20 de março de 2015 – Nice, França

Desde o momento que o bebê começou a se mexer na barriga de Megan e dava pra sentir, Arthur se sentia no direito de poder conversar com a barriga dela. Quando ela o avisou que seria o padrinho da criança, ele apenas sorriu e disse que mesmo que não fosse já se considerava tio dele, contudo agradeceu, dizendo que ficara honrado pela escolha. Ele gostava de ficar deitado próximo a barriga de Megan para poder sentir a criança chutando e conversar com ele, às vezes recebia alguns tapas, pois Megan não gostava que ele contasse da época de Bad Girl dela.

Arthur ajudou ela a escolher os moveis para o quarto do bebê, foi realmente um dia divertido que ela teve com ele e sua grandma, escolhendo o berço, algumas roupinhas, o trocador e tudo mais. Ele fez questão de montar o berço do bebê e Megan se divertiu muito nesse dia, tirando fotos do trabalho dele.

Hoje era um desses dias, que Arthur aproveitava para conversar com a barriga dela, que estava deitava confortavelmente na cama enquanto ele ficava próximo, passando a mão para poder sentir os chutes.

– Oi Jack, é o Tio Tuca! – ele disse com o sorriso se alargando quando sentiu o chute. – Isso ai malandrinho, nós vamos nos divertir muito quando você chegar.

– Arthur não estimula ele ficar me chutando. – disse Megan com um meio sorriso. – Não são as suas costelas que ele chuta.

– A mamãe ta chata hoje. – disse ele fazendo ela revirar os olhos. – Fala pra ela que você vai ser jogador de futebol. – e como resposta sentiu outro chute, ela apenas ri. – Talvez a torta de bombons que eu trouxe pra ela a deixe mais animada.

Megan suspirou, sentindo a boca salivar!

– A baby, - disse alisando a barriga. – seja bonzinho com a mamãe, porque o seu Tio Tuca está em missão para me engordar! Agora cadê essa torta?

Arthur riu se levantando para buscar um pedaço da torta que vem sendo a favorita de dela durante a gravidez, ele já perdeu as contas de quantas vezes ela já ligou para ele pedindo que ele passasse na lanchonete e trouxe-se uma fatia quando estivesse vindo. Voltou ao quarto com um pedaço pra ela.

– Agora seja boazinha e deixe-me continuar a conversar com meu afilhado. – disse enquanto ela pegava o pedaço de torta das mãos dele lhe mostrando a língua no processo.

Presente...

Arthur estava matando a saudade que sentia de Megan e Jack quando percebeu uma pessoa se aproximado, era Davi que parecia lançar adagas com os olhos, e o alvo era ele sem duvidas, provavelmente com ciúmes da proximidade que ele tinha com Megan e claro com Jack, ele ainda não tinha conversado tudo com Megan para saber como as coisas iam, mas pela forma como Davi o estava encarado, ele tinha certeza que ele já sabia que era o pai do rapazinho em seu colo e que não estava nada contente em ter ele tão perto dos dois.

Megan percebeu que Arthur se calou e olhava para um ponto atrás dela, se virou para ver o que acontecia, Davi estava praticamente fuzilando Arthur com os olhos, ali Megan teve aquela velha percepção de que se olhar matasse o coitado do Tuca estaria a muito tempo estirado no gramado, ela sentiu vontade de rir da situação, quem diria que um dia Davi sentiria ciúmes dela? Durante todo o relacionamento deles, ela esperou ele demonstrar um pouco desse interesse mais não obteve nenhum resultado, ela era sempre considerada a infantil, a imatura, a mimada, a maluca e por ai vai e ali estava o seu Silly Boy em um teste de poder visual com Arthur.

– Olá Davi.

– Oi Arthur. – disse sério. – Não sabia que vocês eram tão próximos.

Megan vendo que o embate ali seria desnecessário e seu filho não precisava presenciar aquela cena.

– Davi, please no scene. – Davi respirou fundo e olhou para filho se remexendo no colo de Arthur, tentando se acalmar um pouco. Mas era difícil pra ele se conter, a insegurança falava mais alto, ele tinha medo de voltar a perder Megan para sempre, não que agora ele a tivesse, afinal apesar dele ter se declarado para ela, ela nada respondeu e depois que soube que era pai não tocaram no assunto ainda. E agora aparece Arthur e pelo que ele pode perceber eles eram bastante próximos, como ela esperava que ele reagisse?

– Ok! Tudo bem com você?

– Tudo bem. E com... – Arthur não pode completar a frase já que o celular de Davi começou a tocar.

– Com licença. – disse se afastando para atender uma ligação de Murphy avisando que ele teria que ir a Marra, pois tinha uma reunião com os acionistas que não poderia ser remarcada. Suspirou um pouco frustrado, já que teria que voltar a Marra e deixar Megan com Arthur. Queria jogar tudo às favas, mas não podia, demorou, para a Marra se consolidar novamente no mercado depois do escândalo, mais ainda para os acionistas confiarem em um rapaz tão jovem com ideias tão distintas do codiretor, mas agora que tinha conquistado não poderia abandonar. Ele havia virado um workaholic de primeira, quando não estava resolvendo coisas sobre a Marra era para a Brazuca, fazia de tudo para não ficar pensando em uma certa loira monumental, que atendia pelo nome de Megan Lily Parker Marra e no quanto ele foi imbecil o suficiente em troca-la, não que isso adiantava muito era só chegar na sua casa para se perder nos pensamentos, ele não se sentia digno de ir atrás dela depois de tudo o que ele havia feito ela passar, mas agora ela estava de volta e com um filho dele. Quando estava se aproximando do trio novamente escutou a voz do filho.

– Mom.. – ela se abaixou para ficar na altura do filho que estava no chão agora.

– Sim baby.

– Fome! – disse o pequeno alisando a barriga, fazendo um sorriso surgi no rosto de Megan, que o olhar para o relógio e realmente já estava na hora do filho comer.

– O que acha da gente almoçar fora então Malandrinho? Tem um restaurante muito legal que faz anos que eu não vou. – disse Arthur também se agachando para falar com o garoto, fazendo o sangue de Davi ferver novamente, ele ainda não podia acreditar que teria que ir pra Marra enquanto aquele idiota ficaria perto da Megan e do filho dele, que nesse momento sorria animado. Ele criou um mantra “Respira fundo, não faça uma cena” e ficou repetindo, tentando se acalmar. Acabou simulando uma tosse pra chamar a atenção deles, seu filho olhou sorrindo.

– Dad. – isso fez com que ele se acalmasse muito mais do que o mantra que ele tinha criado. – vai almoçar com a gente?

– Infelizmente não posso Campeão, mas se estiver tudo bem gostaria de jantar com vocês! – disso olhando dele pra Megan.

– Claro Davi, no problem! – Megan assentiu.

– Será que eu poderia conversa com você Megan?

Arthur percebendo que o clima estava mudando, resolveu que era melhor tirar Jack dali.

– Malandrinho, vamos entrar! Que tal você me mostrar seu quarto e eu ti arrumar pra gente sair?

Davi respirou fortemente, ele queria conversar com Megan, mais ver a interação do filho dele com Arthur o estava incomodando profundamente, o garoto irradiava felicidade, ninguém poderia julga-lo, na percepção de Davi, ele soube que é pai a menos de 48h e só Deus sabe a quanto tempo Arthur está presente na vida do filho. Ele viu o filho se afastar com Arthur, com os punhos cerrados e o maxilar travado.

– Will end up breaking os dentes, se continuar a travar o maxilar assim. – Disse Megan chamando a atenção dele.

– O Arthur é muito presente na vida de vocês? – questionou sem rodeios.

– Really? Você acha que tem o direito de me perguntar isso?

– Sim! Estamos falando de você e do meu filho e tudo que envolva vocês dois me diz respeito! – Davi respondeu de forma calorosa.

– Você não pensou assim quando me dispensou anos atrás. – Davi sentiu o baque ao ouvir aquelas palavras, deixando transparecer um pouco de dor no olhar, sabia que Megan não o perdoaria facilmente, mas ele não desistiria, ele não a perderia!

– Só responde a pergunta. – disse ele com a voz mais contida.

– Ele me acompanha desde a gestação! – ele sentiu como se alguém tivesse tirado o chão dos seus pés naquele momento.

– Vocês dois... – ele não conseguiu completar a pergunta, ela sabia o que ele estava perguntando.

– Really, Davi?

– Megan, eu sei que eu errei com você! Eu sei que fiz péssimas escolhas no passado, entretanto quando ele entrou por aquela porta. – disse gesticulando. – quando eu vi a animação do meu filho em vê-lo, quando eu vi vocês três juntos, eu praticamente estava vendo outro homem ocupando o meu lugar. – ele deu ênfase na palavra meu, queria que ela entendesse o seu ponto de vista. – Vocês pareciam uma família, eu senti que alguém me jogou um bate de água fria, vocês são a minha família Megan.

Megan sentiu os olhos lagrimejarem, frente a essa confissão tão crua e sincera. Mas Arthur era seu amigo, ele era mais que um amigo ele se tornou sua família era como ter um irmão mais velho, que a apoio quando ela mais precisou, foi escolha dele estar ao lado dela quando ele não tinha nenhuma obrigação para com ela. Contudo não podia negar a si mesma que ouvir essa declaração de Davi fez o seu coração acelerar, parece que nesse tempo que ela esteve fora ele aprendeu o que é prioridade na vida dele, mas apesar do coração já esta cicatrizado, e das declarações que recebeu dele, ela ainda não confiaria seu coração a Davi facilmente, não para ter ele machucado novamente, entretanto sentia que seus sentimentos por esse homem na sua frente, que estavam a muito tempo adormecido, estavam voltando aos poucos a superfície. Ela sentia que ele estava quebrando a sua resistência aos poucos.

– Somos apenas good friends, ele esteve ao meu lado em um momento que eu realmente precisava e ele é o padrinho de Jack.

– Eu também estaria ao seu lado se eu soubesse. – disse Davi, não em forma de cobrança, mas porque ele sabia que nada nesse mundo o teria afastado de seu filho.

– Nós nunca vamos saber como teria sido Davi! – disse suavemente, mas firme. – Você fez as suas escolhas e eu fiz as minhas, e talvez no final de tudo era pra ser assim. – disse começando a se afastar, Davi nem pensou, deixou o instinto falar e agarrou o braço de Megan a puxando para ele, com os rostos próximos, olhando nos olhos dela ele sussurrou.

– Escute bem Megan Lily eu vou ti reconquistar, vou ti provar que posso fazer você feliz. – Megan se sentia hipnotizada por aquela voz rouca, pelo olhar dele.

Ele aproveitou o momento e a enlaçou pela cintura e fez o que queria fazer desde que a viu parada na sala da casa da tia dele, a beijou e foi como se tivesse enviado uma corrente elétrica por todo o seu corpo, ele se sentia vivo novamente, as curvas de Megan pareciam se encaixar perfeitamente ao seu corpo e como sentia falta dos lábios dela, como sentia falta de tê-la assim nos seus braços, infelizmente não conseguiu aprofundar o beijo como gostaria uma vez que logo escutou o filho chamando por Megan e ela o afastou, correndo pra dentro da casa sem dizer uma palavra.

12 de Abril de 2015 – Nice, França

Arthur estava em casa assistindo a um filme quando o celular toca, não precisava nem olhar, pois reconhecia o toque como a música que tinha colocado pra Megan, ela estava entrando no estagio final da gravidez e não saia muito de casa, reclama de dores na coluna e o fato de Jack achar que a bexiga dela era trampolim, pois estava sempre indo ao banheiro, Arthur apenas achava graça e adorava sentir o pequeno chutar era realmente um momento mágico. Ele lamentava por Davi esta perdendo tudo isso, mas como Megan mesmo disse ele fez as escolhas dele, e ela fez as dela, ele simplesmente tinha que respeitar e apoiava a amiga no que podia.

– Oi Megan.

– Arthur.. – ele conhecia aquele tom de voz, ela sempre o usava quando tinha algum desejo, que resultava nele saindo pra buscar! Sorte dele que os desejos dela não eram tão estranhos.

– O que você quer Megan?

– Sorvete de pistache, o que tinha aqui acabou! E chocolate também de preferência aquele branco que você sabe que eu adorooooo... – disse ela com uma voz manhosa, ele já estava se levantando e dando uma olhada no relógio, era um pouco depois das 22h, esperava encontrar uma loja de conveniência ainda aberta a essa hora.

– Vou procurar, tentarei chegar ai o mais rápido possível.

Cerca de quarenta minutos depois Arthur estava chegando à casa de Megan, a avó dela praticamente o adotara também como neto. Passou na cozinha pegando uma colher e se direcionou para o quarto de Megan com uma taça de sorvete e uma barra de chocolate, tinha guardado as outras duas na geladeira só por garantia.

Quando Megan o viu entrar no quarto, sorriu animada e olhando pra ele ou melhor pra taça de sorvete com os olhos brilhando.

– Me dá, me dá.. – disse estendendo as mãos e Arthur riu divertindo-se com a postura de Megan, se aproximou dela entregando a taça de sorvete e a barra de chocolate, vendo ela suspirar feliz na primeira colherada, valia muito apena corre atrás dessas coisas pra ver as reações dela.

– Você é meu herói. – disse ela ainda tomando o sorvete. – Meu e do seu afilhado, senta aqui, sente como ele ta agitado.

Arthur se permitiu deitar do outro lado da cama e ficou sentido o hiperativo afilhado chutar.

Presente...

Depois de almoçarem, foram dar um passeio na praia, Arthur não acreditou que Megan não tinha levado o afilhado ainda para conhecer a praia de Copacabana, se divertiram bastante, tomaram sorvete e quando o menino começou a dar sinais de cansaço decidiram que era hora de voltar pra casa.

Enquanto Arthur dava um banho no pequeno e fazia-o tirar um cochilo Megan preparava um suco para a conversa que ela sabia que teria daqui a pouco com o amigo, ela realmente estava grata que ele estava no Rio agora, ainda mais por ter chegado mais cedo estava esperando ele apenas no dia seguinte, dali a dois dias seria o casamento da sua mom e Arthur estava devidamente covidado.

– Vamos lá Pirralha, agora podemos conversar! – disse Arthur chegando à sala.

– Jack já dormiu?

– Sim, o pequeno ficou cansado depois de brincar no mar e naquele parquinho, ainda não consigo acreditar que você não tinha levado ele a praia. – Megan revirou os olhos.

– Foram muitas coisas acontecendo desde que cheguei. Não tive muito tempo pra isso.

– Sério Megan como você está? – perguntou com aquele tom preocupado que ela conhecia bem.

– Está tudo tão confuso e bom ao mesmo tempo. As pessoas reagiram melhor do que eu esperava, mom não cabe em si de felicidade por ter um neto, apesar de inicialmente ter ficado chateada por eu não ter lhe contado nada e enfrentado isso sozinha. Dad entendeu que não tinha muito o que cobrar de mim, e ele disse. – Megan estava com os olhos marejados, ainda lhe custava acreditar no que o pai tinha lhe dito. – que estava orgulhoso de mim Arthur, meu pai never me disse que tinha orgulho de mim. – Arthur sorriu pra amiga, apertando sutilmente a sua mão. – E tem o Davi...

– Sim, tem o Davi que pelo que pude perceber não gostou nada, nada da minha presença. Como você está enfrentando isso Megan? Como está seu coração? – Megan suspirou.

– Confuso, inseguro, antes que eu contasse para ele sobre Jack ele praticamente se declarou pra mim, dizendo que está arrependido da escolha que ele fez no passado. – ele apenas assentiu com a cabeça. – eu não reagi sobre isso, não vou negar que fiquei feliz em ouvir isso, a Megan de quase 4 anos atrás estaria eufórica com essa noticia, mas eu não sou aquela Megan, então contei a ele sobre o Jack ele não reagiu muito bem, mas acredito que poderia ter sido pior..

– Como assim ele não reagiu bem? – questionou com a voz um tanto raivosa, fazendo ela perceber mais uma vez que ele a protegeria tal qual um irmão mais velho o faria.

– Calm brother bear. – disse ela sorrido e recebendo um sorriso e um dar de ombros em resposta, era natural para ele querer protegê-la e a Jack, eles se tornaram sua família de certo modo e ele os amava. Ela encostou a cabeça no ombro do amigo e terminou de contar. – Ele questionou o porquê de não ter contado pra ele, falando que ele tinha o direito de saber, mas pontuei que no dia que tinha descoberto da gravidez ele terminou comigo alegando amar outra pessoa, ele não pode me cobrar por não ter contado a ele e ele meio que percebeu isso. Ele está interagindo bem com Jack também, é perceptível pra mim que sou mãe que ele já adora o pai, e hoje antes de sairmos ele me beijou.. – Megan suspirou. – eu não sei o que fazer, não posso dizer que não fiquei mexida, mas não quero me machucar novamente e hoje tem muito mais em jogo eu tenho que pensar no Jack.

Arthur a puxou do ombro dele fazendo-a encara-lo.

– Megan, pelo que eu percebi do Davi quando cheguei, ele realmente não gostou de nos ver juntos, isso deve dizer que ele realmente se importa com você, como você mesma disse ele praticamente se declarou pra você antes mesmo de saber que vocês dois tem um filho juntos. E por tudo que você me disse percebo que você vai acabar voltando a morar no Brasil. – ela o olhou assustada.

– Não, eu vi só para o casamento de mom, não pretendo voltar a morar aqui. – ele apenas sorriu e balançou a cabeça.

– Você ainda é apaixonada pelo Davi, você admitindo isso a si mesma ou não, ele mexe com você. E você tem que admitir que a maior parte da sua família está aqui, sua mãe, Dorothy, Brian, seu pai, o próprio Davi e tem os seus amigos. Você estaria perto do seu trabalho não ficaria precisando mais de tantos vídeos conferencias. O Jack parece muito feliz e contente aqui também.

– Mas eu tenho minha vida em Nice, os projetos de consultoria, tem você e a Grandma. Nós somos felizes lá também.

– Pirralha. – ela revirou os olhos frente ao apelido. – Você pode ser feliz lá, mas não é completamente feliz, você sentia falta do pessoal daqui e agora que você teve todos de volta vai sentir mais falta ai. Não precisa tomar essa decisão agora, vamos esperar o casamento da sua mãe passar, você aproveita sua família e vê o que o Davi vai fazer pra provar que merece você de novo. – disse piscando um olho pra ela, divertindo-se. – Dê uma segunda chance ao Brasil e principalmente ao seu coração. – Megan suspirou, era por isso que gostava tanto de Arthur ele sempre sabia o que dizer.

– Você me fez muita falta. – disse o abraçando apertado.

– Também senti muita falta de vocês dois. Você está mais feliz aqui Pirralha, não abra mão da própria felicidade. E se o Davi a machucar novamente, mesmo que involuntariamente eu vou me entender com ele.

Megan se separou dele as gargalhadas, Arthur sempre conseguia fazer ela rir quando ficava muito emotiva.

– Eu amo você. Você sempre será esse irmão mais velho que você se transformou para mim durante esses anos. Sempre será o padrinho de Jack.

– Eu sei Pirralha, nada mudara entre a gente, não importa o que aconteça!

Megan estava se sentir melhor por conversar com Arthur, e decidiu seguir o conselho dele, se permitir. Não podia mais negar que realmente todos que amavam estavam no Rio, mas se optasse realmente a voltar a morar no Brasil, ela com certeza convenceria ele à volta ao Rio também, não se imaginava longe do amigo.