A Deusa Vampira escrita por Loki


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

A pedido de todos, postei o mais rápido que pude.
Talvez o próximo saia mais tarde, porque tenho dever e casa para fazer
Espero que gostem :3



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Eu até fui para a saída, mas Brenda usou um feitiço de limite, me impedindo de passar. Era como se tivesse alguma barreira invisível. Virei-me de volta, na direção dela, na direção da bruxinha. Relutei em voltar para perto dela, porém, fui assim mesmo.

– O que quer?

– Uma coisa muito simples, Lú.

– E o que seria minha velha amiga?

– Que você fique aqui e escute o que Quíron tem a dizer. – disse apontando para o centauro

– Tá bom! – respondi revirando os olhos

– Como ela já disse meu nome Quíron e eu sou um centauro. Para você estar aqui, deve ser filha de um deus ou uma deusa grega.

– Oi?

– Isso mesmo, você é uma semideusa, filha de algum deus grego. Enquanto ainda não soubermos quem é seu pai ou sua mãe, ficará no chalé de Hermes. Um dos campistas lhe mostrará o acampamento.

Quando Quíron acabou de falar, saiu galopando em direção a uma casa azul. “Eu não vou ficar nesse acampamento de jeito nenhum, nem que me paguem um milhão de dólares! Já tenho uma vida muito boa com os Mikaelson!”, pensei.

– Já ouvi a explicação, agora tchau. – e segui para a saída, mas lembrei-me do feito de Brenda – Ei, bruxinha! – virei-me para ela – Pode tirar o feitiço de limite?

– Não.

Fui para cima dela, porém, ela tinha um plano. Enfiou uma estaca de madeira no meu coração. Não sei de onde tirou essa estaca.

– Não vou tirar feitiço nenhum. – disse entredentes – E se você fizer alguma coisa para fugir daqui, enfio essa estaca no seu coração.

– Tudo... bem... não... vou... tentar fugir... eu... prometo... – falei com a voz falhada – Agora... tire... isso... do meu... coração...

A partir do meu pescoço, meu rosto ficava mais pálido do que já era. Brenda deixou-me cair no chão, ainda com aquilo no coração, depois tirou. Fiquei um tempinho deitada para me recuperar. Os campistas ficaram assustados com o acontecido.

– Venha comigo! – Brenda me estendeu a mão – Levante-se! - aceitei o apoio e me ergui – Venha, vou mostrar o acampamento para você!

Com isso, segui-a. Os campistas ficaram igualmente chocados com aquilo. Eles se perguntavam (como vampira, eu posso ler a mente deles): Por que ela está atrás da pessoa que enfiou uma estaca no seu coração? Como ela sobreviveu ao ataque? E por que chamou a Brenda de “bruxinha”?

– Eles estão fazendo tantas perguntas... – comentei

– Também não é para menos. – respondeu

Ela mostrou todo o acampamento: a quadra de vôlei, os chalés, a plantação de morangos, a parede de escalada que tem lava, tudo. Quando acabou o passeio, dois campistas vieram até nós. Um era loiro de olhos azuis, esse era Alaric. E o outro era pálido, com olhos que só me lembravam da escuridão, onde não existe luz e seu cabelo era da mesma cor dos olhos.

– O que foi Ric e Rick? – perguntou Brenda. Antes de eles responderem, ela me apresentou o pálido. Ele se chamava Richard Grimm e era filho de Hades. Alaric era filho de Apolo

– Meu nome é Richard, Brenda! – reclamou

– Esqueça-se disso e me respondam. O que vieram fazer aqui?

– Quíron está chamando vocês duas na Casa Grande. – disse Alaric

Seguimos para o nosso encontro com o homem-cavalo. Chegamos lá em... cinco minutos, no máximo. Batemos na porta e um homem com uma camisa com a estampa de um tigre a abriu. Ele e Quíron estavam jogando cartas em uma mesa.

– Ah! Ainda bem que veio! Hoje, a tarde, iremos ao Olimpo, os deuses querem falar com você. – Falou o homem-cavalo (eu não gosto de chamá-lo de centauro, prefiro homem-cavalo) – Arrume-se, que nos encontraremos mais tarde, depois do almoço.

Com isso, saímos dali e Brenda me levou ao chalé de Hermes. Entrei para tomar um banho e trocar de roupa, já que minha camisa estava com um furo na direção do meu coração. Quando entrei, os campistas que se encontravam ali, naquele momento se afastaram de mim. Apenas um que não fez o mesmo que os outros. Era um garoto pequeninho e magro, com cabelo curto.

– Oi – disse o garoto -, me chamo Pedro Calheiros e sou filho e Hermes. Prazer. – e estendeu a mão – Como se chama?

– Luiza, Luiza Mikaelson. – respondi – Você tem um sotaque diferente, de onde é?

– Ele é brasileiro. – disse alguém entrando no chalé. Esse alguém era Greg

Eu sentia que ele estava diferente, mas não conseguia enxergar direito. Para mim, continuava o mesmo, usando calças largas, tênis largos e por aí vai. Fitava-o atentamente e não via nada anormal, porém podia sentir. Comecei a suar e a minha visão começou a ficar turva. Cambaleei e Pedro me segurou. Não sei como, mas segurou.

– Tudo bem, Lú? – perguntou Greg se aproximando

– Sim, sim. – respondi rispidamente

Saí dali. Quando o sol bateu em mim, me protegi colocando os braços na frente do rosto (não é muito eficiente, mas funciona um pouco). Ele estava muito forte. Mesmo cambaleando, andei pelo acampamento procurando por Brenda e não a encontrei. A bruxinha só foi aparecer na hora em que desabei contra as paredes de um chalé.

– O que houve? – indagou

Apontei para a boca com a mesma aberta.

– Quer se alimentar? – assenti com a cabeça – Tudo bem, já volto. Só vou pegar uma bolsa para você e... – parou de falar por alguns segundos, depois continuou – Não, não posso deixá-la aqui neste estado. Está muito pálida. E nem posso deixá-la sozinha com os semideuses. O que eu faço? O que eu faço? – desesperou-se

Uns campistas já começavam a olhar para nós duas. Era um grupo de três pessoas, era Annabeth e mais dois meninos. Em um deles, podia sentir a mesma coisa que senti em Greg. Eles se aproximaram e um garoto de olhos verde-água, iguais aos meus e cabelo escuro, perguntou:

– Podemos ajudar em algo?

– Acho que sim. Eu não consigo carregá-la sozinha.

– Nós a levamos. Para onde quer ir? – disse o outro menino – Acho melhor deixá-la na enfermaria.

Brenda assentiu e eles apoiaram meus braços nos seus ombros. Meus pés se arrastavam no chão. Annabeth ia atrás com a minha bruxinha preferida. A única coisa que via era os lindos e carnudos pescoços dos dois garotos. Quando me virava para fincar meus dentes, Brenda me repreendia e eu a obedecia. Fiz isso, acho que umas dez vezes até chegarmos à enfermaria.

Eles me colocaram em uma maca e Brenda foi buscar uma bolsa de sangue para mim. Tinha que tomá-la sem ninguém perceber. Antes de ir buscar, ela avisou para os filhos de Apolo (acho, não tenho certeza), para não me darem ambrosia nem néctar. Voltou cinco minutos depois com um como dos Vingadores que tem uma tampa com um buraco para o canudo. Podia sentir o cheiro do que tinha ali dentro. Era algo doce, saboroso e tudo o que é de bom (para mim, não para eles).

Puxei da mão dela no momento em que ficou na frente da minha maca. Pus na boca o mais rápido de pude e comecei a sugar aquele... não sei nem descrever de tão bom que é. Quando acabei, entreguei-lhe o copo de volta. Minha cor havia voltado, minha energia também. Brenda fazia um movimento na boca que não entendi inicialmente, mas logo me toquei. Minha boca estava com um sujinho de sangue. Limpei com e mão e me levantei.

O garoto filho de Apolo (já disse que só acho que ele é, não tenho certeza) tentou me impedir de sair, mas disse que estava bem e ele me liberou. Fui diretamente para o chal´de Hermes trocar de roupa e tomar um banho (não necessariamente nessa ordem). Quando cheguei lá, Greg ainda estava conversando com Pedro. Agora conseguia ver o que Gregory era realmente.

– O que você é?! – perguntei assustada – Um burro?!

– Não. Sou um sátiro, metade homem, metade bode. – fitou-me analisando cada expressão minha – Não está surpresa?

– Não. Já vi coisas piores, muito piores mesmo! – respondi

Depois disso, segui para o banheiro e entrei com as roupas novas que a Brenda tinha me dado. Saí de lá uma hora depois. E todos que ainda estavam no chalé desde a minha entrada ali, se surpreenderam com a demora do meu banho.

– Deve ser filha de Poseidon. – comentou um filho de Hermes

Após arrumar as roupas que tirei em cima da cama que Pedro cedeu para mim, fui almoçar, para depois ir ao Olimpo. Alguns campistas ainda não tinham chegado. Sentei-me na mesa de Hermes, botei a comida no prato (isso nunca ia me satisfazer), joguei a mesma na fogueira e depois comi.

No final do almoço, eu e Quíron seguimos para o Olimpo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?????
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