Susan, a filha de um Vingador escrita por Lia Araujo
Notas iniciais do capítulo
Oi gente! Mais um capítulo fresquinho para vocês
Espero que gostem
Boa leitura meus amores!
A tarde passou normal, as vezes eu implicava com a Nat e o Clint apenas para faze-los brincar como crianças. Tenho certeza que por causa do trabalho eles não podem fazer isso, então já que estavam aqui eu deveria faze-los aproveitar. Quando deu umas cinco e meia da tarde, fui a cozinha prepara o jantar. Optei por algo simples, um espaguete ao Pesto com file mignon. Quando terminei de preparar, arrumei a mesa as vezes sendo observada pelos meus visitantes.
– Bem que você podiam me ajudar, não acham? - perguntei sem olha-los
– Estou bem aqui, obrigada - Natasha fala sem desviar o olhar da TV
Eles continuaram ali e eu terminei de arrumar a mesa, fui até um porta dentro da cozinha que vivia trancada e com as chaves escondidas quando tinha treze anos, peguei a chave em cima da geladeira e abri a porta
– O que vai fazer? - Natasha pergunta me olhando
– Pegar um negocio - digo entrando no quartinho frio, peguei uma garrafa de Chardonnay - Aqui está
– Excelente escolha - Clint elogia se encostando no balcão e vendo a garrafa, dou de ombros e pego três tarsas
A campainha tocou despertando a atenção de todos na casa deixando-nos em sinal de alerta, olhei para Clint
– Eu atendo - falou serio olhando em direção a porta, Natasha ficou pronta para qualquer eventualidade, voltei a termina de fazer as coisas enquanto Clint olhava pelo olho magico e pareceu aliviado - Visita para você Natasha
– Para mim? - ele perguntou estranhando a afirmação de Clint e ele abriu a porta
– Oi Barton - a pessoa disse educadamente, mas essa voz não me era estranha - Nat, você está bem?
– Estou, foi apenas uma torção, nada de mais - ela respondeu e parecia está feliz
– Fiquei preocupado com você - a pessoa falou e eles continuaram a conversa, percebi Clint se aproximar
– Não precisava, sabe que sei me cuidar - ela disse e pelo modo que as palavras saíram ela estava sorrindo
– Precisa de ajuda em alguma coisa? - ele pergunto parando ao meu lado
– Está doente Barton? - pergunto brincando - Está oferecendo ajuda
– Ajudar é melhor do que ficar vendo o casalzinho na sala - Clint fala revirando os olhos
– Termina a louça aqui enquanto eu chamo os pombinhos - digo olhando-o e ele sorri
– Se você conseguir faze-los prestar atenção em você - ele disse como se aquela não fosse a primeira vez que isso acontecia
– Quer apostar que eu consigo de primeira? - pergunta desafiando-o
– Aposto cem dólares que você não consegue - ele disse me olhando
– Feito - digo olhando-o e vou em direção a sala, parei no batente da porta da cozinha sendo acompanhada do Clint
A cena da sala era a seguinte, a Natasha e um homem loiro que me parecia muito familiar estavam aos beijos no sofá. Olhei para Clint e ele indicou para interromper casal. Mas fui por outro caminho, me direcionei ao fundo da sala procurei na estante um dicionario que traduzia do inglês para o italiano e vise versa. Quando o encontrei andei sem fazer barulho, parando atrás do casal que sequer notaram a minha presença, Clint segurava o riso prevendo o que eu iria fazer e falou sem emitir som, enquanto me olhava "Isso é trapaça", apenas dei ombros.
Levantei o dicionario, respirei fundo e bati com força na mesinha, fazendo o casal se separar com o susto e disse em seguida
– Esse é um lar de família, então nada de pouco vergonha na minha casa - falei e eles me olharam, então reconheci o loiro - Rogers?
– Susan? - ele perguntou se levantando, deixando a Natasha e o Clint surpresos
– Como esse mundo é pequeno - digo me aproximando e dou um abraço nele - Tudo bem?
– Está sim - ele respondeu desfazendo o abraço - E com você?
– Estou otina - respondo olhando-o
– Esperem ai, vocês se conhecem? - Natasha perguntou nos olhando e assenti - Desde quando?
– Nos conhecemos há, mais ou menos um mês em Nova Iorque - digo olhando-a - Eu teria sido atropelada se não fosse por ele
– E aproposito como está a sua anemia? - ele perguntou preocupado
– Está controlada, não se preocupe - respondo olhando-o
– Isso é mentira - Clint falou se aproximando - Ela desmaiou hoje pela manhã
– Foi porque esqueci de tomar os remédios ontem e hoje - digo normalmente
– Tratamento é coisa seria - Steve fala me olhando
– Eu sei, mas muitas coisas aconteceram - explico olhando-o novamente - Tipo um quinjet abatido e dois agente da SHIELD feridos na minha casa, são apenas um exemplo
– Como assim? - Steve perguntou surpreso, tentando desconversar, sem muito sucesso
– Não se preocupe Steve - Natasha falou se levantando - Ela sabe
– Como ela descobriu? - Steve perguntou me olhando
– Eles me contaram - digo dando de ombros então mudo de assunto - Já jantou Rogers?
– Ainda não - ele respondeu
– Então você janta com a gente - digo indo em direção a cozinha - Andem logo antes que esfrie
Fui até a cozinha sendo seguida por eles, peguei mais uma tarsa e um prato. Coloquei a travessa com o espaguete na mesa e logo em seguida a travessa com o file mignon.
– O cheiro está ótimo - Clint falou e Steve concordou respirando fundo
– Quem preparou? - Steve perguntou
– Eu - respondo como se fosse obvio abrindo o vinho.
De acordo com as regras, primeiro serve-se as mulheres das mais velhas para as mais nova, em seguida os homens agindo da mesma forma. Então servi a Natasha, o Steve, o Clint, depois me servir e tomei um gole de vinho.
– Você não tem idade para beber - Steve falou me olhando
– Ela não tem idade para um monte de coisas, mas mesmo assim as faz - Clint falou dando de ombros, enquanto eu servia os meus convidados, quando terminei
– Podem experimentar - digo me sentando, eles provaram e em seguida arregalaram os olhos - Está tão ruim assim?
– Ruim? - Natasha pergunta limpando a boca com o guarda napo - Se isso estiver ruim não sei o que é maravilhoso
– Onde aprendeu a cozinha assim? - Steve perguntou me olhando
– Minha tia é dona de Buffet, praticamente cresci dentro de uma cozinha - expliquei olhando-o
– E acabou cursando robótica na faculdade - Natasha disse com ironia
– Pois é a vida as vezes prega algumas peças - digo olhando-a, fazendo-a rir
O jantar seguiu normalmente, conversávamos como se nos conhecêssemos a anos, quando o jantar terminou eles por algum milagre me ajudaram a arrumar a cozinha, Clint estava quase saindo da cozinha
– Nem pense que saindo de fininho, vai escapar de pagar o que me deve - digo guardando os pratos no armário
– O que ele te deve? - Natasha perguntou
– Cem dólares - respondo me aproximando do Clint e estendo a mão - Pode pagar
– Me lembre de nunca mais apostar com você - ele reclamou me pagando
– E perder a chance de dinheiro fácil? - digo olhando e guardo o dinheiro - Não mesmo
– Acho melhor nós irmos, antes que fique mais tarde ainda - Steve falou indo até a sala
– Está bem - Natasha concordou - Vou pegar as minhas coisas
Ela deu um rápido selinho no namorado e subiu as escadas sendo acompanhada pelo Clint
– Eu não desconfiava que essa fosse a Natasha que você havia dito em Nova Iorque - digo pegando um copo de suco
– Porque você diz isso? - perguntou me olhando
– Sei lá - digo dando de ombros - Já entregou o presente a ela?
– Ainda não - ele respondeu olhando desconfortavelmente em direção a escada
– Ciumes, Rogers? - perguntei me sentando no sofá
– O que? Não - ele tentou desconversar, mas sem sucesso
– Você é um péssimo mentiroso - digo olhando e ele ri
– Mentir nunca foi comigo - ela admiti sorrindo, mas soltou um suspiro frustrado - Eu não sei, as vezes me incomoda essa aproximação deles
– Nesse tempo que eles estavam aqui notei que eles se amam como irmãos - digo olhando-o - Na forma de falar, conversar, brincar, não passa de amizade de irmãos
– Você realmente acredita nisso? - ele perguntou incerto
– Olha ali - indiquei um porta retratos grande, com varias fotos dos meus seis aos quinze anos, todas eu estava acompanhada do Jhon - O que você vê?
– Fotos suas e... seu irmão? - ele perguntou me olhando
– Quase isso - digo pegando o porta retrato - Ele é meu melhor amigo desde os seis anos, crescemos como se fossemos irmãos e somos assim até hoje
– Olhando as fotos parecem realmente irmãos - ele disse olhando o porta retrato - Com detalhes físicos diferente, mas mesmo assim parecidos
– Verdade, por isso não esquenta com eles - digo colocando o porta retrato no lugar - A Natasha e o Clint são como eu e o Jhon
– Já estão falando de mim? - Jhon disse abrindo ao abrir a porta
– Temos coisas mais interessantes para falar do que sobre você Jhon - rebato e ele me olha
– Sua delicadeza me surpreende a cada dia Su - ele disse serio e o Steve ri baixo - E quem é esse?
– Steve - respondo me encostando no sofá
– O cara que te salvou do atropelamento em Nova Iorque? - Jhon perguntou me olhando
– Ele mesmo - respondo olhando-o, se levantou e nesse momento tive a impressão de que eles não poderia ir embora sabendo sobre mim, por um motivo de segurança
– Prazer - Steve disse estendendo a mão para cumprimenta-lo - Steve Rogers
– Jhonata Schuster - Jhon cumprimentou de volta e me olhou - Desde quando você passou a dar o seu endereço a todos que conhece?
– Primeiramente não dou o meu endereço a todos que conheço - falei olhando-o nos olhos - Segundo, foram Natasha e o Clint que ligaram e o Steve veio busca-los, a final o que veio fazer aqui?
– Não tem nada para fazer na minha casa - ele diz se sentando na poltrona e logo em seguida ouvimos passos em direção da escada
– Podemos ir - Natasha diz terminando de por a mochila nas costas, desceu a escada e falou me olhando - Obrigada Su
– Não precisa me agradecer - digo sorrindo - Foi um prazer tê-los aqui
– Até que foi divertido - Clint disse e Natasha concordou em uma aceno de cabeça
– Que bom, mas... pena que não se lembrarão do que aconteceu aqui - digo e eles me olham confusos
– O que? - Clint falou me olhando confuso
– Vocês não lembrarão do que descobriram sobre mim, nem mesmo que eu sei sobre vocês e a SHIELD, as memorias serão convertidas fazendo-os acreditar na versão que deram para a SHIELD - digo começando a me concentrar na nevoa - Não se preocupe, que as memórias originais ficarão bloqueadas até que nos encontremos novamente
– Do que está falando, Su? Eu não estou enten... - estralei os dedos, manipulando a nevoa e ela se interrompeu
Nos primeiros momentos as expressões deles demonstravam confusão, mas logo se tornaram frias, exceto a do Rogers, mas todos assumiram uma postura rígida. Com o Steve mantive as memorias do dia em que nos conhecemos, já que ali não contei nada sobre mim. Quando o trabalho da nevoa havia sido concluído, Natasha começou a interpretar a secretaria simpática e Clint o homem de negócios, se aproximaram de mim
– Obrigado por tudo Susan - Clint falou me olhando simpaticamente
– Obrigada pela hospitalidade - Natasha falou sorrindo
– Não precisa agradecer, foi um prazer tê-los aqui - respondo sinceramente - Ainda bem que foi apenas um inchaço no seu pé
– Verdade - disse ainda sorrindo
– Natasha precisamos ir - Clint falou após olhar o relogio - O nosso voo sai daqui e quarenta minutos
– Está bem! Tchau Susan - ela disse e se virou em direção a porta
– Tchau! - respondo acompanhando-os até a porta e abrindo-a em seguida, Natasha e Clint passaram por ela e Steve foi o ultimo
– Foi bom vê-la novamente - ele disse sorrindo - Espero que continue se cuidado
– Sim senhor! - disse batendo continência e ele sorriu
– Acho bom soldado - ele disse me fazendo ri - Tchau Susan
– Tchau Steve - digo e ele vai em direção ao carro, entrou e foram embora
Quando o carro dobrou a esquina, entrei fechando a porta
– Porque manipulou a memoria deles? - Jhon perguntou ainda sentado na poltrona
– Foi apenas uma sensação de perigo - digo me sentando no sofá - Então não quis arriscar
– Acha que eles poderiam voltar e tentar algo contra você? - Jhon perguntou me olhando
– Não acho que seja esse tipo de perigo - digo me encostando no sofá - É como se fosse perigoso para mim, eles saberem quem realmente sou e o que sei fazer
– Entendi - Jhon falou voltando a olhar a televisão
Depois de quase duas horas, a dona Marta chegou e o Jhon foi para casa. Fui para o meu quarto e tomei um logo banho relaxante. Desde que fui para o acampamento é como se eu além de senti quando a morte das pessoas estão próximas consigo senti quando algo é realmente perigoso para mim. Terminei meu banho, coloquei uma camisola confortável, me deitei e logo adormeci.
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Nos Vemos nos reviews!