A Deusa Vampira escrita por Loki


Capítulo 6
Capítulo 5




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Antes de sairmos de lá, o homem-cavalo foi chamar a Brenda e a Marília, que iriam com a gente. Quando o perdi de vista, olhava para a entrada que também é a saída e para o a direção que Quíron foi. Era como se eu estivesse vendo um jogo de ping-pong ou de tênis. Até que ouvi um barulho por trás e virei. Não vi nada. Voltei a minha direção original e vi um garoto da minha altura e pálido na minha frente. Ele tinha os olhos e cabelo igualmente escuros.

– Ahhhhh! – dei um grito fino.

– Desculpe te assustar, menina sombria. – disse – Chamo-me Hades.

– O deus do submundo? – perguntei.

– Sim. Agora tem que vir comigo. – falou agarrando a minha cintura – Os deuses querem falar com você sem a companhia deles.

Não sei o que aconteceu depois, só lembro-me de sumir em fumaça e aparecer em um lugar com doze de tronos gigantes e um menor no canto. A sala era enorme com uma porta de entrada dourada com, no mínimo, três ou quatro metros de altura. Enquanto olhava para o dourado vibrante da porta, senti um movimento por trás. Antes de olhar para os tronos, percebi que Hades havia desaparecido.

Tomei coragem e virei-me para ver o que acontecia nos tronos. Vi doze pessoas sentadas nelas (deviam ser os deuses, porque ninguém pode ter no mínimo três metros de altura) e Hades sentado no trono menor (que também não era muito pequeno, tinha dois metros).

– Bem-vinda ao Olimpo, Luiza. – disse o do meio – Meu nome é Zeus, sou o Rei dos Deuses.

– Ah! Sei! O Deus do Trovão, igual ao Thor. – repliquei.

– Mas tem uma diferença, eu existo e ele não. – começou a ficar com raiva

Minha visão começou a ficar turva novamente. Cambaleei e um deus que estava do lado de Zeus perguntou:

– Está bem?

– Preciso me alimentar... agora... – falei pausadamente – Vocês podem... me trazer alguns humanos?

Zeus estalou os dedos e apareceram umas quatro mulheres. Comecei a sentir o sangue nas suas veias. Lambi a minha boca, deliciando o cheiro maravilhoso que sentia. Meus caninos cresceram, meus olhos escureceram. As mulheres pareciam confusas. Ataquei a primeira, fincando meus caninos nela. Sequei-a e a larguei no chão. Parti para a próxima e assim por diante. Só não bebi todo o sangue da última, porque não aguentava mais. Sondei a sua mente e para não deixar nenhuma prova de que vampiros existem (bom, eu deixei uma evidência da existência de vampiros, mas é menos essa), hipnotizei-a, dizendo:

– Você não se lembra de nada, apenas que estava dirigindo para casa e seu carro bateu em um poste. Entendeu? – ela assentiu – Agora repita tudo que eu falei.

– Eu não vou me lembrar de nada, apenas que estava dirigindo para casa e meu carro bateu em um poste.

– Tudo bem, agora vá. - disse

A mulher abriu a grande porta e saiu. Virei-me para os deuses, ainda com os três corpos a minha volta. Limpei minha boca com a mão e passei na camisa (para que ter o cuidado de não sujar, já estava suja mesmo!). Ficaram em silêncio por algum tempo, depois aquele deus que me perguntou se estava bem o quebrou:

– Bem, queremos te contar quem é seu verdadeiro pai ou mãe deus. – começou – E ele vai se levantar quando eu...

– Ah! Já entendi! – ri – Vocês vão me reclamar! Eu não ouço isso há uns 500 anos ou menos. – fiquei pensativa – Mas não importa, sei o porquê de você falar.

– E qual é? – ficou curioso

– É você. E também percebi que aqui tem outra mente conturbada com a minha presença, além da sua e é de uma mulher, então ela é a minha mãe. Acertei?!

– S-Sim. – gaguejou – Levante-se Atena!

Os dois ficaram eretos e os outros deuses assustados.

– Só quero que saiba de uma coisa: nunca o considerarei meu pai, sempre será o El... – comecei a ouvir o barulho de um elevador e pessoas gritando dentro dele. Reconheci três vozes familiares junto dos gritos. Percebi que os deuses me olhavam e continuei: -... Elijah, que está aqui e vai me matar por ter sumido daquele jeito. – minha voz agora era de medo – E meus tios também vão me matar, principalmente Klaus.

As portas do elevador se abriram e depois foi a vez da porta dourada. Seis pessoas entraram, sendo três do Acampamento Meio-Sangue, Quíron, Marília e Brenda, a frente (Brenda com uma mordida no pescoço) e os três Mikaelson, Elijah, Klaus e Rebekah.

– Oi? – disse sem graça.

– Onde a senhorita estava?! – perguntou Elijah.

– Faço a mesma pergunta do meu irmão! – falou Klaus – E se alimentar sem você é muito entediante. – olhou para a minha camisa – Mas... vejo que fez a festa aqui. Deixou alguma coisa para mim? – disse seguindo para os três corpos. Fincou seus dentes e tirou rapidamente – Não, claro que não!

– Err... pai... – falei enquanto se aproximava de mim – Eu não... não que... – nem consegui terminar a palavra, porque me deu um abraço que cobriu a minha boca. Ao mesmo tempo, acariciava meu cabelo. No início, fiquei sem jeito, mas depois, retribui o abraço – Senti tanto a sua falta. – disse com a voz meio abafada.

– Também, minha filha. – falou me apertando mais ainda – Senti muito.

– E eu?! – cobrou uma mulher loira – Não ganho abraço, não?! Só meu irmãozinho?!

Soltei-me de Elijah e fui à direção de Rebekah. Abracei-a, mas foi rápido. Depois que a soltei, olhei para Klaus. Ele fitava os corpos atentamente. Cheguei do seu lado na velocidade de um vampiro e o mesmo tomou um susto.

– Por que está assim? – perguntei.

– Eu a conhecia. – disse – Alimentei-a dela noite passada.

– E foi lá no apartamento. – complementou Elijah – Sujou o tapete de 200 anos de sangue.

– O meu tapete de Israel de 200 anos?!

– Sim, o seu. – confirmou-me Rebekah.

– Eu vou te matar, seu híbrido sanguessuga! – ameacei-o.

– Não vai não! – pegou um celular Galaxy S5 mini do bolso e o ficou balançando de um lado para o outro – Senão vou quebrá-lo na sua frente e não te darei outro.

– Tá bom, mas me devolva isso! – arranquei o telefone da sua mão – Aliás, meu pai também me deu esse celular, não foi só você!

– Chega de blá-blá-blá! – interrompeu Elijah – Mikael está chegando e temos que fugir.

Com isso, segui para a porta dourada com os Mikaelson, aliás, com a minha família, já que sou uma Mikaelson. De repente, nós quatro começamos a sentir uma enxaqueca e caímos de joelhos. Brenda chega na frente de Klaus e em seguida, enfia uma estaca de madeira em seu coração. Ele cai, batendo a cabeça no chão.

– Vocês não vão a lugar algum. – disse Brenda


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Notas finais do capítulo

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