If she is your only then why you lonedy? escrita por Avia


Capítulo 26
Capitulo Bonus - Uma ida a Versalhes


Notas iniciais do capítulo

Gente sei que estou sumida, mas agora eu volto com tudo prometo!
As aulas voltaram então tá bem difícil de viver, por isso vou tentar postar a fic toda até o final desse feriado!
Minha banda favorita (Imagine Dragons) lançou o novo álbum galera!! Eu estou DESMAIADA... kkkk
Enfim boa leitura, espero que gostem!



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Era incrível o quanto Paris estava sendo completamente maravilhosa!

As meninas e eu não conseguíamos ficar dentro do hotel (talvez mais por pressão de Vick, do que por qualquer outra coisa). Tínhamos visitado a maior parte da cidade e todos seus pontos turísticos.

– Gente eu tive uma ideia! – Vick dissera no inicio da manha. – Por que não vamos até Versalhes?

– Versalhes? – Ene perguntou, me fazendo sentir grata por não ter sido eu a perguntar.

– Sim, é uma cidade ao lado de Paris, podemos ir de ônibus...

–Por mim tudo... – Eu e Olivia dissemos ao mesmo tempo e sorrimos.

– Vocês são animadas demais... – Ene resmungou.

– Não sai do meu país para ficar no hotel cara amiga! – Vick respondeu e guiou a todas nós para a porta do quarto.

Fomos para o saguão do hotel e em seguida para o terminal rodoviário, onde pegaríamos um ônibus ate a cidade que Vick desejava visitar.

Após pouco tempo dentro do ônibus, que estava relativamente vazio, chegamos ao local. Uma cidade menor que Paris, isso não havia duvida, com cafeterias e pequenas ruas. Um lugar gostoso de ser estar, lembrava Ollen, de certa forma, mas também era completamente diferente, mais bonita e rústica.

– Eu quero tomar todos os cafés! – disse assim que entramos na cafeteria.

Havia 3 semanas que estávamos em Paris e mesmo assim, a cada momento eu tinha desejo de tomar café.

Sentamos e fizemos nosso pedido.

– Gente! – Olivia disse, chamando nossa atenção. – Que tal fazermos umas compras?

Olhei para as roupas que eu vestia, para o meu cabelo agora totalmente liso. Acho que já tinha dado de compras para mim.

– Eu acho que não, já vou ter que comprar ma mala nova, chega de compras...

– Por mim tudo bem! – Vick assentiu e tomou um gole de seu café expresso.

– Pode ser... – Ene deu de ombros.

Terminamos nosso café e fomos para algumas lojas que ficavam à duas ruas de distancia.

Encontramos varias peças típicas do inverno europeu, que fizeram minhas amigas terem um surto e quererem comprar tudo.

Elas experimentavam peças e mais outras peças, em tempo recorde. Perguntavam a mim, e as outras, como estavam seus visuais, mais diversos possíveis.

Passamos a maior parte do tempo rindo de roupas que não combinavam ou de chapeis que pareciam ser maiores que as cabeças das manequins.

Os vendedores não pareciam se importar que um grupo de 4 loucas invadissem sua loja e a revirassem de cabo a rabo, em quanto faziam piadas em português. Eles estavam tranquilos e pacientes, e atendiam a pedidos feitos por Vick e por mim ( que após aquele tempo, em Paris e com Cesar) havia aprendido coisas básicas, como pedir informações em uma loja.

Peguei alguns lenços, com estampas bem diferentes e sofisticadas, e pedi para que a moça embrulhasse para presente, queria da-las para minha mãe.

Quando minhas amigas pagavam suas poucas peças de roupas, comparadas as que haviam experimentado, a loja parecia uma grande calmaria. Um casal de turistas, que falavam inglês com sotaque da Inglaterra, entrou pela loja. Eles seguravam um bebê, que não parecia ter mais do que 3 meses.

Tentei sorrir ao ver a cena, mais um vislumbre do futuro me ocorreu.

Até onde sabia, naquele momento, Reo e Ada estariam em uma loja, mas não como aquela, e sim em uma loja para crianças, preparando o enxoval de seu filho. Eles iriam estar parecendo aquele casal, felizes e bem, como se nada pudesse atingi-los, pois agora tinham um filho.

Senti uma lagrima cair, involuntariamente, de meu olho. A limpei rapidamente e me virei para a saída da loja.

– O que ouve? – Olivia me perguntou, pousando sua mão em meu braço.

– Nada... – tentei disfarçar o quanto aquele assunto ainda doía.

Apesar de agora estar saindo com Cesar, nos nunca tivemos ou sequer teríamos, uma relação como a minha e de Reo. Eu o amava, muito mais do que me imaginei ser capaz de amar um simples homem. Ele também pareceu ama-la, mas agora eu me forçava, em todos os segundos, a dizer que aquilo não era verdade.

Apesar de todos os esforços de suas amigas e de todas as investidas de Cesar, havia apenas uma verdade, nós nunca dormimos juntos, eu nunca havia permitido. Não era como se eu estivesse me sentindo culpada a cada vez que pensava no assunto, mas era verdade que não conseguia agir de forma norma quando uma dessas situações ocorriam.

– É o casal lá dentro, não é?

Eu assenti sentindo as lagrimas voltarem a esquentar as bochechas de meu rosto.

– Só pensei em quanto devem estar felizes, o quanto devem se amar agora, de novo.

– Você deveria esquecê-lo, parar de pensar, superar...

– É so isso que tenho tentado, Liv, mas eu não sei por que ele parece não querer ir embora. Fica voltando involuntariamente.

– Só respire fundo e passe o pensamento para alguma coisa que não seja ele, assim torna mais fácil!

– Obrigada... – eu sequei uma lagrima que havia rolado, mais uma vez sem querer.

Nos abraçamos e Vick e Ene apareceram atrás de nós.

– Disseram que à um aluguel de bicicletas aqui perto, parece ser o melhor jeito de ver a cidade.

– Ok, vamos então... – disse, tentando disfarçar as lagrimas e fingir que estava feliz.

–-----------

Passamos por toda a cidade de bicicleta. O aluguel era bem pratico e rápido, as bicicletas eram de ótima qualidade e pareciam bem delicadas e legais. Nunca amei andar de bicicleta, mas só de estar com minhas amigas já valia o esforço.

Passeamos por todas as ruas, observamos todas as casas, grandes e pequenas que dependendo da rua seguiam o mesmo padrão.

Era incrível estar ali com elas, me sentia praticamente feliz, como em um sonho.

Terminamos de pedalar pela cidade, eram 3 da tarde. Deixamos as bicicletas onde havíamos as alugado e fomos para o terminal rodoviário de Versalhes.

Pegamos o ônibus que ia até Paris e seguimos viagem, conversando sobre tudo que havíamos visto e feito no dia.

Ao chegarmos no hotel novamente me joguei na cama e tentei repensar em todo o meu dia. Peguei o celular e comecei a buscar o numero de Reo.

“Espero que esteja feliz. Tomara que ela te faça sentir bem o tanto quanto eu queria lhe fazer. Até nunca mais, por que a partir de hoje vou te tirar da mente. “ – eu digitei.

Fiquei pensando em enviar a mensagem e então o vi online. Apaguei tudo que havia escrito e bloqueie o celular.

Uma batida na porta fez com que eu me levantasse e deixasse Vick e Olivia deitadas esperando para tomar um banho.

Abri a porta, sem mesmo ver quem era e encarei Cesar.

Seus cabelos louros, não prateadas, mas louros bem claros, me fizeram ter vontade de toca-los e derramar mais lagrimas sobre eles.

– Quer sair, pequeña? – ele perguntou assim que me indentificou.

– Estou exausta...

– Podemos ir só até o meu quarto então! – ele sorriu e colocou a mão em minha cintura, me fazendo querer um aperto brusco e desesperado.

– Hoje não... Desculpa! – eu me distanciei um pouco e uni nossos lábios por um breve momento. – Amanha bem cedo?

– Pequeña, eu fiz algo? – ele tinha um sotaque carregado e maravilhoso.

– Não, apenas estou cansada.

– Amanha entonces... quero dizer então! – ele as vezes, quando estava nervoso, trocava as línguas.

– Amanha, entonces! – disse e fechei delicadamente a porta, o deixando sozinho no corredor.

Me joguei na cama novamente e fui encarada por Vick e Olivia.

– Por que você não foi? – elas perguntaram, quase em único som.

– Hoje é o dia só das amigas!


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Notas finais do capítulo

Então gente??
Beijos e fui
—Avia



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