agora. - ele brincou enquanto ela ainda lhe acariciava as bochechas.
Ela riu alto e lhe abraçou, descansando a cabeça em seu ombro, enquanto as mãos dele lhe contornavam a cintura.
– Então o Niklaus vai ser pai... - ele disse com a voz baixa
– É vai. - ela disse no mesmo tom de voz
– Daria tudo para ver a reação dele quando a Caroline contar. - ele sorriu como um garoto travesso.
– Damon, você é irritante. - ela disse divertida – Já lhe disse isso não é verdade?
– Algumas vezes. - ele disse rindo, mas de repente ficou serio – Temos que conversar, não acha?
O frio tomou conta de todo o corpo de Elena.
Ela sabia sobre o que ele queria conversar. Era o tipo de conversa que ela não estava nenhum pouco preparada para ter com ele.
– Eu não quero conversar. - ela disse começando a beijar o pescoço dele – Não agora... - ela se interrompeu para morder o nódulo da orelha dele -… não com você.
– Você esta bêbada? - ele perguntou com a voz rouca e animada
Ela riu com vontade, enquanto ele a puxava mais para perto, colando completamente os dois corpos.
– Tem problema se estiver? - ela o provocou
– Não. - ele disse procurando a sua boca – Problema nenhum …
O beijo foi quente, afoito e sensual.
As mãos de Damon passeavam pelo corpo feminino o acendendo-o de forma enlouquecida.
– Ainda quer conversar? - ela disse entre o beijo, fazendo ele gemer.
– Não. Conversamos depois. - ele disse cobrindo um seio com a mão – Só depois... - o apertou suavemente, emitindo um rouco gemido.
Ela foi subindo os lábios até lhe mordiscar suavemente o queixo. Ele riu de forma rouca, enquanto descia as alças da comportada camisola que Elena vestia. Quando o tecido caiu, ela arqueou as costas oferecendo o par de seios desnudos. Ele aproveitou sua paixão para agarrá-la pelos quadris e levantá-la até deixá-la sentada na mesa, com as pernas separadas para ele, e só então agarrou o mamilo ereto com os lábios, sugando-o com força e sensualidade.
– Quero você Damon... - ela sussurrou lhe apertando levemente a ereção
Ele gemeu, subindo a boca ao encontro da dela novamente, enquanto sua mão ia ao encontro ao seu centro, coberto pela calcinha.
– Encontrei uma das suas calcinhas em cima da mesa... - ele disse separando-se dela para poder lhe ver a expressão do rosto. Ela apenas sorriu corando um pouco, mas logo a sua expressão mudou quando ele começou a traçar círculos por cima da sua calcinha. Colocando a peça um pouco para o lado, ele lhe introduziu um dedo, e sorriu com satisfação masculina quando ela mordeu o lábio para não gritar e arqueou o quadril pedindo por mais.
Ele começou a movimentar o dedo sentindo-o escorregar com facilidade.
– Oooh Damon... - ela disse jogando a cabeça para trás e tentando respirar fundo
Ele continuou torturando-a com o dedo, até que ela gritasse e chegasse perto do orgasmo, então, quando isso aconteceu, ele parou e lhe beijou a boca.
– Você é tão deliciosa Elena… - ele sussurrou de forma manhosa.
Suas mãos voltaram para os seios dela que respirou fundo tentando se controlar.
Ele lhe beijou o pescoço, alternando entre mordidas e chupões.
– Pare! - ela mandou quando ele lhe beijou atrás da orelha.
– Por quê? - ele disse com a voz divertida enquanto continuava com a caricia.
– Sabe que tenho cócegas, aí. - ela disse soltando algumas risadinhas.
Ele passou a ponta da língua no local, e então ela explodiu em uma gargalhada, fazendo-o rir junto.
– Pare! - ela disse o empurrando e tentando se recuperar do ataque de riso – Estamos quebrando todo o clima... - ela reclamou fazendo um bico exagerado.
– Não se preocupe podemos criar outro. - ele disse de forma sedutora, voltando a beijá-la na boca.
Ele não sabia o porquê, mas tinha certeza de que em toda a sua vida nunca havia gostado tanto de beijar uma garota. Ele necessitava beijá-la, assim como precisava de ar e água. De alguma forma que ele não sabia explicar a boca dela era uma fonte de vida.. A fonte da sua vida.
– Damon… - ela gemeu quando ele pressionou a ereção em sua feminilidade.
– Quero que o diga Elena. - ele disse ofegante – Quero que o peça...
Ela não êxito um segundo sequer:
– Não me faça esperar mais Damon! - ela pediu fechando as pernas com mais força em volta dele
– Não vou querida. - ele garantiu abrindo o próprio roupão com o ego masculina inflado.
A partir dai foi tudo muito rápido, em um momento gemidos baixos e investidas lentas e no outro, gemidos altos e investidas rápidas frenéticas.
– Olhe para mim Elena. - ele pediu sentindo que ela estava chegando no seu limite.
Ela o fez com grande esforço e então lhe veio o orgasmo como um raio, em uma onda de prazer, fazendo seu corpo se desintegrar e ela gritar, apoiando-se nos próprios cotovelos em cima da mesa.
Damon gemeu sentindo a feminilidade se contrair ao redor do seu membro, e sem deixar de olhar para Elena. Ele a penetrou mais algumas vezes, e então, caiu em queda livre, sentindo a explosão em resposta por todo o seu corpo.
O silencio ficou preenchido apenas com a respiração ofegante dos dois que em nenhum momento haviam deixado de se olhar.
Naquela mesma madrugada, após a respiração de ambos ter normalizado e os corpos se acalmarem, não foi difícil carregar Elena para o quarto de Damon onde se satisfizeram mais uma vez. Afinal, levá-la era fácil, difícil era mantê-la lá.
Porem, desta vez seria diferente, Damon prometeu a si mesmo enquanto subia as escadas com elas nos braços gemendo seu nome.
Desta vez, ele tinha um plano.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que eu disse que damon armaria um plano e dei a entender que seria nesse cap, bom mas resolvi da um pouquinho de alegria porque digamos que a conversa entre delena sobre elena fugir durante a noite vai ser um pouco tensa, então aguardem que semana que vem damon irá colocar o plano em pratica agradeço a todos pelos futuros comentários que todos tenham um ótimo feriado que se aproxima e uma Feliz Pascoá ♥