A Deusa Vampira escrita por Loki


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei, mas é porque não estava com muita criatividade. Na verdade, eu estava, mas não conseguia passar para o papel. Mas, aí está.
Espero que gostem e desculpe qualquer erro

Desculpe a repetição do "mas", mas é porque é a terceira vez que escrevo isso e já estou cansada de escrever a mesma coisa três vezes



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– Ei! Esperem! – Marília gritou correndo para chegar onde Elijah e Rebekah estavam – Eles me mandaram ir com vocês para Mystic Falls!

Os dois pararam e a esperaram. Ela os alcançou e eles entraram em um carro amarelo com listras pretas. Entraram em um camaro, com o símbolo dos Autobots na lateral. Ei! Eles usavam o meu carro! O meu Bee (é, coloquei o nome dele de Bumblebee, o transformer)! O meu xodó!

Enfim... meu pai girou a chave e ligou o motor. Saíram da vaga, adentrando nas ruas movimentadas de New York. Chegaram aos limites da cidade em poucas horas. Ficaram na estrada a noite toda e só pararam de madrugada, para dormirem até o amanhecer.

– Eu não tenho roupa. – comentou Marília.

– Não tem problema – disse Elijah -, compraremos algumas.

– Tem que ser boas e bonitas, senão não uso. – condicionou Rebekah.

– Tá, tudo bem. – concordou o Original – Então, voltarei a cidade agora e comprarei alguma coisa para vestirmos e comermos. – as duas assentiram – Vocês vão ficar bem?

– Claro que vamos, irmão! Sou uma Original, como você! – repreendeu Rebekah – Agora – disse o empurrando para a porta do quarto -, vá comprar os suprimentos para o resto da viagem. Mas, seja rápido.

Ele saiu e elas ficaram. Rebekah chamou Marília e pediu o pulso da semideusa. E ela o deu. A Original fincou os dentes e se alimentou. Só parou quando a garota já estava quase desmaiando. Rebekah deu seu sangue a Marília e a colocou deitada na cama. A mesma acordou cinco minutos depois.

De repente, Rebekah começa a sentir uma dor de cabeça muito forte e ficou de quatro no chão. A semideusa fica ao seu lado, perguntando:

– O que houve? Você está bem?

Sem dar um aviso prévio, uns quatro homens, juntamente com uma mulher, arrombam a porta do quarto em que estavam. Eles estavam com as mãos estendidas, fazendo alguma coisa contra a Rebekah. Eles eram bruxos e a mulher devia ser a líder deles.

– Quem são vocês? O que vocês querem? – gritava Marília com a espada empunhada e apontada para os intrusos.

– Nós não lhe faremos mal, só queremos a Rebekah que está com você. – disse a única mulher do grupo, a líder, de um jeito malicioso.

– Se a querem, vão ter que passar pelo meu cadáver. – respondeu entre dentes.

Elijah, que voltava com as compras, ouviu aquilo e correu para socorrê-las, deixando as sacolas caírem no chão. Chegando lá, a uma velocidade de vampiro Original, viu a seguinte cena: Rebekah de quatro no chão, pela dor que os bruxos a faziam sentir; Marília na sua frente, protegendo-a, com a espada empunhada; e cinco bruxos impedindo-o de ajudar a irmã e a minha mais nova amiga.

Primeiramente, aproximou-se dos que estavam mais próximos da porta e arrancou seus corações pelas costas. Os três que restavam, se viraram para ele e fizeram o mesmo que estavam fazendo a poucos segundos com a Rebekah. A mesma tinha se recuperado e havia arrancado os corações dos outros dois bruxos que eram liderados pela mulher. A única que restara fora o cabeça do grupo invasor.

Ela, mostrando a eles, que mesmo os vampiros Originais não são pariu para uma bruxa poderosa como a mesma, ficou de lado e fez os dois ficarem com aquela dor insuportável pela segunda vez. Marília, que só observava (não sei por que), aproximou-se dela e cravou a sua espada em seu coração. A bruxa caiu estatelada no chão.

Elijah e Rebekah já se recuperavam e levantavam. De repente, os olhos de Marília ficaram amarelos e ela ficou de quatro.

– Não acredito! – disse Rebekah incrédula – Você tem o gene do...

– Lobisomem! – interrompeu Elijah a complementando – Não sabia que a família Anello tinha esse gene!

– E nós conhecemos uma geração dessa família. Não lembra, irmão?

– Perfeitamente, Rebekah.

Marília, que já tinha voltado ao normal, quase caiu de cara no chão. Sorte que Elijah a pegou antes de bater no chão entapetado. E colocou-a na cama, com cuidado. Após fazer isso, correu até o local onde largou as sacolas e pegou-as. Ao voltar com aquilo, jogou tudo na cama e distribuiu entre os três. Do jeito altruísta que era, claro que comprou mais ara as garotas do que para ele mesmo. Tinha trazido um short e uma camisa sem manga para a irmã, junto com uma bota de salto alto marrom. Para Marília, foram três camisas, ambas sem manga e uma com manga 3:4, uma bermuda e um short jeans, um casaco branco e um tênis All Star. Também comprara uma mochila para colocar tudo. Para ele, pegou no hospital apenas bolsas de sangue (coisa que dividiria com Rebekah). De comida-comida mesmo, comprou alguns biscoitos recheados e salgados. Para a semideusa beber, pagou duas garrafas de 600 ml de Coca-Cola e três garrafas de água.

– Ela ainda não acordou? – disse olhando para a garota deitada em uma das três camas de solteiro.

– Ainda não, Elijah. – falou fazendo a mesma coisa e depois olhou para baixo – Irmão, é... estou preocupada com a nossa situação e das pessoas do Acampamento Meio-Sangue. Daqui a quatro dias é a lua cheia e ela irá se transformar. Poderá matar todos naquele acampamento e procurará, principalmente, por Luiza, que é uma vampira.

– Eu sei, tenho a mesma preocupação. E se...

– Sobre o que? Preocupação sobre o que? – perguntou Marília, ainda rouca e meio sonolenta.

– Nada. – respondeu rapidamente Rebekah.

– Acho melhor contarmos, irmã. – Rebekah revirou os olhos. Elijah virou-se para a lobisomem e começou: - Acho melhor se sentar para me ouvir.

Ela o obedeceu.

– Bem – continuou -, você deve ter percebido que não é normal e...

– Elijah – interrompeu Rebekah e ele a olhou –, e esses corpos? – disse apontando para os cinco.

– Você poderia enterrá-los para mim? Tenho que conversar com a Marília. – a Original revirou os olhos novamente, mas fez o que o irmão pediu. Quando ela saiu, Elijah continuou de novo: - Bem, você deve ter percebido que não é normal, tirando essa coisa de semideusa e deve estar um pouco assustada com isso tudo. – Marília assentiu – Vou falar a verdade para a sua pessoa. Você é uma lobisomem, tem o gene do lobisomem, então, em toda a lua cheia, irá se transformar em um lobo. E tentará matar a todos, principalmente, vampiros, que são seus inimigos naturais. – deu uma pausa e depois continuou: - Mas, não precisamos ser inimigo, podemos ser amigos, como o Tyler de Mystic Falls. Ele teve a ajuda de uma vampira, para poder se controlar e acho que Luiza pode te ajudar também, igual Caroline ajudou o Tyler. O que acha da minha proposta?

– Tá, tudo bem. – disse mexendo o ombro direito.

Ao fazer isso, a camisa caidinha que usava desceu mais, mostrando uma marca de meia lua na parte de trás do ombro direito. Ele viu aquilo e tomou um susto. Depois de o susto passar, gritou:

– REBEKAH!

A Original entrou reclamando:

– Não precisa gritar, eu ouço muito bem! Você por acaso poderia falar em um tom mediano?!

– Isso não vem ao caso, mas isso sim. – disse mostrando a marca e ela teve a mesma reação – Então o gene não vem da família Anello, vem da realeza dos lobisomens, a família Lobonair.

– Sendo assim... ela é... – falou meio pensativa.

– Irmã da Hayley. – complementou Elijah.

Ele olhou para o relógio e viu a hora. Eram sete horas da manhã. Tinham que partir, para resolverem essa estória de lobisomem o mais cedo possível.

Fizeram o check-out e entraram no carro. Elijah ligou o MEU BEE e eles caíram na estrada. Ficaram o dia inteiro na viagem, só que não pararam dessa vez. Rebekah e Elijah se revezavam para quem ia dirigir. Chegaram apenas na manhã do dia seguinte em Mystic Falls. E se surpreenderam ao ver que Klaus também estava lá, a minha procura.

– Pensei que não chegariam! – reclamou o híbrido Original.


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Notas finais do capítulo

Comentem se gostaram ou não. Isso me estimula a escrever mais.