Dádiva Mortal escrita por Wesley


Capítulo 4
Inside of the Adama


Notas iniciais do capítulo

Há algo sombrio logo abaixo do instituto do rio, mas o que?



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A nossa frente estendia-se um enorme corredor em meia lua, em sua encosta havia várias marcas do livro Grey, todas esculpidas em pedras enfeitiçadas, e cravadas ao entorno do corredor. Logo a frente dava-se para ver um fio de luz branca, devido a longitude que estávamos.

– Peter estou com medo – Kath estava aflita, mas não tenho culpa ela topou vir comigo até aqui – pra que serão todas essas marcas, e em um posições e acabamentos impecáveis, se algo de extraordinário nesse lugar, o nome dever ser perigo.

– Não creio em que estou ouvindo, Katherine Charlotte Rosewood com medo, com medo fico e de te ver desse jeito, significaria que o fim está próximo – comecei a rir logo depois que vi as feições de raiva de Kath.

– Peter por que você não cala essa boca de fada tagarela, e presta atenção no caminho – se deixa-la zangada era o que eu queria, eu tinha conseguido.

Seguimos adiante pelo túnel, até chegarmos a uma sala e nos depararmos com o inevitável...

...

Bem a nossa frente estava uma enorme parede de Adamas, em proporções estupendas centralizada no meio da sala, e a sua frente havia um livro, todo decorado de penas, cheio de selos. Creio eu que que aquilo deveria ter uns 18 metros de altura. Seu brilho era iminente.

Logo no centro dela, havia algo inacreditável, algo que se eu contasse a alguém seria chamada de louca, dentro do cristal havia um esqueleto gigantesco, de uma cor prateada, seus ossos deviam estar bem conservados devido ao cristal, havia algo atrás dele que não conseguíamos ver devido a sua profundidade no cristal.

Depois de examinarmos bem o Gigante a nossa frente, Peter escorregou para trás da parede para observar melhor, aquele grande monumento.

– KATH! KATH! – Peter estava eufórico – Kath corra aqui, pelo amor de Raziel!

Corri em direção a Peter:

– Raziel me leva embora, mas o que significa isso?

Aquele não era um esqueleto qualquer. Por que não?

Os ossos que se estendiam por detrás do esqueleto tinham a posição de asas, e logo que olhei de perto pude ver que cravado em seus ossos, haviam várias marcas, marcas desconhecidas por nós.

Aquilo era um anjo...

...

– Mais que merda é essa?

– Peter eu ach..

– Um anjo debaixo do instituto! Moramos aqui há anos, e nunca nos falaram um “Filhos abaixo do instituto tem um anjo, nunca brinquem por lá viu?”, me sinto traído – deixei a raiva e o medo me preencherem, que quase não ouvi Kath falando comigo.

– Peter, talvez nem eles sabiam, encontramos isso no mar, lembra? – Kath tinha toda a razão.

Vislumbramos a ossada gigantesca mais uma vez, procurando, por pistas, por quem poderia estar envolvido nisso.

– Peter! O livro!

– Bem lembrado Kath.

Demos a voltamos para a frente do anjo, e lá estava um livro negro, revestido de penas, e por onde olhava, selos.

– Mas isso não nos diz nada.

– Deve ter mais alguma coisa, o anel em vota do pergaminho, não era de Adamas? Quem sabe a resposta pode estar com as irmãs de ferro.

– Katherine estamos mexendo com coisas perigosas não viu? Se espalharmos isso para a clave, a única coisa que vamos ganhar é um lugarzinho na cidade do silencio, e não estou com um pingo de vontade, de ficar, com os irmãos do silêncio.

– ISSO! – o susto foi iminente – Os irmãos do silêncio devem ter a resposta.

– Você acabou de ouvir o que eu acabei de falar? Irmãos do Silêncio, tô fora!

– Ah Peter vamos! Vai me dizer que você não está nem um pingo curioso, sobre o que é isso a nossa frente.

Katherine me encarava violentamente, aqueles olhos verdes penetrantes me davam medo. Sim eu gostaria de saber o que é que esse anjo e por quê ele está aqui embaixo do lugar onde moro há anos.

– Ah Kath, temos coisas para melhores para fazer, lembra que isso é outro instituto? Temos outras salas para vasculhar – o medo e a falta de vontade, estava tomando minha voz, e todo o meu ser, Katherine logo iria perceber – só não acho uma boa, ir a cidade dos ossos.

– Peter Anthony Blackwell, se essas são suas palavras finais, de que não quer descobrir o porquê disso estar aqui – disse ela apontando o esqueleto – deixamos com estava, mas mentir para mim já e sacanagem – Katherine parecia estar nervosa desde a hora que entramos aqui, mais o ápice da sua raiva passou do seu nível, e ela surtou – agora quem não quer descobrir o motivo dessa ossada, sou eu, e mais, vou para o me quarto e não quero ser perturbada – ao término de suas palavras, ela se virou para a entrada, e foi embora, dando passos firmes no chão.

Assim que ouvi o fim das batidas de suas botas no chão e a porta fechando, tive a certeza de que ela já tinha saído, então continuei vasculhando o local, para ver o que mais encontrava.

Assim que fui em direção ao corredor do instituto subterrâneo e todo destruído, a temperatura passou a abaixar, e tudo lá dentro ficou em um frio congelante.

“Liberte-me”

Escutei ao longínquo, uma voz roca e sinistra. Mas devia ser encenação da minha cabeça devido ao frio.

A primeira porta do corredor levava a um arsenal de armas já vazio, como se alguém já o tivesse limpado, mesmo antes de, “seja lá o que for tenha acontecido”.

A segunda porta me levou a uma biblioteca enorme, maior do que a do instituto acima, no seu centro, a estátua do anjo Raziel, em sua poderosa glória. E logo onde deveria ter uma janela, encontrava-se uma escrivaninha; em cima dela, um tinteiro todo virado, com a tinta já seca, uma pena, e por mais incrível que pareça; uma carta.

A carta não tinha destinatário, estava selada com o mesmo selo da porta, e o do livro negro, assim que a peguei, comecei a lê-la:

Caro irmão

Durante um tempo resisti a tudo, desde a tentação até a ira.

Mas de uns tempos para cá, ouvi-lo virou um inferno, um inferno que ele mesmo criou. Está ficando insuportável, guarda-lo como deveria, pois ele quer o que queria da última vez; nosso fim.

Escrevo meu irmão, para notifica-lo de que ele trama algo, posso não ouvi-lo, mas sendo ele quem é, algo tem a esconder.

Precisamos de algum jeito ocultar este instituto de uma vez por todas, ele é um perigo para a nação nephilim. Proponho então destruímos as pilastras abaixo do instituto, lacrar o lugar, e esconder qualquer vestígio de que esse lugar já existiu.

Então irmão confio ao resto de nossos irmãos, e as irmãs de ferro para que se encarreguem de fazer o trabalho.

Sei que logo ele retornará, mas ao menos que ele encontre o g...”

O resto da carta estava manchado com tinta, não dava para se ler nada.

Peguei a carta e fui em direção a porta, corri o mais rápido que podia, Katherine precisava saber disso.

Antes de sair dei uma última olhada no esqueleto, e me pus a ir embora daquele lugar, mas no instante que cheguei na porta.

Ela se fechou...


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Notas finais do capítulo

Atenção Shippers, Petherine está mais perto do que se imagina.