Susan, a filha de um Vingador escrita por Lia Araujo


Capítulo 53
Parque de Diversões


Notas iniciais do capítulo

OI MEUS AMORES! Estou muito feliz, gente! Sabem porque? Por três motivo especificamente.
1°_ A fic ultrapassou a marca de 500 comentários
2°_ A fic ultrapassou a marca de 30.500 visualizações
3° e especial motivo:
A FIC, RECEBEU MAIS UMA LINDA, TOP, MARAVILHOSA RECOMENDAÇÃO DA LINDISSIMA CAMILLY LOVEGOOD. Camilly, eu não tenho palavras para agradecer a sua recomendação. Estou muito feliz mesmo, foi uma inspiração e tanto para eu poder adiantar a escrita de alguns capitulo. E como forma de agradecimento dedico esse capitulo a você!
Mais uma coisa, tem um link nesse capitulo é essencial que abram, para poderem entender o que vai se passar com a Su futuramente, ok?
Espero que gostem! Boa leitura! ^^



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Dias Depois

Três dias depois que o agentes foram embora a tia Sam retornou de viagem, passamos um bom tempo juntas para matar as saudades. No sábado pela manhã fui com ela para o Buffet, passamos a manhã inteira lá, mas como havia marcado de sair com o Miguel voltamos antes do almoço. Chegamos em casa e fui direto para o meu quarto, coloquei meu celular para despertar as 14:10 para que eu pudesse me arrumar. Deitei-me na cama e adormeci.

Sonho ON

O moreno estava sentando fazendo alguns reparos na armadura, após ela ter sido danificada quando retornou ao Afeganistão. A ruiva entrou na oficina, ele a olhou e se levantou indo em direção a ela, entregou-a um especie de pen drive e deu-lhe algumas instruções. Eles pareciam discutir, ela jogou o pen drive sobre a bancada e começou a se afastar, ele falou algo e ela parou. Ele sentou-se e continuou falando, ela se aproximou, pegou o pen drive, disse algo e saiu. O moreno ficou olhando-a se afastar

Sonho OFF

Acordei ouvindo o despertador do celular, me levantei, fui ao banheiro e tomei banho começando a me arrumar. Depois de uma hora e meia eu já estava arrumada. Usando uma calça jeans, sapatilhas brancas, uma regata laranja e uma jaquetinha da cor jeans. Amarrei meu cabelo de lado deixando-o por cima do ombro. Fiz uma maquiagem natural, tomei meu remédio antes que eu esquecesse, peguei minha bolsa de alcinha e fui em direção a escada. Desci e vi a tia Sam conversando alguma coisa com o Jhon, ignorei e fui em direção a cozinha, sentindo os olhares de ambos sobre mim. Peguei um copo d'água e me virei em direção a sala

– Vai sair? - Jhon perguntou me olhando

– Sim - respondi como se fosse obvio

– Ela marcou de sair com o Miguel - tia Sam disse com um sorriso malicioso

– Pode parar tia Sam - digo seria e ela se faz de inocente

– Ich dachte, Sie Nico gern (Pensei que gostasse do Nico) - Jhon comentou em alemão e a tia Sam olhou-o confusa

– Ich mag es, aber er mag mich nicht in der gleichen Weise (Eu gosto, mas ele não gosta de mim da mesma forma) - digo olhando tentando não demonstrar a tristeza que isso me causara - Es macht keinen Sinn meines Lebens zu stoppen, warten, dass jemand, der in der Liebe mit jemand anderem ist (Não faz sentido minha vida parar, para esperar alguém que está apaixonado por outra pessoa)

– Vocês querem falar um idioma que eu entenda, por favor - a tia Sam perguntou com ironia, em seguida ouvimos a campainha e eu olhei o relógio

– Ele é pontual - disse surpresa e fui abrir a porta

O Miguel estava lindo, usava calça jeans azul escura, uma camisa de botão azul claro com alguns botões abertos mostrando a camiseta branca por baixo e tênis cinza claro. Ele me olhou de cima a baixo, ele estava me olhando levemente abobalhado e não contive uma risada baixa.

– Oh... Oi! - ele disse se recompondo - Você está linda

– Obrigada, você também não está nada mal - digo em tom levemente brincalhão - Vamos?

– Claro - ele responde sorrindo, peguei minha bolsa, Jhon me olhava com reprovação e sussurrei

– Não começa - ele simplesmente balança a cabeça negativamente e desvia o olhar para qualquer canto da sala - Tchau tia!

– Cuidado e divirtam-se - ela disse me olhando com um sorriso divertido

– Está bem - digo andando em direção a porta e sai fechando a porta em seguida

O Miguel me acompanhou até o carro que estava estacionado na frente de casa, era um Hilux 4X4, cabine dupla totalmente preta. Sempre achei lindo os carros grandes, davam-me um ideia de adrenalina incrível, imaginar o carro em uma estrada de terra em alta velocidade, a cada curva fazendo levantar uma nuvem de fumaça que vinha da pista. Apenas de imaginar a sensação, comecei a sentir o sangue fluir com mais velocidade em minhas veias, meus sentidos mais apurados como se estivessem ansiando pela dose extra de adrenalina.

No fundo acredito que esse pensamento sobre adrenalina, fora o jeito que meu cérebro encontrou de desviar a minha atenção da minha real situação. Sei que é errado usar o Miguel como se ele fosse um objeto substituto de algo importante. Sei que não devo expor o Miguel a isso, principalmente sabendo que ele sente algo por mim. Mesmo a cada segundo meu coração, minha mente, cada nervo do meu corpo diziam para que eu deveria dar meia volta e fica em casa ouvindo as reclamações do Jhon pela minha atitude estupida, mas já cheguei até aqui e não posso parar agora

– Você está bem? - a voz do Miguel me tira dos meus pensamentos

– Estou - respondo um pouco rápido, mas me controlo logo em seguida - Só estava pensando... em alguns problemas

– Você me disse que sairia para esquece-los e fica o tempo todo pensando neles? - ele pergunta sem me olhar

– É, mas não será assim por muito tempo - consigo dar um sorriso

– Ótimo - ele diz e começa a me olhar - Não gosto de te ver triste

Dou um sorriso fechado e desvio o meu olhar para a pista e ele faz o mesmo. Depois de alguns minutos chegamos ao parque de diversões. Ele estacionou e saímos do carro, assim que chegamos fomos em direta para algumas barracas, a primeira era acertar cinco patos que estavam com uma espingarda de brinquedo. O premio eram pelúcias, em diversos formatos e tamanhos que variavam de acordo com a quantidade de patos que você derrubasse.

– Quero tentar a sorte - Miguel falou indicando a barraca de tiro ao pato

– Esse jogo não tem nada haver com sorte - digo acompanhando-o - Tem haver com mira

– E como mira é coisa que eu não tenho, dependo da sorte - ele rebateu pagando ao dona da barraca

– Está falando serio? - perguntei levemente incrédula

– Estou - disse pegando a espingarda - Sou péssimo nisso

– E mesmo assim vai fazer? - perguntei rindo e ele assentiu

– Mas agora estou me arrependendo disso - ele disse um pouco sem graça

– Deixa eu te ajudar então - digo me posicionando ao lado dele

– Me ajudar? - ele perguntou me olhando - Você tem mira?

– Suficiente para ajuda-lo - respondo normalmente - Se posicione. Irei apenas direciona-lo, mas para acertar precisa fazer exatamente o que eu disser

Ele obedeceu, se posicionou eu apenas ia dizendo para onde devia apontar e quando disparar, ele seguia cada comando e não errou nenhum tiro. Ele abaixou a espingarda e me olhou surpreso e eu simplesmente olhei com uma expressão de "eu te disse" ele ia falar algo, mas o dono da barraca falou

– O seu premio senhor - ele disse entregando um urso de tamanho médio, na cor branca que segurava um coração vermelho e no centro do coração a frase "I Love You" escrita também em branco

– Obrigado - Miguel agradeceu pegando o urso e se virou para mim - Acho que ele pertence a você

– A mim!? - perguntei um pouco confusa - Porque?

– Por dois motivos primeiro, se não tivesse me direcionado não teria acertado - disse andando em minha direção - E segundo, é um presente meu para você

– Obrigada - digo pegando o urso - Mas ficará um pouco difícil aproveitarmos o parque se tivermos que carregar todos os prêmios

– Deixa eu coloca-lo no carro, então - ele disse e entreguei o urso - Já volto

Ele se afastou um pouco e na barraca ao lado tinha alguns balões cheios com gás hélio, e as prendas também eram pelúcias. Vi uma menina de uns oito anos, usando uma blusa escrito "Eu Amo Pandas", a mãe da garota parecia está tentando ganhar o panda de pelúcia que tinha como um dos prêmios. A menina parecia um pouco nervosa e quando a mãe errou os alvos. Pude ver lagrimas se formarem nos olhos da menina, fiquei com pena da garotinha, principalmente quando a mãe não tentou novamente.

Abri a bolsa, paguei ao dono da barraca e peguei os três dardos, joguei acertando os três balões. E recebi o panda de pelúcia com premio, me abaixei para ficar na altura da menina

– Qual é o seu nome? - perguntei olhando a menina

– Dayani - ela respondeu me olhando

– Cuida dele por mim Dayani? - perguntei olhando-a

– Serio!? - Dayani perguntou em um misto de surpresa e alegria

– Esse panda precisa de muito carinho - digo olhando o urso em minhas mãos - E acho que você é a menina certa para cuidar dele

– Obrigada - ela disse sorrindo ao abraçar o urso e olhou para a mãe - Olha mamãe, ganhei o panda

– Ele é lindo meu amor - a mulher falou sorrindo para filha em seguida me olhou - Obrigada

– Não precisa agradecer - digo sorrindo ao ver a alegria da menina e me levantei - Foi um prazer

Elas começaram a se afasta, mas a menina veio em minha direção e me deu um abraço no qual retribui sem hesitar. Quando ela desfez o abraço voltou correndo até a mãe e antes que eu pudesse me virar ouvi

– Um gesto tão lindo quanto aquela que a executou - o Miguel falou e me virei para olha-lo

– A quanto tempo você está ai? - perguntei pondo as mãos na cintura

– O suficiente para ver o que fez - ele respondeu sorrindo - Então? Qual dos brinquedos você quer ir primeiro?

– Pode ser a roda gigante? - perguntei olhando-o

– Claro - ele respondeu sorrindo - Vamos?

Eu simplesmente assenti, no caminho compramos algodão doce e fomos andando até a roda gigante. Compramos os bilhetes, nos sentamos e o brinquedo começou a funcionar, depois de alguns minutos o brinquedo começou a parar e ficamos no topo da roda. Ao longe pudemos ver o fogos de artifícios, de diversas cores, não pude evitar um sorriso, lembrei-me do dia quatro de julho na praia de fogos no acampamento meio-sangue.

– É uma das coisas mais lindas que já vi, não concorda? - digo olhando os fogos, com um sorriso infantil formado em meus lábios

– Muito linda mesmo - ele falou e percebi pelo tom de voz que ele não falava dos fogos, olhei de canto de olho e vi que ele estava me olhando

– Você sabe que estou falando dos fogos, não é? - perguntei começando a olha-lo

– Eu sei - ele disse colocando uma mexa de cabelo atrás da minha orelha - Mas eu não me referir aos fogos

Antes que eu dissesse algo ele se aproximou e selou nossos lábios em beijo calmo, mas mesmo tempo intenso.

POV Nico

Sonho ON

Estava em um lugar diferente, mas logo reconheci das poucos vezes que estive em Vermont, era um lugar um pouco distante da casa da Su. Havia um parque de diversões montado, varias crianças correndo, alguns casais indo em nos brinquedos, inclusive tinha um no topo da roda gigante, mas havia algo estranho. Ao ver aquele casal senti meu coração se apertar, olhei mais atentamente a garota me era familiar, ela parecia com... a Su!?

Sonho OFF

Acordei em sobre saltado, sentei-me rapidamente na cama tentando a todo custo controlar a minha raiva. Fechei os olhos e tentando esquecer as imagens que o sonho me dera.

– Você não tem o direito de fazer isso comigo Afrodite - digo passando a mão pelo cabelo de irritação - Não precisa, me mostrar a Su com outro cara

Já não bastava meu pai ter dito que eu era fraco e por isso que a Su se apaixonou por outro cara, Afrodite ainda invadi os meus sonhos para me mostrar a Susan aos beijos com outro? Isso é demais para que eu aguente. Quer saber? Vou por um fim a essa palhaçada de uma vez por todas, nem que seja para atrapalhar esse casinho da Susan. Me levantei, peguei meu casaco e viajei nas sombras em direção a Vermont.

POV Susan

Me afastei do Miguel, no exato momento que me lembrei quando beijei o Nico. Me senti mal com a situação que coloquei o Miguel

– Está tudo bem? - ele perguntou quando me afastei, abaixando o olhar

– Não, eu não posso fazer isso - respondo baixo ainda sem olha-lo

– O que? - ele perguntou como se não tivesse ouvido

– Eu não deveria ter dado esperanças sabendo que não daria certo - digo sinceramente enquanto passava a olha-lo nos olhos, sentindo-me ser tomada pelo sentimento de culpa - Sinto muito, por isso

– Outro cara, não é? - ele perguntou ficando um pouco constrangido e eu assenti começando a encarar a paisagem a minha frente

– É, mas só eu sei como quero deixar de gostar dele - digo evitando que as lagrimas se formassem em meus olhos

– Entendo - falou após um breve suspiro frustrado, mas seu tom de voz parecia ser sincero - Não quero deixa-la desconfortável

– Mas acho que sou eu a fazer isso com você - digo me encostando no banco da roda gigante que começava a funcionar novamente

– Não se preocupe quanto a isso - ele disse e eu o olhei - Podemos ser amigos, não é?

– Podemos - disse e ele sorriu

– Então problema resolvido - ele disse como se nada tivesse acontecido - Aproveite que estamos na parte mais alta do parque e já escolhe nosso próximo destino

– Deixe-me ver - digo fazendo uma cara pensativa olhando em volta - A montanha russa

Ficamos conversando por todo o tempo que ficamos na roda gigante, admito que fiquei surpresa com a reação dele. Nem todos reagem tão bem assim, quando o brinquedo parou, fomos até a montanha russa. Tinha um adolescente de uns treze anos na fila e tinha acabado de jogar no lixo uma lata de refrigerante vazia, uma embalagem de cachorro quente e de algodão doce

– Pensando bem eu não quero mais ir na montanha russa - digo olhando o menino

– Está com medo do brinquedo? - perguntou debochando

– Não, mas aquele garoto já comeu cachorro quente, algodão doce e refrigerante há menos de dez minutos - respondo de forma que apenas ele me escutasse - Quero evitar um acidente

– Você acha que ele vai... - ele fez um gesto, dizendo que ele iria por tudo para fora

– Vai - afirmo e ele olha o menino

– Vamos na casa do medo? - ele pergunta querendo sair da fila

– Claro - digo saindo da fila para a montanha russa e caminhamos em direção a casa do medo


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Notas finais do capítulo

E ai gente? Meus deuses, alguém segura o Nico. O que esse cara vai fazer? Alguma opinião?
Acompanhem, favoritem e principalmente comentem a fic, ok? Isso me motiva muito a escrever
Gente, um aviso rapido:
Peço a vocês que leiam a fic Mentora Russa, ela será essencial no futuro da Su, ok? E sejam bonzinhos comentando a fic também, pode ser?
Link:
http://fanfiction.com.br/historia/544148/Mentora_Russa
Nos vemos nos reviews!