Amor Por Contrato - Delena escrita por delenaworld


Capítulo 1
Capítulo 1 - Beginning Of Everything.


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fic então eu preciso de comentários elogios e criticas serão bem vindos. Postarei a fic uma vez por semana que vai ser as segundas porque sou mal KKKKKKKKKKKKKKKKKKK mentira é porque quero ter tempo para desenvolve-la e tentar agradar ao máximo vocês. Dedico esse primeiro capitulo ao meu amigo daniel que fez a capa maravilhosa e a Pri pelo apoio amo vocês ♥. Deixo vocês com meu primeiro capitulo espero que vocês gostem.



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– Eu sei, eu sei Caroline! - Elena disse com o celular apoiado no ouvido e no ombro – Mas eu não estou atrasada! - mentiu
– É claro que esta! – Caroline ralhou do outro lado da linha – Eu te conheço Lena.
E conhecia mesmo. Ambas costumavam dizer que eram des-gemeas. Irmãs de alma. Caroline com os cabelos louros e extremamente lisos, e Elena com cabelos escuros caídos em cachos bem cuidados.
– Vou desligar, tenho que estacionar.
Mal tinha terminado de falar e já tinha jogado o celular no banco do passageiro;
– Ai caramba, ai caramba, uma vaga, uma vaga… - ela dizia enquanto corria os olhos apressadamente pelo estacionamento lotado – Aha! - ela disse sorrindo quando finalmente avistou uma vaga, ao longe.
A sua esquerda um carro esportivo vermelho, parecia também procurar uma vaga.
– Ah não! - ela disse acelerando o seu carro.
Pisou fundo no acelerador e observou o ponteiro do velocímetro subir.
– Toma essa idiota. - ela disse olhando pelo retrovisor.

Como resposta, o esportivo acelerou. E logo já estava colado em sua traseira.
– Caia fora, caia fora… - ela repetiu.
O motorista do carro acelerou e lhe cortou bruscamente à frente, obrigando-a a frear.
Virando as rodas do carro, ele estacionou perfeitamente na vaga, deixando Elena furiosa. Em um pulo ela abriu a porta do carro e gritou:
– Essa vaga era minha idiota. - ela disse gritando
Calmamente a porta do esportivo se abriu e dele um homem bonito e vestido de terno e gravata desceu com uma pasta na mão:
– Não vi seu nome escrito nela. - ele disse com um sorriso debochado
– Ora seu… - Elena praguejou – você não tem educação? Seu… seu… argh! - ela disse batendo o pé no chão e bufando. Um costume que tinha quando estava furiosa.
– Procure outra vaga fim de papo. - o homem disse trancando o carro
– Minha vontade é de te atropelar, idiota, fim de papo. - ela ameaçou sentando novamente em frente ao volante e fechando a porta.
– Maravilha estou atrasada! - ela disse arrancando com o carro em busca de outra vaga. Quando finalmente achou uma e estacionou desceu do carro as presas, se equilibrando no salto alto que usava.
Entrou pelo grande e luxuoso hall da empresa mexendo na bolsa.
“Onde foi que eu coloquei aquele papel!” - ela dizia em pensamento - “Droga, droga, droga!”
A porta do elevador se abriu e ela apressou o passo para alcançá-lo a tempo.
– Oh achei! - ela disse sorrindo ao pegar o papel onde havia anotado o andar.
A música lenta e casual do elevador lhe inundou os ouvidos.
– Olha só o meu cabelo… - ela disse olhando seu reflexo no metal – Que coisa lamentável.
– Você sempre fala sozinha ou estou presenciando um momento especial?
Ela levantou os olhos viu o mesmo homem do estacionamento. atrás de si.
– Não te interessa. - ela disse virando e apertando o número do seu andar
– Quanta educação. - ele disse ainda com aquele maldito sorriso irônico – Você achou uma vaga afinal? Nesta estava escrito o seu nome?
A ironia pingava de cada palavra dele.
– Desculpe, - ela disse forçando um sorriso – sei que você esta tentando descobrir meu nome, mas mamãe disse para eu nunca discutir com idiotas, porque eles acabam nos rebaixando ao nível deles e ainda ganham por experiência. Por isso não vou discutir com você. - a porta do elevador se abriu – Tchau idiota. - ela disse lhe mandando um beijo no ar.
Ela verificou o papel mais um vez, e começou a caminhar em direção a mesa da recepção.

– O senhor Salvatore, já deve estar chegando, - a recepcionista simpática lhe disse sorrindo – ele teve que resolver um assunto no andar de cima.
– Oh, sem problemas. Tenho certeza que ele deve ser um homem muito ocupado. – Elena disse sorrindo e tomando mais um gole de café.
Na verdade ele podia demorar o tempo que fosse, desde que lhe contrata-se.
Quando Elena ingeriu a ultima gota de café a porta do elevador abriu e a recepcionista levantou-se sorrindo:
– Oh, Senhor Salvatore. Que bom que chegou, esta é Elena Gilbert, sua futura secretária.
Elena virou com seu melhor sorriso, e então logo ficou seria.
– Você que é o tal Salvatore? - ela perguntou com a voz áspera enquanto erguia uma sobrancelha e o olhava dos pés a cabeça – Eu não acredito.
O tão famoso e aclamado Salvatore, não passava de um mal educado e completamente idiota roubador de vagas de estacionamento?! Argh! Só podia ser brincadeira!
– E o seu nome é Elena Gilbert? - ele disse sorrindo irônico – Vejamos como este mundo é pequeno.
Elena queria socá-lo. Ela realmente queria socá-lo! Socá-lo e xingá-lo de mil e um palavrões possíveis. Mas não podia. Precisava daquele emprego. Assim como também precisava da boa quantia que pagavam do salário.
– Pois é. Muito pequeno. - ela respondeu corando
– Bonnie, - ele disse para secretaria sem afastar o olhar do de Elena– quero o currículo e a carta de recomendação dela em minha mesa.
– Sim senhor. - a morena assentiu se apressando em buscar o que ele pedira.
– Até mais Elena. - ele disse sem tirar aquele maldito sorriso do rosto.
Elena continuou quieta. Se falasse mais alguma palavras com certeza seria um insulto.
“Oh droga, oh droga, oh droga!” - ela repetia em pensamento “Estou frita, definitivamente frita!”
Ela tinha certeza que ele não ia contratá-la. Ela o havia chamado de idiota. E não tinha sido somente uma vez…
– Elena Gilbert… - Bonnie disse lhe tocando o ombro
– Sim?
– O Senhor Damon mandou avisá-la que dentro de alguns minutos, quer que você se junte a ele em sua sala.
– Algum problema?
– Não, - ela disse simpática - somente porque no seu caso ele fez questão de fazer a entrevista.
“Oh sim claro para poder me dar ele mesmo um chute na bunda... Oh droga, oh droga! Droga!”
– Acalme-se, - a morena disse percebendo seu nervosismo – ao contrario do que dizem os jornais e as revistas de fofocas, ele é muito cavalheiro.
Elena forçou um sorriso.
Só se ser cavalheiro agora tinha mudado de sentido e significado, ao contrario Salvatore não passava de um ogro.
Demorou pouquíssimos minutos até que a morena “simpática” lhe conduzisse pelo corredor em direção à sala dele.
Na ultima porta do corredor, a morena parou deu duas batidas e abriu a porta fazendo sinal para que Elena passasse.
A sensação era igual a se estivesse entrando dentro de uma jaula cheia de leões. A diferença é que atrás da grande e sofisticada mesa, encontrava Salvatore, sentado em sua cadeira, esperando por ela.
– Obrigado Bonnie. - ele disse sério – Pode ir agora.

A morena, com o nome de Bonnie, lançou um sorriso encorajador para Elena e fechou a porta.
– Por favor, sente-se. - ele disse apontando uma das cadeiras a sua frente.
Elena respirou fundo e equilibrando-se nos saltos, andou na direção dele e sentou-se na cadeira.
– Bom, primeiramente, sou Damon Salvatore. - ele disse sem lhe oferecer a mão.
“Cavalheiro.” - Elena quase riu ao lembrar-se da palavras usada por Bonnie.
– Vejo que você, senhora Gilbert é… - ela o interrompeu
– É senhorita Gilbert. - ela o corrigiu.
Por mais que tomasse o pior chute de sua vida, não deixaria barato. Ele havia lhe roubado a vaga, ele lhe devia um pedido de desculpas.
– Ok senhorita Gilbert… - ele se corrigiu sorrindo – como eu ia dizendo, é formada em secretariado executivo, fala francês e búlgaro fluentemente e tem todas as habilidades necessárias, inclusive a de digitar... - ele disse remexendo no currículo e balançando a cabeça pra cima e para baixo – Sua carta de recomendação também fala muito bem de você. Aqui diz que você tem uma boa comunicação oral, boa memória, é pontual, prestativa, que tem responsabilidade, que é paciente, - ele disse escondendo um sorriso – e também fala que tem uma boa aparecia, o que se nota a quilômetros. - ele disse a fazendo corar
– O senhor Henry, foi muito gentil quanto à carta de recomendação. - ela disse com voz firme
– Se ele é tão gentil assim, porque pediu demissão?
– Problemas pessoais. - ela declarou de queixo erguido
– Eu adoraria saber sobre seus problemas pessoais... - ele disse se reclinando na cadeira.
– Meus pais vivem no interior, e o senhor Henry é o único advogado com diploma da cidade. Trabalhei para ele durante um bom tempo, e assim que consegui juntar dinheiro suficiente, me mudei para cá.
– E porque se mudou para cá?
– Sempre quis morar em cidade grande. Esse se tornou meu sonho depois que minha amiga Caroline, se mudou para cá.
– Então você veio atrás dela? Da sua amiga? - ele disse com o cenho franzido
– Mais ou menos. Ela se mudou pra cá há alguns anos, e em suas cartas sempre contava em como tudo aqui era maravilhoso e cheio de oportunidades para crescer na vida e ganhar dinheiro. Então, assim que ela sugeriu de eu ir morar com ela, eu aceitei, e agora estou procurando um bom emprego. Fim da história. - ela disse querendo acabar logo com aquilo.
Ele não tinha que saber o porquê dela precisar de dinheiro. Pena e suplício não ajudariam. Nem a ela nem a sua família…
– Então, você veio pra cá, com o intuito de arranjar um trabalho que lhe pague bem? - ela assentiu – E porque que enviou seu currículo para cá?
– Caroline, insistiu muito para que eu mandasse. E eu sinceramente não pensei que fosse ser chamada para uma entrevista.
– Hum… - ela disse fazendo anotações – E você acha que daria conta de trabalhar para uma empresa tão grande assim? Ainda mais sendo secretária pessoal do presidente?
– Eu posso. - ela disse convicta.
– E se você fosse convocada para uma conferencia em um fim de semana em outro estado?
– Eu iria. Nada me impossibilita. - ela disse dando de ombros
– Você sabe que o salário que recebera aqui será bastante superior ao que recebia certo? - ela assentiu – ótimo. Eu tenho somente três regras, e exijo que elas sejam cumpridas. - ele disse se inclinando para frente em tom intimidador.

– A primeira é obediência. Quando eu mando algo ser feito, eu quero ver isso feito. A segunda é lealdade. Não permito relações pessoais próximas com concorrentes. E a terceira compromisso. Se você me disser que vai fazer uma coisa, você tem que fazer essa coisa. Você senhorita Gilbert, acha que conseguiria cumprir as minhas regras?
– Sim. - ela disse seria.
– E se eu lhe pedisse uma opinião... Sobre negócios, ou coisas pessoais, o que faria?
– Se você me pedisse, - ela ressaltou - eu responderia o que eu penso.
– Huun. - ela disse fazendo outra anotação – Sem ser influenciada pelo o que eu penso?
– Sim. - ela disse direta
– Okay. Vamos fazer um teste. Na minha opinião hoje no estacionamento, a vaga era minha, porque eu a vi assim que entrei, e também pensou que não foi nada educado o que me disse, tanto no elevador, quanto no estacionamento. E fosse? Qual a sua opinião quanto a isso?
Oh, ele queria jogar? Queria testá-la? Pois ele iria saber o que ela realmente pensa.
– Na minha opinião, eu vi a vaga primeiro. Sem contar que é um ato de cavalheirismo, um homem ceder a vaga para uma mulher. E na minha opinião você foi sim um idiota. E acho que você me deve um pedido de desculpas. - ela disse sincera e ele sorriu anotando outra coisa – O que é que você tanto anota afinal? - ela perguntou nervosa
– Ouça senhorita Gilbert, não preciso de mais empregados “puxa-saco”, então se caso for contratada é exatamente assim que tem que agir.
– O queee? - ela disse surpresa.
Esperava no mínimo que fosse mandada se retirar da sala, afinal, ele o chamará de idiota mais uma vez...
– Mas uma coisa. Se vier trabalhar aqui, saiba que o “Senhor Salvatore” só será usado quando eu estiver acompanhado de alguém fora da empresa. Aqui todos nos chamamos pelo nome, então, você me chama de Damon, e eu te chamo de Elena. Entendido? - ela assentiu – Ótimo. Eu tenho seu telefone. Qualquer coisa, eu te ligo Elena.
Ele disse se levantando e estendendo a mão pra ela. Ela o imitou e apertou sua mão gentilmente, logo depois virando e saindo pela porta.
Damon suspirou e pegou o papel onde fizera as inúmeras anotações. Nele com caligrafia grossa os seguintes adjetivos se encontravam:
Bonita, deliciosa, orgulhosa, encantadora, emotiva, responsável, sincera, mandona.
Pegando a caneta novamente, ele adicionou mais um: gostosa.
Enquanto isso, Elena saia quase cambaleando pela porta.
– Então, como foi entrevista? Saiu-se bem? – Bonnie perguntou
– É talvez. – Elena respondeu respirando fundo
– Ora, acalme-se! - a morena disse lhe apertando gentilmente os ombros – Damon leva muito em conta nossas qualidades. Fique tranquila querida.
Elena forçou um sorriso. Sabia que ele não ligaria. Estava mais do que na cara que ele não faria isso.
Estava perdida, completamente perdida...·.


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Notas finais do capítulo

Então gente foi isso espero que vocês gostem, desculpe se houve qualquer erro. Segunda que vem tem mais e não se esqueçam comente pls



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