Open your eyes escrita por Annie Magalhães


Capítulo 8
Capitulo 8 - Você não!


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu quero a opinião de vocês para saber se vocês acham melhor eu postar as fotos dos looks. Então, respondam-me deixando seu cometário e, é claro, deixando sua opinião sobre o capitulo e a história até dando dicar para eu continua-lá. Boa leitura!



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[Tomas]

Acordei com o sol na cara, por que eu nunca liguei em comprar cortinas? Resmunguei sozinho até lembrar que passaria mais um dia com a Carla, vendo-a trabalhar toda linda. Ela é perfeita, mas não é por isso que eu quero ela para mim é pelo simples fato de quando eu estou com ela tudo fica melhor, que ela me faz querer cuidar dela para sempre. Deixei de lado meus pensamentos e fui me arrumar. Quando saí todos já estavam lá, inclusive Carla com uma saia longa, uma regatinha simples e uma rasteira. Tomei café rápido e saímos, durante o caminho tentei puxar assunto:

— Então, Carla, vamos quando para Angra?

— Amanhã, tudo bem? Hoje eu só tenho que ir pegar os papéis para amanha e vê na empresa oque precisarei levar para as vistorias, será coisa rápida. Acho que almoçaremos em casa. - DROGA, será rápido!

— Tudo bem, eu não tenho pressa.

Quando chegamos lá, passamos a manhã organizando documentos e levando uns instrumentos de análises de solo para o carro, quando terminamos já era 12 h.

— Então, vamos almoçar em algum canto?

— Claro, Tomas, alias, ninguém merece depois de um dia de trabalho ainda fazermos almoço quando chegarmos, né?

— Certeza. - Depois de uns 10 minutos chegamos ao lugar que eu escolhi, era um restaurante simples, mas que tinha uma ótima comida, pedimos e esperamos a comida chegar e, graças a Deus, não ficou aquele silêncio desesperador. - Então, Carla, por que você escolheu fazer engenharia?

— Ah, foi por amor, sabe? Eu desde pequena adorava ficar admirando os prédios e ficava fascinada como eram grandes e tinha o desejo de ajudar a construí-los e também decorar. A pior duvida foi o entre engenharia e arquitetura, e você? Como soube que queria ser produtor?

— Bom, eu sempre gostei de música, eu aprendi a tocar cedo, o primeiro foi o violão e depois veio a guitarra, a gaita, baixo, bateria e etc. Cantava e tocava na Igreja que eu ia lá em Vitória, mas quando vir para o Rio comecei minha faculdade de música que terminei em julho deste ano e de lá para cá eu não parei..

— Que lindo! Eu sempre quis aprender a tocar violão ou gaita!

— Sério? Se você quiser você eu te ensino, sem problema nenhum!

— sério, Tomas? Claro que eu quero!

— Perfeito, esses dias em Angra, pode ser?

— Certo – E nossa comida chegou, mas não paramos de conversar.

— Então Carla, você não me contou como aconteceu aquele negócio com o Matheus

— É que… - ela fez uma pausa – Naquela noite em que você apareceu no eu quarto eu disse que ia conversar com ele e ele estava combinado de conversarmos no outro dia num jantar e quando estávamos indo, ele começou a tomar um caminho diferente e fiquei com medo, foi quando mandei a mensagem para o Lucas porque eu já estava com medo e ele parou o carro numa rua vazia que só tinha mato e me mandou descer do carro e eu disse que não ia e ele saiu do carro para me forçar a descer foi quando eu passei para o banco do motorista e a chave estava lá e dei partida e quando estava quando virando a rua, ouvi um tiro e quando olhei pelo retrovisor ele estava com uma arma em mãos.

— Nossa, Carlinha! Não acredito que ele fez isso, imagina só oque ele poderia ter feito com você! Ainda bem que você tá bem – Falei segurando sua mão que estava sobre a mesa e olhando profundamente seus olhos, ela sorriu e desviou o olhar. Por que essa garota tão complicada?

— Mas vamos mudar de assunto! O importante é que eu estou bem e longe daquele louco!

— Tem razão. Então, como vai ser essa semana?

— Bom, durante o dia eu tenho que passar nas casas e terrenos e à noite eu tô livre, podemos sair ou ficar em casa mesmo.

— Ah, eu conheço lugares ótimos em Angra

— Perfeito!

Depois que terminamos fomos para casa e como amanhã já íamos viajar, deixei-a em casa e saí ara comprar as coisas para a surpresa dela.

[ Carla]

Depois de um dia um pouco cansativo, mesmo só tendo que carregar instrumentos, finalmente cheguei em casa e o Lucas estava saindo do quarto na hora que eu cheguei:

— Meu filho, você não trabalha mais não?

— É que o meu setor tá em reforma e tô trabalhando em casa e você? Não trabalha mais não? - Falou me imitando e eu gargalhei porque era uma péssima imitação

— Já trabalhei, amorzinho

— E o Tomas?

— Me deixou aqui e saiu

— Hm – Fez uma pausa e me perguntou – Carla, você já percebeu que o Tomas gosta de você, né? - Automaticamente, eu sorri

— Ah, Lucas... Claro que ele gosta de mim, afinal, somos amigos – me fiz de bobinha para ver se ele mudava de assunto

— Carla, deixa de se fazer de boba! Você entendeu oque eu quis dizer! Presta atenção, Carla

— Eu entendi, Lucas. Eu já percebi isso um pouco, mas não é oque eu quero! Eu não quero me envolver com ninguém, porque eu tô muito machucada com isso!

— Carla, você tem que parar com esse pensamento de que todos são iguais, lembra do que a Luiza fez comigo? E nem por isso eu parei de procurar um novo amor, não fiquei! Não feche seu coração, Florzinha! Eu sei que você merece coisa melhor e, eu posso tá até errado, mas o Tomas tá gostando mesmo de você! Só para você ter noção: Ele veio me pedir conselhos para te conquistar. - Não acreditei que meu irmão estava me dizendo tudo isso e, por mais que eu não queira, ele estava certo! Quem sabe eu não abra meu coração para o Tomas? Tudo vai depender do que acontecer! Quando eu ia responder meu celular tocou.

[Ligação]

— Carlinha? - Aquela voz fria fez minha expressão mudar

— Oque você quer? - Falei com uma voz de raiva

— Precisamos conversar, e é melhor você me ouvir ou você vai se dar mal, quer dizer, não só você, mas toda a sua família! E se você desligar ou dizer para alguém que sou eu que estou ligando, você pode correr risco também!

— Ah, desculpa Luiz! Não reconheci sua voz! - Menti para o Lucas não ficar perguntando quem era ou coisa parecida

— Ótimo, Carlinha... Me escute bem, você vai me encontrar no quiosque 12 da praia e é bom você ir sozinha as 21 h

— Certo, Luizinho

[off]

Não sei se consegui enganar o Lucas, mas fiz oque pude, fui para o quarto refletir se ia ou não. Afinal, não se vou conseguir enganar todos para me deixarem ir só, mas farei o possível porque o Lucas pode está em perigo e, aqui no Rio, ele é a pessoa mais importante para mim.

A noite chegou e eu já tava decidida a ir e ai de que dissesse que eu não ia, saí na sala e ninguém estava, OTIMO, quando estou abrindo a porta ouço alguém atrás de mim.

— Para onde a Senhorita pensa que vai? - Virei e dei de cara com o Tomas

— É... vou encontrar uma amiga lá na praia

— OK, vou só vesti uma camisa

— Não precisa! É aqui no calçadão mesmo.

— Nada disso! A senhorita não vai só

— Tomas, vamos fazer assim: Eu vou e qualquer coisa eu juro que te ligo, ok? - Ele passou um tempo examinando minha expressão e respondeu:

— Ok, mas qualquer coisa MESMO, viu?

— Sim, papai – Rimos – Beijo

[Tomas]

Ok, eu menti para a Carla, mas eu não ia deixar ela ir sozinha para canto algum. Troquei de roupa e fui atrás dela.

Ela estava andando no calçadão até o quiosque 12 e sentou-se quando chegou um rapaz que eu conhecia muito bem, fiquei pasmado ao reconhecê-lo de verdade, era o MATHEUS.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, beijão!