Depois de sair do Mystic Grill, segui com Damon para a Mansão Salvatore. Quando abriu a porta de sua casa e vi a decoração, relembrei do que passei ali dentro. Dei um breve suspiro de alivio. O vampiro me abraçou por trás e beijou o meu pescoço delicadamente. Não sei nem explicar o que senti naquele momento.

— Agora dá para fazer o que queria lá no bar... – insinuou algo. E estava certo sobre isso.

Ele me guiou até o seu quarto. Despimo-nos em um segundo (fiquei apenas com as roupas íntimas e o vampiro mais lindo do mundo estava nu). Damon me jogou em sua cama bruscamente beijando cada parte do meu corpo. Abriu o fecho do meu sutiã, enquanto o puxava mais para perto de mim. Desceu mais um pouco e tirou a minha calcinha delicadamente.

A noite foi passando e quando percebi, já estava de manhã. Virei-me para o lado e lá estava Damon. Abracei-o por trás e ele deu um selinho na minha mão.

— Bom dia, amor. – falou sonolento.

— Bom dia. – disse acariciando seu cabelo negro e desgrenhado.

— A melhor noite da minha vida! – exclamei puxando-o para mais perto e dando-lhe um beijo.

Ele fez o mesmo, deixando-me embaixo e ele em cima. Não sei o porquê, mas tínhamos uma atração um pelo outro descomunal. Na noite anterior, no bar, a minha vontade era de agarrá-lo e de não soltar mais, porém tive que me conter.

— Irmão, tem... – Stefan interrompeu o nosso segundo momento entrando no quarto sem mais nem menos. Logo se espantou com o que viu. Peguei a coberta rapidamente e me cobri até o pescoço – Desculpe-me... – ficou constrangido. Continuou sem graça: - Irmão, temos visitas.

O Salvatore mais novo saiu sem dizer mais nada.

— Não vai ver quem é? – perguntei.

— Não, claro que não. – respondeu com uma voz sexy – Prefiro ficar com você quem quer que esteja lá em baixo.

Ele se deitou mais sobre mim e nossos lábios se encontraram. Não hesitou e mordeu meu lábio inferior. Retribui mordendo o dele e o aproximando de mim ainda mais. Comecei a beijá-lo freneticamente e Damon fazia o mesmo. Depois de um tempo, ouvimos o barulho de algo quebrando, mas nem ligamos. Depois, ouvimos passos apressados pela escada.

Após cinco segundos, alguém puxou o Salvatore e o jogou na banheira, fazendo-a quebrar com o impacto. Direcionei os meus olhos para essa pessoa e me impressionei em vi.

— Pai?! – espantei-me.

— Elijah, meu Original favorito... – falou sarcástico se levantando.

— E eu, Salvatore?! – disse Klaus também sarcástico, cruzando os braços e se apoiando na estrutura da porta.

— Você... Lobinho Sanguessuga... Acho... Que não... – respondeu sarcástico e pensativo. Parou por um momento e fechou a cara – Agora, vamos direto ao ponto. O que estão fazendo na minha casa?

— Nós... – meu tio começou.

— Rapidinho irmão. – interrompeu meu pai adotivo fazendo um movimento com a mão – Vocês poderiam se vestir adequadamente para conversarmos?

{...}

Minutos depois, nos encontrávamos na sala, em frente a lareira. Para a minha surpresa, Klaus e Elijah estavam acompanhados de Marília e Rebekah. Eu não tinha dúvidas de que a minha tia estaria junto, mas... A Marília?! Uma semideusa?! Uma simples humana que poderia se transformar em alimento a qualquer hora?! Nunca!

Voltando ao assunto... Eles contaram que iriam me levar de volta e falaram a frase mais clichê de todas: “Você está em perigo longe de tal lugar ou de tal pessoa.”

— Não! Eu não vou voltar! Nada vai me separar do vampiro mais sexy do mundo! – exclamei me levantando. Puxei mais para baixo o short jeans que usava sob a camisa regata preta do Bon Jovi.

— Mas... Lú... – Marília falou com a voz meiga se aproximando de mim. Ela segurava algo, no entanto estava difícil de descobrir.

Meu pai e meus tios trocaram olhares rapidamente. Comecei a me afastar pouco a pouco da semideusa. Tinha alguma coisa estranha acontecendo...

Quando percebi, a garota injetava verbena em mim. Apaguei na hora. Entretanto, antes de perder a consciência senti Elijah me segurando e Damon tentando me ajudar sem sucesso, pois Klaus quebrou seu pescoço, o impedindo de lutar.

{...}

Acordei após uma hora, porém me injetaram mais verbena, mais de uma dose para você saber. Toda aquela erva (que está mais para droga para vampiro) já tinha saído do meu organismo e a luz incomodava os meus olhos. No instante em que consegui abri-los, tentei me sentar, mas estava amarrada a cama. Continuei me debatendo até parar e observar o local em que me encontrava.

Ele era escuro e a única luz que tinha era a que estava virada para mim. De repente, o que me prendia a cama estava no chão.

— Onde estou...? – perguntei para mim, me levantando sem pressa.

Eu pisquei por um segundo e pude ver que estava no meio de uma floresta tropical cheia de árvores e animais.

— Vejo que está admirando o meu lar... — disse uma voz que veio de algum lugar desconhecido. Parecia que vinha de toda a floresta.

— Quem é você? – gritei cerrando os dentes – E o que deseja de mim?

— Eu sou Gaia, a Mãe Terra, e tenho planos para você.— respondeu.